Filosofia
Contemporânea
Heidegger Em sua reflexão sobre a tradição filosófica, Heidegger utiliza a expressão "esquecimento do ser" para referir-se ao extravio da metafísica ocidental, que consiste em pensar o ser em função do ente. Tal extravio tem seu início com (A) os pré-socráticos, quando estes operam a transformação do sentido mítico da verdade, concebido como arkhé, em verdade concebida como alethéia. (B) Platão, quando este identifica o ser com as idéias, operando a transmutação do sentido da verdade como alethéia em verdade concebida como orthótes. (C) Nietzsche, quando este concebe o niilismo como eliminação da diferença entre mundo sensível e supra- sensível, iniciando a homogeneização dos entes. (D) Descartes, quando este, através da certeza indubitável do cogito, privilegia o sujeito como o último fundamento de todos os outros entes. (E) Aristóteles, quando este concebe a verdade como adequação do pensamento à realidade, do enunciado à coisa, operando a transmutação da alethéia em orthótes. Heidegger busca em Ser e Tempo desenvolver uma teoria do ser. Neste sentido, A) O Ser encontra-se limitado pelas estruturas sociais. B) Ser e Ente aparecem como sinônimos. C) O Ser está em toda parte, é comum a tudo e engloba tudo. D) O Ser-no-mundo é determinado pelo livre arbítrio. |
1. Batista Mondin demonstra que os estudos de antropologia filosófica adquiriram um novo rumo, depois da crítica kantiana à metafísica, dos progressos da ciência, da aquisição da consciência histórica e outros fatos. Tal mudança permitiu o estudo do humano em outras áreas, abandonando-se a metafísica. Nesse sentido, construíram-se novas imagens do homem. A partir do anteriormente exposto, relacione as novas imagens do antopos na segunda coluna, com os pensadores da primeira coluna que a desenvolveram.
1 - Karl Marx. 2 - Soren Kierkegaard. 3 - Singmund Freud. 4 - Paul Ricoeur. 5 - Martin Heidegger. ( ) Homem falível. ( ) Homem ex-istente. ( ) Homem econômico. ( ) Homem instintivo. ( ) Homem angustiado. A sequência correta é a) 4, 5,1, 3, 2; b) 5, 2, 3, 1, 4; c) 3, 4, 1, 2, 5; d) 2, 5, 3, 1, 4 Por reconhecer que o Dasein não é nem espírito, nem substância, Heidegger explica a estrutura e a constituição do homem como um ser-aí, um ser-no-mundo, por se tratar de, da: (A) uma posição irredutível da existência. (B) precedência da essência em relação à existência. (C) um relacionamento por contigüidade com os demais entes. (D) um ente determinado por fatores biológicos, psíquicos e físicos. A metafísica pode ser entendida, segundo Heidegger, como (A) a história do esquecimento do ser. (B) o estudo das categorias aristotélicas. (C) a análise da língua grega. (D) o desenvolvimento da física. (E) a história do desvelamento do ser. ---------------- |
3.
Quem é a principal figura do Círculo de Viena?
Moritz Schilick Karl Popper Friedrich Waissmann Cleferson Cleiton Wittgenstein --------------------- Wittgenstein A tese, defendida por Wittgenstein no Tractatus, segundo a qual "a filosofia tem por objetivo a elucidação lógica dos pensamentos" é representativa de um movimento filosófico que buscou (A) demonstrar a natureza analítica e a priori de todo pensamento e, em especial, do conhecimento científico. (B) reabilitar a fundamentação transcendental kantiana do conhecimento a partir da lógica. (C) elucidar a estrutura lingüístico-formal da linguagem e sua relação com os dados empíricos. (D) superar a tradição metafísica a partir da superação dos princípios da lógica aristotélica. (E) mostrar que o conhecimento científico é apenas um dentre vários tipos de jogos de linguagem. |
5.
Quem escreveu o Tractatus Logico-Philosophicus: Wittgenstein
Segundo argumentação formulada por Wittgenstein em seu Tractatus logico-philosophicus, é um traço essencial de toda proposição dotada de sentido ser (A) bipolar, ou seja, ao mesmo tempo verdadeira e falsa. (B) logicamente necessária e a priori. (C) bipolar, ou seja, capaz de ser verdadeira e também de ser falsa. (D) tautológica e logicamente contingente. Sobre Wittgenstein e sua Filosofia é incorreto afirmar: (A) Wittgenstein, filósofo analítico da linguagem, permaneceu por toda sua vida intelectual numa mesma temática, onde pode-se concluir que o seu pensamento possui uma única fase. (B) O pensamento de Wittgenstein possui mais de uma fase, podendo-se dividir num primeiro, o do Tractatus Logicus Philosophicus, e num segundo Wittgenstein, o das Investigações Filosóficas. (C) Wittgenstein influenciou decisivamente as duas principais vertentes da Filosofia Analítica da Linguagem contemporânea, a da semântica formal e a da pragmática. (D) O Tractaus versa sobre a relação entre forma lógica da linguagem e a sua relação com o mundo. Nas Investigações Filosóficas, Wittgenstein considera uma linguagem que se refere apenas às experiências privadas de um falante, que só este pode conhecer. Em sua análise, Wittgenstein conclui que essa linguagem privada (A) pode ser traduzida em uma linguagem pública. (B) é a primeira linguagem que aprendemos. (C) é inteligível apenas ao próprio falante. (D) não é uma linguagem possível. (E) é a linguagem das leis do pensamento. ---------------------- |
6.
Qual destes filósofos viveu em São Paulo durante um
período?
Sartre Frege Foucault Quine Kripke |
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"Na época das técnicas de reprodução, o que é atingido na obra de arte é a sua aura", escreve Benjamin, em A Obra de Arte na Era da Reprodutibilidade Técnica. Isso se dá, segundo o texto, porque a técnica de reprodução, entre outras coisas, (A) deixa de captar todos os detalhes do objeto reproduzido. (B) não respeita o material original da obra. (C) promove um abalo da tradição, ao multiplicar as cópias do objeto ou evento. (D) desvia-se das intenções do autor da obra. (E) não universaliza suficientemente o objeto reproduzido. Na obra Dialética do esclarecimento, Adorno e Horkheimer examinam o fenômeno que denominam "indústria cultural". Esse conceito refere-se à (A) utilização de meios técnicos para a difusão cultural. (B) ampliação da produção cultural das massas. (C) conversão dos bens culturais em mercadorias. (D) elevação do nível cultural do entretenimento. 21. O termo indústria cultural foi utilizado pela primeira vez por Adorno e Horkheimer. Relaciona-se à idéia de indústria cultural: I. Cultura humana colocada a serviço da manipulação das consciências. II. Manipulação ideológica com o objetivo de seduzir os espectadores em vários níveis psicológicos. III. Cultura de massa e cultura popular. IV. A criticidade e aceitação dos valores consumistas divulgados pelos mass media, os meios de comunicação de massa. Está (ão) incorreta (s): A) apenas I e III. B) apenas II e III. C) apenas II e IV. D) apenas III. A Escola de Frankfurt, representada, dentre outros, pelos jovens judeus marxistas Adorno, Marcuse e Horkheimer, desenvolveu o conceito de razão instrumental. Por tal conceito entende-se: A) O pensamento crítico capaz de avaliar as contradições da existência humana. B) A razão como critério de escolha, instrumento para fazer julgamentos entre o certo e o errado, o bem e o mal. C) A degeneração da racionalidade humana, que escraviza os seres humanos e está a serviço do poder. D) A razão como fonte de conhecimento e de interpretação do real. |
8.
Assine a alternativa que só contenha membros da chamada "Escola
de Frankfurt"
a) Horkheimer, Adorno, Stirner e Habermas b) Benjamin, Marcuse, Kaustky e Stirner c) Marcuse, Horkheimer, Benjamin e Habermas d) Kautsky, Habermas, Benjamin e Adorno ------------------- |
9.
A filosofia de Schelling é fortemente influenciada pela filosofia
da imanência de Espinosa
Verdadeiro Falso -------------------- Marx Qual das alternativa a seguir define didaticamente o materialismo histórico e dialético? a.( ) Ideia que defende que o espírito é eterno e este determina a história humana, em suas várias fases de evolução. b.( X ) Teoria que se fundamenta nas mudanças históricas e estas consistem na produção de ações humanas em vários níveis de complexidade e de consciência. c.( ) Teoria que defende que o homem é produto das necessidades da matéria e são tais necessidades que determinam a história humana. d.( ) Teoria que se baseia na constatação de que as ações divinas e as dos grandes homens promovem o desenvolvimento do espírito que, por sua vez, cria as condições materiais necessárias para a história. e.( ) Ideia que apresenta o mundo como um conjunto complexo e orgânico, organizado e regido por leis próprias, sem sofrer as determinações do processo histórico. "A luta de classes, que um historiador educado por Marx jamais perde de vista, é uma luta pelas coisas brutas e materiais, sem as quais não existem as refinadas e espirituais." Essa passagem é retirada da tese 4 de Sobre o Conceito da História, de Walter Benjamin. O tipo de historiador referido por Benjamin é (A) um historiógrafo. (B) um idealista transcendental. (C) um historiador pluralista. (D) um racionalista. (E) um materialista histórico. Em A Ideologia Alemã, Marx e Engels argumentam que as representações, o pensamento e o comércio intelectual dos homens, de modo mais imediato, são (A) uma emanação direta do comportamento material dos homens. (B) um processo constante de negociação entre o simbólico e o material. (C) fantasias religiosas a serem historicamente superadas pela crítica filosófica. (D) manifestação da dominação enquanto dimensão histórica primordial. (E) expressão da mistificação dos conflitos e da exploração dos seres humanos. . Marx escreveu o livro intutado Crítica da Economia Política. Embora sendo um livro dedicado à economia, teve como núcleo fundamental o desvendamento da economia científica burguesa, com foco na exploração do homem pelo homem. Nesse sentido conceitua o que seja a teoria da mais valia, devendo a mesma ser identificada pelas opções abaixo apresentadas. a) O trabalhador ao trocar-se por um salário torna-se mercadoria; b) O salário recebido pelo trabalhador e o que produz é de justa correspondência; c) O valor do trabalhador enquanto mercadoria produtiva não agrega valor ao produto; d) Diferença entre o valor da força de trabalho, que corresponde a manutenção do operário e o valor que este produz. |
10.
(UFU - 1998) - A luta de classes para Marx, até hoje, tem sido a
história dos homens. Podemos afirmar que o materialismo
histórico, para ele, é dialético, porque
A) é a consciência dos homens que determina o mundo material. B) a base do conhecimento histórico é a arte do diálogo que permite a compreensão da História. C) o processo histórico é linear e contínuo. D) o processo histórico é movido por contradições sociais. E) a base do mundo material é a superestrutura jurídica e política. Marx afirma que as idéias são determinadas, histórico e socialmente, pelas condições concretas da vida material, embora não representem com fidelidade a realidade social, porque ideologicamente (A) surgem sob forma de mito para explicar a origem da sociedade e do poder político como algo exterior e anterior às atividades humanas. (B) permitem a percepção do vínculo interno entre o poder econômico e o poder político de uma sociedade historicamente determinada. (C) são forjadas como universais abstratos que ocultam a origem da sociedade e dissimulam as lutas de classes. (D) exibem a divisão e a exploração social do trabalho, de modo a possibilitar a tomada de consciência das classes dominadas. .O conceito mais genérico de ideologia significa o conjunto de idéias, concepções ou opiniões sobre algum tema sujeito a discussão, por exemplo, a ideologia burguesa, a ideologia de um partido político. Historicamente, porém, o conceito de ideologia tem um sentido específico divulgado pelo filósofo e economista: a) Frederico Nietzsche. b) Charles Fourier. c) Robert Owen. d) Karl Marx. e) Max Weber. "Para Marx, esse conceito básico, não é puramente teórico, porque se manifesta na vida real quando o produto do trabalho deixa de pertencer a quem produziu. Isso ocorre porque na economia capitalista prevalece a lógica do mercado, em que tudo tem um preço, ou seja, adquire um valor de troca, diferentemente de quando fabricamos o que é necessário para a existência, tais como, casas, roupas ou livros, produtos que tem utilidade vital, valor de uso." O texto se refere ao conceito de: a) Alienação. b) Ideologia. c) Reificação. d) Fetichismo. e) Mais-valia. "A consciência coletiva não se baseia na consciência de indivíduos singulares ou de grupos específicos, mas está espalhada por toda a sociedade. Ela revelaria, "o tipo psíquico da sociedade", que não seria apenas o produto das consciências individuais, mas algo diferente, que se imporia aos indivíduos e perduraria através das gerações. A consciência coletiva é, em certo sentido, a forma moral vigente na sociedade. Ela aparece como um conjunto de regras fortes e estabelecidas que atribuem valor e delimitam os atos individuais. É a consciência coletiva que define o que, numa sociedade, é considerado "imoral", "reprovável" ou "criminoso". O texto em referência é de: a) Max Weber, em A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. b) Karl Marx, em a Ideologia Alemã. c) Émile Durkheim, em Da Divisão do Trabalho Social. d) Jean-Jacques Rousseau, em o Contrato Social. e) Karl Mannheim, em Ideologia e Utopia. Considerado um dos conceitos basilares do marxismo, onde Marx busca denunciar as desigualdades sociais, contra a falsa idéia de igualdade política e jurídica proclamada pelos liberais. Assinale a alternativa que corresponde a tal conceito: a) Classe social. b) Ação social. c) Fato social. d) Alienação. e) Mais-valia. ----------------------------- Augusto Comte O positivismo defendido por Augusto Comte teve como crença o progresso tecnológico, somando esforços para tornar o homem consciente de seu destino histórico, tendo como pano de fundo principal: a) A reforma moral da sociedade; b) A mudança da estrutura educacional do Estado; c) A organização dos diversos saberes; d) A redefinição da metodologia de produção industrial. Na visão positivista de Augusto Comte, o espírito humano passa por três estágios em seu desenvolvimento. O estágio mais avançado é o (A) mitológico. (B) científico. (C) metafísico. (D) teológico. (E) fictício. -------------------------- Sartre |
11.
No romance A Idade da Razão, de Sartre, o que acontece com
Marcelle, amante de Mathieu?
a) Ela não se decide entre Mathieu e Daniel b )Ela odeia sua mãe, com quem mora, e por isso quer casar com Mathieu c )Ela está grávida d)Ela tem um problema de saúde, pois dorme demais e) Ela não aceita ser a seguna mulher de Mathieu, que prefere Ivich. "O homem está condenado a ser livre." (Jean-Paul Sartre) Assinale a alternativa que expressa a idéia dessa frase de Sartre. (A) As ações humanas seguem um padrão de rigorosa necessidade. (B) A liberdade humana é uma crença produzida pela imaginação. (C) O homem é totalmente livre, e não pode deixar de sê-lo, porque não possui qualquer essência que o predetermine. (D) O homem é livre em alguns de seus atos e determinado em outros. (E) A natureza humana comporta um destino ao qual o homem não pode furtar-se. Quem fundou, junto com Sartre, a revista Les Temps Modernes? a) Merleau-Ponty b) Karl Jaspers c) Heidegger d) Husserl e) Godard Abaixo tem-se uma relação entre pensadores considerados fenomenólogos e algumas de suas obras. Marque a alternativa cuja relação entre pensador e obra está INCORRETA. a) Maurice Merleau-Ponty - O Olho e o Espírito. b) Max Scheler - A posição do homem no cosmos. c) Jean Paul Sartre - Da reviravolta dos valores. d) Martin Heidegger - Carta sobre o humanismo. 7. Principal obra de Sartre: a) A Náusea b)A Idade da Razão c) O ser e o nada d) O existencialismo é um humanismo "A existência precede a essência". O que melhor define esta frase de Sartre é: A) Primeiro o homem existe, depois se define. B) O homem é o que ele concebe e não o que ele faz. C) O homem é "em si"e não "para si". D) A vida de um homem está ligada à sua essência. ---------------------- |
13.
Como ficou conhecido Vladimir Ilitch Ulianov
?
Trotski Stalin Lenin Kautsky Engels ------------- Hegel |
14.
Hegel foi quem tornou famosa a coruja como símbolo da
filosofia.
(x) Verdadeiro ( )Falso O modo como Hegel pensa a história da filosofia é considerado um marco porque (A) submete as compilações realizadas por Diógenes Laércio, Simplício e Aristóteles ao confronto crítico com outros documentos historiográficos descobertos no século XIX, corrigindo-as e ampliando-as. (B) salienta a importância de se desconsiderar o cogito cartesiano como o marco do início da modernidade, pois aquele nada mais seria que um mero desdobramento de idéias já existentes na escolástica. (C) propõe pela primeira vez uma perspectiva que não é meramente histórica, mas filosófica, compreendendo a história da filosofia como uma questão central para a própria filosofia e não como um mero relato de suas doutrinas. (D) inaugura a tese da continuidade entre as antigas filosofias orientais e a filosofia grega, apresentando um levantamento das noções orientais que os gregos limitaramse a transportar para o vocabulário ocidental. (E) refuta a perspectiva histórica hegemônica de Kant e do romantismo alemão, marcada por uma imagem idealizada da Grécia antiga, contrapondo-lhe a idéia de um dilaceramento antagônico subjacente à aparente harmonia.
Hegel concebe a arte como a relação entre a idéia e a forma sensível, e reconhece as três fases da arte: simbólica quando essa relação ainda não atingiu o equilíbrio definitivo do ideal artístico), clássica quando conquista a unidade concreta e viva desses dois elementos) e romântica quando a relação dialética desses dois elementos atinge o limite em que o infinito da idéia realiza-se, mas dissolve-se a cada instante). O autor deduz as modalidades de arte, de acordo com os três períodos acima mencionados, da seguinte forma:
(A) arquitetura, no período simbólico; escultura, no clássico; pintura, música e poesia, no romântico. (B) escultura, no período simbólico; pintura, música e poesia, no clássico; arquitetura, no romântico. (C) música, pintura e poesia, no período simbólico; arquitetura, no clássico; escultura, no romântico. (D) escultura, poesia e música, no período simbólico; pintura, no clássico; arquitetura, no romântico. Segundo a Enciclopédia das Ciências Filosóficas, de Hegel, a arte (A) é uma das figuras do espírito absoluto. (B) é uma das figuras do espírito subjetivo. (C) é uma das figuras do espírito objetivo. (D) não é uma figura do espírito. (E) é um mero dado da intuição. |
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16.
Assinale a frase que mais se adequa a Frege
A) Criou a geometria não-euclidiana. B) foi autor, junto com Whitehead, de Principia Matematica. C) No dizer de Bochensky, o maior filósofo da linguagem do século XX. D) foi professor de Bertrand Russel E) reduziu a matemática à lógica. Assinale a alternativa que apresenta somente pensadores da filosofia contemporânea, considerados estudiosos da linguagem. a) Chomsky, Apel, Agostinho, Russell e Hegel. b) Rorty, Wittgenstein, Frege, Carnap e Derrida. c) Schelling, Foucault, Derrida, Heidegger e Leibniz. d) Carnap, Herder, Condillac, Habermas e Herbet Spencer. ------------------------ Nietzsche Segundo Nietzsche, o advento da razão produz reflexos significativos na mais alta manifestação cultural grega. Um desses efeitos é que (A) a comédia ática passa a dar menos relevo aos elementos apolíneos. (B) a dialética socrática invade a cena trágica, expulsando dela a música. (C) o diálogo entre os personagens trágicos passa a ter a história como conteúdo. (D) o papel do coro é ampliado nas tragédias de Sófocles. (E) os elementos apolíneos da tragédia são transferidos do diálogo para o prólogo. 15. Qual é o primeiro escrito filosófico de Nietzsche? a) A Gaia Ciência b) O nascimento da tragédia no espírito da música c) A filosofia na época trágica dos gregos d) Sobre verdade e mentira no sentido extra-moral e) Para além de bem e mal 4. A filosofia de George Bataille é fortemente influenciada por Nietzsche e pelo surrealismo, procurando apontar as formas de exacerbamento que possam trazer de volta a heteronomia perdida na sociedade moderna. (x) Verdadeiro ( )Falso Em O nascimento da tragédia, Friedrich Nietzsche identifica na tragédia grega a realização máxima do espírito artístico na Grécia antiga, tendo em vista que teria permitido aos gregos transfigurar em bela aparência o vislumbre dos "temores e horrores do existir". Também nessa obra, o filósofo reconhece, no que chama de "otimismo socrático," a razão do trágico fim da tragédia. Para ele, o "otimismo socrático" consiste na (A) convicção de que os homens vivem no melhor dos mundos possíveis. (B) compreensão de que o conhecimento teórico pode redimir a vida do erro e do sofrimento. (C) defesa de que a tarefa da arte é traduzir a verdade em sua forma mais elevada. (D) defesa de que a vida humana tende necessariamente à felicidade. 12. Nietzsche influenciou pensadores diversos como Deleuze, Wittgenstein, Derrida e Bataille. ( ) Verdadeiro ( X )Falso Em Nietzsche, pode-se encontrar uma das críticas mais veementes à cultura e aos valores ocidentais. Para ele, o pensamento Ocidental se desenvolveu a partir da tensão entre dois elementos presentes na arte e na literatura grega: o apolíneo e o dionisíaco. Assim sendo, pode-se dizer que: A) O elemento dionisíaco representa a forma, a harmonia, a racionalidade. B) O elemento apolíneo representa a quebra das regras, a alegria, o ritmo. C) O super-homem é uma manifestação da dimensão apolínea da vida. D) O elemento dionisíaco representa a quebra das regras, a alegria, a embriaguez e a exuberância. 2. Nome do colégio onde Nietzsche estudou na infância. Rigorosíssimo, formou outros gênios, como Goethe. Resposta: Pforta Nietzsche aponta, quando se refere à morte de Deus, em seu diagnóstico da Modernidade, à(ao) (A) perda do referencial em valores absolutos. (B) queda do prestígio das religiões e dos fundamentalismos na modernidade. (C) conquista tecnológica operada pela ciência. (D) fato de a existência preceder à essência. (E) argumento teológico da existência de Deus. "Toda arte, toda filosofia, pode ser considerada como meio de cura e de auxílio a serviço da vida que cresce, que combate: pressupõe sempre sofrimento e sofredores. Mas há duas espécies de sofredores, primeiro os que sofrem de abundância de vida, que querem uma arte dionisíaca e, do mesmo modo, uma visão e compreensão trágicas da vida - e depois os que sofrem de empobrecimento de vida, que procuram por repouso, quietude, mar liso, redenção de si mesmo pela arte e pelo conhecimento, ou então a embriaguez, o espasmo, o ensurdecimento, o delírio". Essa passagem, extraída de A Gaia Ciência, de Nietzsche, evoca a relação do autor com o trágico e o dionisíaco. A mesma relação foi tratada em outro livro de Nietzsche, O Nascimento da Tragédia. Assinale a alternativa que expõe corretamente algum aspecto dessa relação em algum dos livros. (A) Em A Gaia Ciência, tal relação implica necessariamente assumir um pessimismo romântico. (B) Em O Nascimento da Tragédia, tal relação é pensada exclusivamente a partir da metafísica de Schopenhauer. (C) Em ambos os livros, tal relação mantém o mesmo vínculo com a noção de apolíneo. (D) Em A Gaia Ciência, tal relação é pensada como teorização da música de Wagner. (E) Em ambos os livros, tal relação funciona como critério para valores estéticos. . Sobre a moral de nobres e moral de escravos, na Genealogia da Moral, de Nietzsche, pode-se dizer que, segundo o autor, (A) a confluência de ambas se dá uma moral prescritiva. (B) a moral de escravos é fruto do ressentimento. (C) a moral dos nobres é uma redenção cristã. (D) a moral dos nobres se constrói por oposição à moral dos escravos. (E) a moral de escravos é ativa no seu fundamento. Na Genealogia da Moral, Nietzsche investiga o ideal ascético e conclui que (A) o ateísmo incondicional é o seu único opositor verdadeiro. (B) o ateísmo incondicional é uma de suas formas mais desenvolvidas. (C) a ciência moderna é seu único opositor verdadeiro. (D) a arte e o ateísmo incondicional são seus verdadeiros antagonistas. (E) a arte e a ciência moderna são seus verdadeiros opositores. ------------------- Husserl Na introdução às Investigações lógicas, Husserl afirma que a Lógica é mais do que uma ciência, por tratar-se de uma teoria geral que fundamenta todo conhecimento objetivo. A explicação do filósofo para a presente contradição entre a palavra de ordem do método fenomenológico "retorno às próprias coisas" e seu fundamento lógico consiste no, na: (A) acompanhamento do pensamento até transmudar-se em conhecimento, combinando vivência dotada de significação e intuição, com a finalidade de apreender as essências visadas. (B) aplicação às coisas do esquema lógico previamente estabelecido, de modo a enquadrá-las nas categorias lógicas. (C) investigação das coisas por meio das funções psíquicas que regem todo o fluxo complexo da consciência. (D) projeção das vivências sobre as categorias lógicas do entendimento, de modo a excluir todo acidental do que é essencial. No livro Idéias para uma Fenomenologia Pura e para uma Filosofia Fenomenológica, de Husserl, podem ser distinguidas duas direções de investigação. Se uma delas pode ser chamada de orientação natural, a outra, em contrapartida, pode ser nomeada como orientação fenomenológica. Segundo o autor, podemos associar as duas orientações, respectivamente, (A) à ciência e à teologia. (B) ao objeto puro e simples e ao objeto intencional. (C) à lógica formal e à metafísica. (D) à crítica do conhecimento e à psicologia. (E) às ciências naturais e ao dogmatismo. Ao apresentar a fenomenologia, Danilo Marcondes afirma, em seu livro Iniciação à História da Filosofia, que Husserl "...considera sua tarefa basicamente como descritiva dos elementos mais básicos de nossa experiência". Husserl via a filosofia como uma "ciência rigorosa" e atribuía à teoria do conhecimento um lugar central em seu pensamento. Esta proposta se realiza através de uma (A) volta à perspectiva epistemológica da modernidade, de fundamentação ou legitimação do conhecimento científico e intersubjetivo. (B) teoria que analisa a atitude natural ou espontânea em que se constituem nossas crenças, fundamentando-a de modo rigoroso. (C) tentativa de chegar ao "dado" da consciência, isto é, às coisas em si mesmas, a partir da suspensão de nossas crenças habituais. (D) superação da crise da filosofia da consciência através da crítica radical ao psicologismo e à sociologia reducionista do "mundo da vida". (E) investigação lógica que elimina toda referência à consciência e à intencionalidade, analisadas criticamente pelo recurso à époche ou "suspensão". ------------------------ Em sua filosofia das ciências empíricas, Karl Popper sustenta que todas as proposições científicas são hipóteses refutáveis pela experiência. Desse ponto de vista, segue-se que (A) o método científico é indutivo. (B) as proposições científicas não são verdadeiras nem falsas. (C) a certeza não é objetivo das ciências empíricas. (D) as melhores teorias cientificas são apenas prováveis. (E) as hipóteses científicas são simples convenções. 30. A concepção lógico-metodológica de Popper sobre a teoria científica adota a falseabilidade como critério de avaliação de cientificidade das teorias. Para o autor, uma teoria será considerada científica quando (A) for passível de falseamento e resistir a esse procedimento. (B) for falseada apenas por alguns fatos e permanecer válida para os demais casos. (C) não for suscetível de ser falseada, por ser considerada consistente pelos cientistas. (D) apenas uma parte for submetida à prova de falseamento, e as demais forem consideradas satisfatórias pela comunidade científica. --------------------- A Teoria da Ação Comunicativa busca uma análise epistêmica da racionalidade como sistema operante da sociedade. Tal racionalidade é vista como mediada pela linguagem e pela capacidade de comunicação dos sujeitos. A Teoria da Ação Comunicativa foi desenvolvida por: A) Foucault; B) Habermas; C) Sartre; D) Walter Benjamin. -----------
Ética
O que é necessário para que exista uma conduta ética?
É possível distinguir uma democracia pelos seus aspectos formais e substanciais. Isso significa que: a.( ) Juízos éticos pré-existentes à conduta, de forma que a sociedade seja regulada sem precisar recorrer à consciência moral dos indivíduos, sendo a responsabilidade ética uma aplicação da lei. b.( ) A aceitação de que a consciência moral é universal e um atributo natural dos seres e nessa naturalidade estão compreendidas as condutas boas e más. c.( X ) Consciência da diferença entre atitudes boas e más, segundo a avaliação das consequências para si e para os outros e responsabilidade para assumir tais conseqüências. d.( ) Juízos normativos que prescrevam as obrigações do sujeito moral e o que pode ser considerado sua responsabilidade, de modo que a conduta do sujeito não depende da atuação de sua consciência, mas da norma. e.( ) Procurar agir com a máxima liberdade de escolha, para evitar coações externas; para manter a própria liberdade, qualquer meio é justificável e legítimo. Racismo 15 - O racismo é uma ideologia social e política surgida no inicio do século XX, que pretendeu se passar por uma teoria científica produzida por: a.( ) uma concepção de ciência que não escondia as suas preferências ideológicas. b.( X ) uma concepção de ciência que não reconhecia a interferência de fatores culturais e subjetivos na atividade científica e que, por isso, se autointitulava neutra. c.( ) uma concepção de ciência que pretendia emancipar a sociedade da objetividade do conhecimento; por isso, se autointitulava positivista. d.( ) uma concepção de ciência que recusava a separação epistemológica entre sujeito e objeto. e.( ) uma concepção de ciência que não estava de acordo com os princípios do positivismo; por isso, se autointitulava cientificista. Democracia a.( ) podemos distinguir o Estado de direito do Estado autoritário. b.( ) podemos definir o alcance social de uma democracia pelos órgãos e cargos representativos de que dispõe o Estado. c.( ) a existência da democracia formal é equivalente à existência da democracia substancial. d.( X ) podemos distinguir os meios institucionais de que dispõe o Estado das ações que realmente alcançam a sociedade. e.( ) a democracia substancial é sempre proporcional ao poder conferido aos órgãos e cargos representativos e, portanto, não serve para definir o seu alcance social. ------------- Outros 73 Na literatura sobre ensino de filosofia, a idéia de "pensamento crítico" envolve, necessária e recorrentemente, (A) a denúncia da semiformação promovida pela sociedade do espetáculo. (B) a discussão sobre a própria presença da disciplina na escola. (C) amplo conhecimento da história da filosofia e dos problemas filosóficos. (D) relação com as experiências, demandas e interesses dos estudantes. (E) elaboração conceitual, procedimentos argumentativos e problematização. 74 No que diz respeito às estratégias metodológicas no ensino de filosofia, a maioria dos autores que tratam do assunto considera necessário (A) promover a inteligibilidade através do contato com a ordem das razões implícita na teoria escolhida pelo professor. (B) promover a leitura de textos filosóficos como a principal estratégia para incentivar os estudantes a aprender filosofia de modo rigoroso. (C) realizar debates em sala visando ao desenvolvimento de análise detalhada de teorias concorrentes. (D) definir um conjunto de condições mínimas que possibilitem alcançar os objetivos do ensino de filosofia. (E) valorizar a tradição filosófica e realizar o seu exame visando à relativização das diversas doutrinas. 75 Procurando fazer abstração das diversas e significativas diferenças na compreensão que se tem do que seja filosofia e do que deva ser o seu ensino, é possível afirmar que as questões sobre como ensinar essa disciplina em nível introdutório dificilmente podem ser tratadas apenas de uma perspectiva didática, pois (A) como disse Kant, não é possível ensinar filosofia, mas apenas a filosofar, e essa é uma tarefa que cabe apenas ao filósofo, não ao pedagogo. (B) todo e qualquer ensino de filosofia pressupõe a dúvida, a crítica e, sendo assim, também os métodos e conteúdos devem ser relativizados desde o início. (C) a questão sobre o que é filosofia é, nesse nível de ensino, ao menos recorrente, e o modo de lidar com ela envolve, desde já, um posicionamento filosófico. (D) ensinar filosofia é, por definição, ensinar a pensar por si mesmo, enquanto os métodos e técnicas de ensino já vêm prontos e acabados. (E) não existe até hoje um trabalho consistente em didática filosófica, o que implica realizar um questionamento desde já propriamente filosófico. Ao apresentarem e discutirem as competências específicas da filosofia, os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM) entendem que "debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição face a argumentos mais consistentes" é (A) a única competência com a qual se articula o objetivo de interpretar/traduzir os conhecimentos essencialmente abstratos da filosofia, a partir de uma prática dialógica e da mediação, articulada ao exercício da contextualização. (B) a competência a partir da qual melhor se poderia trabalhar a percepção e análise crítica do cenário de fragmentação cultural em que estamos imersos, tendo em vista os processos de autonomia das esferas da ciência, do direito e da arte. (C) uma competência que não diz respeito apenas à filosofia, sendo relevante para a competência global de aprender a aprender, embora seja também qualificada como "síntese" das demais competências especificamente filosóficas. (D) uma proposta indispensável, por mobilizar todas as competências, mas que deve ser trabalhada com cuidado para não incidir diretamente sobre o conteúdo programático, o que pode inviabilizar o planejamento do professor. (E) parte essencial do ensino filosófico, mas que não deve dar a entender que se possa sempre determinar qual o argumento mais consistente, ou que este seria suficiente para levar alguém a mudar automaticamente sua posição. 77 De acordo com a seção dedicada aos ?Conhecimentos de Filosofia? dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM), o problema inicial para se pensar o ensino de filosofia no nível médio reside na clássica pergunta: "o que é filosofia?" Ao se deterem na questão da variedade de perspectivas da tradição filosófica, os PCNEM sugerem que o professor tenha em mente: (A) o recurso à interdisciplinaridade como principal método de aproximação dos alunos ao universo dos filósofos e suas doutrinas. (B) o desenvolvimento de habilidades específicas da filosofia, tais como leitura de textos filosóficos, análise e articulação de conceitos. (C) a ênfase em teorias filosóficas que melhor se aproximem de problemas contemporâneos e que sejam familiares ao professor. (D) a especificidade da atividade filosófica, que inclui sua pretensão de verdade e, sobretudo, sua natureza reflexiva. (E) uma seleção de teorias representativas de cada período histórico visando a oferecer um panorama abrangente da história da disciplina. 78 No que se refere à defesa da leitura do texto filosófico como sendo essencial para o ensino de filosofia no nível médio, alguns dos autores que abordam o tema alegam que (A) a proposta de ensino por competência exige que as disciplinas contribuam com suas habilidades específicas para a competência geral da leitura. (B) a tese de Kant segundo a qual não é possível aprender filosofia, mas apenas a filosofar é insustentável. (C) a defesa do debate como competência central para o ensino de filosofia em nível introdutório é um equívoco. (D) a interação direta com o texto filosófico é um elemento necessário para a aproximação do aluno ao questionamento filosófico. (E) apenas um suporte estritamente filosófico impede que a interdisciplinaridade se transforme em um conjunto de generalidades vazias. 79 Uma proposta que NÃO é listada pelos PCNEM como uma das competências e habilidades a serem desenvolvidas no ensino da filosofia é: (A) "Ler textos filosóficos de modo significativo". (B) "Traduzir conceitualmente concepções do senso comum". (C) "Debater, defendendo uma posição argumentativamente". (D) "Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo". (E) "Contextualizar conhecimentos filosóficos em diversos planos". 80 Ao discutir a importância da interdisciplinaridade, a parte específica de filosofia dos PCNEM afirma que a filosofia, (A) por sua natureza intrinsecamente transdisciplinar, pode cooperar decisivamente para a articulação teórica e conceitual do currículo. (B) por ser "mãe das ciências", deve funcionar como referência para as outras disciplinas, agrupando e dando sentido aos diversos saberes. (C) em função de ser um conhecimento acessível a todos, tem a vantagem de poder ser trabalhada sem a presença disciplinar ou de um "especialista". (D) pelo seu grau de generalidade, serve no máximo como animadora dos debates, não como tradução conceitual das outras disciplinas em suas especilidades. (E) por não ser um saber especializado, deve ser um dos principais agentes na busca de uma necessária "visão de conjunto", integrando os elementos da cultura. |
sábado, 21 de dezembro de 2013
Prova de filosofia Contemporanea
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