sábado, 21 de dezembro de 2013

Prova de filosofia Medieval e Moderna

Filosofia Medieval
Santo Agostinho
A partir do século II, surge a Patrística cujos objetivos eram o de converter os pagãos, combater os hereges, opositores da fé cristã e justificar a fé. O principal nome da patrística foi Santo Agostinho (354-430). Para Agostinho, o homem recebe de Deus o conhecimento das verdades eternas. Tal concepção relaciona-se, no autor, a: 
A) Apologética. 
B) Metafísica. 
    C) Teoria da iluminação. 
D) Teoria da inspiração. 
1. Como é em latim a expressão " Toma e lê " que Agostinho ouviu incitando-o a ler um trecho da Bíblia?
Resposta: Tolle lege

 Tratando da estrutura da temporalidade Santo Agostinho preceitua que o tempo manifesto em presente do passado (memória), presente do presente (intuição) e passado do futuro (espera) tem ligação com o movimento. Entre as alternativas abaixo escolha a opção correta: 
a) Está no movimento propriamente dito; 
b) Está nas coisas em movimento; 
  c) Está na alma, por ser-lhe uma extensão; 

d) Está no movimento e nas coisas em movimento. 
2. Qual destes filósofos é o Bispo de Hipona?
Santo Anselmo
Santo Agostinho
São Tomás de Aquino
Pedro Abelardo
Santo Ambrósio

7. Escreva, sem preposições, o nome do pai e da mãe de Agostinho
Resposta: Patricio/Mônica

A teoria política de Santo Agostinho foi fundamentada na teoria platônica pelo desprezo do mundo material. Em Cidade de Deus, Agostinho defende a idéia de que: 
A) O Estado era o instrumento de Deus para a consecução da justiça. 
B) O poder do Estado era superior ao poder da Igreja. 
C) Poder espiritual e poder temporal são indistintos. 
   D) A Cidade de Deus era formada pela comunidade dos cristãos. 


9. Onde nasceu Agostinho?
a) Hipona
b) Cartago
   c) Tagaste
d) Roma
e) Milão
10. Santo Agostinho é autor da obra O Ente e a Essência
(  ) Verdadeiro ( X ) Falso


. "Assim, pois, como há muitos homens de gosto pervertido, que preferem o verso à própria arte da versificação, por anteporem o ouvido à inteligência: assim, muitos homens amam as coisas temporais, isto é, históricas, mas ignoram a Divina Providência que origina e dirige os tempos, e por causa de seu apego temporal, não querem que passe aquilo que amam. Sua insensatez é comparável à daquele que, ao ouvir recitar um poema famoso, desejasse ouvir sempre uma só e mesma sílaba." (Santo Agostinho, Da Verdadeira Religião) 
A afirmação que expressa o conteúdo do texto é: 
   (A) Na hierarquia proposta por Santo Agostinho, o intelecto é superior aos sentidos e essa superioridade deve servir de critério para julgarmos as coisas e os acontecimentos. 
(B) A sucessão temporal das coisas particulares é o que deve sobretudo reter nossa atenção quando desejamos conhecer a verdade. 
(C) Como cada coisa possui a sua particularidade no espaço e no tempo, devemos conhecer as coisas de modo separado da totalidade. 
(D) O objeto do amor humano deve ser buscado na diversidade das coisas temporais. 
(E) Não existe qualquer critério superior às coisas singulares a partir do qual possamos avaliá-las. 

Ao abordar o problema da linguagem no De Magistro, Santo Agostinho indaga-se sobre a relação entre palavra e aprendizado. Sua posição a esse respeito 
(A) aproxima-se da concepção platônica, pois retoma a doutrina da anamnese, reinterpretada, porém, à luz da teoria estóica da Heimarméne. 
(B) rejeita a doutrina platônica da intuição intelectual das idéias pela via dialética, mas admite, sem ressalvas, a teoria da anamnese. 
      (C) alinha-se com a concepção inatista de Platão, transformando, porém, a doutrina platônica da anamnese na teoria da interioridade e da iluminação. 
(D) propõe uma via inédita, pois sua teoria da iluminação é elaborada sem tomar por base nenhuma das concepções tradicionais da antiguidade. 
(E) ignora todas as concepções pagãs do mundo antigo, articulando elementos retirados apenas dos ensinamentos de São Paulo e do Evangelho de São João. 

Assinale a opção que apresenta as posições adotadas por Fílon, Tertuliano e Santo Agostinho, respectivamente, quanto à relação entre fé cristã e filosofia grega. 
   (A)é possível a fusão entre filosofia grega e teologia mosaica; há absoluta contradição entre fé e filosofia; é preciso crer para compreender. 
(B)a teologia mosaica prova que alguns conhecimentos são acessíveis à razão natural, outros, só à fé; a fé solicita a razão e esta esclarece a fé; há total incompatibilidade entre ambas. 
(C)a teologia mosaica é derivada da filosofia grega; ao atingir seus limites as questões da razão tornam-se artigos de fé; só a filosofia aristotélica é compatível com a fé. 
(D)há um círculo hermenêutico entre ambas; apenas a filosofia neoplatônica é compatível com a fé cristã; a fé cristã é incompatível com a razão. 
(E)a fé precisa libertar-se da herança pagã; há absoluta incompatibilidade e contradição entre ambas; há o risco de superação da teologia pela filosofia. 

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Santo Tomás de Aquino
3. S... T......... e S.... C...... os g....... O nome das duas Sumas de São Tomás de Aquino? (siga o modelo para responder)
Resposta: 
4. Qual destas doutrinas Agostinho seguiu antes de se converter ao cristianismo?
A) platonismo
B) protestantismo
   C) maniqueísmo
D) estoicismo
E) epicurismo

O pensamento tomista buscou fazer uma grande síntese da fé e da razão a partir do século IX. Seu grande expoente foi São Tomás de Aquino, o qual fundamentou sua filosofia nas concepções, 
A) Platônicas. 
B) Agostinianas. 
   C) Aristotélicas. 
D) Pré-socráticas. 
5. (UFU - 2001) - Para Santo Tomás de Aquino, um dos princípios do conhecimento humano era o princípio da causa eficiente. Esse princípio da causa eficiente exigia que o ser contingente
A) não exigisse causa alguma.
B) fosse causado pelo intelecto humano.
C) fosse causado pelo ser necessário.
D) fosse causado por acidentes casuais.
E) fosse causado pelo nada.
8. (UFU - 2001) - O filósofo grego que maior influência exerceu sobre Santo Tomás de Aquino foi
A) Platão.
   B) Aristóteles.
C) Sócrates.
D) Heráclito.
E) Parmênides.

A unidade objetiva da verdade encontra-se, segundo Santo Tomás de Aquino, na harmonia entre fé e razão, não podendo, assim, contradizer-se, embora ambas as fontes do conhecimento sejam completamente diferentes. A explicação para a referida harmonia, de acordo com o filósofo, reside no fato de 
    (A) tanto a razão quanto a revelação procederem de um só e mesmo Deus. 
(B) os intelectuais explicarem a verdade pela razão e os ignorantes, pela fé. 
(C) a Teologia e a Filosofia serem saberes racionais que procedem do dogma cristão. 
(D) somente o conhecimento racional proporcionado pela Filosofia poder alcançar igualmente a verdade pela fé. 
São Thomaz de Aquino aponta cinco caminhos para se provar à existência de Deus. Nas alternativas abaixo elencadas identifique a opção correta: 
a) A fé e a coerência; 
b) A razão e a religião; 
c) A natureza e a metafísica; 
   d) A mutação e a contingência. 

Para Tomás de Aquino, a Filosofia está separada da Teologia, porque, enquanto a primeira fundamenta seus argumentos em princípios da razão humana, a segunda 
(A) funda-se no exercício radical da razão. 
(B) dá-se apenas no campo da fé e da revelação, não possuindo argumentos. 
    (C) estabelece seus argumentos tendo como base a revelação. 
(D) estabelece seus parâmetros na relação com os deuses. 
(E) visa a atingir o que está para além da razão humana, com base no que é cognoscível. 

 Assinale, dentre as afirmações a seguir, aquela que expressa a concepção de causalidade em Tomás de Aquino. 
(A) Tudo ocorre por intermédio de causas naturais e de acordo com o encadeamento físico das causas e efeitos, por meio do qual podemos conhecer os modos pelos quais se constituem os eventos, sem recorrer a qualquer causa extranatural. 
(B) Deus, como criador do universo, é a única causa atuante, qualquer que seja o gênero de eventos ou relações, de modo que o conhecimento de qualquer efeito no mundo supõe que o relacionemos diretamente com Deus como causa primeira e única. 
(C) Nosso conhecimento, devido às suas limitações, não alcança qualquer relação de causalidade e assim nada podemos saber acerca de como se determinam os eventos do mundo.
(D) As causas são entidades ideais que só existem na mente. 
     (E) Deus é a causa primeira de tudo que existe, o que não impede que exista um sistema de causalidade segunda, a partir do qual podemos conhecer, de maneira relativamente autônoma, o sistema do mundo existente. 

 Assinale a afirmação que expressa a doutrina da alma em Tomás de Aquino. 
(A) A alma é a forma do corpo, entendendo-se por isso uma funcionalidade biopsíquica que não sobrevive ao corpo. 
    (B) A alma é forma substancial do corpo, portanto sua essência,e essa diferença autoriza a afirmar a imortalidade da alma. 
(C) Alma e corpo são completamente distintos a ponto de não podermos compreender como estariam unidos na condição atual do homem. 
(D) O que chamamos de alma é apenas a função intelectiva da matéria. 
(E) A alma é imanente ao corpo no sentido de uma forma que tão-somente organiza a matéria. 

51. Assinale a alternativa que caracteriza corretamente a concepção de conhecimento em Tomás de Aquino
(A) Conhecemos todas as coisas exclusivamente em Deus e por Deus. 
(B) O conhecimento é exercido pela alma e, portanto, é exclusivamente intelectual ou conceitual. 
(C) Devido à nossa condição sensível, estamos restritos unicamente ao conhecimento empírico. 
   (D) O processo de conhecimento inclui primeiramente a percepção sensível e depois a abstração intelectual. 
(E) Qualquer conhecimento verdadeiro só pode ser fornecido pela fé. 
Assinale a opção que apresenta a objeção feita por Sto. Tomás ao argumento teológico de Santo Anselmo. 
     (A) Entre aqueles que admitem a existência de Deus, nem todos sabem que ele seja "aquele do qual nada de maior se pode pensar". Mesmo admitindo isso, quando se concebe o que se encerra sob o nome de Deus, daí não se deriva que ele exista, a não ser no intelecto. A existência real, ao contrário, é demonstrada perfeitamente por meio dos efeitos, isto é, a posteriori. 
(B) A suma perfeição jamais poderia ser intuída pelo intelecto humano, na medida em que, sendo este imperfeito, não poderia ter a idéia de algo perfeito e, portanto, não há meios de inferir a existência do ente supremo, nem a priori nem a posteriori. A existência de Deus, portanto, não admite provas metafísicas, constituindose apenas como questão de fé. 
(C) A idéia de perfeição não inclui, necessariamente, o predicado da existência, pois tal idéia, bem como a idéia de Deus, é variável de povo para povo e de cultura para cultura, não se sustentando, portanto, como um critério universalmente válido e aceitável para provar a existência de Deus nem para o intelecto, nem na realidade. 
(D) O estilo da argumentação, elaborado de forma complexa e tortuosa, apresenta um retrocesso em relação aos argumentos dos teólogos anteriores, na medida em que sua compreensão exige o conhecimento das regras fundamentais da lógica aristotélica. O verdadeiro propósito da teologia, que é esclarecer a fé através da razão, acaba, desta forma, desvirtuado. 
(E) O argumento tem traços sofistas e é destinado à mera persuasão. Ao mesmo tempo, reforça o dogmatismo de certas posições da Igreja, pois postula a idéia de separação inconciliável entre o que é da ordem da fé e o que é da ordem da razão, através da tentativa de demonstrar a falibilidade da lógica e da impossibilidade de tratar as questões divinas pela via metafísica. 

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 Pedro Abelardo
6. (UFU - 2001) - Pedro Abelardo foi um filósofo medieval que participou de uma acirrada disputa filosófica no século XII. Essa disputa centrava-se sobre
A) a existência de Deus.
B) o predomínio da fé sobre a razão.
     C) a questão da existência dos universais.
D) a presença do mal no mundo.
E) a morte da alma.

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 Guilherme de Ockham

A posição de Guilherme de Ockam quanto à célebre questão dos universais consiste em afirmar que 
(A) há verdades necessárias e universais, mas tais realidades apenas podem ser captadas pelo conhecimento intuitivo e não são exprimíveis por sinais instituídos. 
(B) só as substâncias das coisas nos são cognoscíveis e são universais, ao contrário das suas qualidades, pois estas são sempre singulares e de origem subjetiva. 
(C) os universais têm existência autônoma, de modo análogo às idéias platônicas: são independentes tanto das coisas concretas quanto de nossos conceitos. 
(D) os universais existem nos indivíduos, não como algo de realmente distinto destes, mas apenas formalmente distinto, como na concepção aristotélico-tomista. 
     (E) os universais não são reais, são apenas sinais abreviativos para indicar a repetição de múltiplos conhecimentos semelhantes produzidos por objetos semelhantes. 

A chamada "querela dos universais" foi, nos últimos séculos da Idade Média, uma das principais e mais determinantes discussões filosóficas para o advento do pensamento moderno. Segundo a posição nominalista de Guilherme de Ockam, no século XIV, os universais são 
(A) entes dotados de realidade objetiva que constituem o fundamento último do real. 
(B) formas que existem na matéria e dela são abstraídas apenas pelo pensamento. 
(C) categorias de realidade lógica, ontológica e epistemológica. 
(D) momentos ou aspectos do desdobramento histórico do Conceito. 
     (E) palavras que não correspondem a ideias existentes em si mesmas e, portanto, são desprovidos de realidade objetiva.


 Guilherme de Ockham, considerado o iniciador do nominalismo, concebia os universais como: 
(A) conceitos existentes em si e por si mesmos conhecidos. 
    (B) palavras instituídas por convenção, dotadas de significação das coisas. 
(C) posições para a explicação do que é singular, com o propósito de duplicar os entes. 
(D) conceitos situados nas próprias coisas, de modo a propiciar a apreensão das essências por um processo de abstração. 

17. Entre os principais nomes da filosofia medieval encontra-se o de Giordano Bruno. Sendo sua teoria semelhante à de Nicolau de Cusa e a de Copérnico, qual a razão de ter incomodado tanto a Igreja, fazendo esta oposição radical ao filósofo, a ponto de ser julgado pela inquisição e sumariamente condenado à morte? 
   a) Acreditar em Deus como um Ser não transcendente; 
b) Ter apenas afirmado ser o sol o centro do universo; 
c) Duvidar do mistério da Santíssima Trindade como dogma de fé; 
d) Inaugurar as possibilidades da construção de um novo conhecimento científico para o mundo.
18. O renascimento apresenta a sua originalidade em razão: 
a) Da aceitação de uma nova imagem do mundo, porém com a coexistência valorativa de elementos do passado; 
b) Da impossibilidade de crença pelo desprezo e ruptura com o mundo medieval, centrado na divindade, face a nova concepção da valorização do poder criativo do homem; 
c) Não aceitação de ser o artista, pintor que reproduz a natureza sobre a tela, como semelhante ao Demiurgo de Platão; 
   d) Não reconhecimento da necessidade de intermediários na comunicação com Deus, sendo apenas o homem responsável pelos seus próprios atos, sua consciência e pela divindade. 

 Sobre o ideário renascentista que "o homem vitruviano" de Leonardo Da Vinci representa, é correto afirmar que esse ideário é: 
a.( ) escolástico e teocentrista. 
b.( ) místico. 
c.( ) iluminista e espiritualista. 
d.( X ) humanista e clássico. 
e.( ) alegórico.


Filosofia Moderna

20. Filósofo que é santo da Igreja Católica, morreu a mando de Henrique VIII:
a) São Tomás de Aquino
b) Santo Agostinho
c) Santo Anselmo
     d) São Tomás More
e) São Francis Bacon
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Maquiavel
A famosa frase "os fins justificam os meios" - geralmente creditada ao pensador italiano Nicolau Maquiavel - significa que: 
a.( ) O chefe político deve ser indiferente ao bem e ao mal causados pelo seu governo. 
b.( X ) Quem governa o Estado não deve seguir incondicionalmente as normas morais de conduta. 
c.( ) É necessário negar sem reservas as chamadas razões de Estado. 
d.( ) O realismo político deve ser combatido e evitado. 
e.( ) A relação entre moral e política nunca deve ser posta em causa pelo pensador político. 

20 - Diderot e Rousseau defenderam Maquiavel das criticas à sua obra principal, O Príncipe (1513), afirmando que, na verdade, tratava-se de uma sátira sobre o poder e os poderosos. 
A que Diderot e Rousseau se referiam? 

a.( X ) Aos aspectos do discurso de Maquiavel que, ao invés de ensinar aos governantes, revelariam ao povo que, no próprio exercício do poder, está a essência do despotismo. 
b.( ) Ao fato de que Maquiavel teria defendido a necessidade do maquiavelismo, ou seja, de que no exercício do poder o governante deve abrir mão de qualquer principio ético. 
c.( ) Aos aspectos que, no discurso de Maquiavel, mostram a necessidade do bom governante de sempre consultar o povo. 
d.( ) À ideia de que nenhum governante pode ser virtuoso e afortunado sem ter uma conduta ética que preserve a coerência entre fins e meios. 
e.( ) Ao fato de que a maioria dos governantes usava alguma violência e eram, portanto, contrários ao que apregoava o mito criado por Maquiavel.

No século XVIII, a moral se torna laica e secularizada. Neste contexto, os Iluministas acreditavam que a capacidade humana de conhecer e agir procedia da "luz da razão". Além da razão, a norma moral passa a ser justificada: 
A) Pela lei natural e pela tradição. 
   B) Pela lei natural e pelo interesse. 
C) Pela tradição e pela religião. 
D) Pela fé e pelo interesse. 

- Associe os pensadores modernos da primeira coluna com as descrições contidas na segunda coluna. 
1 - Spinoza. 
2 - Malebranche. 
3 - Hume. 
4 - Leibniz. 
( ) Pensador religioso francês. Afirmou que tudo está em Deus, realizando uma união entre o Racionalismo Cartesiano e o Neoplatonismo Agostiniano. 
( ) Empirista escocês, famoso pelo seu ceticismo. Escreveu Investigação sobre o entendimento humano. Queria fazer da ciência um simples meio de viver melhor a vida cotidiana. 
( ) Pensador judeu, elaborou uma filosofia panteísta. Teve como método a análise geométrica. Seu pensamento metafísico reveste-se de uma ética. 
( ) Filósofo alemão. Desenvolveu, ao mesmo tempo de Newton, o cálculo infinitesimal. Elaborou uma metafísica onde afirmava que a realidade é constituída pelas mônadas ou centros de forças, que são substâncias simples. 
A sequência correta é 
a) 2,3,1,4; b) 1,4,3,2.c) 4,2,1,3; d) 3,1,2,4. 

Com Maquiavel inicia-se uma nova época do pensamento político. Dentre as suas obras tem-se como a de maior referência "O príncipe". Dos seus escritos pode-se compreender como ideal político de Maquiavel: 
   a) A constituição da República romana, baseada na liberdade e nos bons costumes; 
b) A manutenção do poder político pela aplicação de remédios extremos a males extremos, pelos governantes , a fim de evitar o meio termo este de extremo dano a quem governa; 
c) Descobrir, através da história, qual a maneira mais adequada para se ganhar os principados, sobretudo os eclesiásticos, como devem eles ser mantidos e como são perdidos pelos príncipes no poder; 
d) Criar uma filosofia política em que os fins justificam os meios, sem a preocupação de saber se tais meios são considerados bons ou maus. 

A política, a partir de Nicolau Maquiavel, vai se emancipando da ética religiosa, tornando autônoma e laica. Marca, ainda, o pensamento político do autor, o fato dele ser: 
A) Utópico. 
    B) Realista e Utilitarista. 
C) Libertário. 
D) Conservador. 

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 Descartes
 Que filósofo moderno nos convocou ao exercício metódico da dúvida? 
a.( ) Rousseau. 
b.( ) Montesquieu. 
c.( ) Espinosa. 
d.( ) Hume. 
e.( X ) Descartes. 
1. Qual é a melhor tradução para a frase "cogito, ergo sun"
a) Quem cogita ergue
b) O homem é a medida de todas as coisas
c) O homem é bom a sociedade o corrompe
d) Cogito, logo sou
e) Penso, logo existo

Ao abordar o problema do verdadeiro e do falso, em sua Quarta Meditação, Descartes conclui que o erro 
(A) localiza-se apenas no entendimento, pois é devido à sua própria natureza que este é privado das idéias relativas a inúmeras coisas. 
    (B) ocorre quando a vontade, livre e mais ampla que o entendimento, é estendida também às coisas que não são conhecidas por aquele. 
(C) provém de um abuso da extensão do entendimento, que se põe a julgar sobre a existência de idéias que são matérias da fé. 
(D) é algo real, que depende da vontade de Deus, o qual muitas vezes, por bondade, nos protege de certas verdades através do engano. 
(E) é a simples carência ou falta de uma faculdade que o homem, por ser imperfeito e inferior a Deus, não poderia mesmo ter recebido dele. 

 Após ter colocado em dúvida o mundo sensível e a matemática, e provado, posteriormente, a existência de um Deus veraz, Descartes pôde recuperar a existência do mundo exterior. Esse mundo foi concebido pelo autor como um o) mundo 
(A) inteligível, constituído por essências qualitativas imutáveis. 
(B) sensível, tal como se nos apresenta dotado de todas as qualidades. 
(C) exterior criado por Deus, dotado de qualidades apreendidas algebricamente. 
   (D) de pura substancialidade geométrica, quantificável e submetido às leis matemáticas. 

 Descartes, nas Meditações, afirma que a vontade pode conduzir-nos ao erro e ao mal. A explicação dada pelo autor para tais desvios da Vontade reside no fato de 
(A) o entendimento ser imperfeito devido a sua finitude. 
(B) a liberdade da vontade ser limitada em seu exercício. 
(C) a vontade e o entendimento não poderem atuar conjuntamente. 
    (D) a vontade ultrapassar o poder do entendimento de julgar o que não conhece com clareza e distinção. 

Na segunda de suas "Meditações Metafísicas", René Descartes apresenta-nos o chamado "argumento da cera", a partir do qual o filósofo chega à terceira verdade de sua meditação. Tal verdade consiste no fato de que 
(A) eu sou uma coisa pensante. 
(B) o método indutivo torna possível conhecer o corpo. 
(C) a coisa extensa é tal como representada clara e distintamente pela coisa pensante. 
    (D) o espírito é mais fácil de conhecer do que o corpo. 
(E) o corpo consiste em ser um produto da imaginação. 

O método cartesiano buscava ser universal e marcado pelo rigor matemático e geométrico, buscando-se um conjunto de conhecimentos seguros para as ciências. Tal método consiste em quatro regras básicas, quais sejam: 
A) observação, comprovação, racionalização e síntese. 
B) observação, racionalização, controle e sistematização. 
C) evidência, sistematização, observação e síntese. 
    D) evidência, análise, síntese e controle. 

Na primeira de suas Meditações, Descartes põe em marcha um processo de crescente radicalização da dúvida cética, até chegar a um ponto de grau máximo de dúvida. 
Constituem etapas deste processo específico: 
    (A) as hipóteses de que talvez os sentidos nos enganem, de que talvez estejamos sonhando e de que Deus seja enganador. 
(B) a demonstração da existência de um sujeito pensante e a prova da inexistência de um Deus veraz. 
(C) a prova das proposições "Eu sou", "Deus é enganador" e "Os corpos existem". 
(D) as provas da existência de coisas fora de mim e da inexistência de Deus. 

Tendo o cético como objeto de crítica, Descartes vai, em suas Meditações, tentar 
(A) provar que a ideia de Deus é uma ilusão e que a razão pode desfazê-la. 
     (B) validar a certeza objetiva e estabelecer algo de firme nas ciências. 
(C) mostrar que as verdades da Lógica e da Matemática são as únicas que não podem ser postas em dúvida. 
(D) mostrar que nossas certezas têm em hábitos ou costumes coletivos o seu fundamento racional último. 

. Descartes é considerado como sendo o filósofo criador do método científico, sendo este formulado por regras diversas, abaixo elencadas. Identifique qual delas é considerada, pelo filósofo, como sendo o ponto de partida e o ponto de chegada de qualquer experiência metodológica. 
a) A decomposição do conjunto em seus elementos simples; 
b) A divisão do todo de cada problema em tantas partes menores quanto necessárias para melhor resolvê-lo; 
c) Fazer enumerações completas e revisões gerais, com a certeza de não haver omitido absolutamente nada; 
   d) A evidência de que não se deve acatar jamais como verdadeiro aquilo que não se reconhece como evidência. 


23. Obra cuja publicação foi suspendida por Descartes devido à condenação de Galileu pela Inquisição:
a) As regras para a direção do espírito Humano
b) O discurso do método
c) Meditações
  d) O mundo
e) A natureza

. Assinale a afirmação correta quanto ao conhecimento em Descartes. 
(A) As percepções sensíveis são fundamento do conhecimento. 
(B) O instrumento privilegiado do conhecimento é o silogismo. 
   (C) O preceito de clareza e distinção é a primeira regra do método de conhecimento. 
(D) A união substancial é critério de objetividade. 
(E) O paradigma de conhecimento é a lógica formal. 

54. Na quarta parte do Discurso do Método, dentre as características da essência de Deus listadas, a mais genérica é a 
(A) eternidade. (B) onisciência. (C) onipotência. (D) perfeição. (E) imutabilidade. 

55. Nas Meditações, Descartes apresenta o exemplo do pedaço de cera, que sofre modificações ao aproximar-se do fogo. Uma das conclusões obtidas nessa análise de Descartes é que 
(A) a quantidade de movimento na matéria nem sempre se conserva. 
(B) todo corpo é uma substância pensante. 
(C) a natureza da cera é conhecida apenas pelos sentidos exteriores. 
(D) a concepção que se tem da cera realiza-se na faculdade da imaginação. 
     (E) só concebemos os corpos pelo entendimento. 

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O método científico, tal como caracterizado por Galileu, consiste basicamente em 
    (A) experiências sensatas e demonstrações necessárias. 
(B) induções por enumeração e argumentos transcendentais. 
(C) intuições evidentes e silogismos categóricos. 
(D) amostragens aleatórias e inferências estatísticas. 
(E) observações diretas e cálculo diferencial e integral. 

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 Hobbes
2. Leia o enunciado abaixo. Para completá-lo marque a alternativa correta.
Segundo Hobbes (séc. XVII), para cessar o estado de vida em que os indivíduos vivem isolados e em luta permanente, onde “homem é o lobo do homem”, (UFU 2002)

os homens reafirmam a liberdade natural e a posse natural de bens, riquezas e armas.
os homens inventaram as armas e cercaram as terras que ocupavam.
os homens aceitaram que a única lei é a força do mais forte, que conquista e conserva tudo quando usa.
os homens decidem passar à sociedade civil e ao Estado Civil, criando as leis e o poder político.

Sobre o pensamento político de Thomas Hobbes, é incorreto afirmar-se que: 
A) Os homens no estado de natureza têm propensão à anarquia. 
B) O poder soberano deve ser absoluto, ilimitado. 
C) Não é possível ao súdito julgar se o soberano é justo ou injusto. 
    D) No jus naturale, estado de natureza, os homens têm o poder limitado pela sociabilidade. 

Hobbes, em sua obra Leviatã, sustenta que a liberdade política consiste antes de tudo na liberdade do Estado, de modo que "a liberdade dos súditos concerne apenas àquelas coisas que, ao regular suas ações, o soberano permitiu" - depende do silêncio da lei, portanto. Para ele, essa liberdade consiste 
(A) na capacidade humana de iniciar algo novo. 
(B) na possibilidade de os súditos agirem em conjunto. 
(C) na possibilidade de o súdito estabelecer deveres para si próprio. 
    (D) na ausência de impedimentos externos à satisfação do interesse próprio. 

 Filósofo que foi secretário de Francis Bacon
a) Descartes
b) Hume
   c) Hobbes
d) Pufendorf
e) Locke
.
Thomas Hobbes, em sua obra Leviatã, descreve um hipotético estado de natureza primitivo como sendo um estado de guerra de todos contra todos. Para ele, a razão desse estado de guerra reside na 
     (A) ausência de um poder comum capaz de manter a todos em mútuo respeito. 
(B) natural propensão humana para buscar a guerra. 
(C) ausência do desejo de autoconservação nos homens. 
(D) desigualdade radical entre os homens no estado de natureza.
Para Hobbes, o "corpo social", principal objeto de estudo da filosofia política, é 
(A) o conjunto dos indivíduos que, ao ceder o poder a uma instância soberana, é desafiado a instituir mecanismos de controle e legitimação deste poder. 
(B) a reunião de indivíduos visando exclusivamente à preservação da própria vida e à garantia do direito natural e inalienável à propriedade. 
(C) a multidão que, cedendo o poder ao Estado soberano, a ele se opõe, mantendo-se contudo obediente, salvo em caso de ameaça à própria vida. 
(D) um refém do estado soberano que chega a devorar seus filhos, tal como o monstro bíblico Leviatã, apenas para demonstrar sua força e manter seu domínio. 
   (E) uma unidade de indivíduos movidos por paixões e agindo como máquinas, concebida com base no modelo mecanicista da física da época. 

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Para Francis Bacon, a mente humana estava povoada por ídolos, sendo que somente o conhecimento poderia libertá-la dos mesmos. Dentre estes ídolos encontram-se os ídolos do foro. Estes ídolos se relacionavam a: 
    A) Linguagem humana. 
B) Adesão a sistemas filosóficos. 
C) Convicções íntimas dos indivíduos. 
D) Própria natureza humana. 
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3. Filósofo que polia lentes para sobreviver, em certa altura de sua vida:
   a) Espinosa
b) Descartes
c) Leibniz
d) Rousseau
e) Diderot
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Leibniz
6. Que dispusta é associada com os pensadores Leibniz e Newton?
   a)   A disputa pelo reconhecimento da precedência do desenvolvimento do cálculo infinitesimal.
b) O sistema físico de Newton que entrava em conflito com a Teodicéia de Leibniz, de 1710, o que movimentou a comunidade científica da época
c) O fato de Leibniz ter sido um agente do governo alemão que obrigou Newton a se exilar no início do século XVIII
d) A negociação da mão de Charlotte Felicitas. filha de Johann Friedrich.

Indique a conjunção de características que define o conhecimento em Leibniz. 
(A) Realismo; atomismo; ceticismo. 
    (B) Inatismo; determinismo; finalismo. 
(C) Contingência; empirismo; criticismo. 
(D) Imaterialismo; ocasionalismo; convencionalismo. 
(E) Dialética; materialismo; logicismo. 

. A causa da existência do mal em Leibniz é:
a) A escolha humana no livre arbítrio
b) O fato de Deus ter criado o mundo e se tornado oculto a ele
       c) A imperfeição dos seres, que se fossem perfeitos seriam Deus
 d) O não perdão de Deus ao pecado original
e) A predestinação
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7. Qual destes filósofos era mais detestado por Pascal?
a) Leibniz
  b) Descartes
c )Montaigne
d) Platão
e) Espinosa

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Hume
8. Filósofo que acolheu Rousseau quando este se encontrava perseguido:
a) Voltaire
b) Diderot
    c) Hume
d) Condillac
e) D´Alembert

Hume afirma, no Ensaio sobre o entendimento humano, que a idéia de causalidade é ilegítima, porque não corresponde a sensação alguma. Para o filósofo, a referida idéia deve-se a, à: 
(A) uma ficção caprichosa do espírito metafísico. 
(B) existência de um determinismo oculto a reger a verdadeira realidade. 
(C) crença no mundo criado por Deus, cujas causas reais são por nós ignoradas. 
   (D) uma regularidade dos fenômenos, produto da associação de idéias por semelhança e por contigüidade.


22. O exemplo do sol e do pão encontram-se em:
   Investigação sobre o Entendimento Humano- Hume
Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano - Leibniz
Tratado sobre a natureza humana - Hume
O leviatã - Hobbes
Ensaio sobre o Entendimento Humano - Locke

Segundo a argumentação formulada por Hume em seu Tratado da natureza humana, é correto dizer que as leis indutivas 
(A) podem sempre ser justificadas por meio de raciocínios indutivos e de raciocínios dedutivos, e constituem um exemplo de refutação racional de hábitos ou costumes. 
(B) podem ser justificadas ou provadas somente por meio de raciocínios puramente lógicos, e sempre contradizem hábitos ou costumes. 
    (C) não podem ser justificadas nem por meio de raciocínios indutivos nem por raciocínios dedutivos, e se apoiam, antes, em hábitos ou costumes. 
(D) apenas se adequam aos hábitos ou costumes, porque podem, antes, ser sempre justificadas por meio de raciocínios indutivos e dedutivos. 



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 Espinosa
9. harmonia pré-estabelecida é um conceito da filosofia de:
a) Descartes
b) Leibniz
   c) Espinosa
d) Berkeley
e) Montesquieu

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Kant
- Qual dos preceitos abaixo corresponde à moral kantiana? 
a.( X ) "Age de tal sorte que a regra da tua ação possa ser elevada ao grau de lei universal." 
b.( ) "Envergonha-te de ti mesmo." 
c.( ) "Torna-te o que és." 
d.( ) "Não sei o que sou e não sou o que sei." 
e.( ) "O homem só é quando escolhe." 

Quanto à possibilidade do conhecimento, é correto afirmar: 
a.( X ) Kant discutiu e criticou o dogmatismo e advertiu sobre os limites e as possibilidades da Razão. 
b.( ) A experiência sensível é, para Descartes, a principal fonte de conhecimento. Por isso, o pensamento cartesiano também é chamado de empirismo. 
c.( ) O dogmatismo torna possível o conhecimento crítico a partir de Kant. 
d.( ) Locke defende que as ideias são inatas e repudia a experiência como fonte de conhecimento. 
e.( ) O ceticismo admite várias possibilidades de conhecimento, pois defende sempre que, de alguma forma, é possível conhecer a verdade. 
 Kant, na Crítica do Juízo, ao tratar do primeiro momento do juízo de gosto, segundo a qualidade, considera o belo como o objeto de sentimento de prazer ou de desprazer. Para o autor, do ponto de vista da qualidade, o juízo de gosto é 
(A) emitido a propósito de um objeto atrativo. 
(B) motivado pela emoção diante de uma obra de arte autêntica. 
(C) um julgamento a respeito da satisfação proporcionada pelo sublime. 
    (D) a faculdade de julgar um objeto ou um modo de representação de uma forma desinteressada. 

Embora os juízos analíticos sejam caracterizados como universais, necessários e a priori, e os sintéticos, como particulares, contingentes e a posteriori, Kant reconhece a possibilidade de juízos sintéticos a priori devido ao fato de 
    (A) o espaço e o tempo serem formas a priori da intuição. 
(B) as categorias serem produtos da intuição a priori da razão. 
(C) as categorias serem deduzidas da classificação das espécies de juízo. 
(D) o espaço e o tempo serem inferidos das categorias a priori do entendimento. 
4. Qual é o problema fundamental da razão pura, no entender de Kant?
a) A fundamentação metafísica dos costumes
b) A validação da metafísica como uma ciência
c) A validação universal do juízo moral
    d) Se é possível ou não o juízo sintético a priori
e) Buscar uma alternativa para as antinomias da razão

O valor ético da ação fundamenta-se, segundo Kant, na liberdade da vontade. Esse valor pode aspirar à validade de caráter universal, o que se deve ao fato de a ação 
(A) ser praticada de acordo com a forma da lei prescrita pelo direito. 
(B) ter por base o temor da punição considerada por todos como justificável. 
(C) ser motivada pela espera de uma recompensa reconhecida por todos como legítima. 
     (D) denotar vontade pura, quando praticada exclusivamente por respeito à forma do dever. 

 Em Kant, existem duas formas de manifestação da razão: a razão teórica e a razão prática. A razão prática acaba por ser o complemento da razão teórica. A razão prática é regida pela vontade e liberdade dos homens, tendo por instrumento principal: 
A) O imperativo hipotético, o qual se resume na sentença: Aja de tal maneira que tua ação retrate a integridade pessoal. 
B) O imperativo categórico, o qual se resume na sentença: Os fins justificam os meios. 
C) O imperativo hipotético, o qual se resume na sentença: Na dúvida, não faças julgamentos entre o bem e o mal. 
     D) O imperativo categórico, o qual se resume na sentença: Age de tal modo que a máxima de tua vontade possa sempre valer simultaneamente como um princípio para uma legislação geral. 
12. (UFU - 2001) - Na obra Crítica da Razão Pura, Imannuel Kant, examinando o problema do conhecimento humano, distinguiu duas formas básicas do ato de conhecer. Assinale a alternativa CORRETA.
A) O conhecimento religioso e o conhecimento ateu.
B) O conhecimento mítico e o conhecimento cético.
C) O conhecimento sofístico e o conhecimento ideológico.
     D) O conhecimento empírico e o conhecimento puro.
E) O conhecimento fanático e o conhecimento tolerante.

Para Kant, a proposição de que toda mudança tem que ter uma causa é 
   (A) um juízo sintético e a priori. 
(B) um juízo analítico, puro e a priori. 
(C) uma regra e não propriamente um juízo. 
(D) uma proposição analítica, mas a posteriori. 
(E) uma antinomia da razão pura. 

68 
Na Crítica da Razão Pura, Kant assevera que uma das utilidades de seu empreendimento crítico consiste em 
(A) anular qualquer pretensão de se admitir um uso puro prático da razão, na medida em que limita a meros fenômenos tudo aquilo que podemos pensar. 
(B) abrir um espaço para o uso prático da razão, ao operar a transformação das idéias transcendentais regulativas em formas a priori da intuição. 
(C) limitar o uso teórico da razão aos fenômenos, ao demonstrar que a intuição e os conceitos relativos àqueles se regulam pela natureza dos objetos. 
   (D) admitir o uso prático da razão, ao distinguir entre aquilo que podemos conhecer teoricamente e aquilo que podemos apenas pensar. 
(E) demolir o dogmatismo, que postula a necessidade de uma ciência que determine, a priori, a possibilidade, os princípios e o âmbito de todos os conhecimentos. 

Na Fundamentação da metafísica dos costumes, Immanuel Kant busca fixar o princípio supremo da moralidade, identificado por ele no imperativo categórico. Nessa obra, Kant sustenta que 
(A) o valor moral de uma ação praticada por dever tem de ser medido pelo efeito que dela se espera. 
(B) o que impulsiona uma vontade moralmente boa é o desejo de felicidade. 
(C) o discernimento do bem e do mal resulta da harmonia entre as inclinações e os princípios da razão. 
     (D) todos os conceitos morais têm a sua sede e origem completamente a priori na razão. 

Em sua Crítica da razão pura, Kant estabelece uma distinção entre noumena e fenômenos. Tal distinção refere-se, respectivamente, 
(A) às coisas tal como elas são em si mesmas e às coisas tal como elas são segundo o ponto de vista de cada cultura particular. 
   (B) às coisas tal como elas são em si mesmas e às coisas tal como podemos conhecê-las. 
(C) às coisas tal como elas nos aparecem e às coisas tal como elas são em um reino abstrato de Ideias ou Formas. 
(D) às coisas tal como elas são segundo meu ponto de vista individual e às coisas tal como elas são segundo o ponto de vista do outro. 

. No contexto geral da filosofia crítica de Kant, a imortalidade da alma é 
(A) apenas um dogma da religião. 
    (B) um postulado da razão pura prática. 
(C) uma especulação metafísica comprovadamente falsa. 
(D) uma proposição teórica demonstrável pelo entendimento. 
(E) uma hipótese experimental da psicologia. 

64. O juízo de gosto, em Kant, tem como características: 
    (A) ser singular e ter universalidade subjetiva. 
(B) ser interessado e ter universalidade objetiva. 
(C) ter interesse prático e ser particular. 
(D) ser desinteressado e ter universalidade objetiva. 
(E) ser interessado e ser um juízo estético. 

65. Com as perguntas O que posso saber? e O que devo fazer? 
Kant caracteriza interesses da razão, que são, respectivamente: 
(A) metafísico e teológico. 
(B) antropológico e científico. 
    (C) teórico e prático. 
(D) científico e religioso. 
(E) estético e psicológico. 

Kant sustenta, no início da obra Fundamentação da metafísica dos costumes, que "neste mundo, e até também fora dele, nada é possível pensar que possa ser considerado bom sem limitação a não ser uma só coisa: uma boa vontade". 
Para ele, essa boa vontade indica 
(A) a disposição inata para o agir bem para com os outros. 
   (B) a vontade determinada unicamente pela forma universal da lei moral. 
(C) a vontade naturalmente voltada a propósitos virtuosos. 
(D) a capacidade humana de atender às inclinações moralmente elevadas


Na parte da Crítica da razão pura intitulada "Estética Transcendental", Kant afirma que 
(A) espaço e tempo são conceitos empíricos abstraídos de experiências externas. 
(B) espaço e tempo são entidades reais, existentes independentemente das mentes humanas. 
(C) espaço e tempo são ideais do ponto de vista empírico e reais do ponto de vista transcendental. 
    (D) espaço e tempo inexistem independentemente das mentes humanas. 

Kant autodenomina seu projeto filosófico como uma revolução copernicana. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo. 
I - O projeto de Kant aponta para o desenvolvimento de uma Teoria do Conhecimento de cunho idealista, onde o referencial não são as coisas em si mesmas, mas o modo de acesso a elas. 
II - Kant propõe uma crítica da Metafísica tradicional, de modo que essa possa dar conta dos desenvolvimentos da Física Moderna, tal como é a praticada por Copérnico. 
III - Kant propõe uma crítica do conhecimento empírico, em prol daquele que se desenvolve de forma analítica. 
Está correto o que se afirma em 
(A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III.

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14. Cândido de Voltaire foi escrito para:
 Expôr a idéia de que vivemos no melhor dos mundos possíveis
Falar dos problemas da sociedade feudal que ainda persistia em alguns pontos da Europa
Criticar a violência das guerras
Criticar o otimismo leibziano, depois da tristeza sofrida por Voltaire no terremoto de Lisboa
 Relatar as aventuras de um jovem ingênuo
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John Locke
17. Para John Locke, filósofo político inglês, os direitos naturais do homen eram
A) família, propriedade e religião.
B) liberdade, propriedade e servidão.
C) propriedade, servidão e família.
D) liberdade, igualdade e propriedade.
E) família, religião e pátria.

Para Locke, a extensão é uma idéia: 
(A) complexa, de substância. 
(B) complexa, de modo. 
(C) complexa, de relação. 
(D) simples, de reflexão. 
    (E) simples, de sensação. 

. Sobre as "ideias" no empirismo de John Locke, pode-se afirmar: 
I. As idéias simples podem ser de sensação ou de reflexão. 
II. As idéias complexas são fruto dos vários modos de operação que a mente humana exerce sobre as idéias simples. 
III. As idéias de modo estão sempre relacionadas a uma substância. 
IV. As idéias de relação nascem do confronto e comparação a que a mente humana submete as idéias entre si. 
Estão corretas: 
    A) todas. 
B) apenas I e II. 
C) apenas I, II e III. 
D) apenas II, III e IV
18. Para Thomas Hobbes e John Locke, a comunidade política era
A) artifício criado pelos homens através de um contrato.
B) direito natural.
C) mandamento divino.
D) imposição de poder de um único homem sobre os outros.

5. Aonde nasceu Locke?
   a) Wrington
b) Londres
c) Liverpool
d) Cambridge
e) La Haye
11. Pai do liberalismo, defendeu o direito sagrado à propriedade:
a) Adam Smith
b)Malthus
c)Pareto
d)Hobbes
   e) Locke
 Assinale a definição correta de ideia segundo Locke. 
(A) Ideia é sempre uma intuição intelectual. 
(B) Ideia é uma representação metafísica da realidade. 
(C) Ideia é conhecimento virtual presente no espírito. 
    (D) Ideia é tudo que se encontra na mente. 
(E) Ideia é representação inata que possibilita o conhecimento. 
19. Marque a alternativa correta, considerando aquela que melhor completa o enunciado abaixo.
Locke (final do séc. XVII e início do séc. XVIII) legitima a propriedade privada como direito natural, porque (UFU 2002)

A) os homens, por natureza, nascem com o direito de possuir o que já existe e lhe é doado. Esse direito é dado por Deus.
     B) Deus é o artífice do mundo que, como obra do trabalhador divino, a ele pertence. O mundo é sua propriedade. Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, deu-lhe a possibilidade de, através do trabalho, ter direito à propriedade privada.
C)  os homens, sendo lobos dos homens, cercam as terras que ocupam e as defendem com armas, porque Deus permite aos homens conquistar e conservar a propriedade pela força do mais forte, a única lei.
D) os homens, em estado de natureza, vivem isolados pelas florestas, sobrevivendo com o que a natureza lhes dá, desconhecendo lutas e comunicando-se pelo gesto, grito e canto.
21. (UFU - 2001) - O que há de comum entre as teorias dos filósofos contratualistas é que
   A) eles partem da análise do homem em estado de natureza, isto é, antes de qualquer sociabilidade.
B) no estado de natureza, o homem possui segurança e paz, pois é dono de um poder ilimitado.
C) os interesses egoístas não existem no estado de natureza, pois os homens realizam todos os seus desejos.
D) as disputas evitam a guerra de todos contra todos, pois os homens desfrutam de todas as coisas.

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 Rousseau
24. Qual é o primeiro livro filosófico de Rousseau
Emílio
Nova Heloísa
Contrato Social
Discurso sobre a origem e o fundamento das desigualdes entre os homens
Discurso sobre as ciências e as artes

- Marque a alternativa cuja obra NÂO pertence a Jean-Jacques Rousseau. 
a) Emílio. 
   b) Espírito das leis. 
c) Discurso sobre a origem da desigualdade. 
d) Discurso sobre as ciências e sobre as artes. 


15. (UFU - 2001) - Leia com atenção o fragmento que se segue, extraído de um dos maiores clássicos do pensamento político moderno: "A diminuição do amor à pátria, a ação do interesse particular, a imensidão dos Estados, as conquistas, os abusos do Governo fizeram com que se imaginasse o recurso dos deputados ou representantes do povo nas assembléias da nação. É o que em certos países ousam chamar de Terceiro Estado. Desse modo, o interesse particular das duas ordens é colocado em primeiro e segundo lugares, ficando o interesse público em terceiro."

O autor dessas palavras foi

A) Jean Bodin.
    B) Jean-Jacques Rousseau.
C) Francis Bacon.
D) John Locke.
16. Onde nasceu Rousseau?
a) Paris
b) Nance
   c) Genebra
d) Leon
e)La Haye

Para a maioria das teorias contratualistas do direito e da ordem social, um princípio fundamental seria o da alienação da liberdade dos súditos em nome de um poder soberano. Uma crítica radical a este princípio é o ponto de partida da Teoria de 
(A) Pufendorf. 
   (B) Rousseau. 
(C) Bodin. 
(D) Hobbes. 
(E) Grotius. 


10. O homem no estado de natureza em Rousseau é:
agressivo e anti-social, causando a guerra de todos contra todos
sociável e piedoso, é o bom selvagem
indefeso contra os animais, mas usa as mãos para sobreviver
Solitário e auto-suficiente
Igual aos animais, semelhante a um orangotango

No romance Emílio, o princípio básico do programa educacional de Rousseau consiste 
       (A) na liberdade orientada pela razão. 
(B) em abandonar-se à voz dos instintos. 
(C) no desenvolvimento do senso estético. 
(D) em cultivar a instrução livresca. 
(E) no constrangimento físico e moral. 
25. Que livro de 1625 inaugura o direito internacional?
O Leviathan, de Thomas Hobbes
Elementorum jurisprudentiae universalis libri duo, de Puferdorf
O contrato Social de Rousseau
O direito de guerra e paz, de Grotius
Tratado sobre os dois governos, de Locke
26 A área da filosofia conhecida como Estética teve sua primeira sistematização 
(A) na antiguidade clássica, com o Hípias Maior de Platão. 
(B) na antiguidade clássica, com a Poética de Aristóteles. 
(C) no século XVIII, com a Crítica do Juízo de Kant. 
    (D) no século XVIII, com a Estética de Baumgarten. 
(E) no século XIX, com as Lições de Estética de Hegel. 

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