sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Filosofia Contemporânea 7 (prova)


Marque (V), verdadeiro ...........
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IDADE CONTEMPORÂNEA
Marque "V" verdadeiro..............

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36. Sobre a relação da filosofia com a questão da "utilidade" dos saberes para a vida, assinale a opção INCORRETA. 
a) A pergunta pela utilidade da filosofia para a vida pode ser assim respondida: a Filosofia é a indagação sobre a realidade, a natureza ou a significação de alguma coisa, ideia ou valor. 
b) A pergunta pela utilidade da filosofia para a vida pode ser assim respondida: A Filosofia é possibilidade de distanciamento e superação da situação dada e não escolhida. 
c) A pergunta: "Para que Filosofia?" pode ser assim respondida: a Filosofia "não serve" para nada se "servir" é entendido como fazer uso imediato e técnico da Filosofia, ou dar-lhe utilidade econômica e lucrativa. 
         d) A pergunta pela utilidade da filosofia para a vida pode ser assim respondida: para dar unidade e sentido ao que cada um de nós entende sobre nossas experiências cotidianas, organizando-as em um todo coerente, o qual podemos certamente chamar de nossa "filosofia de vida". 
e) A pergunta: "Para que Filosofia" pode ser assim respondida: para não darmos nossa aceitação imediata e irrestrita às coisas a nossa volta, sem maiores considerações. 
QUESTÃO 41 
Na história da Filosofia 
distinguem-se duas grandes orientações da teoria do conhecimento: o racionalismo e o empirismo. Enquanto o empirismo apresenta a experiência sensível como a fonte de todo e qualquer conhecimento, o racionalismo defende que: 
A) O conhecimento verdadeiro é dado pelas ciências naturais; 
B) A experiência controla o trabalho da razão; 
C) As vivências são responsáveis pela existência das idéias na razão; 
D) O valor e o sentido da atividade racional dependem da sensibilidade; 
     E) A razão, tomada em si mesma, é o fundamento do conhecimento verdadeiro. 
QUESTÃO 32 Encontram-se, sem dúvida, "atitudes fenomenológicas" já durante o século XIX. Kierkegaard e Brentano são exemplos. Mas será com Husserl que veremos constituir-se uma filosofia fenomenológica com pretensões de uma ciência de rigor. Tal ciência se define como um "retorno às coisas mesmas". Quer dizer: 
a) O filósofo deve adotar o princípio platônico segundo o qual a verdade das coisas mesmas tem a ver com formas preexistentes ao mundo vivido. 
     b) Não cabe ao filósofo buscar a verdade num além mundo. A verdade é deste mundo, mas, para chegar a ela, será preciso um esforço de redução do que já sabemos (redução fenomenológica), até a circunscrição do que a coisa é, em sua essência. 
c) Trata-se de ouvir Kant: somente poderemos conhecer o fenômeno. Não faz sentido perseguir o noumeno. 
d) Uma filosofia que pretende o "retorno às coisas", não deve desprezar nada do que se dá ao olhar. E será no encontro de muitos olhares, ouvindo a opinião de todos, num diálogo franco, que a verdade, finalmente, aparecerá mais completa. 
e) O mundo da vida (o Lebenswelt ) em Husserl mostrou-se rapidamente um conceito inadequado para o seu projeto reducionista. Esse cartesianismo, com efeito, se viabiliza somente na ordem do Cogito, num retorno a Descartes. 
QUESTÃO 33 Ao descrever o panorama atual da filosofia, Christian Delacampagne (1997, p. 256) afirma: "Foucault, Deleuze, Lyotard: três pensadores "nômades", deliberadamente marginais, e que compartilham, entretanto, a mesma concepção "afirmativa", "energética" e pluralista da prática filosófica", quer dizer: 
a) Foucault está interessado em escrever uma história da verdade, à luz dos laços que esta mantém com o campo social e político, tanto por suas condições de possibilidade quanto através dos seus efeitos. Essa concepção de prática filosófica consiste em manter a pretensão do racionalismo clássico de fundar o saber em um solo estável e seguro. 
b) Lyotard é representativo de uma geração que não perdeu a confiança nas grandes utopias sociais, que ainda acredita no sentido da história e nos ideais em nome dos quais se legitima o "progresso" histórico. 
c) Em nome da Ciência e da Teoria, estruturalistas como Foucault, Deleuze e Lyotard, foram longe na perspectiva de desmantelamento dos fundamentos da metafísica tradicional. 
       d) Repensar as relações entre teoria e prática: eis um campo convergente dos interesses de Foucault e Deleuze e isso significa estar atento à complexidade e à singularidade dos fenômenos, recusando, assim, as grandes totalizações e atentando para aquilo que é local, relativo a um pequeno domínio. Sublinha-se, assim, o caráter pragmático da prática filosófica desses dois filósofos. 
e) A glorificação de valores antigos e o método de abordagem do movimento estruturalista inauguram um novo modo de conduzir a investigação filosófica, à medida que reúne pensadores com concepções diferenciadas de filosofia, como também cientistas de áreas distintas, tais como, a biologia, a economia, a física, a educação e a matemática. 


Circulo de Viena 
42. Quais destes conjuntos de características podemos elencar com pontos fundamentais para o desenvolvimento do Círculo de Viena? 
a) A tese empirista de Hume e o positivismo da filosofia analítica. 
b) O atomismo lógico; a filosofia analítica de Frege. 
c) O verificacionismo, coerentismo, convencionalismo, fundacionismo. 
d) A filosofia analítica de Frege; o atomismo lógico e a tese empirista de Hume e Mach. 
       e) As teses empiristas de Hume e Mach; a filosofia do atomismo lógico; logicismo e a filosofia analítica. 

Industria Cultural
42) "Quando Walter Benjamim se matou, aos 48 anos, em setembro de 1940, fugindo da polícia francesa do regime de Vichy (pró-Hitler) e barrado na fronteira com a Espanha pela política franquista, vivia exilado e desempregado em Paris. Sem jamais ter conseguido um posto de professor na universidade, mantinha-se como crítico literário, com um pequeno auxílio do Instituto de Pesquisa Social, embrião da escola de Frankfurt. 
Havia publicado poucos livros, alguns artigos, várias resenhas, mas as portas se fechavam cada vez mais para ele em razão de sua origem judaica alemã. Era conhecido num pequeno círculo de amigos, em sua maioria escritores que fugiram do nazismo: Brecht, Adorno, Scholem, e, em Paris, também Bataille e Klossovski. 
Quando, em compensação, Benjamin caiu em domínio público, 70 anos mais tarde, sua fama não cessava de crescer. Por mais justificado que seja, tal fenômeno deve nos deixar desconfiados. Teria Benjamin se transformado em mais um "bem cultural", um "Kulturgut", isto é, uma mercadoria cultural, cujo valor de fetiche ele não se cansou de denunciar?" 
[GAGNEBIN, Jeanne Marie. Uma epidemia de traduções. Folha de São Paulo, 07 de outubro de 2012, p.06 - Caderno Ilustríssima] 
Assinale a alternativa que apresenta uma das principais ideias desenvolvidas por Benjamin: 
a) Na modernidade, a transformação na maneira de produzir mercadorias cria um indivíduo possuidor de visão de mundo fragmentada. 
         b) Na modernidade, a reprodutibilidade técnica abole progressivamente a aura de unicidade e de autenticidade da obra de arte. 
c) Na modernidade, o fortalecimento das organizações da sociedade civil transforma os intelectuais nos principais agentes da revolução social. 
d) Na modernidade, com o avanço tecnológico, a mais valia absoluta perde o seu potencial de explicação crítica para a exploração estrutural do sistema capitalista. 
36) Através da cultura de massa, o homem é subordinado ao progresso da técnica e esta o destrói, fragmenta-o em sua subjetividade para dar lugar à razão instrumental, ou seja, a razão é reduzida à instrumentalidade. A partir dessa análise, Theodor Adorno e Max Horkheimer utilizaram pela primeira vez o termo "indústria cultural". 

Relaciona-se à ideia de indústria cultural: 
I. Cultura de massa e cultura popular. 
II. A criticidade e aceitação dos valores emancipatórios divulgados pelos meios de comunicação de massa. 
III. Cultura humana colocada a serviço da manipulação das consciências. 
IV. Manipulação ideológica com o objetivo de seduzir os espectadores em vários níveis psicológicos. 
Com relação à ideia de indústria cultural a partir de Adorno e Horkheimer, pode-se afirmar que está(ão) incorreta(s): 
a) as assertivas II e IV. 
b) as assertivas I e III. 
       c) apenas a assertiva II. 
d) apenas a assertiva I. 
41. A partir deste fragmento: 
"Existe hoje um acordo quase geral em torno da ideia de que a sociedade nada perdeu com o declínio do pensamento filosófico, pois um instrumento muito mais poderoso de conhecimento tomou seu lugar, a saber, o moderno pensamento científico." (Horkheimer, M. Eclipse da Razão, p. 65). 
Com esta afirmação, Max Horkheimer quer dizer que: 
a) A sociedade como um todo está desprovida de conhecimento a partir do pensamento científico. 
      b) Existe um grupo de interesses para pensar que a sociedade perdeu a forma crítica de pensar.
c) A forma crítica de pensar passou do pensamento filosófico para o moderno pensamento científico. 
d) O pensamento científico apropriou-se do pensamento filosófico e isto traz à sociedade sua afirmação. 
e) A sociedade perdeu sua estrutura de pensar através do pensamento científico. 

50. Sob os efeitos da massificação da indústria e consumo culturais, as artes correm o risco de perder algumas de suas principais características. É correto afirmar, sobre os riscos que podem ocorrer: 
1- de expressivas, tornarem-se reprodutivas e repetitivas. 
2- de trabalho de criação, tornarem-se eventos para consumo. 
3- de experimentação do novo, tornarem-se consagração do consagrado pela moda e pelo consumo. 
4- perdida a aura, tornarem-se massificadas para consumo rápido no mercado da moda e nos meios de comunicação de massa. 
São corretas as afirmativas: 
        A) 1, 2, 3 e 4. 
B) 2 e 4, somente. 
C) 1 e 3, somente. 
D) 2 e 3, somente. 

40. Sobre a relação entre ciência e poder, Horkheimer e Adorno diriam que o ditador trata o homem como o homem trata a natureza: ele os conhece para melhor os controlar. Assim, com essa Teoria Crítica da ciência, é correto afirmar que: 
1- A insaciável sede de conhecimento transformou o mundo num inferno tecnológico e causou certa regressão dos valores humanos. 
2- Foram os frankfurtianos Horkheimer e Adorno que criticaram o critério da verificabilidade e propuseram como única possibilidade para o saber científico o critério da refutabilidade ou da falseabilidade. 
3- Na medida em que a razão se torna instrumental, a ciência vai deixando de ser uma forma de acesso aos conhecimentos verdadeiros para tornar-se um instrumento de dominação, poder e exploração. 
4- A razão instrumental também foi designada com a expressão razão iluminista pelos frankfurtianos Horkheimer e Adorno. 
São corretas as afirmativas: 
A) 1, 2, 3 e 4. 
B) 2 e 4, somente. 
       C) 1 e 3, somente. 
D) 2 e 3, somente. 

40. Tomando como base as funções da arte, é correto afirmar que: 
a) Para Hegel, a arte tem como função primordial promover o desenvolvimento do espírito por meio da imitação da história. 
b) Para Adorno, a arte do ligeiro e do agradável sempre foi marcada pela massificação e ilusão.
c) O conceito de fetichismo musical de Adorno pode se deduzir de aspectos psicológicos. 
      d) O conceito de fetichismo da música tem sua raiz na releitura que Adorno imprime à teoria marxista da mercadoria. 
e) Hegel e Adorno compartilham com a tese de que a arte ganha seu sentido mais pleno na música. 

Lógica
15. Escolha a alternativa que melhor define o objeto de estudo da lógica: 
      a) A proposição, porque por meio da linguagem é possível exprimir os juízos formulados pelo pensamento. 
b) A proposição como um instrumental desnecessário para o pesamento e para linguagem. 
c) A proposição como um juízo interno que julga os acontece e cala. 
d) A proposição porque o raciocínio lógico está na palavra dita e não dita. 
e) A proposição, com fundamento e demonstração de doutrina de prova sobre o que ainda está no pensamento. 

43. O que é silogismo dialético, segundo a Lógica Clássica? Assinale a alternativa correta: 
a) O silogismo dialético não admite premissas contraditórias. 
b) O silogismo dialético se refere ao universal e necessário, o que é de uma maneira e não pode deixar de ser tal como é; suas premissas são apodíticas, portanto, sua conclusão também o é. 
       c) O silogismo dialético é o que comporta argumentações contrárias, porque suas premissas se referem ao que pode ser de uma maneira ou de outra, contrárias entre si, suas premissas são hipotéticas, portanto, sua conclusão também o é. 
d) O silogismo dialético deve necessariamente comportar duas premissas primárias, isto é, indemonstráveis, ou seja, as premissas devem ser causas da conclusão, esta sim passível de demonstração. 
e) O silogismo dialético postula necessariamente verdades indemonstráveis, evidentes e causais, podendo ser chamados também de axioma. 
37. Podemos afirmar que a Filosofia, de um modo geral, opera sistematicamente, com coerência e lógica
Assinale a alternativa correta. 
a) Não, porque a filosofia não é um pensamento científico, ou seja, as indagações filosóficas não se realizam de modo sistemático, mas sim de modo dogmático ou cético. 
b) Sim, porque a filosofia é um exercício puramente intelectual e teórico, tem suas estruturas lógicas e regras próprias, o que a permite refletir sobre a especificidade dos problemas, como o faz as ciências. 
c) Não, porque toda filosofia comporta um momento dogmático e uma face utópica, contradizendo sua sistematicidade e coerência. 
        d) Sim, podemos dizer que a filosofia opera sistematicamente, com coerência e lógica porque trabalha com enunciados rigorosos, encadeando-os logicamente, fundamentando seus conceitos e ideias de modo a obter um pensamento analítico, reflexivo e crítico de nossos conhecimentos e práticas. 
e) Não, porque a atitude filosófica é, por excelência, a indagação e a crítica, cujos principiais norteadores são a dúvida e a incerteza. 
43. Utilizando a análise lógica de argumentos no cálculo proposicional, reflita: 
· Deus é todo poderoso. 
· Se Deus é todo-poderoso, então Ele poderia ter criado o mundo de qualquer maneira. 
· Se Deus poderia ter criado o mundo de qualquer maneira, então o mundo tal qual ele é não tem nenhum tipo de necessidade. 
· Se o mundo tal qual ele é não tem nenhum tipo de necessidade, então nós não podemos conhecê-lo por mera especulação filosófica sem a ajuda da experiência. 
(Sousa, Ricardo Silvestre.Um Curso de Lógica, p. 126) 
Então, a partir dessas afirmações, está CORRETO o que se apresenta na seguinte alternativa 
       a) Nós não podemos conhecer o mundo tal qual ele é por mera especulação filosófica sem a ajuda da experiência. 
b) Nós não podemos conhecer o mundo tal qual ele é pela especulação filosófica, mas somente pela experiência. 
c) Nós não podemos conhecer o mundo tal qual ele é pela experiência em si só, mas também pela constituição da especulação. 
d) Se não podemos conhecer o mundo tal como ele é pela experiência, só o conheceremos pela especulação filosófica. 
e) Se não podemos conhecer o mundo tal como ele é pela especulação filosófica, também não podemos conhecê-lo pela experiência. 
38. Na lógica clássica, argumentos válidos são, tradicionalmente, divididos em: 
a) Inferência e consistência. 
      b) Dedutivos e indutivos. 
c) Indutivos e inferência. 
d) Inferência e verificabilidade. 
e) Dedutivos e comparativos. 
25. A respeito do positivismo lógico, é correto afirmar:        a) O livro A construção Lógica do Mundo de Carnap contém um sistema constitutivo de conceitos empíricos cujas definições recorreram à teoria dos conjuntos. 
b) A Filosofia é uma teoria cujo objeto é a análise lógica e hermenêutica da linguagem. 
c) O nosso conhecimento do mundo é empírico, analítico e funda-se em juízos sintéticos a priori, podendo, em última análise, serem traduzidos em termos lógicos. 
d) A estrutura lógica das proposições da ciência seria transcrita por juízos sintéticos a priori. 
e) As frases da lógica e da matemática são bem construídas e informam sobre a estrutura do mundo. 
20. Tomando como base a lógica formal e o método dialético, é correto afirmar: 
a) A lógica formal é considerada irrevisável mesmo por filósofos próximos ao naturalismo como Quine. 
b) A dialética constitui-se como um método para a metafísica na filosofia de Hegel por ser mais rigorosa que o método matemático. 
       c) Pode-se sugerir como solução para o paradoxo do mentiroso a proibição à auto-referência. 
d) O termo dialético está presente de forma abundante na filosofia de Hegel e designa, sobretudo, uma crítica à filosofia de Kant. 
e) A formalização da linguagem natural é limitada porque não se pode formalizar proposições que envolvem o tempo. 

Epistemologia 
26. Sobre a epistemologia como área autônoma da filosofia, marque a alternativa FALSA. 
a) "A verdade é um conceito que está nos próprios fundamentos da epistemologia e da filosofia da ciência, enquanto disciplinas que investigam o conhecimento. Ela é essencial para a compreensão comum do conhecimento e da investigação". 
b) "Parte da literatura em epistemologia diz respeito a uma teoria da justificação, englobando debates entre defensores do fundacionalismo, do coerentismo, do naturalismo e de outras posições similares. Na filosofia da ciência tais debates se popularizaram nas discussões entre positivistas lógicos e racionalistas críticos, dentre outros". 
c) "A teoria do conhecimento ou epistemologia pode ser definida como a investigação acerca das condições do conhecimento verdadeiro. Dentre seus principais problemas estão as fontes primeiras de todo conhecimento ou o ponto de partida; o processo que faz com que os dados se transformem em juízos e afirmações acerca de algo; a maneira como é considerada a atividade do sujeito frente ao objeto a ser conhecido; o âmbito do que pode ser conhecido segundo as regras da verdade; etc.". 
        d) "O conceito de verdade não é um conceito epistemológico, mas metafísico. Daí porque não deve ser objeto de preocupação da epistemologia, pois uma definição de verdade pouco ou nada contribui para determinar quais proposições são verdadeiras". 
e) "Em todas as teorias da verdade conhecidas há muita pressuposições metafísicas feitas por seus defensores. Tais compromissos metafísicos não podem ser vistos como negativos por si, pois uma epistemologia que fale do conhecimento, da investigação e de verdade forçosamente fala da relação do homem com o mundo que o rodeia, no qual se encontra e do qual é parte integrante. Assim, uma discussão sobre o conhecimento deve levar em conta as relações da epistemologia com os domínios da lógica e da metafísica". 

28. Na epistemologia, uma das questões centrais é o problema da causalidade. E a posição proposta por David Hume sobre a causalidade é clássica. A respeito dela, marque a alternativa FALSA dentre as seguintes afirmações sobre a posição humana: 
a) "A discussão da causalidade por Hume é um das mais substanciais contribuições do Empirismo para a filosofia". 
       b) "Há mentes infinitas - uma infinita, muitas finitas - com ideias. Muitas dessas ideias são de objetos físicos. Esses objetos são essas ideias. O físico é assim mental". 
c) "A causalidade seria uma forte conexão entre dois eventos, com um necessitando do outro. Hume, entretanto, negou que possamos observar tal conexão. Sua posição foi de que estamos restritos a observar, no máximo, padrões de associação e não qualquer elo de conexões". 
d) "A observação, por mais sofisticada que o seja, revelará apenas um evento seguido de outro. No máximo, percebemos uma sucessão regular - uma conjunção constante entre dois fenômenos/eventos". 
e) "A causalidade não pode ser observada entre dois eventos ou fenômenos porque em cada caso os dois eventos envolvidos na interação causal são existências distintas". 
17. Tomando como base a epistemologia, analise as afirmativas abaixo e assinale a correta. 
a) A epistemologia começa com Platão que pensa os limites do conhecimento sem recorrer à discussão sobre a natureza do ser e dos objetos da ciência. 
b) A epistemologia é uma teoria do conhecimento científico e empírico, diferenciando-se desses últimos por não recorrer à experiência. 
       c) A epistemologia naturalizada atenua os limites entre epistemologia e ciência, propondo uma aproximação entre psicologia e epistemologia. 
d) A filosofia cartesiana configura-se como uma epistemologia que rejeita a intervenção da experiência no que diz respeito à constituição do conhecimento. 
e) Para Kant o conhecimento prático diferencia-se do conhecimento teórico, porque só nele é possível pensar uma metafísica da experiência. 
QUESTÃO 39 A Epistemologia Histórica tem por objeto de reflexão a cientificidade da ciência. Assim, 
a) Entende que a verdade científica deve ser sancionada consensualmente por determinada sociedade. 
b) Sempre busca avaliar a ciência do ponto de vista de sua viabilidade técnica e de sua aplicabilidade na solução dos problemas sociais e econômicos atuais. 
     c) Ao contrário da história das sociedades, é essencialmente normativa. Pronuncia-se sobre a ciência em ato. Sanciona ou desclassifica suas verdades. E o tribunal a partir do qual o filósofo elabora o seu juízo nada mais é do que a atualidade do pensamento científico. 
d) Critica severamente a racionalidade científica contemporânea. Considera-a demasiadamente especializada, e comprometida ideologicamente. 
e) Na mesma perspectiva de Husserl e, também, de Heidegger, critica a ciência por ter perdido a referência ao mundo da vida, tornando impossível a questão acerca do Dasein. 

Ética
27. A crise ecológica se tornou um problema fundamental da vida social, política e moral contemporânea, obrigando a reflexão humana alçar o voo para questões antes intocadas pela tematização filosófica e passando a incluir novas abordagens éticas. Sobre as relações entre ética filosófica e ecologia, encontramos as seguintes afirmações: 
I. "O que se chama ética, tanto quanto normas, leis e ordenamentos sociais de todo tipo, revela o quanto é dramático lidar com as diferenças e os interesses, suprir necessidades e, ao mesmo tempo, instituir uma vida de não-violência, ou seja, a sociabilidade do humanus. Tal situação nunca prescindiu do que se chama natureza ou ambiente, pois não há vida humana sem habitat, sem ecologia, ou seja, relações e condições biológicas, alimentares, culturais, políticas, religiosas, econômicas, ...". 
II. "Ética ambiental é um campo relativamente novo da Ética filosófica preocupada em descrever os valores possuídos pelo mundo natural não-humano e em prescrever uma resposta ética apropriada para assegurar a preservação e restauração desses valores. Essa preocupação urgente origina-se especialmente em função das ameaças à natureza postas em grande escala pelos humanos". 
III. "A maior parte da reflexão filosófico-ambiental contemporânea é marcada pela leitura da história da ética como uma história de ampliação crescente do respeito moral, ou seja, de estender a consideração moral aos animais, plantas, espécies, ecossistemas e à própria Terra". 
IV. "Uma ética com consideração forte pela ecologia não exige para sua formulação qualquer alteração do paradigma cartesiano-baconiano que demarcou a dominação do homem sobre a natureza e que permitiu a aquele o progresso científico-tecnológico que alargou o conhecimento dos seres e ambientes". 
V. "O planejamento e administração hoje não podem mais suprimir a base ambiental e o modus civilizatório, assim como não poderão mais prescindir de uma ética do futuro. (...) As éticas anteriores não contemplaram a dinâmica de mutação e a exclusão inerentes à sociedade tecnoindustrial. Tem seus parâmetros inócuos e, muitas vezes, trazem em seu bojo as disposições profundas dos riscos da razão instrumental e egológica hegemônica. São por vezes éticas individualizadas e que não conseguem pensar os sujeitos e os objetos não-humanos, ou pensar a longo prazo, ou ainda pensar a globalização como ela se impõe hoje". 
Marque a alternativa FALSA no tocante a uma caracterização pertinente da tematização da crise ecológica pela ética filosófica. 
a) Todas as afirmações são falsas. 
      b) A afirmação IV é verdadeira. 
c) Todas as afirmações são verdadeiras. 
d) As afirmações I, II, III e V são verdadeiras. 
e) As afirmações I, II, III e IV são verdadeiras. 
24. A Ética, como área de investigação filosófica, possui categorias, problemas e métodos próprios que a caracterizam como uma área de saber autônoma. Marque a alternativa FALSA em relação a uma caracterização adequada da ética como disciplina filosófica. 
a) "A ética é indiretamente normativa, na medida em que sua atividade reflexiva não visa orientar os indivíduos em ações concretas em casos concretos, mas refletir sobre as diferentes morais e as diferentes maneiras de justificar racionalmente a vida moral, ou seja, orienta o agir de forma indireta". 
       b) "A ética é um saber essencialmente normativo, ou seja, pretende orientar as ações dos seres humanos. Daí porque a ética, como área da filosofia, tem uma incidência imediata na vida cotidiana, não podendo se furtar a uma normatividade direta, apontando as regras para o agir de cada um individualmente". 
c) "A tarefa da ética é esclarecer reflexivamente o campo da moral, explicando o fenômeno da moralidade, dando conta racionalmente dessa dimensão humana, sem reduzi-la a seus componentes psicológicos, sociológicos e econômicos, dentre outros". 
d) "A ética não permanece neutra diante de diferentes códigos morais que existiram ou existem. A neutralidade não é própria dos métodos e objetivos próprios da investigação ética, mas ela não pode nos levar a recomendar um único código moral como racionalmente preferível. Em função da complexidade do fenômeno moral e da pluralidade dos modelos de racionalidade e de métodos e enfoques filosóficos, o resultado da investigação ética tem que ser necessariamente plural e aberto". 
e) "A Metaética, como parte da investigação ética, é uma metalinguagem que se ocupa em esclarecer os problemas linguísticos e epistemológicos da ética, ou seja, busca discernir a cientificidade, suficiência, aspectos formais, a situação epistemológica, etc., da linguagem ética".

25. Um dos problemas centrais da Ética como disciplina filosófica é a fundamentação da moral. Sobre essa questão, marque a alternativa FALSA. 
a) "As teorias éticas são, ao final das contas, esforços de investigação da possibilidade de fundamentação da moral, e em que medida disso ela é tal, ou seja, apontar uma forma racional, dar razões para a moralidade. Entretanto, isso não significa dizer que toda teoria ética aponte a razão como fundamento da moralidade". 
         b) "O cientificismo não recusa uma fundamentação racional para a moral, pois prescreve que não há uma separação entre fatos e valores. A neutralidade axiológica própria da ciência, conforme Max Weber, permite que os valores possam ser captados na sua objetividade". 
c) "Na perspectiva do racionalismo crítico de K. Popper e H. Albert, qualquer esforço de fundamentação última da ética vai fracassar porque termina por cair no Trilema de Münchaussen (Regresso infinito, Círculo lógico e Decisionismo). Para eles, essa impossibilidade da fundamentação última da moral faz com que esta seja, ao final, ancorada no dogmatismo que encobre a decisão de colocar um princípio arquimédico imune a toda crítica". 
d) "O pensamento débil ou pós-moderno rejeita a possibilidade de fundamentar a moral porque considera que a tradição filosófica foi vítima de um engano centrado na epistemologia. Não é possível uma razão totalizante, que forneça uma metanarrativa que integre os diversos aspectos do real. A razão é frágil, débil, própria da finitude de nossa condição. Valores éticos universais são formas de mascaramento da vontade de poder totalizante". 
e) "O etnocentrismo ético defende que só podemos justificar uma decisão moral para aqueles que compartilham uma determinada forma de vida, porque só eles podem nos entender. Além disso, a objetividade da moral como uma verdade universal acima das contingências históricas e geográficas é uma forma de encantamento que dificulta o consenso social de nossas sociedades democratas liberais". 


QUESTÃO - 30 O sujeito ético-moral é somente aquele que preencher os seguintes requisitos: 
A) ser consciente de si, mas não precisa reconhecer a existência dos outros como sujeitos éticos iguais a si 
        B) saber o que faz, conhecer as causas e os fins de sua ação, o significado de suas intenções e de suas atitudes e a essência dos valores morais 
C) não precisa controlar interiormente seus impulsos, suas inclinações e suas paixões, deixando-as fluir livremente 
D) dizer o que as coisas são, como são e por que são. Enunciar, pois, juízos de fato 
E) ser responsável, mas não precisa reconhecer-se como autor da sua própria ação nem avaliar os efeitos e as consequências dela sobre si e sobre os outros 

QUESTÃO 45 A Ética é a parte da Filosofia que se ocupa com o valor do comportamento humano. Investiga o sentido que o homem imprime à sua conduta para ser verdadeiramente feliz. Nesse contexto, o Humanismo tem como fundamento: 
A) O respeito às leis naturais e eternas; 
B) A fé em Deus como essencial na definição dos valores éticos; 
C) Interligação ética entre a fé cristã e a prática social em favor dos oprimidos; 
D) A defesa de uma Ética subjetiva; 
     E) Os valores éticos, objetivamente válidos, têm como base a própria natureza humana. 


47. Desde o começo dos anos setenta, Karl-Otto Apel e Jürgen Habermas empreenderam a defesa de um programa de fundamentação de uma ética, baseada nos pressupostos da comunicação ou ética do discurso. Sobre a ética do discurso, é CORRETO afirmar que: 
I. As normas de agir podem sustentar a sua pretensão de validade apenas na medida em que são suscetíveis de serem justificadas, mediante argumentos que obtenham o livre assentimento racional de todos os concernidos, enquanto participantes de um discurso público real. 
II. Tanto Apel quanto Habermas defendem que os mandamentos morais válidos são aqueles que exprimem uma vontade universal, realizada através do discurso argumentativo como um entendimento intersubjetivo. 
III. De acordo com Apel e Habermas, a filosofia lingüística permitiu considerar a linguagem como uma entidade intersubjetiva que tem existência independente dos falantes; e que, no entanto, está constituída por regras que transcendem qualquer falante particular. 
IV. Na ética do discurso, formulada tanto por Apel quanto por Habermas, só se alcança o entendimento lingüístico no caso de o ouvinte entender o falante, acreditá-lo veraz, aceitar a verdade do conteúdo proposicional emitido. 
a) Somente I e III são verdadeiras. 
b) Somente I e II são verdadeiras. 
c) Somente II e III são verdadeiras. 
d) Somente I e IV são verdadeiras. 
       e) Todas as alternativas são verdadeiras. 
48. Emmanuel Lévinas foi um dos filósofos que desenvolveu uma ética marcada pelo compromisso e responsabilidade do Eu em relação ao outro. Sobre a ética da alteridade, proposta por Lévinas, é CORRETO afirmar que: 
I. A ética elaborada por Lévinas se configura a partir de um fundamento ontológico, o Bem demonstrado racionalmente. 
II. A alteridade, no sentido levinasiano, é a possibilidade de relação do ser separado e finito com o Outrem, a partir do Desejo metafísico. 
III. A ética levinasiana é construída a partir da concepção heideggeriana, que concebe a solidão no interior de uma relação. 
IV. A relação ético-metafísica, apresentada por Lévinas, instaura no tempo a possibilidade de uma relação para além da essência. 
a) Somente I e II são verdadeiras. 
b) Somente III e IV são verdadeiras. 
c) Somente II e III são verdadeiras. 
d) Somente I e III são verdadeiras. 
      e) Somente II e IV são verdadeiras. 
49. A responsabilidade enquanto princípio ético, embora seja evocada pelos filósofos clássicos, desde a antiguidade ao existencialismo, assume novas perspectivas a partir do pensamento de Hans Jonas e Emmanuel Lévinas. Sobre a ética da responsabilidade, desenvolvida por Hans Jonas, é CORRETO afirmar que: 
I. Jonas propõe o Princípio Responsabilidade, como sendo um princípio ético para a civilização tecnológica. 
II. O imperativo proposto por Hans Jonas é desenvolvido a partir dos referenciais religiosos do judaísmo e propõe uma ordem racional para um agir coletivo e não individual. 
III. Para Jonas, o risco de destruição física da humanidade revela algo mais radical: uma crise de sentido das novas tecnologias. 
IV. O Princípio Responsabilidade, formulado por Jonas, constitui uma ética em que o mundo animal, vegetal, mineral, biosfera e estratosfera passam a fazer parte da esfera da responsabilidade. 
a) Somente I e III são verdadeiras. 
b) Somente II e III são verdadeiras. 
c) Somente II e IV são verdadeiras. 
      d) Somente I e IV são verdadeiras. 
e) Somente I e II são verdadeiras. 
50. Sobre a ética da responsabilidade, desenvolvida por Hans Jonas e Emmanuel Lévinas, é CORRETO afirmar que: 
I. A partir de Jonas, a responsabilidade passa a ocupar-se com as decisões para além do passado e do presente. A sua preocupação é com o futuro da humanidade, com as gerações futuras e com a sobrevivência das mesmas. 
II. Lévinas apresenta uma ética em que a responsabilidade pelo outrem precede a representação conceitual. Ela é obediência a uma vocação, a uma eleição pelo bem além do ser.
III. Lévinas reconhece que a responsabilidade do eu tem limites. O eu é responsável pelos atos ilícitos que comete, porém não daqueles engendrados nas relações sociais estruturalmente injustas. 
IV. Jonas entende que o medo é primordial para uma ética da responsabilidade, pois é através dele que o ser humano poderá agir e refletir sobre o destino da humanidade. 
a) Somente I, II e III são verdadeiras. 
       b) Somente I, II e IV são verdadeiras. 
c) Somente I, III e IV são verdadeiras. 
d) Somente II, III e IV são verdadeiras. 
e) Todas as alternativas são verdadeiras. 

46. Para compreender o sujeito ético ou moral, isto é, a pessoa, é necessário conceber algumas condições. 
Entre estas condições, está correto afirmar que o (a): 
1- sujeito ético moral é heterônomo. 
2- sujeito ético moral é ser dotado de vontade e consciente de si e dos outros. 
3- pessoa é incapaz para deliberar e decidir, uma vez que sempre existe alguém para lhe dizer o que fazer. 
4- pessoa é ser responsável e livre. 
São corretas as afirmativas: 
A) 1, 2, 3 e 4. 
       B) 2 e 4, somente. 
C) 1 e 3, somente. 
D) 2 e 3, somente. 
QUESTÃO 37 Na contramão das previsões que anunciaram a morte da filosofia moral utilitarista, essa doutrina continua sendo um tema privilegiado no campo de estudos sobre a Ética. A que se deve atribuir a vitalidade atual dos estudos sobre o Utilitarismo? 
a) É possível afirmar que, se o Utilitarismo continua fecundando a reflexão ética em nossos dias, é porque, à luz dessa doutrina, os direitos têm prioridade sobre o bem. Por isso, na "era dos direitos", para falar com Norberto Bobbio, é compreensível que as éticas dos direitos busquem inspiração no Utilitarismo. 
b) Os utilitaristas chegaram a um consenso na interpretação do conceito de utilidade. Um conceito que privilegia o interesse individual em detrimento do interesse geral e que leva a sério a pessoa humana. 
c) Não se pode ignorar que justiça e equidade estão suficientemente asseguradas na teoria utilitarista. Daí a importância que essa teoria adquire no cenário atual. O Utilitarismo não admite que minorias sejam oprimidas e direitos humanos violados. 
d) Qualquer sistema ético deve promover o bem-estar e preocupar-se com a minimização do sofrimento. Daí a pertinência do Utilitarismo, uma doutrina sensível às preocupações distributivas, que não opõe princípio de utilidade e princípio de equidade. 
         e) O Utilitarismo é um modelo ético desafiante que nos leva a pensar sobre importantes questões da ética normativa, da metaética e da teoria da ação. A doutrina tem o mérito de considerar e ao mesmo tempo avaliar a importância das consequências da ação humana, como também de colocar em primeiro plano a satisfação das necessidades e dos interesses humanos da maioria. 

Filosofia Política 
23. Escolha a alternativa que melhor relaciona ética e política: 
a) Um direito, ao contrário de necessidades, carência e interesses particulares faz a atitude ética universal. 
b) Se em nossas ações há algum fim que desejamos, então a ética e a política estão intimamente ligadas. 
c) A mera declaração do direito à política e da postura ética garantem a igualdade. 
       d) Aplicadas à nação são conceitos importantes para identidade entre o bem do indivíduo e o da cidade, e soberanamente uma tarefa mais importante e mais perfeita quando o homem conhece e salvaguarda o bem da nação. 
e) comparadas à química, são como água e óleo, nunca se misturam. 
24. Assinale a alternativa correta sobre o termo política: 
a) comum é relacionar poder e dinheiro e na ciência é idealizar o impossível. 
b) uso generalizado refere-se à toda manifestação das eleições não vai além disso e específico à governo e Estado, o primeiro programas e projetos e o segundo instituição. 
c) a conduta duvidosa dos políticos e cientificamente a arte de enganar. 
d) o senso comum que entende política como processo eleitoral, diz que política é um "mal necessário" e que não existe ciência nisso. 
        e) no uso geral concerne à vida em sociedade e no científico ao governo (programas e projetos) ao Estado (conjunto de instituições permanente que permitem a ação do governo). 
25. No discurso político capitalista encontra-se a defesa da democracia. Com base nessa afirmação, marque a alternativa correta: 
a) A democracia é um regime prático e objetivo para governar um país socialista. 
b) Com a democracia em sua plena realização o objetivo é favorecimento particulares e escusos. 
c) A garantia do exercício da tão sonhada cidadania está na democracia, sobretudo da forma como está sendo feita atualmente, isto é, buscando favorecer o interesse de poucos. 
d) A Democracia pode ser vista como ideologia pelo prisma da ideia de cidadania organizada, a festa da democracia está no processo eleitoral sério que foi idealizado como meio legítimo para a escolha dos representantes, no âmbito municipal, governamental e federal, dos países capitalistas. 
e) A democracia como regime formal é acima de qualquer suspeita. 
41. Entre as explicações sobre a origem da vida política, três foram as principais e as mais duradouras. Deste modo, é correto afirmar que: 
A) as inspiradas no mito das Idades da Pedra. As inspiradas pela obra do poeta romano Ovídio: As metamorfoses. As teorias que afirmam que a política decorre da Natureza e que a Cidade existe por Natureza. 
     B) as inspiradas no mito das Idades do Homem ou da Idade de Ouro. As inspiradas pela obra do poeta grego Hesíodo: O trabalho e os dias. As teorias que afirmam que a política decorre da Natureza e que a Cidade existe por Natureza. 
C) as inspiradas no mito das Idades do Homem ou da Idade de Ouro. As inspiradas pela obra do poeta romano Ovídio: As metamorfoses. As teorias que afirmam que não é preciso buscar nos deuses, nas leis ou nas técnicas a origem da Cidade, basta conhecer a natureza humana para nela encontrar a causa da política. 
D) as inspiradas no mito das Idades da Pedra. As inspiradas pela obra do poeta grego Hesíodo: A Ilíada e a Odisséia. As teorias que afirmam que não é preciso buscar nos deuses, nas leis ou nas técnicas a origem da Cidade, basta conhecer a natureza humana para nela encontrar a causa da política. 
42. Os regimes políticos, do ponto de vista da arche (o que está à frente, o que tem comando), são: monarquia, oligarquia, poliarquia e anarquia. Todavia, os seus respectivos sentidos corretos são: 
A) Monarquia: governo de um só (monas), oligarquia: governo de único rei (oligos), poliarquia: governo de muitos (polos) e anarquia: desgoverno (ana). 
B) Monarquia: governo de um só (monas), oligarquia: governo de ninguém (oligos), poliarquia: governo de muitos (polos) e anarquia: governo de poucos (ana). 
C) Monarquia: governo de alguns (monas), oligarquia: governo de poucos (oligos), poliarquia: muitos governantes (polos) e anarquia: desgoverno (ana). 
       D) Monarquia: governo de um só (monas), oligarquia: governo de alguns (oligos), poliarquia: governo de muitos (polos) e anarquia: governo de ninguém (ana). 
43. Do ponto de vista do Kratos (o poder ou autoridade suprema), os regimes políticos são: autocracia, aristocracia e democracia. Entretanto, os sentidos corretos dessas palavras são, respectivamente: 
        A) Autocracia (poder de uma pessoa reconhecida como rei), aristocracia (poder dos melhores), democracia (poder do povo). 
B) Autocracia (poder dos melhores), aristocracia (poder de uma pessoa reconhecida como rei), democracia (poder do povo). 
C) Autocracia (governo por si próprio), aristocracia (poder de uma pessoa reconhecida como rei), democracia (poder do povo). 
D) Autocracia (poder de uma pessoa reconhecida como rei), aristocracia (nobreza), democracia (poder dos melhores). 

Filosofia da arte
21. A Estética, como área de investigação autônoma da Filosofia, distingue-se como tal pelos seus objetos de pesquisa, suas perguntas, problemáticas e métodos específicos. A esse respeito, marque a alternativa que NÃO corresponda a uma caracterização da estética filosófica.
a) "Existe uma estética não-filosófica, que se diferencia da filosófica menos por seus objetos e mais por seus métodos". 
b) "Os objetos da estética filosófica podem ser não apenas coisas, mas também acontecimentos, situações, qualidades, sentimentos, dentre outros". 
        c) "A estética filosófica é a teoria da Arte, do Belo e do conhecimento sensitivo". 
d) "A estética filosófica não é uma teoria do Belo e da Arte porque objetos que não são artísticos e nem belos podem proporcionar uma experiência estética, ou seja, ser possuidores de qualidades estéticas". 
e) "Caracterizar a estética como teoria do conhecimento sensitivo é, por um lado, ampliar demais o seu escopo, vez que o conhecimento sensitivo abrange áreas que não pertencem à estética; por outro lado, é uma caracterização estreita, porque a estética filosófica abrange objetos que não pertencem à percepção sensitiva". 

22. Marque a alternativa que NÃO podemos considerar como questões e/ou métodos próprios da Estética filosófica. 
a) "O que é próprio das qualidades estéticas? Que são, afinal, tais qualidades? Que relações existem entre qualidades estéticas e não-estéticas? Como podemos reconhecer qualidades estéticas?". 
b) "As qualidades estéticas existem ou são derivadas de outras qualidades não-estéticas? Se existem tais qualidades estéticas, quais seriam elas? E quais seriam suas relações entre si e com as qualidades estéticas?". 
c) "Como se deve interpretar um juízo estético: é um genuíno juízo valorativo ou uma mera expressão de sentimentos? Se é um juízo valorativo genuíno, pode ser verdadeiro? Se um juízo estético pode ser verdadeiro, como podemos distinguir sua veracidade ou falsidade?". 
d) "O que diferencia as experiências estéticas das não-estéticas? O que é próprio e característico de uma experiência estética? Existe algo como uma "atitude estética" particular? Se ela existe, em que consiste tal atitude?". 
          e) "A Estética filosófica não é genérica, mas específica, ou seja, não deve ser distinguida de estéticas específicas, que proporcionam análise e crítica de objetos individuais (em determinado filme, quadro, romance, etc.) ou de determinada espécie de objetos ou obras de arte (música, literatura, jardinagem, habitação, vestimenta, etc.), justificando os juízos valorativos estabelecidos". 


23. Quando alguém capta ou percebe uma qualidade estética em um objeto, ele(a) tem uma experiência estética. Mas o que são, afinal, tais qualidades estéticas? Essa é uma das questões que são objetos de investigação da estética filosófica e que enceta uma disputa entre realistas e antirrealistas estéticos. 
Sobre essa questão, podemos dizer que 
I. "A distinção nítida entre o âmbito das qualidades estéticas e o das qualidades não-estéticas é problemática em termos filosóficos porque há uma relação das qualidades estéticas com qualidades não-estéticas, isto é, qualidades estéticas não são independentes de qualidades não estéticas". 
II. "O antirrealismo estético se caracteriza pela afirmação de que as coisas não são belas ou feias, excitantes ou entediantes, mas somos nós que as percebemos assim, isto é, as qualidades estéticas que atribuímos aos objetos não existem na realidade. O que existem somos nós e algumas qualidades comuns (tal como as qualidades das cores e das formas) às quais reagimos ocasionalmente atribuindo-lhes qualidades estéticas". 
III. "O realismo estético afirma que as qualidades estéticas não são meras reações privadas aos objetos do mundo, elas existem como qualidades estéticas, ainda que como qualidades especiais, ou seja, as qualidades estéticas existem efetivamente, mas dependem de certas qualidades não estéticas. Quando um objeto possui determinadas qualidades não-estéticas, então possui necessariamente também determinadas qualidades estéticas, em uma relação de superveniência entre elas". 
IV. "A relação de dependência entre qualidades estéticas e qualidades não-estéticas - a superveniência pretendida pelos realistas estéticos - não é uma relação biunívoca, mas unilateral que funciona em uma única direção, na medida em que uma mesma qualidade estética pode estar fundada em muitas qualidades não-estéticas diferentes - a harmonia, enquanto qualidade estética, de diferentes peças musicais pode estar ancorada em estruturas sonoras totalmente distintas". 
V. "Um argumento a favor do antirrealismo estético é a falta de consenso intersubjetivo no âmbito dos juízos estéticos: frequentemente duas pessoas concordam totalmente em relação às qualidades não-estéticas de um objeto, mas discordam em relação às qualidades estéticas desse mesmo objeto". 
Marque a alternativa CORRETA, que corresponde a uma caracterização adequada de alguns termos do debate entre realismo e antirrealismo estéticos. 
         a) Todas as afirmações são verdadeiras. 
b) São verdadeiras as afirmações I, II, III e IV. 
c) Todas as afirmações são falsas. 
d) São falsas as afirmações II, III e V. 
e) São falsas as afirmações I e II. 

26. Estética é uma disciplina da filosofia, foram muitos os filósofos que trataram sobre este assunto. Merleau Ponty no ensaio A dúvida de Cézanne afirma: "revela o fundo da natureza inumana sobre a qual se instala o homem [...] a paisagem aparece sem vento, a água do lago sem movimento, os objetos transidos hesitando como na origem da terra". 
Assinale a reflexão correta à luz do filósofo: 
a) Para Merleau Ponty a obra de Cézanne é morta, sem vida, inexpressiva. 
b) Cézanne é um artista cujas obras não suscitam reflexões, porque a imagem é parada. 
       c) A obra de arte fixa e torna acessível o mundo em que vivemos e que percebemos sem nos darmos conta dele e de nós mesmos nele. 
d) Arte, diz o filósofo, não é assunto para filósofos e sim para artistas. 
e) Arte é representar a realidade, Cézanne não consegue fazer isso, afirma M. Ponty. 
27. Arte é um termo que usamos atualmente e nem nos damos conta de sua origem. 
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o significado desse termo: 
a) Arte e artesanato no significado original têm significados diferentes e opostos. 
       b) A palavra arte vem do latim "ars", que corresponde no grego "téckhne" e o significado originário é "toda atividade humana submetida a regras em vista da fabricação de alguma coisa e produção de uma obra". 
c) O termo arte (no latim ars e no grego téckné) é atribuído àquelas pessoas que fazem réplicas de peças, esculturas e pinturas. 
d) Na história da filosofia a arte foi esquecida porque filosofia e arte são áreas opostas. 
e) O artesanato é um termo usado para pessoas que fazem arte. Arte quer dizer atividade humana nas situações inusitadas, por isso o ditado popular "fulano de tal é um artista". 
QUESTÃO - 33 A noção de estética, quando formulada e desenvolvida nos séculos XVIII e XIX, concebia as artes como belas-artes e pressupunha que 
1. a arte é uma atividade humana dependente da política, visto que a sua finalidade é servir os grupos economicamente dominantes e dirigentes, isto é, aqueles que podem pagar pelas obras de arte 
2. a arte é produto da experiência sensorial ou perceptiva (sensibilidade), da imaginação e da inspiração do artista como criador autônomo ou livre 
3. a finalidade da arte é desinteressada (não utilitária) ou contemplativa. Em outras palavras, a obra de arte não está a serviço do culto, nem da prática moral das virtudes, assim como não está destinada a produzir objetos de uso e de consumo, e sim a propiciar a contemplação da beleza 
4. o belo é diferente do bom e do verdadeiro. O bem é objeto da ética; a verdade, objeto da ciência e da metafísica; e a beleza, o objeto próprio da estética 
Estão corretas apenas as afirmativas 
A) 1, 3 e 4 
B) 1, 2 e 3 
      C) 2, 3 e 4 
D) 3 e 4 
E) 2 e 4 
QUESTÃO 50 
Estética é a parte da Filosofia que procura investigar os fundamentos da arte e do belo; os diferentes tipos de arte; as relações da arte com a sociedade. Considerando a arte como a prática de criar formas perceptíveis expressivas do sentimento humano, seu valor essencial é: 
A) A ênfase no fator utilidade, aplicação; 
B) O produto de condicionamentos históricos ou ideológicos; 
C) A ênfase no fator beleza; 
D) A percepção social pelo público; 
       E) A capacidade de transmitir os sentimentos mais autênticos da natureza humana. 

 Filosofia da Ciência
34. É a maneira peculiar de abordar seus objetos que diferencia essencialmente a Ciência da Filosofia ou de qualquer outra espécie de conhecimento. Se, de um lado, a posição característica assumida ante seus objetos não acarreta para o pensamento científico a unidade de um método, por outro lado, há apenas um espírito e um só tipo de visão propriamente científica. 
Assinale a seguir os traços gerais que caracterizam corretamente o ideal de cientificidade. 
I. A ciência é uma representação abstrata do real. 
II. A ciência visa a objetos para descrever e explicar, não diretamente para agir. 
III. A ciência constrói seus objetos com base na experimentação e na observação, assumindo uma preocupação constante com critérios de validação. 
IV. A ciência produz necessariamente um sentido completo para cada um de seus enunciados tomados isoladamente. 
Das assertivas acima, quais são verdadeiras? 
a) As assertivas III e IV são verdadeiras. 
            b) As assertivas I, II e III são verdadeiras. 
c) As assertivas II, III e IV são verdadeiras. 
d) As assertivas II e IV são verdadeiras. 
e) As assertivas I e IV são verdadeiras. 

1- O saber científico não se opõe ao saber filosófico; no entanto, eles se diferenciam pelo enfoque. A Ciência interessa-se mais em resolver problemas específicos, delimitados, enquanto a Filosofia... 
A) Busca exercer controle sobre a Natureza; 
B) É um fluxo instável de opiniões; 
C) Elabora conhecimentos frequentemente fragmentados; 
      D) Busca alcançar uma visão global, harmônica e crítica do saber humano; 
E) Tem crenças passageiras que serão negadas no futuro. 

21. Se a Antropologia é uma ciência que busca abranger o fenômeno humano o mais globalmente possível, é correto afirmar que 
(A) somente a antropologia pode ajudar a conhecer o homem em sua plenitude, inclusive no âmbito de sua opção religiosa. 
(B) se quiser contribuir efetivamente com a revelação do humano, só poderá fazê-lo em íntima relação com a teologia. 
(C) a antropologia não possui a ambição de ser ciência, posto que se propõe a estudar todas as manifestações do humano. 
      (D) a ciência e a filosofia, enquanto duas tentativas de conhecer o homem, são também antropologia, ao se relacionarem dialeticamente num processo de mútua fecundação. 
24. O conhecimento é resultado de uma relação entre um sujeito cognoscente e um objeto cognoscível, que se caracteriza como um processo 
(A) desigual e desequilibrado, embora entre pólos de conteúdos idênticos. 
(B) absoluto e imutável, na medida em que nenhum dos dois sofrerá qualquer modificação. 
(C) em que o sujeito não se transforma em função do objeto. 
     (D) no qual o sujeito, apreendendo as características do objeto, constrói em sua consciência, uma imagem ou representação do mesmo. 
25. Na relação entre Filosofia e Ciência é correto afirmar que 
(A) a melhor maneira de definir ciência é, evitando a perspectiva filosófica, basear-se em estudos sistemáticos e racionais. 
(B) a busca de respostas de caráter religioso e mítico tem maior probabilidade de se constituir em método mais adequado de descoberta. 
      (C) o termo "ciência" nem sempre foi entendido da mesma maneira e, ainda hoje, existem divergências sobre o que deve, ou não, ser considerado científico. 
(D) desde o surgimento da filosofia moderna, a definição rigorosa e consensual de ciência passou a ser algo mais fácil de ser estabelecido. 

39. O tema geral da Filosofia da Ciência é o desenvolvimento da reflexão crítica sobre os fundamentos do saber científico. Esse tema desdobra-se numa série de questões, tais como: 
1- A ciência como encantamento do mundo, habitada por forças maravilhosas e poderes admiráveis que agem magicamente. 
2- A Filosofia das Ciências, estudando as mudanças científicas, impôs um desmentido às idéias de evolução e progresso e compreendeu que as elaborações científicas e os ideais de cientificidade são diferentes e descontínuos. 
3- Estudo do método de investigação científica, classificação da ciência, natureza das teorias científicas e sua capacidade de explicar a realidade, papel da ciência e sua utilização na sociedade. 
4- A retomada do interesse por questões metafísicas é uma característica central da ciência contemporânea. 
São corretas as afirmativas: 
A) 1, 2, 3 e 4. 
B) 2 e 4, somente. 
C) 1 e 3, somente. 
         D) 2 e 3, somente. 

Filosofia da Educação
37) Para John Dewey (1859-1952)à ciência é dado conhecer tudo o que podemos conhecer, enquanto à filosofia é dado pensar tudo o que o conhecimento adquirido pela ciência exige de nós. Isto mostra claramente porque para Dewey havia uma continuidade entre experiência e: 
     a) Natureza. 
b) Fé. 
c) Dever. 
d) Sofrimento. 

QUESTÃO 32 Como parte essencial da missão da Filosofia nas escolas, está a tarefa de desenvolver no estudante o senso crítico. Qual o resultado desse processo? 
A) Pensamento contemplativo sobre o mundo; 
      B) Ampliação da consciência reflexiva; 
C) Conhecimento das reflexões filosóficas já desenvolvidas na história; 
D) Desenvolvimento do espírito de contestação; 
E) Surgimento de uma massa subversiva em relação à ordem constituída.

29. Há alguns anos, nas escolas brasileiras, festejava-se a "libertação" dos escravos no dia 13 de maio, data em que foi assinada a Lei Áurea. Mais recentemente, os movimentos negros passaram a defender o 20 de novembro, data da morte de Zumbi, como principal referência de seu processo de libertação. O motivo dessa mudança deve-se à 
       (A) reconstrução dos fundamentos ideológico-culturais daquele acontecimento histórico e a consequente mudança de enfoque sobre o conceito de libertação e cidadania. 
(B) discussão sobre os novos calendários escolares como estratégia de garantir a tradição historiográfica vigente. 
(C) maior ênfase e importância da ação dos abolicionistas em relação às lutas desencadeadas pelos movimentos negros. 
(D) inexistência de crítica sobre o processo de introjeção da ideologia racista no próprio negro, a partir da relação ambígua que muitas vezes existia entre senhor e escravo. 

23. Na perspectiva do pensamento de Paulo Freire, a prática pedagógica se constitui em 
(A) imposição da verdade revolucionária. 
     (B) dimensão necessária da prática social. 
(C) ação independente do rigor científico. 
(D) necessidade de preenchimento da mente infantil. 
48. Há várias formas de compreensão do sentido da educação na realidade social, todavia, há uma concepção de educação que pode ser expressa como um meio de transformação da sociedade. Assim, é correto afirmar que a tendência transformadora: 
A) propõe uma ação pedagógica otimista, do ponto de vista político, acreditando que a educação tem poderes quase que absolutos sobre a sociedade. 
B) é crítica em relação à compreensão da educação na sociedade, porém pessimista, não vendo qualquer saída para ela, a não ser submeter-se aos seus condicionantes. 
         C) propõe compreender a educação dentro de seus condicionantes, desvendar e utilizar-se das próprias contradições da sociedade, para trabalhar criticamente pela emancipação do homem social. 
D) pretende "curar" a sociedade de suas mazelas, adaptando os indivíduos ao modelo ideal de sociedade, conforme os interesses dominantes. 
49. Na visão de Louis Althusser, façam o que fizerem os professores - lutem, melhorem suas práticas, melhorem seus métodos e materiais -, tudo será em vão, já que sempre reproduzirão a ideologia dominante e, pois, a sociedade vigente. Neste sentido, a escola é um dos Aparelhos Ideológicos do Estado porque: 
A) mantém a ideologia do Estado, visando à democratização do saber escolar e às relações de produção. 
B) interage o saber da classe dominante com o saber da classe dominada, como estratégia de manutenção do status quo e das relações de produção. 
C) reproduz a formação dos agentes responsáveis pela operacionalização do sistema de produção, visando à transformação do status quo e das relações de produção. 
       D) transmite o saber produzido pela classe dominante, tornando-se instrumento de manutenção do status quo e das relações sociais de produção. 
QUESTÃO 34 Há marcantes características no neopragmatismo de Richard Rorty, entre as quais se pode considerar que: 
a) Diferentemente do pragmatismo original, o neopragmatismo rortyano é marcado por duas importantes características: de um lado, é realista e, de outro, minimiza a importância do conceito pragmatista de experiência, conferindo primazia teórica ao conceito de linguagem. 
b) Rorty valoriza nos pragmatistas o fato de buscarem investigar a verdade por meio de procedimentos humanos ordinários, unindo a isso a procura de uma definição final a respeito da verdade. 
c) O fundacionalismo, o consequencialismo e o contextualismo são características fundamentais que conformam a matriz teórica do pragmatismo e que em certa medida se refletem no neopragmatismo rortyano. 
        d) Rorty, ao se engajar na virada linguística, faz a linguagem ocupar no neopragmatismo a posição que a experiência antes ocupava no pragmatismo. 
e) O neopragmatismo rortyano visa substituir as noções filosóficas tradicionais de realidade e razão pelas noções de verdade, causa e consequência. 
QUESTÃO 27 As complexas relações entre ciência, técnica e educação em nossa época nos confrontam com a necessidade de repensar os valores e ideais do projeto educativo da Ilustração. Quais seriam as condições de possibilidade de uma educação para a emancipação, se levarmos em conta, de um lado, os princípios propostos por Kant, na aurora da modernidade e, de outro, os escritos de Adorno e suas teses sobre educação e emancipação? À luz das reflexões desses dois filósofos, é possível afirmar que: 
          a) A formação em nossa época converteu-se em problema a ser enfrentado, como uma auto-reflexão crítica sobre a nossa menoridade, como uma problemática ao mesmo tempo política, ética e estética, produtora de outra atitude do indivíduo sobre o (e no) mundo. 
b) As condições de possibilidade de uma educação para a emancipação no presente dependeriam mais de um método do que propriamente de uma "atitude filosófica". Essa é a posição de Kant. 
c) Adorno se detém na formação educacional a partir de uma motivação bem diferente daquela que instigou Kant a se ocupar do esclarecimento da Ilustração. 
d) A educação nada pode fazer contra a barbárie. Não há condições objetivas de experiência formativa depois de Auschwitz. 
e) O método da formação crítica proposto por Adorno pressupõe uma lógica da identidade e de uma adequação à experiência pela qual a realidade efetiva se forma. É um método ?positivo?. 
QUESTÃO 28 Podemos mapear, para cada época da história da educação ocidental, um conjunto de pressupostos filosóficos. Na contemporaneidade, reconhecem-se os seguintes: 
a) Educar seria transmitir aos jovens os valores ou verdades fundamentais da cultura ocidental: Deus, pátria, respeito aos pais e mestres, estudo, leitura, amizade. 
b) Do mestre se espera a palavra franca, o exemplo de uma vida de acordo com a prudência e a justiça, bem como uma retórica convincente. Do discípulo, a escuta e a parcimônia da palavra.
        c) A escola moderna deve ser uma resposta às necessidades de cada comunidade, devendo privilegiar o diálogo entre professor e aluno, o respeito às diferenças, objetivando a formação democrática e cidadã. 
d) Os discursos educacionais modernos enfatizam, antes que o pensamento a serviço da vida, a vida (e a escola) a serviço do pensamento. 
e) Nunca na história da educação brasileira a formação teórica mereceu tanto apreço. Seria ela a base mais segura para a inserção no mercado de trabalho.
QUESTÃO 29 A problemática multicultural emerge no contexto de crise da modernidade e lança novos desafios à educação. 
Uma das alternativas abaixo mostra o que está em questão quando se trata de examinar as relações entre cidadania, educação e multiculturalismo. 
a) A partir das transformações ocorridas na relação entre cultura e saber, amplia-se o debate sobre o "engajamento" da educação e o seu compromisso político com as comunidades menos favorecidas. Nesses tempos de transformação social, é urgente educar para a cidadania. 
b) A modernidade seria, para o multiculturalismo, um projeto inacabado, como sugere a bela fórmula de Habermas segundo a qual ela evolui e se adapta a uma nova condição histórica, estando, pois, prestes a cumprir seu papel. 
 c) É o projeto educativo da modernidade que está em questão. Esse é o problema de fundo colocado pelo multiculturalismo. Desse modo, as problemáticas que o animam convergem para um mesmo ponto, a saber, o questionamento radical das controvérsias que atravessam a história de países multiculturais, como é o caso do Brasil e dos Estados Unidos. 
         d) Sob o império da racionalidade técnico-produtivista, nossa época é marcada pela mercantilização e deterioração das relações sociais. É nesse contexto que a emergência do multiculturalismo contribui para a discussão das transformações ocorridas na relação com a cultura, a política e o saber, ampliando-se, assim, o debate sobre a valorização das diversidades de formas de vida e os desafios propostos pelas filosofias da diferença. 
e) A aceitação e o gerenciamento da diferença é um problema político e ao mesmo tempo pedagógico. Cabe à educação explicitar as contradições e cumprir as promessas da democracia. Nesse sentido, a parte mais construtiva que o multiculturalismo pode oferecer é precisamente a crítica da educação e da política. 
QUESTÃO 30 Estamos acostumados a pensar o que é a cidadania a partir de seu vínculo com a questão dos direitos. Mas, a cidadania é mais que isso. Aponte a alternativa que mostra um sentido mais alargado desse conceito: 
a) O conceito de cidadania está referido ao cidadão que se beneficia da gestão ética da coisa pública. 
         b) A cidadania coloca a exigência do interesse e cuidado com a coisa pública e não se restringe à afirmação de direitos. 
c) A cidadania pressupõe exigir do Estado a proteção dos direitos fundamentais. 
d) A cidadania coloca a exigência de uma ética na administração da coisa pública. 
e) Em tempos de globalização, há de se operar com o conceito preciso de cidadania planetária. Afinal, somos todos "cidadãos do mundo". 

Filosofia no Brasil 
QUESTÃO 38 No livro "A corrosão do caráter" [The corrosion of character], publicado no Brasil pela Record (11ª ed., 2006), o autor Richard Sennett, ao examinar as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo, argumenta que o ambiente de trabalho moderno - com ênfase nos trabalhos a curto prazo, na execução de projetos e na flexibilidade - não permite que as pessoas desenvolvam experiências ou construam uma narrativa coerente para suas vidas. E, mais importante, esta nova forma de trabalho impede a formação do caráter. Assim, a ênfase na flexibilidade, muda o significado do trabalho e muda o significado de caráter. Qual a alternativa oferece o melhor argumento e sustenta de forma mais consistente as teses do autor? 
a) A ênfase na flexibilidade é uma variação sobre um velho tema. Atacam-se as formas rígidas de burocracia, e também os males da rotina cega. O que a ideia de flexibilidade traz de novo é a possibilidade de as pessoas terem mais liberdade para moldar suas vidas. 
b) Pede-se aos trabalhadores que sejam ágeis, estejam abertos a mudanças a curto e longo prazos e assumam riscos continuamente. Mas, pede-se aos trabalhadores que dependam cada vez mais de leis e procedimentos formais. 
c) O aspecto da flexibilidade que mais confusão causa é o impacto sobre o caráter pessoal. Com efeito, pensadores que remontam à antiguidade, não tinham dúvida sobre o significado de "caráter": é o valor ético que atribuímos aos nossos próprios desejos e às novas relações com os outros. Esse significado, porém, é preservado no contexto das relações no mundo do trabalho. 
        d) Como decidir o que tem valor duradouro em nós numa sociedade impaciente, que se concentra no momento imediato? Como buscar metas de longo prazo numa economia dedicada ao curto prazo? Como manter lealdades e compromissos mútuos em instituições que vivem se desfazendo ou sendo continuamente projetadas, em instituições que irradiam a indiferença e tratam as pessoas como se fossem objetos descartáveis? Eis as questões sobre o caráter impostas pelo novo capitalismo flexível. 
e) O desenvolvimento do caráter depende de virtudes estáveis como integridade, lealdade, confiança, comprometimento e ajuda mútua. Esses aspectos tão fortemente considerados pelas gerações anteriores, não têm valor no mundo do trabalho flexível. Assim, pode-se afirmar que estamos muito distantes da ética de responsabilidade própria que caracterizava a velha ética do trabalho. Entretanto, a "nova ordem", ainda que imponha novos controles, não tem a força de abolir as regras do passado. 
QUESTÃO 23 Acerca do ensino da filosofia, no que concerne à sua especificidade, aos aspectos didático-pedagógicos e ao seu retorno como disciplina à educação básica, pode-se afirmar que: 
a) O Brasil, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, optou pelo ensino da filosofia na forma de "temas transversais". Nesse mesmo governo houve o veto do projeto de lei que definia a filosofia e a sociologia como disciplinas obrigatórias. Apenas em 2009 foi sancionada uma nova lei, aprovando a obrigatoriedade dessas disciplinas no ensino médio e fundamental. 
        b) O desafio do professor de filosofia no Brasil hoje consiste em criar uma prática pedagógica de maneira que o aprendizado faça sentido para os jovens estudantes. Somente assim a disciplina poderá consolidar-se e se evitará uma nova retirada da filosofia dos currículos, justificada pelo fato de a disciplina não ter conseguido mostrar a que veio. 
c) Do ponto de vista didático, o desafio reside na problemática de como ensinar ou de como tornar acessível um saber especializado para um público jovem. Nesse sentido, a ênfase na história da filosofia deve ser o componente principal e prioritário no seu ensino. 
d) Jacques Derrida, pensador francês que participou dos debates acerca do ensino e da identidade da filosofia na França, propôs que o ensino da filosofia obedecesse ao princípio ético do ?direito à filosofia para todos?, defendendo o direito particular à filosofia e uma reflexão filosófica autônoma. 
e) Na obra O que é a filosofia? Deleuze e Guattari afirmam que a filosofia é uma ciência. Uma ciência de inventar e de fabricar conceitos. Os autores defendem também que a história da filosofia torna-se desinteressante se não se propuser a despertar um conceito adormecido e a relançá-lo num novo cenário. 

QUESTÃO 24 
Os estudos e pesquisas no campo do ensino de filosofia, no Brasil e no mundo, vêm mostrando as diversas tendências teórico-metodológicas nas práticas de ensino da disciplina. Uma das alternativas abaixo mostra, porém, de forma inequívoca, a principal orientação metodológica do ensino de filosofia nas instituições escolares brasileiras. 
a) A especificidade do ensino de filosofia no Brasil assume a forma de ensino da história da filosofia e é um tipo de ensino que procura estabelecer uma relação direta com o cotidiano de nossos jovens estudantes. 
b) Há duas formas principais de se ensinar filosofia, hoje, no Brasil: uma que se baseia no estudo de temas e problemas filosóficos e outra que estuda as obras de filósofos brasileiros e latino-americanos. 
c) O ensino da filosofia assume hoje, no Brasil, uma forma que articula três modos de expressão, isto é, as três potências do pensamento conceitual: filosofia, ciência e arte. 
       d) Diversas tendências e paradigmas vêm informando o ensino de filosofia, hoje, no Brasil, à luz de perspectivas nem sempre convergentes. Nesse sentido, a história da filosofia, um ensino baseado em temas/problemas filosóficos, um ensino de habilidades e competências, entre outras, compõem matrizes do ensino da filosofia no Brasil. Não há, pois, uma forma dominante. 
e) A forma dominante que vem assumindo o ensino de filosofia no Brasil remonta a Kant e pressupõe uma clara distinção, a saber, não se pode ensinar filosofia; apenas se pode ensinar a filosofar. 

Filosofia (Direito)
34. Tomando como base as teorias contemporâneas do direito, é correto afirmar que 
a) Para Hart, o âmbito de aplicação da lei é sempre uma questão positiva referente ao conhecimento perfeito da norma. 
        b) Hart tece uma crítica à ideia, recorrente no direito e presente em diversos filósofos, de bem público. 
c) Para o liberalismo de Rawls, as condições sociais não são necessárias para que as transações entre os indivíduos sejam eqüitativas. 
d) Rawls retoma a crítica de Hegel ao contratualismo, sustentando que o objeto primeiro da justiça é a estrutura básica da sociedade. 
e) A teoria do agir comunicativo de Habermas não retoma às discussões de Austin sobre os atos de fala, e detém um viés, sobretudo, sociológico. 
QUESTÃO 33 
Quando um costume adquire a qualidade de costume jurídico? 

(A) Basta, para tanto, a repetição material do ato, ou seja, quando o hábito passa a ser imitado, é quando o costume se torna jurídico. 
(B) Isso não ocorre de maneira espontânea, pelo mero exercício da cidadania, depende de uma análise criteriosa por parte dos legisladores para certificarem-se da não oposição entre lei e costume. 
       (C) Nos dias atuais, o costume não adquire a qualidade de costume jurídico, pois ele se apresenta hoje com pouca expressividade, não sendo capaz de inovar o nosso Ordenamento Jurídico. 
(D) Quando se torna ato do poder legislativo, que estabelece normas erga omnes, isto é, de acordo com os interesses sociais. Nesse sentido, o costume jurídico, fonte formal do Direito, pode ser considerado como a forma mais moderna de produção do Direito. 
(E) Quando passa a se referir intencionalmente a valores do Direito. Não basta, portanto, a repetição material do ato, porque é essencial que este seja marcado pela convicção de juridicidade do comportamento. 
QUESTÃO 34 
Assinale a alternativa INCORRETA. 

(A) Quando o filósofo chega à conclusão de que nem tudo é contingente e variável no Direito e que alguns direitos pertencem aos homens por sua condição de ser humano, alcança-se a ideia de Direito Natural, que deve ser a grande fonte a ser consultada pelo legislador. 
(B) O Direito Costumeiro, que possui alguns elementos em comum com o Direito Natural, não se confunde com este. O Direito Costumeiro tende a ser uma expressão do natural que existe no homem e na sociedade, enquanto que o Direito Natural não é uma tendência do natural que existe no homem, mas a própria expressão da natureza humana e não resulta do modus vivendi da sociedade. 
(C) O sentimento de respeito aos ditames jus naturalistas e morais é imanente à pessoa humana e se revela a partir dos primeiros anos da existência. Mas, embora afins, as duas ordens não se confundem: mais abrangente, a Moral visa à realização do bem, enquanto o Direito Natural se coloca em função com um segmento daquele valor: o resguardo das condições fundamentais da convivência. 
        (D) O Direito Natural é um obstáculo ao desenvolvimento social e ao progresso científico. Preservá-lo significa perda de espaço para o legislador e perda da condição de cientificidade do Direito. Com efeito, os planos sociais são coartados pelo Direito Natural e embaraçam a atividade legiferante, pois o homem, ser eminentemente racional, sonda a razão de ser das coisas, não se submetendo passivamente à ordem natural da existência. 
(E) O Direito Natural se justifica por uma cadeia de raciocínios lógicos, sem recurso a dogmas. Como todo ser, o homem possui natureza e se dispõe a realizar fins. Estes sofrem condicionamentos ditados pela natureza, de tal forma que os fins não são um todo fechado em si mesmo, mas um leque de amplas possibilidades de realizações, isto é, os fins não encontram censura na razão, são aqueles que a natureza do homem e do mundo físico permitem. Ora, o Direito Natural, portanto, é uma tutela de fins. 
QUESTÃO 35 

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo e, em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta. 
( ) A Filosofia do Direito se confunde com a Ciência do Direito quando se distancia de sua função de indagação e crítica das condições de possibilidade científicas, aproximando-se do processo de racionalização da pesquisa jurídica. Dessa forma, a aplicação dos métodos científicos adequados deve ser identificada à revelação da verdade filosófica. 
( ) A definição de Direito só pode ser obra da Ciência Jurídica, representando mesmo uma das tarefas primordiais de caráter lógico e abstrato que cabe ao cientista jurídico resolver. Cabendo ao jurisfilófoso, em contrapartida, a tarefa de esclarecer o sentido do progresso científico e registrar a consolidação de novas tendências. 
( ) Em linhas gerais, podemos afirmar que a Filosofia do Direito responde a três ordens de pesquisa: que é o Direito? Em que se funda e se legitima o Direito? Qual o sentido da história do Direito? 
( ) A Filosofia Jurídica pode ser dividida em dois grandes campos de reflexão: um de natureza epistemológica, onde se pesquisa o conceito de Direito e implicações lógicas, e outro de caráter axiológico, no qual se submetem as instituições jurídicas a um exame crítico-valorativo. 
( ) Não se consegue chegar ao Direito legítimo sem a reflexão filosófica. 
(A) F - F - V - V - V. 
(B) V - F - V - V - F. 
(C) F - V - F - V - F. 
(D) F - F - V - F - V. 
        (E) F - F - V - F - F. 
QUESTÃO 36 
Assinale a alternativa INCORRETA: 

(A) A Filosofia do Direito, ao avaliar o Direito Positivo, considera a Moral como um de seus pontos de referência, tanto a moral natural, que expressa a noção pura de bem derivada da natureza das coisas, quanto à Moral Positiva, que é aquela consagrada historicamente por determinada sociedade. 
(B) Para o jus naturalista, nem toda lei é Direito; além de atender às exigências formais e lógicas, a lei deve consagrar princípios do Direito Natural e proclamar a ordem social segundo as medidas da justiça. 
(C) O positivismo nega importância às especulações na órbita do dever ser jurídico e exclui relevância aos estudos de Sociologia do Direito. 
         (D) Os adeptos da filosofia positiva enfatizam o valor segurança jurídica, ao passo que os adeptos da ideia do direito natural se identificam com os imperativos do justo. 
(E) Para os seguidores da filosofia positiva, o Direito é a lei. Por conseguinte, o ato de justiça consiste na aplicação da regra ao caso concreto, cuidam da parte formal, técnica, com zelo na preservação do processo legislativo e respeito aos princípios constitucionais. 
QUESTÃO 37 
Qual das alternativas a seguir confirma a tese de que "toda norma é uma integração dinâmica de fatos e valores"? 

(A) Os exegetas do Direito não admitem a elasticidade semântica na interpretação das regras jurídicas, a jurisprudência não é admitida, ou seja, para aplicar o Direito o juiz não deve emitir juízo de valor. O jurista deveria pesquisar as regras do Direito vigente tão somente nas regras esculpidas no codex. 
(B) Do ponto de vista gramatical, o texto de um artigo do Código Civil é hoje o que era ao ser instituído com sua redação final. O que interessa é o signo verbal da norma, o qual confere cientificidade ao Direito, e não o seu conteúdo significativo, o qual varia em função de mudanças operadas no plano dos valores e dos fatos. 
        (C) Em uma compreensão concreta da experiência jurídica, como é a da teoria tridimensional do Direito, devemos apresentar a Jurisprudência ou o costume como fontes acessórias ou secundárias do Direito. 
(D) A jurisprudência é dessas realidades jurídicas que, de certa forma, surpreendem o homem do povo. O senso comum não compreende nem pode admitir que os tribunais, num dia julguem de uma forma e, pouco depois ou até mesmo num só dia, cheguem a conclusões diversas, em virtude de opiniões divergentes dos magistrados que os compõem. 
(E) Criando ou não Direito novo, com base nas normas vigentes, o certo é que a jurisdição não é uma força determinante da experiência jurídica. Pode mesmo dizer-se que o seu alcance diminui a cada dia na contemporaneidade. 

QUESTÃO 39 
Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. 

I. Sócrates (c.479-399 a. C.) identificou a justiça com a lei: "eu digo que o que é legal é justo". 
II. Para Platão (428-347 a. C.), a justiça somente seria alcançada na medida em que as pessoas desempenhassem na sociedade um papel compatível com suas aptidões. 
III. Segundo Aristóteles (384-322 a. C.), a lei se expressa universalmente e, caso surja um caso que não é abrangido pela declaração universal, não é justo que o juiz corrija a omissão, de tal forma que não cabe ao legislador proceder adaptando a lei aos fatos concretos, pois essa tarefa cabe à Ágora. 
IV. Podemos afirmar que Aristóteles (384-322 a. C.) preconizou a célebre divisão dos três poderes do Estado, teoria que foi amplamente estudada por Montesquieu séculos mais tarde. 
V. Pelos princípios gerais do estoicismo se depreende a existência de um Direito Natural, que é aquele em total harmonia com a razão que governa o universo. 
(A) I, II, III, IV, e V. 
(B) Apenas III, IV e V. 
(C) Apenas I, III e V. 
(D) Apenas II, III, IV e V. 
        (E) Apenas I, II, IV e V. 
QUESTÃO 40 Sobre a Filosofia do Direito na Roma Antiga, é correto afirmar que 
(A) das muitas correntes filosóficas que lograram ramificações em Roma, estoicismo foi a que obteve menor penetração, devido ao caráter hedonista dos romanos, marcados culturalmente pelo princípio de bem comum (eudaimonia). 
         (B) das muitas escolas filosóficas que lograram ramificações em Roma, o estoicismo foi a que obteve maior penetração, sobretudo com as obras de Cícero, Sêneca, Marco Aurélio, Epíteto. A influência dessa escola é explicada, em parte, pelo caráter austero dos romanos e pela tendência expansionista de seu povo. 
(C) das muitas correntes filosóficas que lograram ramificações em Roma, o sofismo foi a que obteve maior penetração, sobretudo com as obras de Protágoras, Górgias, Hípias e Trasímaco. A influência dessa escola é explicada, em parte, pelo caráter fisiocrata dos romanos, pouco afeitos à ideia de um Estado único. 
(D) embora os romanos tenham sido extraordinários na elaboração de seu jus positium, fundaram seu pensamento sobre uma base filosófica inapetente, pois não chegaram a desenvolver uma filosofia sólida e inovadora, se comparada aos gregos. 
(E) das muitas escolas filosóficas que lograram ramificações em Roma, o helenismo foi a obteve maior penetração, sobretudo com as obras de Platão, Aristóteles, Tomás de Aquino e Santo Agostinho. A influência dessa escola é explicada, em parte, pelo caráter heroico, libertário e religioso dos romanos. 

QUESTÃO 43 
Para que se possa falar de "fonte de direito", isto é, de fonte de regras obrigatórias, dotadas de vigência e eficácia, é preciso que haja 

      (A) constituição + lei ordinária. 
(B) uma estrutura normativa de poder, pois a gênese de qualquer regra de direito (nomogênese jurídica) só ocorre em virtude da interferência de um centro de poder. 
(C) precedentes judiciais e atividade decisória. 
(D) bom senso jurídico e não significação jurídica, já que ninguém elabora leis levando em consideração apenas a nomogênese jurídica, os atos configuram-se indispensáveis por fugirem à regra. 
(E) doutrina jurídica. 
QUESTÃO 44 
Assinale a alternativa INCORRETA: 

(A) Rudolf Stammler (1856-1938), na obra Tratado de Filosofia do Direito (1922), definiu o Direito como "a vontade vinculatória, autárquica e inviolável". 
(B) Na Escola de Baden, as contribuições mais valiosas ao neokantismo jurídico partiram de Emil Lask (1875- 1915). O jurista e filósofo austríaco situou o Direito no mundo da cultura, pretendendo entrelaçar fatos e valores. 
(C) Inegavelmente coube ao espírito crítico de Auguste Comte (1798-1857) a sistematização do denominado positivismo crítico. O sentido de conciliação do positivismo com o materialismo histórico de origem hegeliana é percebido nitidamente em sua obra Curso de Filosofia Positiva, de 1842. 
      (D) Para Jonh Austin (1790-1859), notável jurisconsulto inglês, nada havia de superior ao Estado, que não se subordinava sequer às regras jurídicas que criava. O objetivo da ciência do Direito limitava-se ao exame das leis positivas, independentemente de seu valor. 
(E) Em 1914, Friedrich Karl von Savigny (1779-1861), publicou o livro Da vocação de nossa época para a Legislação e a Ciência do Direito. Ao fundamentar o Direito Positivo, revelou ali sua tendência positivista de natureza psicológica, especialmente quando se refere às forças espirituais da nação, como a única fonte legitimadora do Direito. 

QUESTÃO 46 
Quais dos princípios abaixo melhor configuram os princípios constitucionais do Direito Natural? 

(A) Alteridade (igualdade e diferença), Liberdade e bem-comum. 
(B) Bem-comum (felicidade e igualdade), segurança (individual e pública) e educação (pública, gratuita e de qualidade). 
(C) Ética, Política e Religião. 
(D) Direito à propriedade, ao trabalho e à justiça. 
      (E) Tutela à vida, garantia à liberdade e à igualdade de oportunidade. 
QUESTÃO 47 
Considerando a proposição abaixo, assinale a alternativa correta. 
Para a norma legal, a vigência é prius; a eficácia é posterius. Em se tratando da regra costumeira, ocorre o contrário, a vigência deflui da eficácia. 
(A) Quanto ao Direito costumeiro propriamente dito, é possível, com efeito, a determinação do tempo de sua duração e, assim, prever-se a forma pela qual vai operar-se a sua extinção. Isso porque sua vigência exclui sua eficácia. 
(B) As regras de Direito costumeiro perdem a sua vigência pelo desuso, pois a sua vigência é mera decorrência de sua eficácia. 
(C) Verificada a prolongada falta de aplicação de uma norma legal, sua vigência é subsumida, embora não perca sua eficácia. 
(D) A lei não se distingue do costume quanto ao âmbito de sua eficácia, mas sim de sua vigência. 
       (E) A vigência de uma determinada norma legal depende exclusivamente da criação de uma nova lei que a substitua. Quando se diz que na norma legal a eficácia vem depois da vigência, significa conceber o costume como fonte primeira da lei. 
QUESTÃO 48 
Observe o conceito de Direito apresentado a seguir: "O Direito é a ordenação bilateral atributiva das relações sociais, na medida do bem comum". (REALE, Miguel. Lições preliminares de Direito. São Paulo: Saraiva). Assinale a alternativa que define o sentido da noção de bem comum pressuposta nessa concepção. 
(A) O bem comum é a soma dos bens individuais. 
(B) O bem comum é a média de todos os bens. 
(C) O bem comum não é a soma dos bens individuais, nem a média de todos os bens, o bem comum, a rigor, é a ordenação daquilo que cada homem pode realizar sem prejuízo do bem alheio, uma composição harmônica do bem de cada um com o bem de todos. 
      (D) O bem comum é, a rigor, a ordenação daquilo que o homem em sua individualidade pode realizar a favor da conservação da sociedade, levando em consideração seus princípios constitutivos, a saber: a liberdade (essencial à vida) e a vontade de autonomia (o poder do querer). 
(E) O bem comum é a soma dos bens individuais, isto é, a média de todos os bens, sendo, a rigor, uma proporção objetiva de ponderação moral, cabendo ao juiz de Direito determinar seu real alcance, ajustando as normas legais às peculiaridades das relações sociais. 

QUESTÃO 49 A clássica definição de justiça expressa na fórmula "dar a cada um o que lhe é devido" é considerada pelos defensores do Direito Alternativo como 
(A) a sua verdadeira essência. 
(B) a igualdade que deve ser almejada pela justiça social. 
(C) a mais adequada forma de se pensar a distribuição equitativa dos benefícios aos cidadãos. 
       (D) a autêntica fórmula que preserva os principais direitos de uma sociedade. 
(E) insatisfatória em nossa sociedade, pois significa dar ao rico a riqueza, ao pobre a pobreza, e assim por diante. 
QUESTÃO 50 A propósito do Direito Alternativo, assinale a alternativa correta. 
(A) O Direito Alternativo no Brasil surge em São Paulo, por volta dos anos 60, na luta pela redemocratização da nossa sociedade. 
(B) O Direito Alternativo repele o mito da neutralidade, forjado na figura de um juiz imparcial. 
      (C) O Direito Alternativo pode ser entendido como um movimento jurídico, centrado na figura exclusiva do juiz de direito. 
(D) A figura do juiz no Direito Alternativo deve ser pensado em conformidade com a lei instituída, a qual garante igualdade para todos, e não no compromisso com a maioria do povo. 
(E) Não se pode afirmar que os anseios do Direito Alternativo foram erigidos à categoria de princípios constitucionais em nosso país. 

QUESTÃO 46 
Quais dos princípios abaixo melhor configuram os princípios constitucionais do Direito Natural? 

(A) Alteridade (igualdade e diferença), Liberdade e bem-comum. 
(B) Bem-comum (felicidade e igualdade), segurança (individual e pública) e educação (pública, gratuita e de qualidade). 
          (C) Ética, Política e Religião. 
(D) Direito à propriedade, ao trabalho e à justiça. 
(E) Tutela à vida, garantia à liberdade e à igualdade de oportunidade. 
QUESTÃO 47 
Considerando a proposição abaixo, assinale a alternativa correta. 

Para a norma legal, a vigência é prius; a eficácia é posterius. Em se tratando da regra costumeira, ocorre o contrário, a vigência deflui da eficácia. 
(A) Quanto ao Direito costumeiro propriamente dito, é possível, com efeito, a determinação do tempo de sua duração e, assim, prever-se a forma pela qual vai operar-se a sua extinção. Isso porque sua vigência exclui sua eficácia. 
      (B) As regras de Direito costumeiro perdem a sua vigência pelo desuso, pois a sua vigência é mera decorrência de sua eficácia. 
(C) Verificada a prolongada falta de aplicação de uma norma legal, sua vigência é subsumida, embora não perca sua eficácia. 
(D) A lei não se distingue do costume quanto ao âmbito de sua eficácia, mas sim de sua vigência. 
(E) A vigência de uma determinada norma legal depende exclusivamente da criação de uma nova lei que a substitua. Quando se diz que na norma legal a eficácia vem depois da vigência, significa conceber o costume como fonte primeira da lei. 
QUESTÃO 48 
Observe o conceito de Direito apresentado a seguir: "O Direito é a ordenação bilateral atributiva das relações sociais, na medida do bem comum". (REALE, Miguel. Lições preliminares de Direito. São Paulo: Saraiva). Assinale a alternativa que define o sentido da noção de bem comum pressuposta nessa concepção. 
       (A) O bem comum é a soma dos bens individuais. 
(B) O bem comum é a média de todos os bens. 
(C) O bem comum não é a soma dos bens individuais, nem a média de todos os bens, o bem comum, a rigor, é a ordenação daquilo que cada homem pode realizar sem prejuízo do bem alheio, uma composição harmônica do bem de cada um com o bem de todos. 
(D) O bem comum é, a rigor, a ordenação daquilo que o homem em sua individualidade pode realizar a favor da conservação da sociedade, levando em consideração seus princípios constitutivos, a saber: a liberdade (essencial à vida) e a vontade de autonomia (o poder do querer). 
(E) O bem comum é a soma dos bens individuais, isto é, a média de todos os bens, sendo, a rigor, uma proporção objetiva de ponderação moral, cabendo ao juiz de Direito determinar seu real alcance, ajustando as normas legais às peculiaridades das relações sociais. 
QUESTÃO 49 A clássica definição de justiça expressa na fórmula "dar a cada um o que lhe é devido" é considerada pelos defensores do Direito Alternativo como 
(A) a sua verdadeira essência. 
(B) a igualdade que deve ser almejada pela justiça social. 
       (C) a mais adequada forma de se pensar a distribuição equitativa dos benefícios aos cidadãos. 
(D) a autêntica fórmula que preserva os principais direitos de uma sociedade. 
(E) insatisfatória em nossa sociedade, pois significa dar ao rico a riqueza, ao pobre a pobreza, e assim por diante. 
QUESTÃO 50 A propósito do Direito Alternativo, assinale a alternativa correta. 
(A) O Direito Alternativo no Brasil surge em São Paulo, por volta dos anos 60, na luta pela redemocratização da nossa sociedade. 
       (B) O Direito Alternativo repele o mito da neutralidade, forjado na figura de um juiz imparcial. 
(C) O Direito Alternativo pode ser entendido como um movimento jurídico, centrado na figura exclusiva do juiz de direito. 
(D) A figura do juiz no Direito Alternativo deve ser pensado em conformidade com a lei instituída, a qual garante igualdade para todos, e não no compromisso com a maioria do povo. 
(E) Não se pode afirmar que os anseios do Direito Alternativo foram erigidos à categoria de princípios constitucionais em nosso país. 

Hegel, Friedrich (1770-1831)
44) Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) estudou na Universidade de Teologia de Tübingen, Alemanha, num período marcado pela repercussão da Revolução Francesa e um balanço crítico das ideias iluministas. Uma das principais formulações de Hegel é: 
a) A razão é inata. 
b) A razão é fruto de experiências. 
        c) A razão é histórica. 
d) A razão é existencial. 

37. Dentro da estrutura na qual foi criado o Sistema da Ciência de Hegel, o significado da expressão "O ser e o nada são o mesmo", na introdução à Ciência da Lógica, está expresso na seguinte alternativa: 
      a) O Ser puro constitui o começo, a pura abstração é o absolutamente negativo e a unidade dos dois é o vir-a-ser. 
b) O ser como ser puro é o mesmo que o nada absolutamente negativo. 
c) Analiticamente ser e nada se constituem do mesmo vir-a-ser na pura abstração. 
d) A pura abstração e o ser puro são constituídos um do outro para a efetivação do conceito. 
e) Na busca do conceito, ser e nada são o mesmo e, em seguida, transformam-se no vir-a-ser. 
37. Para entender a filosofia de Hegel, é conveniente situar alguns pontos fundamentais a partir dos quais se desenvolve a sua reflexão. São estes: 
1- Entender a realidade como Espírito é entendê-la não apenas como substância, mas também como sujeito. 
2- A realidade, enquanto Espírito, possui uma vida própria, um movimento dialético. 
3- O movimento do real ou do Espírito se realiza em três momentos: o primeiro, do ser em-si; o segundo, do ser outro ou fora-de-si; e o terceiro, que seria o retorno, do ser para-si. 
4- No Espírito há três momentos: o Espírito subjetivo, o Espírito objetivo, e o Espírito absoluto. 
São corretas as afirmativas: 
      A) 1, 2, 3 e 4. 
B) 2 e 4, somente. 
C) 1 e 3, somente. 
D) 2 e 3, somente. 
39. No que concerne à arte na filosofia de Hegel, é correto afirmar que: 
a) Contrariando a tradição grega, para Hegel a comédia é o lugar próprio da representação artística. 
b) O belo artístico é a imitação perfeita do sublime natural, e o artista aproxima-se do absoluto quando realiza bem essa imitação ou mimeses. 
       c) A arte é obra do livre-arbítrio e o artista, um mestre de Deus, desse modo a arte é divina. 
d) A arte é o segundo momento do espírito na busca do conhecimento de si mesmo, sendo antecipada pela religião. 
e) A arquitetura é a forma de arte mais desenvolvida para Hegel, por ser fruto do livre arbítrio, sendo menos dependente dos sentidos do que a música. 
33. A análise do direito, em Hegel, permite afirmar corretamente: 
      a) O direito é sempre social, ao passo que o estado de natureza é ausência de qualquer forma, ainda que embrionária, de sociedade. 
b) Na sociedade civil, o homem pode esgotar as possibilidades da vida racional, diferentemente do estado de natureza. 
c) A racionalidade do Estado está na harmonia dos interesses privados de cada membro que o compõe. 
d) A eticidade é a plena realização do espírito objetivo, sendo constituída por família e sociedade civil ou, para Hegel é o mesmo, Estado. 
e) A justiça existe enquanto é realização do interesse subjetivo de cada cidadão. 
35. A respeito da filosofia do direito de Hegel é certo afirmar: 
a) O Estado é a substância ética consciente de si, a união dos indivíduos e da família pela lei instituída democraticamente. 
        b) A essência do Estado é o universal em si e para si, o racional da vontade. 
c) A constituição é a articulação das vontades subjetivas livres que determinam as leis contratuais. 
d) Hegel defende que os contratualistas têm razão, ao menos no seguinte aspecto: todos são iguais por natureza. 
e) Só na sociedade civil é que o homem pode conduzir sua vida pela razão. 

28. A respeito do contratualismo, quais das alternativas abaixo é correta ?        a) A crítica de Hegel aos contratualistas passa pelo fato desses filósofos não traçarem a distinção entre sociedade civil e Estado. 
b) O estado de natureza para Hobbes e Locke é sempre um estado de guerra e revela a natureza humana, sobretudo, no que diz respeito ao instinto de conservação. 
c) O estado de natureza revela em Rousseau um estado sem conflitos e, por conseguinte, nele é possível ver a maior característica do homem: a bondade. 
d) O estado é fundado em Hobbes por um cálculo racional por meio do qual o homem abdica de sua liberdade para que seja possível suplantar sua natureza egoísta. 
e) A divisão entre o poder da Igreja e do Estado ganha força em Locke, porque o Estado, para ser democrático e, portanto, legítimo, precisa ser laico. 

Comte, Auguste (1798-1857)
QUESTÃO 47 O positivismo de Augusto Comte tem como característica geral a exaltação da ciência e a preocupação de defender as conquistas da Revolução Industrial. Segundo os positivistas, a evolução do conhecimento humano universal percorreu três estados distintos, na sequência a seguir: 
       A) Teológico, metafísico e positivo; 
B) Filosófico, mitológico e científico; 
C) Abstrato, fictício e positivo; 
D) Científico, mitológico e filosófico; 
E) Positivo, teológico e abstrato. 

Marx, Karl (1818-1883)

29. O conceito de Ideologia é diversificado em sua história semântica, entretanto no campo filosófico, a partir das contribuições da tradição marxista, ele foi associado ao de Alienação, passando a funcionar como uma ferramenta crítica das ordens políticas e sociais do capitalismo. Sobre esse tema, marque a alternativa FALSA, ou seja, que não corresponde a uma caracterização rigorosa da Ideologia como instrumento de alienação. 
      a) "Ideologia é o conjunto de ideias e concepções sem fundamento, mera análise ou discussão oca de ideias abstratas que não correspondem a fatos reais". 
b) "A ideologia é um corpo explicativo (representações) e prático (normas, regras, preceitos) de caráter prescritivo, normativo, regulador, cuja função é dar aos membros de uma sociedade dividida em classes uma explicação racional para as diferenças sociais, políticas e culturais, sem jamais atribuir tais diferenças à divisão da sociedade em classes, a partir das divisões na esfera produtiva". 
c) "A função da ideologia é apagar as diferenças como de classes e fornecer aos membros da sociedade o sentimento da identidade social, encontrando certos referenciais de todos e para todos, como, por exemplo, a Humanidade, a Liberdade, a Igualdade, a Nação, ou o Estado". 
d) "A ideologia tem como função assegurar uma determinada relação dos homens entre si e com suas condições de existência, adaptando os indivíduos às tarefas prefixadas pela sociedade. Portanto, a ideologia assegura a coesão dos homens e a aceitação sem críticas das tarefas mais penosas e pouco recompensadoras, em nome da "Vontade de Deus" ou do "dever moral" ou simplesmente como decorrente da "ordem natural das coisas"". 
e) "A ideologia é alienadora porque mostra uma realidade invertida, ou seja, o que seria a origem da realidade é posta como produto e vice-versa. Por exemplo, a ideologia burguesa afirma que existem nos homens diferenças individuais e que estas determinam a desigualdade social: a desigualdade natural seria a causa da desigualdade social. Mas a sociedade é na verdade resultado da práxis, e as desigualdades sociais estabelecidas pela divisão do trabalho e pelas relações de produção é que determinam (são causas) as desigualdades individuais". 

30. Sobre as relações entre Ciência e Senso Comum, marque a alternativa FALSA, ou seja, aquela que não descreve adequadamente essa relação ou alguns de seus termos. 
      a) "O senso comum e a ciência são expressões da mesma necessidade básica, a necessidade de compreender o mundo, a fim de viver melhor e sobreviver. E para aqueles que teriam a tendência de achar que o senso comum é inferior à ciência (...), por dezenas de milhares de anos os homens sobreviveram sem coisa alguma que se assemelhasse a essa nossa ciência". 
b) "O bom senso [ou senso comum] é simplesmente o depósito intelectual indiferenciado resultante da série de experiências fecundas da espécie, do grupo social e do indivíduo, que se transmite em forma não-sistemática, por herança racional, e não em caráter de conhecimento refletido". 
c) "O senso comum é marcado pela falta de qualquer conteúdo racional, não se constituindo em nenhum momento uma construção cognitiva válida. A ciência representa uma ruptura radical com o senso comum, ao substituí-lo por uma compreensão do real racionalmente construída. O senso comum é irracional e a ciência representa a racionalidade do ser humano". 
d) "Enquanto o saber comum observa um fato a partir do conjunto de dados sensíveis que formam a nossa percepção imediata, pessoal e efêmera do mundo, o fato científico é um fato abstrato, isolado do conjunto em que se encontra normalmente inserido e elevado a um grau de generalidade (...). Isso supõe uma capacidade de racionalização dos dados recolhidos, que nunca aparecem como dados brutos, mas sempre passíveis de interpretação". 
e) "A ciência não é um órgão novo do conhecimento. A ciência é a hipertrofia de capacidades que todos têm. Isto pode ser bom, mas pode ser muito perigoso. Quanto maior a visão em profundidade, menor a visão em extensão. A tendência da especialização [na ciência] é conhecer cada vez mais de cada vez menos. [Nesse sentido], a aprendizagem da ciência é um processo de desenvolvimento progressivo do senso comum. Só podemos ensinar e aprender partindo do senso comum de que o aprendiz dispõe". 

28. "Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência". 
A célebre afirmação acima é de Karl Marx (1818-1883). 

Ela é a expressão não apenas de seu materialismo histórico dialético, mas também de sua crítica ao discurso moderno da filosofia da subjetividade. Quais dos elementos listados abaixo NÃO caracterizam essa crítica. Assinale a resposta INCORRETA. 
          a) Contra o liberalismo político, Marx mostrará, com a radicalidade de sua crítica, que a propriedade privada não é um direito natural, que o Estado é resultante de um contrato social, sendo a conciliação entre as classes o motor que deveria impulsionar a história. 
b) É a perspectiva da revolução que confere sustentação social ao caráter radicalmente crítico da teoria marxiana. Nesse sentido, para Marx, a reflexão não deve se contentar com a constatação dos fatos, mas deve avançar sobre eles em direção a transformação social. 
c) Para Marx, não são as ideias humanas, o Espírito ou a Consciência que movem a História, ao contrário, são as condições históricas que produzem as ideias. 
d) Segundo Marx, para conhecer a sociedade não devemos partir do que os homens dizem ou pensam, mas da forma como produzem os bens materiais necessários a sua vida. 
e) Marx crítica a dialética hegeliana, opondo-se ao idealismo espiritualista, pois, para Marx, é analisando o contato que os homens estabelecem com a natureza para transformá-la, por meio do trabalho, que se descobre como eles produzem sua vida e suas ideias. 
QUESTÃO 48 Numa interpretação marxista, a ideologia é um conjunto de representações sobre os seres humanos e suas relações, sobre as coisas, sobre o bem e o mal, etc. Sendo assim, a função primordial da ideologia é: 
A) Revelar a origem da sociedade; 
B) Afirmar as desigualdades sociais; 
C) Oferecer a imagem real da comunidade; 
      D) Dissimular a presença da luta de classes; 
E) Reconhecer uma sociedade dividida em classes sociais antagônicas. 

QUESTÃO 44 
Karl Marx afirma que os elementos determinantes para a análise do processo histórico devem ser buscados nos modos de produção, e que as lutas de classes representam uma espécie de "motor" da história. Segundo ele, o fundamento do poder político aparece na expressão: 
A) Os homens transferiram ao Estado (Leviatã) seus poderes de governar a si próprio; 
B) A vontade particular deve se submeter à vontade geral, conforme o pacto social; 
     C) O Estado é um instrumento de domínio de classe; 
D) A monarquia não tirânica é o regime social mais adequado à natureza das coisas; 
E) A organização social que corresponde à natureza humana é a de polis. 
38. Contrapondo sua filosofia ao Idealismo hegeliano, Marx afirma na introdução do livro Ideologia Alemã, que: 
1- Tudo que é real é racional, tudo que é racional é real. 
2- (...) Os nossos pressupostos são os indivíduos reais, a sua ação e as suas condições materiais de vida. 
3- O ser que se nega e se supera se constitui Idéia, unidade absoluta do conceito e da objetividade. 
4- O modo pelo qual os homens produzem os seus meios de vida depende, inicialmente, da constituição mesma dos meios de vida encontrados aí e a ser produzidos. 
São corretas as afirmativas: 
A) 1, 2, 3 e 4. 
     B) 2 e 4, somente. 
C) 1 e 3, somente. 
D) 2 e 3, somente. 
24. Sobre as filosofias de Hegel e Marx, é correto afirmar: 
       a) A dialética transcreve, sobretudo, na Fenomenologia do Espírito de Hegel a busca da consciência pela consciência de si e, em seguida, na Lógica, o desenvolvimento do espírito absoluto que se expressa na arte, religião e na filosofia. 
b)A crítica de Marx à filosofia de Hegel aponta para uma re-compreensão total da dialética, por lhe retirar o caráter racional e lhe instituir um viés materialista, bem como anti-metafísico. 
c) A dialética em Marx transcreve um projeto diferente do hegeliano, centrada na luta de classes, e, portanto, livre daquilo que Heidegger designou como tradição onto-teo-lógica. 
d) Segundo Castoriadis, Marx, ainda que não tenha sido influenciado pela idéia de evolução social, de cunho darwinista, ele seria partidário da idéia de que a sociedade feudal estava aquém dos avanços da burguesia. 
e) A filosofia de Marx extirpa definitivamente a metafísica da Filosofia, por apresentar uma dimensão materialista para o desenvolvimento da história, que não recorre à metafísica. 


Nietzsche, Friedrich (1844-1900)
47. Considerando a obra nietzscheana A genealogia da moral, há em Nietzsche uma concepção ética contrária à racionalista. Deste modo, é correto afirmar: 
1- Transgredir normas e regras estabelecidas é a verdadeira expressão da liberdade e somente os fortes são capazes dessa ousadia. 
2- A força vital se manifesta como saúde do corpo e da alma, como força da imaginação criadora. Por isso, os fortes desconhecem angústia, medo, remorso, humildade e inveja. 
3- A moral racionalista foi erguida com finalidade repressora e não para garantir o exercício da liberdade. 
4- A moral racionalista transformou tudo o que é natural e espontâneo nos seres humanos em vício, falta, culpa, e impôs a eles, com os nomes de virtude e dever, tudo o que oprime a natureza humana. 
São corretas as afirmativas: 
        A) 1, 2, 3 e 4. 
B) 2 e 4, somente. 
C) 1 e 3, somente. 
D) 2 e 3, somente. 
38. Sobre a crítica de Nietzsche à moral, é correto afirmar que: 
a) O cristianismo é a origem do conceito de bem em si e, por isso Nietzsche defere uma crítica mordaz a essa doutrina religiosa. 
b) O projeto de Nietzsche de traçar uma genealogia da moral encontra eco em Foucault na arqueologia do saber. Nietzsche diferencia-se de Foucault por acreditar que é possível um fato moral. 
c) Para Nietzsche, não existem fatos morais, mas interpretações sobre a moral, cuja estrutura se remete à essência do homem. 
       d) A transvaloração dos valores é um projeto de rompimento com a moral tradicional, cujo ponto central é a crítica a todos os valores ocidentais. 
e) Ao contrário do cristianismo, a filosofia de Platão traz elementos importantes para a definição do conceito de bem e nela se pode vislumbrar a moral que Nietzsche procurava. 
QUESTÃO 22 Refletir sobre as condições de possibilidade do conhecimento foi atividade privilegiada dos filósofos durante toda a história da filosofia. As conclusões, no entanto, dependem, não somente da época em que foram formuladas, mas da ideia mesma de conhecer dos atores envolvidos. Pode-se, então, compreender: 
a) A proximidade entre Aristóteles e Platão, distantes dois séculos no tempo, mas partilhando a mesma ideia acerca das formas a priori e eternas da verdade. 
b) A diferença entre Agostinho e Tomás de Aquino acerca da origem de nossas ideias, embora tributários das mesmas fontes de pensamento, Platão e Epicuro. 
c) Porque o século XVII talvez seja a única época de consenso acerca do que é conhecer. Assim, Espinosa e Descartes professam, ambos, a doutrina segundo a qual conhecer é representar. 
d) Porque Kant, sob esse aspecto, continua ainda o projeto filosófico do século XVII, e não consegue contornar o universo da representação. 
        e) Que há uma profunda novidade no pensamento de Nietzsche: não há verdades a priori. Pode-se, por exemplo, escrever a história da fabricação de Bem e Mal. 


Heidegger, Martin (1889-1976)
22. Marque a alternativa correta. A filosofia de Heidegger, filósofo do século XX distingue que o ôntico do ontológico. Isso significa 
a) que para Heidegger, há uma complexidade inexorável abordada com cuidado por ele no livro Ser e Tempo. 
b) que ôntico e ontológico são uma e a mesma coisa. 
c) que os entes são divindades, o ontológico são as coisas materiais. 
d) dizer que ôntico é diferente de ontológico, mas na teoria heideggeriana são idênticos. 
      e) dizer que o ente, sua estrutura e essência é ser ôntico, enquanto que o estudo filosófico destes entes, no sentido do Ser como ontologia fundamental é ontológico. 

26. Sobre o existencialismo, é correto afirmar: 
a) A filosofia de Heidegger era existencialista, por se centrar na compreensão hermenêutica e fenomenológica do sentido da existência na sua dimensão ôntica. Com Heidegger o existencialismo encontra seu maior representante. 
b) Em seu texto: O Existencialismo é Humanismo, Sartre crítica o marxismo na medida em que acentua o papel da filosofia heideggeriana no que diz respeito à questão do ser. 
c) Em seu artigo: Carta ao Humanismo, Heidegger mostra a importância e a necessidade de se pautar o comportamento humano sobre a noção ética de bem, ainda que ele ressalte que esse comprometimento ético não corresponde ao humanismo de Sartre. 
d) Em seu artigo: Carta ao Humanismo, Heidegger tece críticas ao imperativo categórico kantiano pelo caráter abstrato desse último. Essa recorrência à ética kantiana caracteriza o projeto humanista. 
       e) O conceito de angústia de Heidegger não designa um mal-estar psicológico, mas revela a dimensão da finitude da existência e, por conseguinte, o modo próprio do ser que eu mesmo sou (ser-aí). 
QUESTÃO 25 A ciência moderna e a técnica contemporânea caracterizam a maneira de conhecer e de ser do homem ocidental a partir da modernidade. Sobre as noções de ciência e de técnica pode-se concluir que: 
a) O valor da ciência moderna encontra-se, de um lado, em seu caráter especulativo e, de outro, em sua vertente empírica e técnica. Galileu, o fundador da ciência moderna, afirma ser objeto da ciência não as essências metafísicas, mas os fenômenos naturais, matematicamente conexos e submetidos à prova. 
b) Francis Bacon na obra Novum Organum crítica a ciência moderna, propondo a indução como o método mais eficiente de descoberta. Já R. Descartes busca o ideal de uma mathesis universalis e propõe a dedução como método do conhecimento seguro. 
        c) Para Heidegger, o modo de agir ou de ser do homem ocidental tornou-se técnico. Olhamos para o mundo e para o nosso existir desde uma ótica técnica e tudo o que faz parte do mundo está subordinado a essa mesma técnica. 
d) Um tema importante no pensamento de Heidegger é o desocultamento da essência da técnica, reconhecida, em parte, como vocação do mundo ocidental contemporâneo. 
e) O mundo contemporâneo delineia um novo paradigma epistemológico, apontando para uma reconfiguração do paradigma moderno. Nele, a avançada tecnologia está a serviço de uma produção que reconhece as diferenças e que propõe um consumo consciente. 

Popper, Karl (1902-1994)
40. As mais importantes críticas ao positivismo lógico foram feitas essencialmente por Popper, Quine, Kuhn e Putnam. Suas críticas estão baseadas nos fundamentos do positivismo lógico que podemos considerar, efetivamente, como: 
a) Na antimetafísica, no princípio da verificabilidade e no racionalismo. 
b) No empirismo, na relação entre analítico sintético e, principalmente, no falseacionismo do conhecimento científico. 
c) Na crítica da ciência e no racionalismo, que permitia entidades não empíricas como princípio de verificação. 
      d) A distinção entre o analítico e o sintético, e, sobretudo, o princípio de verificação, o empirismo e a antimetafísica. 
e) A antimetafísica como objetivação da verdade e no postulado da ciência através do falseacionismo. 

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Sartre, Jean-Paul (1905-1980)
46. Complete a lacuna, assinalando a alternativa correta. 
"O homem é, não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência; o homem não é mais do que ele se faz. (...) Assim, o primeiro esforço do ______________ é o de pôr o homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a total responsabilidade da sua existência" (Extraído de Jean Paul Sartre, Coleção "Os Pensadores", trad. Virgílio Ferreira, 1973)
       a) Existencialismo. 
b) Empirismo. 
c) Intelectualismo. 
d) Psicologismo. 
e) Essencialismo. 

QUESTÃO 42 O existencialismo é uma tendência filosófica que tem em comum a análise da existência humana, sendo o homem uma realidade aberta, inacabada, "lançada" no mundo. São representantes desse pensamento: 
A) Galileu, Bacon e Descartes; 
B) Locke, Hume e Kant; 
C) Marx, Engels e Lênin; 
     D) Kierkegaard, Heidegger e Sartre; 
E) Rousseau, Voltaire e Montesquieu. 
22. "Uma multidão de franceses acompanhava o cortejo de Jean Paul Sartre, sob o sol primaveril de Paris. Homens, mulheres, jovens e idosos choravam e lamentavam a morte do seu maior filósofo, dramaturgo e escritor dos últimos tempos..." 
"Certa vez perguntaram a um filósofo: "Para que serve a filosofia?". E ele respondeu: "Para não darmos nossa aceitação imediata às coisas, sem maiores considerações."" 
As duas frases acima demonstram que a filosofia, além de fazer parte do cotidiano das pessoas pode ser 
(A) usada livremente, porém com restrições a determinados povos e períodos da história. 
      (B) aplicada no dia-a-dia, pois ela torna o homem mais aberto a novas opiniões e permite o desenvolvimento do senso crítico. 
(C) problemática, porque torna o conhecimento sobre as relações humanas mais complicadas. 
(D) praticada apenas por professores e estudantes da área, pois sua popularização é algo impraticável. 

QUESTÃO 31 Não há uma definição única e precisa de "existencialismo". Mas pode-se reconhecê-lo pela presença, articulação e funcionamento de alguns conceitos numa determinada obra ou discurso. Por exemplo: 
    a) Subjetividade, intersubjetividade, existência, consciência e intencionalidade. 
b) Essência, existência, totalidade, unicidade e subjetividade. 
c) Universalidade, objetividade, transcendência e imanência. 
d) Trabalho, revolução, nacionalidade, historicidade. 
e) Classe social, ideologia, emancipação, subjetividade.
42. "Nascer é simultaneamente, nascer do mundo e nascer para o mundo. Sob o primeiro aspecto, o mundo já está constituído e somos solicitados por ele. Sob o segundo aspecto, o mundo não está inteiramente constituído e estamos abertos a uma infinidade de possíveis. Existimos, porém sob os dois aspectos ao mesmo tempo. Não há, pois, necessidade absoluta ou escolha absoluta (...)" (Merleau-Ponty apud Chauí, M., 1994, p. 364). 
De acordo com o texto acima, o que é a liberdade humana? Assinale a alternativa correta. 
       a) Liberdade é a capacidade para transformar uma possibilidade numa realidade. Nosso desejo e nossa vontade não são incondicionados, mas os condicionamentos não são obstáculos à liberdade e sim o meio pelo qual ela pode exercer-se. 
b) Liberdade é uma atividade naturalmente desenvolvida pela vontade humana, ou seja, a liberdade é o poder absolutamente incondicional da vontade, em qualquer circunstância. 
c) O possível é o provável, isto é, podemos calcular e antever, portanto, a liberdade é uma probabilidade observada nos próprios fatos. 
d) A liberdade humana não existe, pois a liberdade em sociedade está submetida às leis. O que existe, portanto, são circunstâncias sociais, fora isto, a obediência é incondicional, 
e) O possível é puro acaso, a necessidade é fatalidade bruta. A história está circunscrita sob este direcionamento, portanto, a liberdade humana não depende de "agora", depende dos acontecimentos passados, envolve a história da humanidade e suas tradições. 


Quine, Willard Van Orman (1908-2000)
21. Considerando a relação entre Filosofia e Ciência, assinale a alternativa correta. 
a) A revolução científica no século XVII tem como sua principal característica o recurso ao experimentalismo, a despeito da aplicação da Matemática à Física, já feita, por exemplo, por Arquimenides. 
b) A crítica à técnica, realizada por Heidegger, tenciona desqualificar o discurso científico por esse se apoiar na quantificação dos objetos do mundo e não se instituir como uma metafísica. 
c) A ciência diferencia-se da Filosofia, porque suas proposições podem sempre ser testáveis e, por conseguinte, refutáveis. 
d) O conhecimento filosófico é menos rigoroso que o conhecimento científico e, por isso, não pode ser passível de refutação. 
      e) Para filósofos naturalistas como Quine, e neo-kantianos como Cassirer, a diferença da Filosofia para a ciência seria apenas de grau e não de gênero. 

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Kuhn, Thomas (1922-1996)
35) Embora tenham atuado no mesmo campo (filosofia da Ciência) Thomas Khun discorda de Karl Popper quanto à possibilidade de uma teoria ser falsificada por fatos científicos. Por outro lado, Khun faz uma dura crítica à ciência, ao afirmar que a forma de ver ou interpretar os fatos e fenômenos é moldada por particularidades, modelos e contextos de cada época e isso, ainda que dê conforto e segurança, impede a mente (inclusive dos cientistas) de analisar o conhecimento a partir de outras perspectivas. A visão filosófica apresentada por Thomas Khun é chamada de: 
        a) Teoria dos Paradigmas. 
b) Teoria da Falsificação. 
c) Teoria do Conhecimento. 
d) Teoria da Ruptura Epistemológica. 

50) Sobre o método científico, a sequência do procedimento padrão é: 
a) Comprovação, levantamento de dados e análises quantitativa e qualitativa. 
b) Problematização, elaboração do tema, hipótese e metodologia de análise. 
c) Tese, antítese e síntese. 
        d) Observação, hipótese, experimentação e generalização. 

Círculo de Viena

18. Analise as afirmativas a seguir sobre o Círculo de Viena e assinale a correta. 
a) O projeto de fundamentação do conhecimento deve recorrer à nova metafísica, caracterizada pelo uso do método matemático. 
b) O projeto do Círculo de Viena diferencia-se do projeto da Filosofia Moderna por procurar estabelecer uma ciência unificada, notadamente, assentada no fisicalismo. 
c) O conhecimento científico é tomado como o único conhecimento verdadeiro por fincar-se em bases lógicas e irrevisáveis. 
      d) O sentido de uma proposição científica é o seu método de verificação, de sorte que as proposições científicas são testáveis empiricamente. 
e) O Círculo de Viena está em consonância com Kant por sustentar que a metafísica não produz certezas, uma vez que ela não se apóia em juízos sintéticos a priori. 

 Frege (1848-1925)
20. Das alternativas abaixo apenas uma completa a seguinte afirmação: A linguagem como objeto de estudo para o Empirismo 
a) não é cabível. 
      b) está pautada no entendimento que há dois tipos de linguagem, a saber, motora e sensorial. 
c) interessa, mas em parte, pois eles estudaram profundamente a escrita intelectual. 
d) é pesquisada no sentido figurado dos termos. 
e) é pouco importante, diz Locke, porque não podemos materializá-la. 
19. A respeito do projeto logicista e da compreensão da Matemática, é correto afirmar:        a) A tentativa de Frege de fundamentar a aritmética na lógica falhou, conforme atestaram as observações de Russell. 
b) Para Wittgenstein as proposições da Matemática e da lógica eram tautológicas e, por isso, não poderiam servir de base para a ciência. 
c) Russell reformula o projeto de Frege, tentando fundamentar ao invés da geometria, a aritmética por meio da lógica. 
d) Lógica e Matemática expressariam os limites do mundo para Wittgenstein, por se constituírem como a linguagem científica. 
e) O projeto logicista tem sua raiz na filosofia de Platão e Leibniz que pretendiam fundamentar a Matemática na lógica. 
Foucault, Michel (1926-1984)

47) Autor que afirma que a verdade não se encontra separada do poder. Na realidade, diz que é o poder que gera o saber. Por isso, propõe o processo genealógico pelo qual busca descobrir como a verdade tem sido produzida no âmbito das relações de poder. Esse autor seria: 
a) Jean-Paul Sartre. 
        b) Michel Foucault. 
c) Georg Hegel. 
d) Nancy Fraser. 
QUESTÃO 49 O filósofo francês Michel Foucault caracterizou a atividade filosófica como uma espécie de "exercício de si, no pensamento", isto é, como um trabalho de pensar sobre si mesmo que faz com que cresçamos e nos modifiquemos. Nesse sentido, o ensino de Filosofia deverá significar: 
A) O conhecimento da história da Filosofia; 
B) Um resumo das principais características do pensamento de alguns filósofos; 
C) A leitura e compreensão de textos filosóficos; 
        D) A possibilidade de pensar autonomamente; 
E) O debate centrado em temas filosóficos. 
QUESTÃO 40 A ciência moderna, do século XIX em diante, entrou num processo de dispersão epistemológica. A tradicional unidade e universalidade do conhecimento deram lugar à constituição de "regiões epistemológicas" autônomas, bem como a disciplinas acadêmicas com objetos e finalidades próprios. Fenômeno frequentemente denominado especialização. O que também parece alimentar grande parte das discussões atuais acerca da interdisciplinaridade. A filosofia contemporânea assumiu as mais variadas atitudes diante desse acontecimento: 
       a) Michel Foucault mostrou bem que o que está em jogo em sua arqueologia do saber, e na tradição epistemológica francesa na qual se formou: é o conceito e a racionalidade, ao contrário do que se observa na tradição fenomenológica, onde importa a existência, a consciência, o sujeito. Temos aí um divisor de águas que parece refletir-se nas discussões acerca da especialização e da interdisciplinaridade. Há os que falam em formação de "atitude interdisciplinar" e há os que, atentos à natureza do saber moderno, não acreditam em soluções anteriores, ou aquém da própria racionalidade. Para estes, tal discussão não poderia dispensar a pergunta acerca dos limites e fronteiras da própria especialização, da própria disciplina. 
b) Essa compreensão também é compartilhada pela tradição hegeliana de esquerda e pela ortodoxia marxista. É preciso livrar-se de Descartes. É preciso livrar-se de toda metafísica. A verdade foi deformada pela luta de classes. A saída, no entanto, não está na racionalidade, mas na transformação efetiva das condições materiais de existência. 
c) A epistemologia francesa contemporânea, desde a década de 1920 do século passado, atribui ao cartesianismo ainda dominante a responsabilidade pela divisão do conhecimento da realidade em compartimentos estanques. Daí, a proposta de uma epistemologia não cartesiana. 
d) Epistemólogos de outra dinastia, como G. Canguilhem, Koyré, Popper, Feyerabend e o próprio Rorty, entendem a ciência como espelho da natureza. Toda essa discussão somente teria sentido levando-se em conta, portanto, a própria realidade. E esta é única. As especializações e as disciplinas acadêmicas modernas precisariam ser rediscutidas. Talvez a filosofia pudesse cumprir esse papel de devolver ao pensamento contemporâneo sua unidade perdida. 
e) Finalmente, há de se levar em conta a contribuição das humanidades. Com efeito, Castoriadis, Althusser, e o próprio Comenius, insistem nisso: a boa formação científica e técnica, deve ser acompanhada de disciplinas de cunho humanístico (filosofia, teologia, música, sociologia, antropologia, metodologia ). Essa experiência, aliás, deu muito certo na época dos Cursos Básicos em algumas Universidades brasileiras na década de 1970. 
Edmund Husserl(1859-1938)
21. No início do século XX, Hurssel, em se tratando de Teoria do Conhecimento, touxe uma nova abordagem denominada: 
      a) Fenomenologia 
b) Anamnese 
c) Metafísica 
d) Historicidade 
e) Ditadura 
27. Analisando a fenomenologia de Husserl, está correto afirmar que: 
a) A fenomenologia resgata o psicologismo do final do século XIX, no intuito de apresentar a consciência como epicentro na construção do conhecimento. 
b) Segundo Husserl, a fenomenologia é sinônimo de fenomenismo no sentido de que tudo que existe é apenas um fenômeno da consciência e se resolve nela por meio da construção de esquemas. 
       c) A tarefa da fenomenologia é investigar, sobretudo, a significação das vivências da consciência, levando em consideração o conceito de intencionalidade. 
d) A epoqué proposta por Husserl visa à suspensão do conhecimento para resgatar nos objetos da consciência a coisa-em-si e os esquemas que permitem a construção da objetividade do objeto. 
e) O problema levantado pelo conceito de epoqué é análogo ao aventado por Descartes na Primeira Meditação, visto que ela é o primeiro passo para demonstrar a existência do mundo. 

Habermas, Jürgen (1929)
48) O pensador alemão Jürgen Habermas notabilizou-se por: 
a) Defender a noção básica de intencionalidade, isto é, visa algo fora de si. Contrariando os racionalistas do século XVII - não há pura consciência separada do mundo, toda consciência é consciência de alguma coisa; e os empiristas - não há objeto em si, já que o objetivo é sempre para um sujeito que lhe dá significado. 
b) Valorizar um sentimentalismo, em um ambiente sobremaneira racionalista. Entusiasmado com as suas descobertas intelectuais, a forma como expõe suas ideias revela a carga emocional decorrente de uma sensibilidade exacerbada. 
        c) Criticar a filosofia de tradição moderna por ser fundada em uma reflexão solitária, centrada no sujeito. Em oposição, propõe outro paradigma em que a razão não seja monológica, mas dialógica, como resultado do processo de entendimento intersubjetivo. 
d) Desenvolve uma nova antropologia, segundo a qual não existe natureza humana idêntica em todo tempo e lugar. Como o existir decorre do agir, o indivíduo se autoproduz à medida que transforma a natureza pelo trabalho. 
35. Defina o termo "razão instrumental", assinalando a alternativa correta: 
a) É o uso da razão voltado para a compreensão técnica da realidade, isto é, ele é usado para distinguir os cursos técnicos profissionalizantes dos cursos acadêmicos. 
b) É um termo usado para distinguir a especificidade da produção intelectual dos cientistas em relação aos filósofos. 
c) Razão instrumental é um termo utilizado por Aristóteles para distinguir conhecimento técnico de conhecimento analítico ou lógico. 
d) Razão instrumental é a primeira designação concedida por Darwin a sua teoria da evolução, indicando diretamente o tipo de razão implicado no processo de seleção natural. 
                 e) Razão instrumental é a designação dada pelos frankfurtianos, como Adorno, Horkheimer e Marcuse, para um tipo de conhecimento que quer dominar e controlar a natureza e os seres humanos. 
43) Diferente de Platão, Aristóteles julga o mundo das coisas sensíveis como: 
        a) um mundo real e verdadeiro cuja essência é, justamente, a multiplicidade de seres e a mudança incessante. 
b) uma simples cópia do mundo superior que almeja à perfeição através de um movimento catártico. 
c) um mundo imperfeito que só será superado por meio da busca da sabedoria que se encontra dentro de todo ser. 
d) um mundo das sombras, marcado por ilusões e manipulações desenvolvidas pela camadas abastadas. 
44) Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) estudou na Universidade de Teologia de Tübingen, Alemanha, num período marcado pela repercussão da Revolução Francesa e um balanço crítico das ideias iluministas. Uma das principais formulações de Hegel é: 
a) A razão é inata. 
b) A razão é fruto de experiências. 
        c) A razão é histórica. 
d) A razão é existencial. 
45) "Os problemas criados pela divergência entre inatistas e empiristas foram resolvidos em dois momentos: o primeiro é anterior à filosofia de David Hume e encontra-se na filosofia de Leibniz; o segundo é posterior à filosofia de Hume e encontra-se na filosofia de Kant." 
[CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1999, p.75] 
Na tentativa de superar a divergência entre inatistas e empiristas, Leibniz estabeleceu a distinção entre: 
a) Mundo sensível e mundo ideal. 
b) Moral do senhor e moral do escravo. 
c) Ser e ter. 
        d) Verdade de razão e verdades de fato. 
 Hannah Arendt (1906-1975)
46) "A filósofa Hannah Arendt (1906-1975), como correspondente do jornal New Yorker, esteve em Jerusalém em 1961 para assistir ao julgamento do carrasco alemão Eichmann, que durante o período nazista encaminhava os procedimentos para o extermínio de judeus. Em 1963, ela publicou Eichmann em Jerusalém, um relato sobre a banalidade do mal, livro polêmico em que analisa a figura do homem comum e portanto nada demoníaca do acusado de tantas mortes." 
[ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 2003, p.290] 
Esse livro insere-se na tentativa da autora de compreender a ascensão dos regimes políticos autoritários. Uma das condições para a formação dos regimes nazifascistas segundo Arendt é o aparecimento do(a): 
a) Indústria cultural. 
b) Fordismo-taylorismo. 
c) Consumismo exacerbado. 
        d) Homem-massa. 
Outros

33) Para o psicólogo estadunidense Lawrence Kholberg, o raciocínio pós-convencional é o mais alto nível na teoria do desenvolvimento moral. Neste nível, a moralidade é completamente internalizada e não é baseada nos padrões dos outros. O indivíduo reconhece cursos de alternativa moral, explora as opções e decide por um código moral pessoal. Assim como ilustrações desse raciocínio, o exemplo que melhor se encaixa é: 
a) Participar de reuniões e eventos nos quais se defende a causa do meio ambiente. 
b) Ao receber um troco a mais no ônibus, devolver - e só não fazê-lo caso o cobrador seja mal educado ? pois ele necessita ser ensinado a tratar bem as pessoas. 
       c) Fazer doações a uma Instituição Social e nunca contar a ninguém. 
d) Só ultrapassar a velocidade máxima permitida quando a necessidade assim o exigir e não houver fiscalização (radar ou policiais) - assim resolve-se o problema e não haverá punição (multa). 
32. De acordo com os PCN + Ensino Médio (1999), qual das opções abaixo melhor caracteriza as competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno de Filosofia do Ensino Médio. Assinale a alternativa correta. 
a) Ler e escrever textos filosóficos de modo analítico e sintético, desenvolvendo a capacidade lógicoargumentativa do aluno. 
b) Ler e debater textos filosóficos com a intenção de fazer com que o aluno possa "usar" o que aprendeu e, com isso, abandonar o "senso comum" e suas opiniões próprias, em função de uma filosofia de vida mais complexa e elaborada. 
         c) Ler e debater textos filosóficos, e de diferentes estruturas e registros, com autonomia discursiva, articulando diferentes conteúdos e contextualizando-os em seus diferentes planos. E elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo. 
d) Ler, escrever e debater conhecimentos filosóficos, científicos e também históricos de forma a obter uma opinião sobre assuntos atuais e polêmicos. 
e) Ler e debater assuntos das mais variadas áreas do conhecimento, desenvolvendo no aluno a capacidade de expressar - até mesmo por escrito - um ponto de vista universal, aceito por todos em diferentes contextos e, com isso, aprender a radicalidade do pensamento filosófico reflexivo. 
33. Observe, a seguir, um texto retirado dos PCN + Ensino Médio (1999): 

"Para serem compreendidos, portanto, é necessários que os conhecimentos filosóficos sejam interpretados, ao mesmo tempo, na perspectiva de seu autor e no contexto de origem desse pensamento. Para torná-los compreensíveis, é preciso que o professor conheça e leve em consideração as dificuldades e competências prévias do aluno/intérprete. Para compreendê-los, o aluno/intérprete tem de:" (PCN + Ensino Médio, 1999, p. 343) 
Quais assertivas abaixo completam corretamente o texto acima? 
I. Partir de seus conhecimentos, capacidades e contexto pessoal (biográfico, sócio-histórico etc).
II. Alcançar o texto em seu contexto específico, o que supõe abandonar (temporariamente) seu ponto de vista e seguir a argumentação do autor. 
III. Dispor de liberdade para aplicar tais conhecimentos em outras situações cognitivas e de análise, compondo, assim, suas habilidades. 
IV. Jamais considerar seus conhecimentos prévios, pois estes se configuram como "senso-comum", ou seja, constituem um saber não crítico. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Apenas a assertiva I está correta. 
b) Apenas a assertiva IV está correta. 
c) As assertivas II, III e IV estão corretas. 
           d) As assertivas I, II e III estão corretas. 
e) As assertivas II e IV estão corretas. 

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