quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Prova de filosofa contemporânea 5


IDADE CONTEMPORÂNEA

Marque "V" verdadeiro..............

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27. "Desde Copérnico o homem parece ter caído em um plano inclinado, agora rola cada vez mais depressa afastando-se do centro...Toda ciência tende hoje a dissuadir o homem do apreço que teve até agora por si, como se este nada mais tivesse sido do que uma bizarra vaidade." Nesta passagem da Genealogia da moral, Nietzche critica a posição kantiana de crença absoluta na ciência moderna e na consciência moral. Quanto às conseqüências para a 
epistemologia contemporânea, podemos dizer que Nietzsche prenuncia: 
A) o pensamento complexo de Edgar Morin, que prioriza as Ciências Humanas e descarta a necessidade da Filosofia; 
     B) novos paradigmas para o conhecimento científico pelo descentramento progressivo, como apontado por Foucault nas "feridas narcísicas"; 
C) a crise da ciência moderna que desemboca na técnica informatizada, o raciocínio virtual do homem descentrado, conforme Pierre Levy; 
D) a fragmentação radical dos saberes e o fim das certezas, conforme a teoria holística de Ilya Prigogine; 
E) a "modernidade líquida" de Zygmunt Bauman, concepção que unifica o sujeito moral e o sujeito cognitivo. 
35.Marque a alternativa que NÃO apresenta uma característica ou um traço do capitalismo contemporâneo. 
a) O monetarismo e o capital financeiro tornaram-se o coração e o centro nervoso do capitalismo, ampliando a desvalorização do trabalho produtivo e privilegiando a mais abstrata das mercadorias, o dinheiro. 
b)A velocidade das mudanças tecnológicas gera um aumento na rotatividade da mão de obra que se torna desqualificada e obsoleta muito rápidamente, reduzindo o poder dos sindicatos e aumentando a pobreza absoluta. 
      c) A redução drástica da terceirização, ou seja, houve redução no setor de serviços que antes servia como suplemento da produção que agora se realiza como o modelo fordista, com as grandes plantas industriais concentrado em todas as etapas da produção. 
d) A ciência e a tecnologia deixam de ser mero suporte do capital para se converter em agente de sua acumulação. 
e) O desemprego tornou-se estrutural, deixando de ser acidental ou expressão de uma crise conjuntural. 



45. Uma sociedade marcada pelo egoísmo das relações sociais, pela valorização do tirar vantagem, pela ausência de solidariedade humana, pela indiferença para com a miséria alheia e pela tolerância com a corrupção e a impunidade, torna o homem a expressão de: 
a) Um forte conservador de energias para o trabalho. 
b) Um vencedor diante da concorrência ferrenha nas relações do mundo do trabalho. 
c) Um trabalhador preocupado com o sucesso do Ser social. 
       d) Um trabalhador preocupado com sua própria realização. 
e) Nenhuma das Alternativas acima. 



Pensamento pedagógico positivista 

26 "O pensamento pedagógico positivista consolidou a concepção burguesa de educação. [...] Para os pensadores positivistas, a liberação social e política passava pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia, sob o controle das elites. (GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1997). 
São representantes do pensamento positivista: 
A) Émile Durkheim, Augusto Comte e Michel de Montaigne. 
B) Johann Pestalozzi, Émile Durkheim e Augusto Comte. 
      C) Augusto Comte, Herbert Spencer e Émile Durkheim. 
D) Émile Durkheim, John Dewey e Augusto Comte. 
E) Augusto Comte, Maria Montessori e John Dewey. 


Escola de Frankfurt


Questão 39 Reunidos na  filósofos alemães (Adorno, Marcuse, Horkheimer) descreveram a racionalidade ocidental como instrumentalização da razão.Aideia de razão instrumental pressupõe uma: 
        A) transformação de uma ciência em ideologia cientificista. 
B) análise neutra e imparcial da natureza e da sociedade. 
C) forma de acesso aos conhecimentos verdadeiros. 
D) ciência transparente e desmistificada. 
E) aplicação de novos saberes e descobertas ao progresso material. 

Questão 40 
As ciências naturais e as ciências humanas ou sociais integram o conjunto dos conhecimentos científicos definido no século XIX por filósofos franceses e alemães. No que diz respeito a essas ciências é correto afirmar que: 
A) o positivismo estuda a sociedade como fato, afirmando que os fatos sociais nada têm em comum com as leis da natureza. 
B) o método adotado pelos historicistas para lidar com os fatos humanos é o hipotético-dedutivo, empregado também nas ciências naturais. 
C) o homem como objeto científico é uma ideia surgida entre os gregos na Antiguidade. 
       D) a história e a economia pertencem ao conjunto das ciências humanas, assim como a psicologia e a linguística. 
E) as ciências humanas, ao surgirem, buscaram novos métodos, técnicas e conceitos, distinguindo-se desde então das ciências da natureza, já estabelecidas e consolidadas. 


Industria Cultural

Leia o texto abaixo e responda às questões 36, 37 e 38. 
Walter Benjamin, em A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução, dispõe-se a desmistificar a visão elitista de que os objetos de arte seriam portadores de uma "aura", que 
lhes atribuiria valor estético somente enquanto individualizados e únicos. Ele contrapõe que "o homem que se diverte pode também assimilar hábitos; diga-se mais: é claro que ele não pode efetuar determinadas atribuições, num estado de distração, a não ser que elas se lhe tenham tornado habituais. Por essa espécie de divertimento, pelo qual ela tem o objetivo de nos instigar, a arte nos confirma tacitamente que o nosso modo de percepção está hoje apto a responder a novas tarefas". 

36. Na obra citada, Benjamin procura demonstrar que: 
      A) a obra de arte, ao ir mais além do "culto" a ela dispensado pelo seu caráter de raridade, atinge dimensões sociais mais amplas; 
B) o talento e poder de expressão do artista criam o valor estético da obra quando aceitos pela elite em que se inserem; 
C) o cinema é considerado a arte por excelência a partir do século XX, estando as outras formas de arte condenadas à extinção; 
D) o papel social da arte está ligado à "aura" própria dos objetos artísticos que os torna inteligíveis e valorizados; 
E) a arte e a cultura de um povo dependem da indústria cultural que as produz e permite sua assimilação. 

37. Em sua concepção de arte, Benjamim NÃO aceita: 
A) a fruição daqueles que tomam consciência da beleza diante de uma obra de arte; 
B) a existência de juízos estéticos quanto ao valor das obras de arte; 
C) a concepção de beleza como variável de acordo com o momento histórico; 
     D) a irreprodutibilidade da obra de arte por seu caráter único e exclusivo de raridade; 
E) o poder de instigação que a arte propicia ao abrir novos significados na práxis social. 

38. A reflexão de Benjamin poderia servir de argumento para os professores de Filosofia que: 
A) restringem suas análises à estética das imagens cinematográficas utilizada como instrumento de criar hábitos de concentração; 
    B) procuram unir razão e sensibilidade e introduzem a reflexão filosófica a partir dos significados que a imagem cinematográfica instaura; 
C) priorizam a diversão, uma vez que o trabalho teórico textual não vem produzindo os efeitos desejados; 
D) substituem o intelectual pelo perceptivo e realizam suas aulas numa perspectiva empirista e behaviorista; 
E) priorizam como objetivo a construção de hábitos e atitudes como condição de possibilidade da emergência do espírito filosófico. 


31. Desde a segunda Revolução Industrial no século XIX até os dias atuais, as artes que haviam se liberado da submissão da religião foram submetidas a uma nova servidão: as regras do mercado capitalista e a ideologia da indústria cultural. 
O termo indústria cultural foi cunhado pelos filosofos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer numa obra intitulada de Dialética do esclarecimento. O que esses autores chamaram de indústria cultural ? Marque a alternativa CORRETA. 
a) O desnvolvimento da sociedade industrial e das grandes metrópoles. 
     b) Uma cultura baseada na ideia e na prática do consumo de produtos culturais fabricados em série. 
c)A transformação da arte popular em arte clássica e erudita 
d) A transposição dos elementos culturais do campo para as grandes cidades industrializadas. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores apresenta uma definição correta para o que Adhorno e Horkheimer chamaram de indústria cultural. 

21 "A autonomia das obras de arte, que, é verdade, quase nunca existiu de forma pura, vê-se no limite abolida pela indústria cultural". A expressão "indústria cultural", usada para denunciar a arte e a cultura produzidas para a mistificação ideológica das massas, foi cunhada pelos seguintes filósofos: 
A) Deleuze e Guattari. 
     B) Adorno e Horkheimer. 
C) Marx e Engels. 
D) Sartre e Beauvoir. 
E) Althusser e Gramsci. 


Observe os itens abaixo e responda as questões 22 e 23. 
I Retrata a figura de um lugar, objeto ou pessoa de forma que possa ser identificado, reconhecido. 
II Utiliza-se somente de formas , cores ou superfícies, sem retratar nenhuma figura. Pode ser geométrica ou informal. 
III Produzida a partir da segunda metade do século XIX e que deixa em segundo plano o assunto da obra para preocupar-se com as questões da forma e da linguagem artística. 
IV Produção artística situada desde a segunda metade do século XX, compreendendo uma pluralidade de manifestações dentro das mais diversas correntes estéticas. 
V Constituída por aqueles que estão à frente de seu tempo, que fazem experimentações com as linguagens artísticas, tentando encontrar, através de suas obras, respostas para questões levantadas pela cultura contemporânea. 

22 Dos itens acima listados, marque aqueles que refletem, respectivamente, a arte abstrata e arte figurativa: 
A) I e III. 
     B) II e I. 
C) V e II. 
D) III e IV. 
E) IV e I. 

23 Assinale o item que representa a arte de vanguarda: 
A) I 
B) II 
C) III 
D) IV 
      E) V 

Raciocínio Lógico 

56. A validade lógica de um argumento é determinada 
     (A) pela sua forma. 
(B) pelo seu conteúdo. 
(C) pela pessoa que o profere. 
(D) pela sua finalidade. 

57. É denominado correto APENAS o argumento que 
(A) é realizado segundo as regras da lógica. 
(B) possui conclusões verdadeiras. 
(C) é realizado com base em sentenças verdadeiras. 
     (D) é válido e possui premissas verdadeiras. 


55. O ensino da lógica é importante principalmente porque 
(A) auxilia o aluno a escrever de modo mais rebuscado. 
(B) assegura a entrada do aluno no mercado de trabalho. 
     (C) auxilia o aluno a argumentar melhor e com mais rigor. 


12. O número de divisores positivos ímpares do número 210 é: 
A) 1 
B) 2 
C) 4 
D) 6 
     E) 8 

13. Cinco pessoas participaram de um sorteio de três números. A primeira pessoa apostou os números 9, 16 e 38, a segunda pessoa apostou os números 10, 17 e 40, a terceira pessoa apostou os números 10, 17 e 38, a quarta pessoa apostou os números 9, 17 e 38 e a quinta pessoa apostou os números 9, 16 e 40. Sabendo que cada pessoa acertou pelo menos um número e que apenas uma das pessoas acertou os três números, então quem acertou os três números foi: 
A) A primeira pessoa. 
B) A segunda pessoa. 
C) A terceira pessoa. 
    D) A quarta pessoa. 
E) A quinta pessoa. 

14. Em um grupo de 6 mulheres e 3 homens, de quantas maneiras podemos escolher 5 pessoas, incluindo pelo menos 2 homens. 
A) 70 
    B) 75 
C) 80 
D) 85 
E) 90 

15. A quantidade de rodas de ciranda que podemos formar com 4 casais, de modo que cada homem fique ao lado de sua mulher é: 
A) 90 
B) 92 
C) 94 
     D) 96 
E) 98 


30. Considerando a afirmação: "Todos os agrotóxicos são produtos químicos", é logicamente correto concluir que 
a) alguns agrotóxicos não são produtos químicos. 
b) alguns produtos químicos são prejudiciais à saúde. 
      c) alguns agrotóxicos são prejudiciais à saúde. 
d) todo produto químico é prejudicial à saúde. 
e) alguns produtos químicos não são prejudiciais à saúde. 

44. A complexidade do universo e a diversidade de fenômenos que nele se manifestam, aliadas à necessidade do homem de estudá-los para poder entendê-los e explicá-los, levam ao surgimento de diversos ramos de estudo e ciências específicas. Esta necessidade de uma classificação quer seja de ordem de complexidade e de conteúdo, quer sejam objetos e metodologias, classifica as ciências de que forma? 
a) Formais: Física e Direito; Factuais: Sociologia e Política. 
b) Formais: Economia e Antropologia; Factuais: Lógica e Matemática. 
c) Formais: Física e Química; Factuais: Lógica e Direito
      d) Formais: Lógica e Matemática; Factuais: Direito e Sociologia. 

e) Nenhuma das alternativas acima. 


Anarquismo

27 "O anarquismo é aquele movimento político e social que - mais do que qualquer outro - foi atravessado por duas instâncias diferentes, ao máximo, antitéticas. A primeira é aquela revolucionária, a segunda, educacionista. A profunda diferença que existe entre as duas é bem representada pelo dilema implícito colocado por Carlo Pisacane, quando afirmou que a propaganda da ideia é uma ilusão, a educação do povo é um absurdo. As ideias resultam dos fatos, não estes daquelas, e o povo não será livre quando for educado, mas será educado quando for livre." (CODELLO, Francesco. "A boa educação": experiências libertárias e teorias anarquistas na Europa, de Gowin a Neil. Vol. 1; trad. Sile Cardoso. São Paulo: Imaginário/Ícone, 2007). 
Sobre o Anarquismo é INCORRETO afirmar: 
A) O pensamento filosófico de Johan Kaspar Schimidt, conhecido pelo pseudônimo de Max Stirner e considerado um dos precursores do anarquismo, é caracterizado pela recusa declarada de toda a filosofia antiga e moderna, a qual é acusada de sujeitar o homem em vez de libertá-lo. 
B) É de autoria do anarquista Pierre-Joseph Proudhon a seguinte frase: "Quanto mais o homem é ignorante, maior é sua obediência, e mais absoluta é a confiança em seu direcionamento". 
C) Pierre-Joseph Proudhon descreve a "Anarquia" como sendo "uma forma de governo ou constituição, na qual a consciência pública e privada, formada pelo desenvolvimento da ciência e do direito, é por si só suficiente para a manutenção da ordem e para a garantia de todas as liberdades". 
D) Considerado um dos principais representantes do Anarquismo, pensador Michail Bakunin escreve, em "A ciência e a questão vital da revolução" , que "o Estado não abre as portas às massas de modo que se formem por meio da ciência livre, viva e redentora, mas é disponível apenas para difundir um tipo de ciência sofisticada cujo escopo é aquele de introduzir no povo um sistema de falsas noções e concepções". 
    E) O anarquista Michail Bakunin atribui grande importância à educação no processo de transformação social. Como primeiro revolucionário a assumir o controle de um Ministério da Educação, destacando sua experiência no governo do estadista russo Vladimir Lênin, após a revolução de 1917, pôde experimentar na prática a implantação das ideias do Anarquismo na Educação, embora por pouco tempo, pois logo romperia com Lênin. 

Estética

19. A noção de estética, quando formulada e desenvolvida nos séculos XVIII e XIX, concebia as artes como belas-artes e pressupunha que a arte é uma atividade 
a) que buscava o prazer, a inspiração, o interesse econômico e a distinção entre o belo e o bom; 
b) criativa, seguia preceitos e normas, buscava a contemplação do belo e do sublime e era autônoma. 
c) importante para a economia; criativa, utilitária, é moral e ética e buscava a fruição do belo. 
     d) humana autônoma, produto da experiência sensorial, não utilitária e busca a contemplação e o belo. 
 Ética 

8. A filosofia pode ser definida como uma atividade de análise, de reflexão e de crítica. O que caracteriza essas atividades é 
a) a observação dos elementos, a proposição de respostas corretas e a avaliação do pensamento sobre si mesmo. 
b) o desenvolvimento de ideias inatas, a crítica literária e filosófica e a contestação de fatos. 
     c) a indagação sobre as causas e o sentido, o movimento do pensamento sobre si mesmo e o exame racional de todas as coisas. 
d) o aprimoramento das ciências, o desenvolvimento de propostas filosóficas e a avaliação crítica da ciência. 

9. O progresso do saber biomédico, que parece tornar seus possuidores donos da vida e da morte, tem provocado muita angústia entre aqueles que têm consciência de que, ao lado dos benefícios, há um grande risco de seu emprego inadequado. Essa assertiva refere-se a 
a) biomédica. 
b) biomedicina. 
     c) bioética. 
d) biofilosofia. 

5. Em linhas gerais, o modelo de ética da responsabilidade de Hans Jonas refere-se 
a) ao aqui e agora, e afirma que, se não fizermos nada urgentemente, o mundo poderá entrar em colapso nos próximos anos. 
      b) à responsabilidade com um futuro longínquo da humanidade e afirma que esta se estende até descendentes muito afastados de nós. 
c) à dúvida entre a superioridade do ser sobre o não-ser e afirma que o melhor é que cada um faça algo urgente com relação ao nosso estilo de vida altamente nocivo à vida nesse planeta. 
d) a uma ética da esperança e afirma que precisamos urgentemente acreditar na utopia da construção de um homem integral e nos responsabilizarmos por trilhar esse ideal. 
48. O código de ética utilizado pelas empresas, em seu contexto fundamental, favorece o aprimoramento do agir humano nas relações do trabalho, resguardando um princípio de causalidade filosófica. A saber, o princípio 
a) da oportunidade. 
b) da cooperação. 
     c) do bem. 
d) do fazer. 
e) Nenhuma das alternativas acima. 
23. A ética é constituída pelo sujeito ou pessoa moral e pelos valores e obrigações que formam o conteúdo das chamadas condutas morais, ou seja, as virtudes e ações que visem o bem comum.Porém, a pessoa moral só pode existir quando preencher as seguintes condições: 
I - Reconhecer a existência dos outros como sujeitos éticos iguais a si mesmo. 
II - Ter capacidade de controlar e orientar desejos, impulsos, paixões para que estes sentimentos e valores sejam reconhecidos pela consciência moral. 
III - Ter capacidade de avaliar o efeito e as consequências de suas ações sobre si e sobre os outros. 
IV - Ser livre e não submeter-se a poderes externos que o obriguem a sentir, a querer ou a fazer algo que contrarie sua consciência moral. 
Analise as afirmativas acima e assinale a alternativa CORRETA relacionada às condições de conduta para a existência do sujeito ou pessoa moral. 
a) Apenas as afirmações I e II apresentam tais condições. 
b) Apenas as afirmações II e III apresentam tais condições. 
c) Somente as afimações II e IV apresentam condições imprescindíveis para a existência do sujeito moral. 
d) Nenhuma das afirmações acima são condições válidas para a existência do sujeito moral. 
    e) Todas as afirmações anteriores apresentam condições imprescindíveis para a existência do sujeito moral.


Filosofia
39. Sílvio Gallo (Unicamp) lembra que "um ensino da filosofia baseado na pedagogia do conceito significaria maior investimento na problematização, isto é, na colocação do problema do que nas soluções". Apoiando-se na abordagem deleuziana da filosofia, ele conclui que experimentar problemas em filosofia significa 
a) situá-lo como uma operação puramente racional que é colocada hipoteticamente e que estimula o exercício argumentativo. 
b) deparar-se com uma enunciação linguística na forma interrogativa que estimula o engendramento de soluções. 
c) seduzir o pensamento para um processo metodológico que, cumprindo e superando etapas, leva-o à verdade. 
      d) mobilizar o pensamento para criar conceitos como enfrentamento a tais problemas. 
e) captá-lo como uma singularidade capaz de levar o pensamento à universalidade dos conceitos. 

40. Lembra Dante Galeffi (UFBA) que "o diálogo é o caminho próprio da Filosofia como filosofar. A Filosofia nasce dialógica, quer dizer, filosofante". Mas, o que é diálogo e como considerá-lo no contexto do processo de ensino-aprendizagem? Verifique as formulações abaixo e assinale a que é coerente com as concepções de Hans-Georg Gadamer. 
a) O diálogo, no contexto do ensino, trata-se de uma estratégia pedagógica ou um procedimento metodológico fundamental, para a implementação de um processo educativo filosofante. 
      b) O diálogo é condição ontológica do humano, é caminho de formação e de (auto)investigação do ser humano em sua abertura ontológica, buscando sempre o ressoar da diferença no encontro. 
c) O diálogo é lugar conciliador dos conflitos interpessoais, conduzindo as pessoas à construção de consensos que se pautam pela razoabilidade. 
d) O diálogo é caminho de deduções de princípios gerais, num processo capaz de levar, quando bem conduzido, à clarividência racional para além do pessoal e do contingente. 
e) O diálogo, enquanto relação real e concreta com o outro na sua diferença, conduz ao domínio dos princípios objetivos da vida. 

26. Marilena Chauí, em mais de um dos seus livros, problematiza as várias definições gerais conhecidas do que é a Filosofia. A partir da análise crítica que a autora faz dessas definições, conclui-se - em relação ao pensamento filosófico e suas características - que a única afirmação abaixo aceitável é a de que 
    a) a Filosofia é fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas e ocupa-se com os princípios, causas e condições de alguma coisa. 
b) a Filosofia é uma disciplina teórica capaz de abranger a totalidade dos conhecimentos, ou o conhecimento total do Universo. 
c) a Filosofia configura-se como compreensão do Universo, como uma totalidade ordenada e dotada de sentido. 
d) a Filosofia trata-se de um conjunto de ideias, valores e práticas que constitui a visão de mundo de um povo. 
e) a Filosofia é uma escola de vida ou uma arte do bem viver, ensinando-nos o domínio sobre nossos impulsos, desejos e paixões. 

28. "... a hermenêutica é uma outra racionalidade, em que o fundamento da verdade não está nos dados empíricos nem na verdade absoluta; antes disso, é uma racionalidade que conduz à verdade pelas condições humanas do discurso e da linguagem". Considerando a afirmação acima e os seus conhecimentos sobre hermenêutica filosófica, é correto concluir que a experiência educativa, enquanto hermenêutica, 
a) assume a perspectiva do olhar objetivador, seja na versão behaviorista, tecnicista ou construtivista, deixando escapar a experiência dos atores envolvidos no processo e, por conseguinte, empobrecendo a experiência formativa. 
     b) exige a exposição ao risco, às situações abertas e inesperadas, coincidindo com a impossibilidade de assegurar a tais práticas educativas uma estrutura estável, que garanta o êxito da ação interventiva. 
c) não reconhece a fecundidade da experiência do estranhamento ou de ruptura com a situação habitual, como exigência para penetrar no processo compreensivo, por entender que a quebra da regularidade metódica compromete a cientificidade do processo educativo. 
d) segue o caminho do ideal metafísico do conhecimento, como descrição de estruturas objetivamente dadas, assumindo a universalidade e a objetividade que conferem veracidade à descrição estrutural do sujeito. 
e) compreende que o mundo se torna legível pela análise dos fatos, o que permite chegar à essência dos processos educativos e, consequentemente, identificar um método decisivo para verificação de sua eficácia. 
33 - Marque V (verdadeiro) ou F (falso) nas afirmações sobre a filosofia da educação. 
( ) A educação é uma atividade que sempre existiu em todas as sociedades; 
( ) A palavra Educere significa "dar de comer a"; 
( ) Houve um tempo em que a educação se limitava a ensinar as crianças a caçar, pescar, falar, plantar etc.; 
( ) As inquietações dos indivíduos se refletiam, nos tempos antigos, em suas religiões. 
A ordem correta dos itens é: 
     A) VFVV 
B) VVVV 
C) VFFV 
D) FVFV 
E) FVFF 

36 - Na educação a filosofia faz um questionamento que é muito forte, tem muitas respostas, serve de orientação para a prática educacional, mas, que se resume em uma só pergunta que é: 
A) O que devo fazer? 
B) O que posso conhecer? 
C) O que é permitido esperar? 
     D) O que é o homem? 
E) Quem é Deus? 


11. Em oposição ao senso comum, o conhecimento científico caracteriza-se por ser 
    a) objetivo, quantitativo, homogêneo, generalizador, diferenciador e investigativo. 
b) subjetivo, qualitativo, heterogêneo, individualizador, determinístico e coletivo. 
c) subjetivo, complexo, determinístico, incerto, regular, qualitativo e investigativo. 
d) objetivo, complexo, qualitativo, matemático, generalizador e dedutivo. 

Questão 48 
Desenvolvida em várias etapas, a filosofia analítica tem como foco os estudos da linguagem, que identifica como a base dos problemas filosóficos. É INCORRETO afirmar que:
         A) a ideia central da corrente analítica é a de que a filosofia pode esclarecer a linguagem, e não o inverso. 
B) a linguagem, para alguns analíticos, pode e deve corresponder com exatidão aos fatos e às coisas. 
C) a filosofia analítica nega todo o pensamento anterior, porquanto, no seu entendimento, a verdade se aloja na linguagem, e não nos fatos ou nas ideias. 
D) a ideia do formalismo lógico da linguagem é rompida em dado momento por Wittgenstein, que admite várias maneiras de se usar a linguagem ou vários "jogos de linguagem". 
E) os analíticos divergem quanto ao valor da linguagem ordinária ou natural para a compreensão dos problemas filosóficos. 
e explicar a sociedade e a cultura com base num sistema teórico, metodológico e sistemático. 
33. O canto gregoriano, a música de Bach, as telas de Hieronymus Bosch e Pieter Bruegel, a catedral gótica, a Divina Comédia, todas estas obras são expressões de um mundo que vivia a vida temporal sob a luz e as trevas da eternidade. O universo físico se estruturava em torno do drama da alma humana. 
(Alves, Rubem. O que é religião? São Paulo: Brasiliense, 1981, p. 8) 
Ao relacionar todas essas obras de arte acima com aquilo que se poderia chamar de essência da religião, Rubem Alves se aproxima muito de um conceito bastante conhecido da filosofia da arte, a saber, o conceito 
(A) da beleza como ideia, de Hegel. 
(B) de juízo de gosto, de Kant. 
(C) de estética, de Baumgarten. 
     (D) de aura da obra de arte, de Walter Benjamin.


34. Uma das distinções mais essenciais da filosofia política é aquela entre o público e o privado. Segundo as Orientações Pedagógicas/MG, intuitivamente, essa diferença parece ser facilmente estabelecida, mas nem sempre é assim em nossas relações sociais e políticas. Muitas vezes não vemos com clareza a linha que divide um domínio do outro. Essa confusão entre o público e o privado pode ser vista concretamente no nosso dia a dia, por exemplo, 
I. na prática da corrupção em geral. 
II. na exposição da vida íntima de uma celebridade. 
III. na depredação de prédios e instalações de uso coletivo. 
IV. no investimento do dinheiro público em obras de saneamento e infraestrutura. 
Está correto o apresentado em 
      (A) I, II e III, apenas. 
(B) I e III, apenas. 
(C) I, II, III e IV. 
(D) II e IV, apenas. 

35. Um dos desafios do professor ao ensinar filosofia política ao aluno do Ensino Médio é 
(A) levar o aluno a compreender todas as teorias políticas mais importantes em seus mínimos detalhes. 
(B) formar o aluno para que ele possa se tornar no futuro um político capaz de desempenhar suas funções públicas com sucesso. 
     (C) procurar desfazer os preconceitos do aluno em relação à política e à figura do político em geral. 
(D) fazer com que o aluno se desinteresse ao máximo da política e se concentre apenas em sua formação individual. 



27. Segundo a Proposta Curricular do Ensino Médio para Filosofia (cf. p. 7), o ensino dessa disciplina nos séculos XX e XXI deve ir na contramão do modelo positivista tão disseminado na cultura brasileira principalmente na década de 1960. Segundo o texto, ensinar filosofia, no final do século XX e começos do século XXI, passa a significar formação crítica e torna-se um elemento decisivo na redescoberta da educação para a cidadania ... . Para isso, o texto propõe que o ensino da filosofia deve ser realizado de forma a 
      (A) buscar seu sentido original de paideia e a se renovar com a pesquisa em História da Filosofia. 
(B) auxiliar os alunos a entrarem para o mercado de trabalho. 
(C) concorrer com as demais disciplinas do currículo escolar em termos de utilidade e tecnicidade. 
(D) encaixar o aluno naquela figura do filósofo descrita por Aristóteles na Metafísica, de um indivíduo totalmente desinteressado e que estaria acima dos desejos e necessidades humanos. 

28. As Orientações Curriculares para o Ensino de Filosofia chamam a atenção para o "papel peculiar da filosofia no desenvolvimento da competência geral da fala, leitura e escrita" (p. 26), que estão profundamente vinculadas à natureza argumentativa da disciplina e contribuem para o desenvolvimento de um pensamento autônomo e crítico. Para desenvolver essas competências de uma maneira especificamente filosófica, é preciso lembrar que o diferencial do ensino da disciplina Filosofia está em sua referência à História da Filosofia ou, em outras palavras, à tradição filosófica. 
Segundo indica este texto, a História da Filosofia seria importante no currículo do Ensino Médio porque 
(A) é um elemento diferencial para se considerar a inserção dos alunos no mercado de trabalho.
(B) ajuda aqueles que pretendem seguir a carreira de historiadores da filosofia. 
(C) colabora na formação de futuros oradores e políticos, na medida em que está vinculada à natureza argumentativa da disciplina. 
     (D) contribui de maneira diferenciada para o desenvolvimento de um pensamento autônomo e crítico. 
29. No campo da filosofia moral, estabeleceu-se ao longo da história uma discussão entre os defensores do relativismo e os defensores do universalismo, os primeiros defendendo que as leis morais possuem sua origem nos costumes e os segundos defendendo que elas possuem uma validade atemporal. Nessa discussão, a moral de Kant 
      (A) se encaixa na vertente universalista, pois o imperativo categórico deve valer absolutamente para todos, independentemente do lugar e dos costumes. 
(B) se encaixa na vertente relativista, pois o imperativo categórico vale apenas para o indivíduo considerado em sua cultura e dentro dos seus costumes. 
(C) não se encaixa em nenhuma das vertentes, já que a sua moral propõe um modelo que escapa tanto do universalismo quanto do relativismo. 
(D) se encaixa em ambas as vertentes, já que a sua moral tenta conciliar o universalismo com o relativismo. 
30. No que se refere ao ensino do tema universalismo versus relativismo moral, o professor de filosofia deve apresentar a discussão procedendo a uma 
(A) defesa apaixonada do relativismo, procurando mostrar como apenas essa posição pode ser verdadeira. 
     (B) discussão em sala de aula entre os alunos, de modo que eles percebam por si próprios as diferenças entre uma coisa e outra. 
(C) defesa apaixonada do universalismo, procurando mostrar como apenas essa posição pode ser verdadeira. 
(D) argumentação segundo a qual tanto o universalismo quanto o relativismo são destituídos de verdade, dado que não podem provar os seus argumentos. 

29 Silvio Gallo, em seu texto "A filosofia e seu ensino: conceito e transversalidade" (In: SILVEIRA; GOTO (orgs.). Filosofia no ensino médio: temas, problemas e propostas. São Paulo: Loyola, 2007), propõe, à luz da concepção de Deleuze e Guattari, uma estratégia de ensino de filosofia que ele chama de oficina de conceitos. Ela estrutura a aula de filosofia em quatro partes, que objetiva levar o estudante de ensino médio à iniciarse na experiência filosófica de criação de conceitos, sem perder a referência na história da filosofia. Dos enunciados abaixo marque aquele que NÃO corresponde às etapas da oficina de conceitos de Silvio Gallo. 
A) Sensibilização: Consiste em chamar a atenção para o tema de trabalho, criar uma empatia com ele, isto é, fazer com que o tema afete aos estudantes. 
       B) Reflexão: Consiste em fazer o aluno se perguntar: de que forma este tema me afeta? 
C) Problematização: Consiste em transformar o tema em problema, isto é, fazer com que ele suscite em cada um o desejo de buscar soluções. 
D) Investigação: Consiste em buscar elementos que permitam a solução do problema. Uma investigação filosófica busca os conceitos na história da filosofia que podem servir como ferramentas para pensar o problema em questão. 
E) Conceituação: Consiste em recriar os conceitos encontrados de modo a equacionarem nosso problema, ou mesmo de criar novos conceitos. 

30 "Face à multiplicidade das orientações em filosofia, não se pode tratá-la apenas como um corpo de saber já a disposição para ser transmitido. A proliferação de teorias e discursos, a diversidade e a dispersão da atividade filosofia atual, exige que se fale em filosofias, e não em filosofia. Assim, a primeira tarefa do professor de filosofia é a de se definir por uma determinada concepção de filosofia que seja adequada para cumprir com os objetivos educacionais da disciplina. Situar a filosofia como disciplina escolar no horizonte dos problemas contemporâneos - científicos, tecnológicos, ético-políticos, artísticos ou decorrentes das transformações das linguagens e das modalidades de comunicação - implica uma tomada de posição para que sua contribuição seja significativa quanto aos conteúdos e processos cognitivos" (FAVARETTO, Celso. "Filosofia, ensino e cultura". In: KOHAN, Walter (org.). Filosofia: caminhos para seu ensino. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.) 
Com base no texto acima, é correto dizer: 
      A) Para que o ensino da filosofia seja significativo, o professor deve ter consciência de sua escolha dentre as inúmeras filosofias que podem ser ensinadas, adequando os objetivos da disciplina, seus conteúdos e procedimentos à concepção de filosofia escolhida. 
B) O conteúdo das aulas de filosofia deve se ater a temas filosóficos, em vez de buscar referências sistemáticas na história da filosofia. 
C) O conteúdo das aulas de filosofia deve se ater a referências sistemáticas na história da filosofia, em vez de focar temas filosóficos. 
D) É impossível falar em uma única filosofia, sendo a postura do professor a da impossibilidade de se ensinar conteúdos filosóficos no ensino médio, mas a filosofar. 

E) Para que a filosofia seja significativa, seus conteúdos devem estar alinhados com os problemas contemporâneos, de forma que seus conteúdos sejam mediados pelos meios de comunicação atuais para que sejam melhor compreendidos pelas novas gerações. 


Filosofia da ciência
12. Historicamente, as principais concepções de ciência ou de ideais de cientificidade são: 
    a) racionalismo, empirismo e construtivismo. 
b) indutivismo, dedutivismo, determinismo. 
c) empirismo, determinismo, subjetivismo. 
d) racionalismo, empirismo, determinismo. 

15. Em termos ideológicos, o cientificismo consiste em 
a) acreditar que a dimensão do conhecimento humano é muito ampla e complexa. A ciência pode e deve dialogar com outras esferas do conhecimento se quiser avançar, pois, só assim, conseguirá remover os principais obstáculos epistemológicos que hoje atravancam o seu desenvolvimento. 
     b) Crer que só o conhecimento científico é verdadeiro e real. Os conhecimentos que não forem expressos quantitativamente ou que não puderem ser formalizados, ou que se mostrarem absolutamente refratários a uma repetição em condições de experiências em laboratórios, não podem ser considerados como tendo validade epistemológica. 
c) postular que o conhecimento, quer em seu desenvolvimento, quer em sua "transmissão" pelo ensino, deve ser cortado em várias especialidades. Porém, entende que é de fundamental importância um esforço no sentido de interligar esses vários saberes fragmentados em uma síntese unificadora. 
d) afirmar que existe uma consciência total em termos de autonomia intelectual da ciência e do entendimento científico, mas reconhece que depende de algumas instâncias racionais exteriores à ciência, como, por exemplo, da filosofia que, com o seu método próprio de investigação, serve de crítica à própria linguagem científica. 

Teoria do Conhecimento
16. Em relação à possibilidade do conhecimento, Johannes Hessen, no seu livro Teoria do Conhecimento, nos coloca a existência de determinadas posições epistemológicas existentes, a saber: 
a) relativismo e subjetivismo, racionalismo, empirismo, intelectualismo e apriorismo. 
b) relativismo e subjetivismo, objetivismo, realismo, idealismo e fenomenalismo. 
     c) dogmatismo, ceticismo, relativismo e subjetivismo, pragmatismo e criticismo. 
d) monismo-panteísmo, ceticismo, pragmatismo, criticismo e dualismo. 

Hannah Arendt (1906-1975)

19 Leia o texto abaixo, que trata do conceito ético de responsabilidade: 
"[...] devo ser considerado responsável por algo que não fiz, e a razão para a minha responsabilidade deve ser o fato de que eu pertenço a um grupo (um coletivo), o que nenhum ato voluntário meu pode dissolver [...] somos sempre considerados responsáveis pelos pecados de nossos pais, assim como colhemos as recompensas de seus méritos". (ARENDT, Hannah. Responsabilidade e julgamento. São Paulo: Companhia das Letras, 2004, p. 216-217). 
Assinale a alternativa que pode ser considerada INCORRETA enquanto interpretação do excerto acima: 
    A) Hannah Arendt adere à perspectiva moderna de uma ética da responsabilidade individual e inalienável. 
B) A experiência totalitária do nazismo deve ser encarada como responsabilidade de todos, não cabendo às gerações posteriores se eximirem da responsabilidade pelo mundo, cabendo a todos o papel de salvaguardar o mundo dos terrores totalitários, mesmo que não tenham nenhuma culpa (afinal nem eram nascidos) por tais crimes contra a humanidade. 
C) No momento em que o candidato que responde a esta prova assinala uma alternativa, há na mesma cidade uma criança sofrendo maus-tratos de um pai violento. O candidato não tem nenhuma culpa da dor dessa criança, mas deve assumir sua co-responsabilidade por esse acontecimento. 
D) A responsabilidade é coletiva, enquanto a culpa é individual. 
E) A liberdade não pode estar à margem da responsabilidade, pois se nenhum ato voluntário pode dissolver o pertencimento de um indivíduo ao grupo, a responsabilidade passa a ser condição da ação livre.

41. Em termos gerais a pesquisa bibliográfica pode ser entendida como uma forma de 
a) explicar, observar, registrar, descrever, analisar e correlacionar fatos ou fenômenos sem manipulá-los. 
b) explicar e manipular diretamente as variáveis relacionadas com o objetivo de estudo. 
      c) explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. 
d) explicar um problema a partir de si mesmo com teorias ainda não publicadas em documentos. 
e) Nenhuma das alternativas acima está correta. 

42. Aquela Pesquisa cujos resultados venham apresentar novas conquistas para a ciência, sobre determinado assunto, levado a efeito em parte ou em conjunto, é considerada 
a) de consistência lógica. 
b) de apoio técnico. 
c) de plausibilidade. 
d) de fertilidade. 
      e) Nenhuma das alternativas acima. 

Hegel, Georg Wilhelm Friedrich (1770-1831) 

Questão 36 Hegel deixa como legado para a reflexão filosófica a identificação entre a história e a razão. Na perspectiva hegeliana, a razão humana é: 
A) relativa a tempos e épocas históricos singulares, não alcançando nunca a totalidade. 
B) contraditória: uma racionalidade supera sempre, e por completo, outra racionalidade. 
C) transcendente, já que foi criada pela Providência Divina. 
     D) criadora da realidade objetiva, o que significa que o real é obra histórica da razão. 
E) condicionada social, econômica e politicamente. 

40. Um dos argumentos principais a favor do fisicalismo refere-se à conexão causal entre estados cerebrais e estados mentais. Esse nexo causal é empiricamente verificável quando se evidencia que a eliminação ou alteração de uma etapa sequer na sequência de transmissão dos impulsos nervosos é suficiente para modificar o estado mental. Isso leva à consideração de que tudo o que acontece na nossa consciência depende do que acontece no nosso corpo. O estado consciente seria assim o resultado de uma certa configuração cerebral. A dor que sentimos, por exemplo, no dedo do pé quando topamos numa pedra, se reduz, em última instância, às alterações químicas e elétricas nas células nervosas que compõem o nosso cérebro, estimuladas pelos impulsos transmitidos pelos nervos do nosso pé ao cérebro. 
(LEITE, P. Orientação pedagógica: a posição monista) 
De acordo com o texto, um argumento que o fisicalismo utiliza a favor da tese de que a mente é redutível ao corpo é a evidência experimental de que 
(A) pensamentos positivos auxiliam muitas vezes no processo de cura de doenças graves. 
(B) o bem-estar psíquico de uma pessoa é principalmente obtido através da boa alimentação e da prática regular de atividade física. 
     (C) as sensações, como a dor, por exemplo, são resultados de alterações físicas de nosso corpo. 
(D) todos os pensamentos de uma pessoa podem ser codificados por uma análise físico-química de seu cérebro. 
Edmund Husserl

24. O método fenomenológico de Edmund Husserl definiu um conceito que se tornou fundamental para a crítica à orientação natural da compreensão do mundo. Esse conceito Husserl denominou como Époche, suspensão. Assumindo que a consciência é sempre consciência de alguma coisa e, por essa característica fundamental, pode-se suspender a orientação natural, a visão objetiva do mundo; a fenomenologia husserliana, nesse sentido, 
a) defende que o ser humano define a verdade do mundo, abstraindo-o das ilusões e dos erros. 
     b) defende que o ser humano impõe um sentido ao mundo, compreendendo-o e introduzindo-se nele por esse sentido. 
c) defende que o ser humano compreende a essência do mundo, definindo a essência das coisas mediante a sua existência. 
d) defende que o ser humano suspende toda a construção de sentido subjetivo, afirmando a objetividade do mundo. 
e) defende que o ser humano esquematiza o mundo pela dúvida cartesiana, suspendendo os juízos e estabelecendo a certeza como critério. 
Questão 47 
Com Edmund Husserl, a fenomenologia tornou-se uma corrente filosófica particular, baseada na "suspensão do juízo" (epochê) em relação à realidade exterior. É correto dizer que a fenomenologia de Husserl: 
 A) descreve as experiências históricas e evolutivas da razão. 
B) compreende a realidade como fato externo, observável e experimental. 
      C) se refere não a seres concretos e sim a "essências", isto é, a sentidos e significações que a razão atribui à realidade. 
D) converge com o relativismo e o historicismo, já que não visa produzir afirmações universalmente válidas. 
E) considera a consciência destituída de intencionalidade. 

Schopenhauer, Arthur (1788-1860)

Comte, Auguste (1798-1857)

36. "Agora que tentei determinar, tão exatamente quanto pude, nesta primeira visão geral, todo o espírito dum curso de filosofia positiva, creio dever, para imprimir a este quadro todo seu caráter, assinalar rapidamente as principais vantagens gerais que pode ter esse trabalho, se as condições essenciais forem convenientemente preenchidas, quanto ao progresso do espírito humano. Reduzirei esta última ordem de considerações à indicação de quatro propriedades fundamentais". Considerando as teses defendidas por Comte em seu Curso de filosofia positiva, aponte a proposição, entre as indicadas abaixo, que não compõe esse quarteto ao qual ele se refere. 
a) O estudo especial das generalidades científicas se destina a contribuir para o progresso particular das diversas ciências positivas. 
b) O estudo da Filosofia positiva fornece-nos o único verdadeiro meio racional de pôr em evidência as leis lógicas do espírito humano. 
        c) A Filosofia positiva, cujo caráter está em tomar todos os fenômenos como sujeitos a leis naturais, tem o compromisso de expor as causas geradoras dos mesmos. 
d) Com seu estabelecimento, a Filosofia positiva está destinada a presidir, consequentemente, à reforma geral de nosso sistema de educação. 
e) A Filosofia positiva tem como propriedade fundamental a reorganização social, que deve terminar a crise na qual se encontram as nações mais civilizadas. 

14. De acordo com Auguste Comte, no seu curso de filosofia positiva, cada uma das nossas concepções principais, cada ramo de nossos conhecimentos, tudo isso enquanto escalada do conhecimento humano, passou por três estágios históricos diferentes, a saber: 
     a) estado teológico, metafísico e científico. 
b) estado fictício, do senso comum e positivo. 
c) estado abstrato, cético e positivo. 
d) estado fictício, abstrato e metafísico. 
Feuerbach, Ludwig (1804-1872)
Mill, John Stuart (1806-1873)

Marx, Karl (1818-1883)

33. O conceito de práxis é fundamental na teoria marxista. 
Pode-se compreender a práxis como: 
A) o princípio que instaura o poder na sociedade civil por meio de uma dialética da eterna circularidade; 
B) a dimensão da prática do homem, descomprometida com qualquer pensamento racional ou lógica da contradição; 
C) a instância geradora do conhecimento empírico que abarca toda a compreensão da natureza em sua história; 
D) o materialismo enquanto intuição dos indivíduos únicos e singulares inseridos na sociedade das lutas de classe; 
      E) a relação dialética pela qual o homem, ao transformar a natureza e a sociedade por meio do trabalho, transforma a si mesmo. 

34. Pelas relações e transformações que se estabelecem na práxis social constitui-se: 
A) a superestrutura responsável pelo desenvolvimento científico da sociedade moderna; 
B) o materialismo econômico que se contrapõe ao materialismo dialético e ao determinismo histórico; 
C) a divisão do trabalho e o modo de produção capitalista, expressão máxima da História; 
     D) a infraestrutura econômica sobre a qual se erigem os demais níveis da estruturação social; 
E) a hierarquia de classes sociais que fundamentam a sociedade e permanecem constantes. 

35. Leia o texto abaixo, de autoria de Karl Marx. 
"O principal defeito de todo materialismo até aqui (incluído o de Feuerbach) consiste em que o objeto, a realidade, a sensibilidade, só é apreendido sob a forma de objeto ou de percepção, mas não como atividade humana sensível, como práxis, não subjetivamente. Eis porque ocorreu que o aspecto ativo, em oposição ao materialismo, foi desenvolvido pelo idealismo - mas apenas abstratamente, pois o idealismo, naturalmente, desconhece a atividade real, sensível, como tal. Feuerbach quer objetos sensíveis - realmente distintos dos objetos do pensamento, mas não apreende a própria atividade humana como atividade objetiva. Por isso, em A essência do cristianismo, considera apenas o comportamento teórico como o autenticamente humano, enquanto que a práxis só é apreendida e fixada em sua forma fenomênica judaica e suja. Eis porque não compreende a importância da atividade "revolucionária", "prático-crítica". 
De acordo com essa tese de Marx, não é correto afirmar que 
a) o filósofo Feuerbach revela um desprezo pela prática (dissocia teoria e prática), defendendo que o caminho para a revolução é a via teórica. Ele almeja a transformação intelectual. 
b) a subjetividade é a força que move a realidade, e esta não é só o que se apresenta aos nossos sentidos, mas é também resultado do trabalho humano. 
c) o idealismo supera o realismo ingênuo do materialismo tradicional, mas cai no erro de reduzir a realidade do conhecimento a resultado da atividade do pensamento. 
d) o filósofo Feuerbach ignora o avanço operado pelo idealismo de conceber o objeto do conhecimento como resultado da atividade (ainda que do pensamento), e retorna à concepção do materialismo tradicional anterior. 
    e) a filosofia/ideologia alemã (Kant/Hegel) não concebe a realidade do conhecimento como resultado da atividade humana, mas tão-somente sob a forma da percepção. 


34 - Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo alemão que ainda hoje é objeto de estudos por muitos pesquisadores. Esse filósofo era um teórico da (o): 
A) direita 
     B) comunismo 
C) capitalismo 
D) estado 
E) democracia 

Questão 37 O materialismo histórico e dialético é o método científico criado por Karl Marx e Friedrich Engels para interpretar a história da humanidade. Está de acordo com esse método a afirmação de que: 
A) as formas assumidas pela sociedade ao longo de sua história dependem, antes de tudo, do "pensamento" ou da "razão" humana. 
B) as mudanças históricas resultam de ações súbitas e espetaculares de indivíduos ou grupos. 
C) o processo formativo da espécie humana é livre e autodeterminado. 
D) as relações de trabalho e produção de que o homem participa alteram o mundo natural sem, contudo, interferir em sua personalidade intrínseca. 
     E) a "consciência" do homem corresponde, em última instância, a certas fases de desenvolvimento das forças produtivas. 


32. O filósofo Karl Marx busca em suas obras fazer uma crítica rigorosa à Economia Política Mundial. Dessa forma, o que podemos dizer sobre o princípio primeiro de sua filosofia? 
a) Que está em busca de estabelecer quem é rico e quem é pobre. 
b) Quem é responsável pela distribuição dos recursos financeiros aos trabalhadores. 
c) A responsabilidade das Escolas Superiores. 
     d) Que o poder direciona o sentido da vida do homem no mundo. 
e) Todas as alternativas estão INCORRETAS. 

33. "O filósofo até agora só fez interpretar o mundo em vários sentidos, mas o que lhe cabe em tese não é apenas isso, mas sim, transformá-lo." A que se refere e a quem pertence esta sentença clássica? 
        a) É dita por Karl Marx em respeito à mudança efetiva das classes menos favorecidas 
para plena realização social, econômica e política. 
b) Ao fato de que o homem tenta mudar de vida, mas não consegue, porque é lento (Karl Marx). 
c) À vida dos que apenas ficam pensando no Cogito, ergo sum, de Descartes. 
d) Discursa sobre o Imperativo Categórico de Kant. 
e) Nenhuma das alternativas acima. 

33. Com relação ao pensamento de Marx e Engels observe as afirmações abaixo: 
I - Os seres humanos distingue-se dos outros animais não porque sejam dotados de consciência, nem porque sejam naturalmente sociáveis e políticos, mas porque são capazes de produzir as condições de sua existência material e intelectual. 
II - A produção das condições materiais e intelectuais da existência não é escolhida livremente pelos seres humanos, mas está dada objetivamente, independentemente de nossa vontade. 
III - A produção e a reprodução das condições de existência se realizam por meio do trabalho, da divisão social do trabalho, da procriação e dos modos de apropriação da natureza. 
IV - A maneira como os humanos interpretam e realizam a diferença sexual determina o modo como farão a divisão social do trabalho, distinguindo trabalhos masculinos, femininos, infantis e dos idosos. 
Qual ou quais dessas afirmações apresentam ideias concebidas por Marx e Engels? Marque a alternativa correta. 
a) Apenas a afirmativa I. 
b) Apenas as afirmativas I e II. 
      c) Todas elas representam ideias concebidas por Marx e Engels. 
d) Somente a afirmativa IV não condiz com o pensamento de Marx e Engels. 
e) As afirmativas III e IV não representam o pensamento de Marx e Engels. 

30. Observe as afirmativas abaixo e marque a alternativa que NÃO apresenta uma das ideias do filósofo alemão Karl Marx a respeito das relações de produção na sociedade moderna. 
a) A sociedade se constitui a partir de condições materias de produção e da divisão social do trabalho e as mudanças históricas são determinadas pelas modificações naquelas condições materiais e naquela divisão do trabalho. 
b) A história não é um processo linear e contínuo, mas uma sequência de causas e efeitos, com um processo de transformações sociais determinadas pelas contradições entre os meios de produção e as forças produtivas. 
      c) Os proprietários dos meios de produção não podem ter interesses, pois não necessitam do intercâmbio e da cooperação para manter e fazer crescer a propriedade de cada um, pois em um sistema de competição e concorrência acirrada essas atitudes podem fazer com que todos se destruam mutuamente. 
d) As relações sociais de produção não são responsáveis apenas pela gênese da sociedade mas também pela gênese do Estado. 
e) A consciência humana é determinada a pensar as ideias que pensa por causa das condições materiais instituídas pela sociedade. 

18. No capítulo I, "Ad Feuerbach", de A Ideologia alemã (1845-46), Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) tratam sobre as bases reais, verificáveis por meio puramente empírico, de sua filosofia da história. O ponto de partida desta é (são): 
A) A certeza de que não é a vida que determina a consciência, mas a consciência que determina a vida. 
B) Primeiro, aquilo que os homens dizem, imaginam e crêem, para daí atingir-se o que os homens são em carne e ossos. 
C) A produção intelectual, tal como se apresenta na linguagem política, das leis, da moral, da religião, da metafísica etc., de um povo. 
D) A produção das ideias, das representações e da consciência, que está direta e intimamente ligada à atividade material dos homens. 
     E) Os homens tomados em sua atividade real, segundo o seu processo real de vida, representando também o desenvolvimento dos reflexos e dos ecos ideológicos desse processo vital. 

Nietzsche, Friedrich (1844-1900)


31. Na conclusão da Genealogia da moral, diz Nietzsche: "O homem, o mais bravo e habituado ao sofrimento dentre os animais, não nega em si o sofrer; ele o quer, ele o procura mesmo, pressuposto que lhe indiquem um sentido para isso, um para-quê do sofrimento. A ausência do sentido do sofrer, não o sofrer, era a maldição que até agora esteve estendida sobre a humanidade". A "vontade do nada", Mal Menor por excelência, é atingida nessa linha de raciocínio, na qual o que oferece sentido ao sofrimento é: 
A) o ressentimento, negação que se dirige sempre para fora de si mesmo e inviabiliza a existência; 
      B) o ideal ascético, que preserva a existência de uma vontade como fundamento do sujeito; 
C) a gênese dos valores como expressão de verdades que não se submetem ao devir temporal;
D) Deus, fundamento dos valores que permitem a preservação da alma para além do bem e do mal; 
E) a vontade própria dos "homens do rebanho", que se distingue da vontade dos senhores e dos nobres. 
27. Nietzsche, tanto na obra A gaia ciência, onde escreve sobre os equívocos que marcaram a educação do homem, quanto na obra Schopenhauer como educador, em que examina o ensino da Filosofia para jovens nas escolas alemãs em seu tempo, leva-nos à compreensão de que nem toda educação e filosofia possuem, de fato, um caráter formativo para uma cidadania ativa. Assim, podemos identificar uma filosofia e uma educação voltadas para a subjetivação ou, ao contrário, comprometidas com a singularização. Assinale a alternativa que caracteriza e/ou distingue essas duas perspectivas. 
a) Uma Filosofia e uma educação voltadas para a subjetivação enfatizam a postura individualista em detrimento da comunitariedade; enquanto as que se situam no contexto da singularização, acabam por promover a reprodução e a passividade. 
b) Uma Filosofia e uma educação a serviço da singularização voltam-se para a construção de um homem universal; enquanto as que se colocam a serviço da subjetivação, atentas ao anseio da subjetividade, buscam focar no homem como ser concreto, abstraindo a natureza humana. 
c) Uma Filosofia e uma educação que assumem a perspectiva da singularização entendem o ensino da Filosofia na formação dos jovens, como um ensino que se foca na história da filosofia, qualificando o indivíduo para a realização de exames; enquanto as que assumem a perspectiva da subjetivação, compreendem o ensino da Filosofia como exercício ou experiência filosófica. 
       d) Uma Filosofia e uma educação na perspectiva da singularização voltam-se para a vida, para o cotidiano, para pensar aquilo que nos incomoda diretamente; enquanto, na perspectiva da subjetivação, remetem ao transcendente, sempre em busca do uno e do universal, o que condiciona, por exemplo, a concepção de homem a elas subjacente. 
e) Uma Filosofia e uma educação voltadas para a singularização estão aptas a contribuir para a constituição de indivíduos incapazes de pensar e decidir por si mesmos; enquanto as que se voltam para a subjetivação, colaboram para a constituição de subjetividades livres, criativas e autônomas. 
34. O pensador Nietzsche comenta em seus escritos que a cultura ocidental não atende às fundamentações do ser no mundo, principalmente, quando o considera apenas como ser para o conhecimento. Dessa forma, o que pretende esse pensador? 
a) Escrever uma História sobre o Conhecimento Humano. 
b) Comentar acerca do Pensamento de Sócrates. 
        c) Fazer uma Crítica ao conhecimento Ocidental com o impulso criador como princípio do Ser. 
d) Fazer uma crítica ao Pensamento de Alexandre Mágno sobre as políticas gregas antigas. 
e) Nenhuma das alternativas acima. 

Bergson, Henri (1859-1941)
Dewey, John (1859-1952)
Russell, Bertrand (1872-1970)

Bachelard, Gaston (1884-1962)

Wittgenstein, Ludwig (1889-1951)

29. Segundo o Tractatus Logico-Philosóficus de Ludwig Wittgenstein (1889-1951), o mundo é uma totalidade de fatos, não de objetos. A forma de um objeto simples reside nas combinações possíveis deste com outros objetos. Uma ligação possível dos objetos entre eles constitui um estado de coisas. A ocorrência de um estado de coisas é um fato. A representação de um estado de coisas é um modelo ou uma imagem que deve conter a mesma multiplicidade lógica daquilo que representa. As proposições são imagens lógicas que representam estados de coisas. São características das proposições elementares: 
A) Serem atômicas (referidas a um único estado de coisas); terem um sentido que representa uma necessidade; que seu sentido não pode ser definido de maneira absoluta. 
      B) Serem atômicas (referidas a um único estado de coisas); refletir a natureza do que elas representam; nelas o sentido é função das significações dos nomes que a compõem; representar ou descrever uma possibilidade, isto é, algo que pode acontecer. 
C) Serem atômicas (referidas a um único estado de coisas); consistirem numa disjunção entre diversas possibilidades bem definidas; seu sentido vai além de um estado de coisas que elas representam. 
D) Serem atômicas (referidas a um único estado de coisas) ou moleculares (podem referir-se a mais de um estado de coisas conjugados); consistirem numa descrição definida entre diversas possibilidades; terem um sentido definido de maneira relativa. 
E) Serem atômicas (referidas a um único estado de coisas) ou moleculares (podem referir-se a mais de um estado de coisas conjugados); terem um sentido que representa uma necessidade; que seu sentido deve ser definido de maneira absoluta. 

Heidegger, Martin (1889-1976)

Marcuse, Herbert (1889-1979)

Popper, Karl (1902-1994)


43. Ora, está longe de ser óbvio, de um ponto de vista lógico, haver justificativa no inferir enunciados universais de enunciados singulares, independentemente de quão numerosos sejam estes; com efeito, qualquer conclusão colhida deste modo sempre pode revelar-se falsa: independentemente de quantos casos de cisnes brancos possamos observar, isso não justifica a conclusão de que todos os cisnes são brancos. 
(POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1975, p. 27-8, citado por FENATI, R. Orientação pedagógica: o problema da objetividade) 
No texto, Popper defende que 
(A) a observação empírica não conduz a conhecimentos científicos. 
(B) as conclusões alcançadas pelo conhecimento científico são perenes, devido ao grande número de casos que as fundamentam. 
    (C) a indução a partir de dados da experiência não pode jamais dar origem a um enunciado universal. 
(D) as conclusões às quais o conhecimento científico chega são falsas. 

Sartre, Jean-Paul (1905-1980)
Leia o texto abaixo e responda às questões 24, 25 e 26. 
"O homem faz-se; ele não está pronto logo de início; ele se constrói escolhendo a sua moral; e a pressão das circunstâncias é tal que ele não pode deixar de escolher uma moral. Só definimos o homem em relação a um engajamento. (...) Se alguma vez o homem reconhecer que está estabelecendo valores, em seu desamparo, ele não poderá mais desejar outra coisa, a não ser a liberdade como fundamento de todos os valores. Isso não significa que ele a deseje abstratamente. Mas, simplesmente, que os atos dos homens de boa fé possuem como derradeiro significado a procura da liberdade enquanto tal". 
(SARTRE. O existencialismo é um humanismo.) 

24. A passagem transcrita do texto que indica o princípio existencialista, pelo qual a existência precede a essência é: 
A) "os atos dos homens de boa fé possuem como derradeiro significado a procura da liberdade";
B) "a pressão das circunstâncias é tal que ele não pode deixar de escolher"; 
C) "Isso não significa que ele a deseje (a liberdade) abstratamente"; 
D) "não poderá mais desejar outra coisa, a não ser a liberdade como fundamento de todos os valores"; 
       E) "O homem faz-se; ele não está pronto logo de início". 

25. É possível inferir-se do texto que: 
A) a diretriz do determinismo é o princípio gratuito da liberdade; 
B) o princípio do ceticismo é condição de possibilidade da liberdade; 
C) a tônica do pensamento existencialista é o idealismo determinista; 
       D) o objetivo da liberdade, em sua concretude, é querer-se a si própria; 
E) o absurdo sentido da vida exclui a liberdade gratuita e engajada. 
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26.O texto indica que, para Sartre: 
A) os valores são determinados por Deus; 
     B) a liberdade é o fundamento de todos os valores; 
C) a ética constitui-se pela procura da felicidade; 
D) não pode haver moral porque Deus não existe; 
E) o valor máximo é a vontade de poder. 

21. Um dos pontos fundamentais do pensamento moral que Sartre impõe ao seu discurso, transcrito como obra e intitulada O existencialismo é um humanismo, é o conceito de responsabilidade. Assim, ele afirma: "Se verdadeiramente a existência precede a essência, o homem é responsável por aquilo que ele é. O primeiro esforço do existencialismo é o de pôr todo homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a total responsabilidade da sua existência?. Essa afirmação ecoa a postura ontológica que o autor assume em relação à condição humana, a saber: 
a) Não há determinação. O ser humano é pura liberdade e não pode pensar a negação dessa verdade e tampouco assumir uma postura contra a liberdade. 
b) Não há essência humana. O ser humano é antes de tudo um impulso para a natureza. 
c) Não há Deus. O ser humano existe sem que possa haver um conceito sobre a sua condição existencial. 
d) Não há inteligibilidade. O cogito não compreende a experiência existencial de viver no mundo como ser-no-mundo. 
    e) Não há natureza humana. O ser humano se concebe e concebe o modo como realiza as suas escolhas no mundo. 

23. Em relação à descrição fenomenológica do Nada, na obra O Ser e o Nada, Sartre parte da definição da consciência. Essa definição é inspirada a partir do pensamento de Hurssel. Para Hurssel, toda consciência é consciência de alguma coisa. Sartre insere na proposição hursseliana o conceito de revelação e afirma que a consciência de algo é, ao mesmo tempo, revelação desse algo e revelação de si mesma como consciência. O Nada, nesse sentido,é compreendido, portanto, como: 
a) O não ser do humano que extrapola a especulação e alcança o verdadeiro sentido da precedência da existência sobre a essência. 
b) A determinação limite do pensamento naquilo que não pode alcançar pelo fenômeno. 
c) O conceito metafísico no qual se compreende a esfera do pensamento e, fora dele, a impossibilidade de se compreender a realidade. 
d) O limite que estabelece a liberdade como condição irredutível do ser humano. 
     e) O conceito que explica a realidade humana como condição de ser livre e suportar essa liberdade em seu ser. 


35. Em Sartre a concepção de Liberdade está direcionada para a responsabilidade do indivíduo em suas atuações na sociedade em que vive. Nesse sentido, pode-se apreender que 
     a) O pensador está dizendo que o arké do Ser é a liberdade. 
b) O pensador afirma que ser Livre é ir e vir quando bem entender. 
c) O Filósofo está dizendo que ninguém é livre, só o Filósofo. 
d) Pensar em Liberdade é pensar sem fronteiras na sociedade. 
e) As alternativas acima estão INCORRETAS. 

Quine, Willard Van Orman (1908-2000)
Bobbio, Norberto (1909-2004)

Kuhn, Thomas (1922-1996)
30. Em A estrutura das revoluções científicas (1ª ed. orig. Berkeley/Califórnia, 1962), Thomas S. Kuhn defende a tese de que o progresso das ciências se dá por uma sucessão de "revoluções" que implicam mudança de paradigma através da história da ciência. A causa da revolução, segundo Kuhn, está no fato de que: 
A) As experiências do tipo quebra-cabeças (puzzles) já não satisfazem à curiosidade dos cientistas. 
B) A história da cultura gera um gênio capaz de demonstrar a deficiência e o limite do paradigma em vigor. 
C) O acaso produz um novo conhecimento do qual surge um novo paradigma com condições de superar o paradigma vigente. 
     D) O paradigma vigente já não consegue dar resposta a um novo problema (anomalia), gerando, assim, uma situação de crise na ciência normal. 
E) Uma nova teoria científica pode solucionar problemas de forma mais eficiente e abrangente do que a teoria que lhe é anterior.  
20 O Falsificacionismo é uma corrente de pensamento representada por: 
A) Imre Lakatos.  B) Karl Popper.      C) Thomas Kuhn.  D) René Descartes.  E) David Hume. 

Deleuze, Gilles (1925-1995)

Foucault, Michel (1926-1984)

35. Observe o texto. 
"... uma das primeiras coisas a compreender é que o poder não está localizado no Estado e que nada mudará na sociedade se os mecanismo de poder que funcionam fora, ao lado dos aparelhos de Estado a um nível muito mais elementar, não forem modificados". 
(MICHEL FOUCAULT. Microfísica do poder.) 

De acordo com a posição expressa acima pelo autor, seria importante: 
       A) conhecer, sobretudo, os micropoderes que se exercem no cotidiano; 
B) confirmar a fragilidade do poder no nível do conhecer e do saber; 
C) reafirmar que o saber sobre o corpo nada acrescenta à análise do poder; 
D) enfocar o enraizamento do poder em uma determinada classe social; 
E) perceber que o poder age apenas por meio da censura e do recalque. 

38. Durante o século XX várias correntes de pensamentos agiram ao mesmo tempo. As releituras do marxismo e novas propostas surgem a partir de Antonio Gramsci, Henri Lefebvre, Michel Foucault, Louis Althusser e Gyorgy Lukács. 
Sobre a Filosofia na Época Contemporânea, julgue os itens a seguir: 
I. A antropologia ganha importância e influencia o pensamento do período, graças aos estudos de Claude Lévi-Strauss. 
II. A fenomenologia, descrição das coisas percebidas pela consciência humana, tem seu maior representante em Edmund Husserl. 
III. A existência humana ganha importância nas reflexões de Jean-Paul Sartre, o criador do existencialismo. 
Está(ão) CORRETO(s): 
A. Apenas I. 
B. Apenas II. 
C. Apenas III. 
D. Apenas I e II. 
     E. I, II e III. 

Habermas, Jürgen (1929)

24. Jürgen Habermas, filósofo contemporâneo considerado "herdeiro" da Escola de Frankfurt, inclui, segundo Bárbara Freitag (A teoria crítica: ontem e hoje, 1986), "em sua teoria da ação comunicativa a elaboração de um novo conceito de razão, que nada tem em comum com a visão instrumental que a modernidade lhe conferiu, mas que também transcende a visão kantiana assimilada por Horkheimer e Adorno (...)". Segundo este novo conceito de Habermas, a razão é: 
A) Subjetiva, autônoma e transcendental, capaz de conhecer o mundo e de dirigir o destino da humanidade em direção ao sumo bem, constituindo, assim, princípios absolutos de convivência. 
B) Uma faculdade abstrata, inerente ao indivíduo em si, que se manifesta nos acordos entre os homens sobre questões relacionadas com a verdade, a justiça e o próprio bem-estar do homem em sociedade, ou seja, a vida boa. 
      C) Constituída socialmente no processo de interação dialógica, no qual cada interlocutor levanta uma pretensão de validade dos seus enunciados sobre fatos, normas e vivências e espera que o outro possa contestá-lo com argumentos. 
D) Formada no cotidiano, de modo que as verdades consideradas inabaláveis por acordo ou norma anterior já não devem ser questionadas, garantindo-se assim espaço para a discussão de novas questões e, por este meio, o progresso social. 
E) A verdade que aparece na conversação entre pares (identidade de interesses, formação e cultura) como produto do questionamento e da crítica monológica, que é, ao fim e ao cabo, subjetiva, transcendental e inata. 
Jacques Derrida (1930 - 2004)

25. O filósofo francês Jacques Derrida é um defensor da ideia de que o direito ao exercício da cidadania supõe o direito à filosofia, portanto, que esta deve atingir as massas. Em conferência proferida em 1991 acerca do assunto, ele centra em três pontos a questão do direito à filosofia. São eles: 
A) A utilidade; a adequação cultural; a liberdade de cátedra. 
B) A autonomia da reflexão; a utilidade; a adequação cultural. 
C) O nacionalismo; a utilidade; a instituição pedagógica oficial. 
D) O nacionalismo; a autonomia da reflexão; a liberdade de cátedra. 
    E) O cosmopolitismo; a autonomia da reflexão; a necessidade de sua institucionalização pedagógica oficial. 

Freud(1856-1939)

40 - Marque a alternativa em que aparece o único filósofo que não é considerado moderno. 
A) René Descartes 
B) John Locke 
C) Immanuel Kant 
     D) Sigmund Freud 
E) Jean-Jacques Rousseau 

46. Segundo Freud, a conduta do homem no mundo social nos remete às relações humanas no trabalho e é determinante direto da estrutura da personalidade. Sendo assim, o ego, o superego e o id figuram como mecanismo do agir humano. Nessa ótica, qual ou quais desses elementos participa(m) diretamente do agir moral do sujeito em prol de uma ação equilibrada e social? 
a) Ego, superego e id. 
b) Id, ego e superego. 
c) Ego e id. 
     d) Superego. 
e) Nenhuma das alternativas acima. 
 Edgar Morin17. Segundo Edgar Morin, no Método 6, "A incompreensão impera nas relações entre os seres humanos. Faz estragos nas famílias, no trabalho, na vida profissional, nas relações entre os indivíduos, povos, religiões". Portanto, como aprender a compreender? Para Morin, existem três procedimentos que devem ser conjugados para engendrar a compreensão humana: 
a) a compreensão da vida, do homem e da sociedade. 
b) a compreensão do mundo, da vida e da natureza. 
    c) a compreensão objetiva, a subjetiva e a complexa. 
d) a compreensão da linguagem, das idéias e do homem. 
20. Para Edgar Morin, a antropoética, a ética do gênero humano, deve ser considerada como a ética da cadeia de três termos. Esses três termos, respectivamente, são 
a) Indivíduo, gênero e raça. 
      b) Indivíduo, sociedade e espécie. 
c) Sociedade, gênero e indivíduo. 
d) Sociedade, espécie e gênero. 


Outros
49. Segundo o Ministério Público do Trabalho, toda e qualquer conduta que caracteriza comportamento abusivo, frequente e intencional, por meio de atitudes, gestos, palavras ou escritos que possam ferir a integridade física ou psíquica de uma pessoa, vindo a pôr em risco o seu emprego ou degradando o seu ambiente de trabalho, pode ser considerada: 
a) Alienação. 
      b) Assédio Moral. 
c) Engano. 
d) Psicopata. 
e) Nenhuma das alternativas acima. 

50. Um ambiente de trabalho caracterizado por condutas de respeito, com expressiva condição para o princípio do bem, demonstra para a sociedade, o fortalecimento e o encorajamento dos empregados em relação ao mundo do trabalho digno e gratificante. Desse modo, qual seria uma atitude divergente da situação descrita acima? 
a) Normal, assédio moral e ética. 
b) Imoral, ética e ilegal. 
c) Moral, ética e lógica. 
d) Pertinente, anti-ética e normal. 
      e) Nenhuma das alternativas acima. 


Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 23 e 24. 
O fato mais marcante da vida humana é que temos valores. Pensamos em modos pelos quais as coisas poderiam ser melhores e mais perfeitas e, portanto, diferentes do que são e também em modos como nós mesmos poderíamos ser melhores, e, portanto, diferentes do que somos. Por que é assim? De onde tiramos estas ideias que vão além do mundo que experimentamos e parecem colocá-lo em questão, julgando-o, dizendo que ele não é satisfatório, que ele não é o que deveria ser? Claramente não as tiramos da experiência, pelo menos não de uma maneira simples. E é intrigante também que estas ideias de um mundo diferente do nosso nos conclamam, dizendo-nos como as coisas deveriam ser e que nós deveríamos torná-las assim. 
(KORSGAARD, Christine. The Sources of normativity. Cambridge University Press, 1996, p. 1. ? Tradução de Telma Birchal, citado nas Orientações Pedagógicas para o Ensino Médio em Filosofia, em http://crv.educacao.mg.gov.br) 

23. O texto acima se refere a uma das questões mais antigas da história da filosofia, a saber, à relação entre 
(A) corpo e alma. 
     (B) natureza e moralidade. 
(C) ser e não ser. 
(D) mortalidade e imortalidade. 

24. Tendo em vista a dificuldade dos alunos do Ensino Médio em compreender os temas próprios da filosofia, o tema exposto no texto acima poderia ser abordado, por exemplo, por meio 
(A) de um longo exercício de memorização de todas as relações e diferenças referentes ao assunto. 
(B) da leitura de textos filosóficos estritamente técnicos, como artigos sobre a Crítica da Razão Pura de Kant e sobre a Fenomenologia do Espírito de Hegel. 
      (C) do levantamento do conhecimento prévio dos próprios alunos acerca de algum movimento social de protesto ou de lutas por alguma causa. 
(D) de um rigoroso exercício de lógica, no qual os alunos aprenderiam a identificar as diferenças e relações entre uma coisa e outra analisando os termos das sentenças. 


44. A objetividade, de maneira geral, se define como 

(A) a liberdade que cada indivíduo possui de emitir a sua opinião, independentemente de seu credo e origem social. 
      (B) o referencial que permite uma escolha racional entre explicações distintas a propósito de um objeto dado. 
(C) a interferência de valores na constituição do conhecimento científico. 
(D) o assentimento exclusivo ao que as autoridades afirmam ser verdadeiro. 45. As Orientações Pedagógicas/MG sugerem como estratégia na iniciação ao problema da verdade e da objetividade o levantamento de uma discussão sobre algum tema, como o aborto e globalização, por exemplo. O professor deve, então, fazer com que os alunos, ao se depararem com a pluralidade de opiniões, 
(A) mantenham uma postura democrática e tolerante, aceitando a pluralidade de opiniões, sem questionálas. 
 (B) percebam que toda discussão é inútil, já que cada um pensa algo diferente dos demais. 
(C) mantenham as suas posições e tenham convicção no que eles pensam, não se deixando convencer pelos demais. 
     (D) procurem fundamentar as suas posições e tomem consciência do problema do critério que deve justificar as afirmações. 


46. Segundo as Orientações Pedagógicas/MG concernentes ao problema da indução, a principal diferença entre a inferência indutiva e a dedutiva é que, enquanto a indução 
     (A) produz uma conclusão que extrapola o que está contido nas premissas, ampliando o conhecimento, a dedução produz uma conclusão que apenas explicita o que estava contido nas premissas. 
(B) trabalha sempre com relações de ideias, a dedução apenas lida com fatos obtidos da experiência. 
(C) é um procedimento exclusivo do senso comum, que se atém apenas ao que a experiência mostra, a dedução é o procedimento que propriamente caracteriza a ciência, que sempre produz conhecimentos necessários e universais. 
(D) chega a conclusões tautológicas, apenas repetindo o conteúdo do que já era conhecido, a dedução produz conhecimentos inéditos. 

47. As Orientações Pedagógicas/MG sugerem, relativamente ao problema da indução, que o professor levante para os seus alunos as seguintes questões: Pode existir experiência sem teoria? Todo conhecimento provém da experiência? Os fatos científicos são simplesmente constatados? Em que condições uma experiência é científica? A teoria pode prescindir da experiência? Pode-se ter razão contra os fatos? A experiência pode confirmar uma ideia falsa? De maneira geral, o objetivo destas perguntas é o de estimular os alunos a refletirem sobre 
(A) a influência das ciências nas escolhas individuais. 
(B) a interferência da experiência pessoal no desenvolvimento das ciências. 
(C) o quanto as ciências e as suas inovações tecnológicas facilitam a vida das pessoas, tornando as tarefas do cotidiano mais cômodas. 
     (D) a relação do conhecimento científico com o seu método e a ideologia da neutralidade da ciência. 

48. Um aspecto importante a ser percebido é o fato de a ciência não só estar amplamente presente na nossa vida cotidiana, como a sua presença tem um sinal bastante específico: ela aparece como sendo a forma de conhecimento, isto é, a forma de decifração do mundo por excelência. A ciência tal como é concebida por muitas pessoas e tal como é concebida a partir de pelo menos uma posição filosófica - o positivismo - parece colidir e não coexistir com outras formas de conhecimento, parece relativizá-las e mesmo invalidá-las. 
(LEITE, P. Orientação Pedagógica: Teoria e Experiência I: Introdução) 
No texto, a autora argumenta que a 
(A) concepção segundo a qual a ciência constitui a única forma possível de conhecimento verdadeiro vigorou em toda a história da humanidade. 
    (B) concepção de muitos segundo a qual a ciência é a forma de conhecimento objetivo por excelência enraíza-se no positivismo. 
(C) ciência produz conhecimentos cuja validade se restringe apenas à comunidade científica. 51. Um dos objetivos listados nas Orientações Pedagógicas/MG para o ensino da mitologia grega e de sua relação com a filosofia é o de que os alunos compreendam como a 
    (A) filosofia é interpretação da cultura. 
(B) mitologia se opõe radicalmente à filosofia. 
(C) mitologia é construída por um discurso lógico rigoroso. 
(D) cultura grega se constituiu como a forma mais elevada de cultura. 

52. Nas Orientações Pedagógicas/MG concernentes à relação entre mito e logos, Platão é assinalado como um filósofo que o professor deve contemplar na sua aula. Isto porque, no pensamento de Platão, 

(A) o mito é completamente ausente, já que o filósofo contrapunha ao mito o discurso demonstrativo, o único que pode lograr alcançar as verdades universais e necessárias. 
    (B) há uma imbricação entre discurso demonstrativo e mítico, uma vez que o filósofo utilizava o mito como recurso para tratar de certas questões. 
(C) há uma análise profunda e detalhada de toda a mitologia grega, razão pela qual os seus escritos constituem a principal fonte de conhecimento desta. 
(D) o mito é reconhecido como precursor da atitude filosófica, ainda que o filósofo acabe por excluí-lo de seu discurso. 


54. Nas Orientações Pedagógicas/MG concernentes à lógica e à argumentação, o professor do Ensino Médio é enfaticamente orientado a 

(A) mostrar como todo tipo de sentença possui um valor de verdade. 
(B) mostrar como a lógica não possui nenhuma relação com a linguagem comum. 
(C) não distinguir argumentos indutivos dos dedutivos, já que os mesmos possuem as mesmas características. 
   (D) não lecionar lógica tendo por base apenas a silogística, que constitui uma pequena parte da lógica moderna. 

53. Na apresentação do surgimento da filosofia, deve-se chamar a atenção dos alunos para o fato de que este surgimento 

(A) foi algo completamente espontâneo e natural, não trazendo novidade alguma em relação à cultura grega de então. 
(B) instaurou uma ruptura completa com a cultura de onde proveio, podendo ser descrito como milagroso. 
   (C) foi um processo social e cultural que dependeu de circunstâncias históricas bem determinadas, dentre as quais se destaca o surgimento da polis grega. 
(D) instaurou um retorno à cultura homérica, já que as primeiras doutrinas filosóficas se limitam a repetir a Ilíada e a Odisseia. 
55. O ensino da lógica é importante principalmente porque 

(A) auxilia o aluno a escrever de modo mais rebuscado. 
(B) assegura a entrada do aluno no mercado de trabalho. 
     (C) auxilia o aluno a argumentar melhor e com mais rigor. 
(D) faz o aluno entender melhor seus direitos e deveres. 
(D) ciência surgiu somente com o positivismo, corrente filosófica do século XIX. 

58. De acordo com as Orientações Pedagógicas/MG para o tema "verdade e validade", a avaliação do aprendizado destes conceitos deve preferencialmente ser realizada por meio de 
(A) provas de múltipla escolha. 
 
     (B) compreensão e redação de textos argumentativos em geral. 
(C) chamada oral. 
(D) dissertação específica sobre o tema "verdade e validade". 

59. [...] é preciso reconhecer que o conceito de legitimidade se reporta a uma dimensão anterior à formalização da lei (o domínio da legalidade). A legitimidade diz respeito aos princípios que animam a lei (isto é, a razão pela qual fazemos a lei) e assim uma ação contrária à lei pode estar justificada na medida em que essa lei é considerada contrária aos interesses que a originaram. Por exemplo, imaginemos um país cujo governo obrigue, por meio de lei, os pais a retirar seus filhos da escola. Ora, tal lei contraria o interesse dos cidadãos, assim como fere um direito fundamental. Nesse caso, o não respeito à lei seria certamente ilegal e, ao mesmo tempo, legítimo. É importante ainda destacar que a legitimidade pode ser também associada à ideia de justiça, uma vez que a justiça é um elemento necessário para que uma lei tenha sua validade reconhecida. Em outros termos, uma lei injusta não pode ser legítima. 
(ADVERSE, Helton. Orientação pedagógica: Lei e justiça) 
Tendo o texto acima como base, para uma lei ser legítima, ela deve 
     (A) ser expressão da vontade geral dos cidadãos que a ela estão submetidos, servindo ao seu interesse comum. 
(B) ser antiga e respaldada pela tradição. 
(C) estar de acordo com os interesses da parcela mais poderosa da sociedade na qual vigora. 
(D) ser proposta e aprovada por todos os membros da sociedade na qual vai vigorar, incluindo também os menores de idade. 

60. Um dos argumentos a favor da solução dualista é o da irredutibilidade dos processos subjetivos e interiores aos processos físicos e corporais. Esse argumento baseia-se na evidência de que uma terceira pessoa não pode jamais sentir exatamente aquilo que se passa no interior de uma outra pessoa. Um cientista, por exemplo, que analisa a configuração cerebral de uma pessoa no momento em que ela saboreia uma barra de chocolate não pode jamais sentir o sabor experimentado por ela. A hipótese dualista para esse problema sugere que a nossa consciência, que acontece como uma experiência em primeira pessoa, é essencialmente distinta dos nossos estados cerebrais, que por serem processos físicos, são acessíveis a uma terceira pessoa. A nossa consciência tem assim uma natureza essencialmente mental enquanto o nosso cérebro uma natureza fundamentalmente física. 
(LEITE, P. Orientação pedagógica: a posição monista) 
O que caracteriza a posição dualista em geral é a tese de que a mente 
(A) tem a mesma natureza do corpo, sendo que processos mentais e processos químico-físicos são perfeitamente traduzíveis um no outro. 
(B) não sofre nenhuma influência do corpo e nem o corpo da mente, mas ambos são radicalmente independentes entre si. 
     (C) não é redutível ao corpo e nem este àquela, mas são de naturezas diferentes. 
(D) é ontologicamente superior ao corpo, devendo a razão dominar os impulsos corporais. 



34. Dentre os quatro princípios propostos para uma educação para o século XXI - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser - destaca-se o aprender a conhecer, base que qualifica o fazer, o conviver e o ser e síntese de uma educação que prepara o indivíduo e a sociedade para os desafios futuros, em um mundo em constante e acelerada transformação. A educação permanente e para todos pressupõe uma formação baseada no desenvolvimento de competências cognitivas, sócioafetivas e psicomotoras, gerais e básicas, a partir das quais se desenvolvem competências e habilidades mais específicas e igualmente básicas para cada área e especialidade de conhecimento particular. (Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio - MEC) 
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais - MEC, são competências e habilidades a serem desenvolvidas em Filosofia, EXCETO: 
A. Ler textos filosóficos de modo significativo. 
B. Elaborar, por escrito, o que foi apropriado de modo reflexivo. 
C. Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica quanto em outros planos: o pessoal-biográfico, o entorno sócio-político, histórico e cultural, o horizonte da sociedade científico-tecnológica. 
     D. Desvincular os conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos das artes e de diversas produções culturais. 
E. Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros. 
37. Como, de fato, a vida de cada um se passa sempre num dado entorno sócio-histórico cultural, saber ler esse entorno com um olhar filosófico é de fundamental importância para quem quer que seja. Nesse sentido, para além de apenas fornecer referências culturais, a Filosofia serve ainda mais quando o aluno a contextualiza no seu tempo e espaço sociais. (Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio - MEC) 
Quando o aluno contextualiza a Filosofia no seu tempo e espaço sociais, é FALSO afirmar que é possível para ele: 
A. Lidar melhor com a complexidade e a pluralidade de discursos, valores e coisas que parecem se amontoar desordenadamente. 
B. Reconhecer o trabalho social como esforço comum necessário para a construção da vida compartilhada, além de reconhecer a injustiça e a inumanidade na distribuição dos frutos desse esforço histórico coletivo. 
C. Trazer à tona e apontar o arsenal da crítica filosófica contra toda contextura de interesses apoiados em normas morais injustas. 
      D. Mascarar comportamentos inautênticos na medida em que sejam reconhecidos. 
E. Identificar distorções na dimensão política em seus vários níveis (e opor-se a elas, na medida de sua coragem), desde a sala de aula, passando pelo bairro/condomínio, cidade, estado, até a esfera nacional. 

39. Uma indicação clara do que se espera do professor de Filosofia no ensino médio pode ser encontrada nas Diretrizes Curriculares aos Cursos de Graduação em Filosofia e pela Portaria INEP nº 171, de 24 de agosto de 2005, que instituiu o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de Filosofia, que também apresenta as habilidades e as competências esperadas do profissional responsável pela implementação das diretrizes para o ensino médio. (ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO - MEC) 
De acordo com as Orientações Curriculares para o Ensino Médio - MEC, são competências do profissional responsável pela implementação das diretrizes para o ensino médio, EXCETO: 
A. Capacitação para um modo especificamente filosófico de formular e propor soluções a problemas, nos diversos campos do conhecimento. 
B. Capacidade de desenvolver uma consciência crítica sobre conhecimento, razão e realidade sócio-histórico-política. 
C. Capacidade para análise, interpretação e comentário de textos teóricos, segundo os mais rigorosos procedimentos de técnica hermenêutica. 
      D. Percepção da desagregação existente entre a filosofia e a produção científica, artística, bem como entre o agir pessoal e político. 
E. Capacidade de relacionar o exercício da crítica filosófica com a promoção integral da cidadania e com o respeito à pessoa, dentro da tradição de defesa dos direitos humanos. 

40. O objetivo da disciplina Filosofia não é apenas propiciar ao aluno um mero enriquecimento intelectual. Ela é parte de uma proposta de ensino que pretende desenvolver no aluno a capacidade para responder, lançando mão dos conhecimentos adquiridos, as questões advindas das mais variadas situações. (ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO - MEC) 
Assinale a opção FALSA: 
A. No ensino médio, universo de jovens e adolescentes, é imprescindível despertar o estudante para os temas clássicos da Filosofia e orientá-lo a buscar na disciplina um recurso para pensar sobre seus problemas. 
B. Participação ativa na formação do jovem e capacidade para o diálogo com outras áreas do conhecimento pressupõem, que o professor de Filosofia não perca de vista a especificidade de sua própria área. 
C. Está se abrindo para o ensino de Filosofia um novo tempo, no qual é importante reconhecer a importância da formação contínua dos docentes de Filosofia no ensino médio, bem como o esforço coletivo de reflexão e de produção de novos materiais. 
D. As propostas pedagógicas das escolas deverão, obrigatoriamente, assegurar tratamento disciplinar e contextualizado para os conhecimentos de Filosofia. 
       E. O trabalho do professor é limita-se à interpretação e à contextualização de fragmentos de alguns filósofos ou ao debate sobre temas atuais, confrontando-os com pequenos textos filosóficos. 


36. A Metodologia Científica está presente em diversos cursos de nível técnico, tecnológico e superior. Dessa forma, pode-se perceber que o conhecimento científico diferencia-se do popular mais no que se refere ao seu contexto metodológico do que propriamente no que concerne ao seu conteúdo. Visto assim, assinale a resposta certa. 
a) Conhecimento Científico: valorativo, reflexivo, assistemático, verificável, falível e inexato. 
   b) Conhecimento Científico: factual, contingente, sistemático, verificável, aproximadamente exato. 
c) Conhecimento Científico: valorativo, racional, sistemático, não verificável, infalível e exato. 
d) Conhecimento Científico: valorativo, inspiracional, sistemático, não verificável, infalível e exato. 
e) Nenhuma das alternativas acima. 

37. Diversas são as definições de Ciência ou do que se entende por Ciência, mas no sentido definido por Trujillo Ferrari, a palavra assume que acepção? 
a) Ciência é uma sistematização de conhecimentos, um conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre o não comportamento de certos fenômenos que se deseja estudar. 
    b) A Ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistêmico conhecimento, com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação. 
c) Ciência é a investigação propriamente dita de um fenômeno. 
d) Entende-se por Ciência toda argumentação técnica em prol do ser humano. 
e) Nenhuma das alternativas acima. 

38. O que podemos dizer sobre o entendimento da finalidade da Metodologia Científica na concepção de Pedro Demo? 
    a) É uma preocupação instrumental, que trata das formas de se fazer ciência, que cuida dos procedimentos, das ferramentas e dos caminhos para se chegar à realidade. 
b) É uma força que impulsiona o saber. 
c) É uma ciência que estuda os métodos. 
d) É uma condição pós-moderna. 
e) Nenhuma das alternativas acima é verdadeira. 

39. O Projeto de Pesquisa é um documento que tem por finalidade atender às etapas operacionais de um trabalho de pesquisa e metodizá-los. Desse modo, deve trazer elementos que contemplem respostas às seguintes questões: 
a) Que mecanismos são oferecidos para fazer a pesquisa fluir? Como serão apresentados os conteúdos programáticos? Como será a planilha de oferta de recursos? Como serão feitas ou com quem serão as entrevistas? 
b) O que será lembrado e o que podemos concluir dos gráficos apontando estatísticas da forma paripatética de ensinar? 
   c) O que será pesquisado? O que se deseja fazer? Para que se deve fazer? Como será realizada a pesquisa? Quais recursos serão necessários para a execução? Quanto tempo vai se levar para executá-la? 
d) O que será investigado? O que se deseja investigar? Para que deve arrumar? Como será realizada a escrita? Quais os modos de planejar? 
e) Nenhuma das alternativas acima. 

40. Para se fazer um Estudo Científico pautado em Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é preciso ter conhecimento das NBRs que delimitam e orientam a formatação do texto, principalmente no que se refere ao Artigo Científico. Para tanto, é preciso saber quais as Normas Básicas para construir um Estudo organizado. Assim sendo, marque o item que apresenta corretamente essas normas. 
      a) NBR 14724, janeiro de 2006; NBR 10520, agosto de 2002; NBR 6028, novembro de 2003; NBR 6023, agosto de 2002; e NBR 6022, maio de 2003. 
b) NBR 14724, janeiro de 2006; NBR 10520, agosto de 2002; NBR 6028, novembro de 2003; NBR 60752, dezembro de 2007; e NBR 6022; maio de 2003. 
c) NBR 14724, janeiro de 2006; NBR 10520, agosto de 2002; NBR 6000, novembro de 2004; NBR 6023, agosto de 2002; e NBR 6022, maio de 2003. 
d) NBR 14724, janeiro de 2006; NBR 10520, agosto de 2002; NBR 6000, novembro de 2004; NBR 6023, agosto de 2002; e NBR 6020, maio de 2007. 
e) Nenhuma das alternativas. 
29. Apesar de terem origem e significação diferentes, o nazismo e o facismo possuem diversos aspectos comuns. Marque a alternativa que NÃO apresenta uma característica comum aos dois regimes totalitários: 
a) A introdução, pela primeira vez na história, da prática da propaganda política, dirigida às massas voltada para a manifestação de sentimentos, emoções e paixões, desvalorizando a razão, o pensamento e a consciência crítica. 
b) Na fase inicial, os dois regimes se apresentam contra a ordem burguesa liberal e conseguem a adesão da maioria da classe trabalhadora, que sofria as misérias da recessão e dos desempregos. 
c) A defesa total da intervenção do Estado na economia e na sociedade civil. 
d) Em lugar das classes sociais, a nação é vista como constituída pelo povo e este é a massa organizada pelo partido único, que a exprime e a representa. E este partido único, organiza a sociedade não só em sindicatos corporativos, mas também em associações de jovens, de mulheres, de crianças, de artistas, de escritores, etc. 
 e) Todas as alternativas anteriores apresentam características comuns ao nazismo e ao facismo.

Questão 50 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) definem a importância da Filosofia no Ensino Médio, as estratégias didáticas de ensino da disciplina, além de suas habilidades e competências. O PCN NÃO aponta como objetivo da inclusão dos conhecimentos filosóficos na grade curricular dos educandos a: 
A) oferta de um quadro de referências teóricas e conceituais. 
B) ampliação da capacidade de análise crítica e independente acerca da realidade social. 
C) assimilação de doutrinas e teorias, que deverão se constituir num tipo de saber prático e restrito às atividades profissionais. 
D) interface com outras disciplinas de ciências humanas e de áreas distintas. 
E) formação para a cidadania e a preparação básica para o trabalho. 

29. O exercício do filosofar, no Ensino Médio, cumpre, entre vários outros objetivos, o de ajudar os adolescentes a desenvolverem a capacidade de organização lógica do raciocínio, buscando qualificá-lo, inclusive, para a investigação da validade dos argumentos que a eles se apresentam. Assim, a iniciação à lógica formal, através dos exercícios de identificação dos tipos básicos de argumentação logicamente válidos e de análise de discursos falaciosos, colabora com os jovens no desenvolvimento de competências fundamentais. Analise os discursos abaixo, verificando se se tratam de exemplos de raciocínio dedutivo ou indutivo (logicamente válidos), ou se se tratam de falácias ou sofismas. 
I. "Parece que a vontade de Deus é variável, pois o Senhor disse (Gen 6, 7): Por que me arrependo de ter feito o homem. Mas quem se arrepende do que fez tem uma vontade variável. Portanto, Deus tem uma vontade variável". 
II. "Nota-se, pela situação do país, pelos hábitos do povo, pela experiência que temos tido sobre esse ponto, que é impraticável levantar qualquer soma muito considerável pela tributação direta. As leis fiscais têm-se multiplicado em vão; novos métodos para aplicar a arrecadação foram tentados inutilmente; a expectativa pública tem sido uniformemente desapontada e as tesourarias estaduais continuam vazias". 
III. "O cigarro faz mal à saúde, porque faz mal ao organismo". 
IV. "O fim de uma coisa é a sua perfeição; a morte é o fim da vida; logo, a morte é a perfeição da vida". 
V. "Você está lendo um livro e observa que muitas palavras oxítonas terminadas em "i" ou "u" tônicos ora vêm acentuadas ora não. Confrontando-as, verifica que o "i" e o "u" dessas palavras oxítonas só levam acento quando precedidos por uma vogal. Qual é o raciocínio que leva a essa conclusão?" 
VI. "Você, como estudante do Ensino Médio, deveria preocupar-se em desenvolver o raciocínio lógico e a capacidade de leitura e interpretação de texto". 
A alternativa correta é: 
a) Os itens II e V são exemplos de dedução logicamente válida; os itens I e VI são exemplos de indução; e os itens III e IV trata-se de falácias, sendo, respectivamente, exemplos de premissas contraditórias e de equívoco. 
b) Os itens I, IV e VI são exemplos de dedução logicamente válida; os itens II e V são exemplos de indução; e o item III é uma falácia e trata de um exemplo de ignorância da questão. 
c) Os itens I, IV e VI são exemplos de dedução logicamente válida; o item III trata-se de raciocínio indutivo; e os itens II e V são discursos falaciosos, sendo um exemplo de ignorância de causa e o outro de generalização apressada. 
      d) Os itens I e VI são exemplos de dedução logicamente válida; os itens II e V são exemplos de indução; e os itens III e IV tratam-se de falácias, sendo, respectivamente, exemplos de petição de princípio e de equívoco. 
e) Os itens I, IV e VI são exemplos de dedução logicamente válida; os itens II, III e V são exemplos de indução; e não há nenhum item que seja exemplo de falácia entre os discursos acima enumerados. 

40. Conforme se reafirma nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, a introdução da disciplina Filosofia no currículo do Ensino Médio, inserida na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias: 
A) contribui pouco para a construção da cidadania plena, uma vez que o conhecimento filosófico é eminentemente teórico, o que exclui a possibilidade de qualquer vínculo com a realidade; 
B) é a responsável pela construção da cidadania, pois apenas o conhecimento das teorias dos grandes filósofos permite a crítica da sociedade responsável por tal construção; 
      C) só pode promover a construção da cidadania plena dos estudantes do Ensino Médio caso o currículo desenvolvido, em todas as disciplinas, esteja harmonicamente voltado para tal fim; 
D) é inútil para a construção da cidadania ou para qualquer outro fim, uma vez que os estudantes desse nível não apresentam a base cultural necessária para apreender esse tipo de conhecimento; 
E) não tem a atribuição de contribuir para a construção da cidadania plena dos estudantes, que é uma competência transversal da área e não um objetivo da disciplina. 




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