domingo, 5 de janeiro de 2014

Prova de filosofia antiga 6




Prova de filosofia Antiga

Referencias

Prova de filosofia Básica

80- 130(Questão  ) 
50(Questão ) 
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Prova de filosofia 900791;1312;  1622;104;   28;   
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Grandes Filósofos da História

25. O primeiro conceito de metafísica consiste em reconhecer como objeto da Metafísica o ser mais elevado e perfeito, do qual provêm todos os outros seres e coisas do mundo. (...) O segundo fundamental é a da Metafísica como doutrina que estuda os caracteres fundamentais do ser. O que todo ser tem e não pode deixar de ter. (Abbagnano, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo, Martins Fontes, 2007, pp. 660-663. Adaptado) 
Acerca dessas duas definições conceituais de Metafísica, pode-se afirmar que 
(A) a ambas é central a valorização das coisas sensíveis como entidades autosuficientes para o estabelecimento da verdade. 
(B) nos dois casos prevalece uma concepção teológica relacionada ao conhecimento do ser superior a todos os seres. 
        (C) o primeiro conceito caracteriza a Metafísica como teologia, e o segundo conceito caracteriza a Metafísica como ontologia. 
(D) nos dois casos a verdade das coisas é considerada inseparável de um método relativístico para o conhecimento. 
(E) os parâmetros adotados por ambas pressupõem a impossibilidade de estabelecimento da universalidade. 

26. O Neoplatonismo, como o nome indica, foi uma retomada da filosofia de Platão, mas com um conteúdo espiritualista e místico. Os neoplatônicos afirmavam a existência de três realidades distintas por essência: o mundo sensível da matéria ou dos corpos, o mundo inteligível das puras formas imateriais, e acima, desses mundos, uma realidade suprema, separada de todo o resto, inalcançável pelo intelecto humano, luz pura e esplendor imaterial, o uno ou o Bem. (Chauí, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 2003, p. 223) 
Segundo esse comentário, a relação entre a metafísica platônica e a metafísica neoplatônica 
      (A) passa pela introdução de modificações na concepção platônica de existência do mundo inteligível. 
(B) ocorreu mediante a introdução de elementos materialistas que modificaram as concepções platônicas. 
(C) consistiu em uma forte valorização pelos neoplatônicos do mundo sensível antes depreciado por Platão. 
(D) ocorreu mediante a completa rejeição pelos neoplatônicos da tese platônica de existência de um mundo inteligível. 
(E) passa pela rejeição, por parte dos neoplatônicos, de qualquer dimensão mística ou espiritualizante na filosofia. 
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Mito
21) Das alternativas abaixo, assinale a CORRETA. 
a) O pensamento mitológico é resultado do delírio humano, sendo uma forma de pensar exclusiva do mundo antigo. Como exemplos, podemos citar os mitos gregos: Zeus, Poseidon, Atena, Prometeu e Pandora. 
b) A superação do mundo fenomênico se dá através do pensamento mítico, onde abstraímos as forças sobrenaturais e fantasiosas e as relacionamos com a realidade concreta. 
c) O rompimento da atitude dogmática se dá no momento da aceitação do óbvio, do conservador e dos preconceitos. 
d) Sendo renovador, o dogmatismo enquanto corrente filosófica, propõe a atualizar os conceitos do pensamento humano enquadrando-os de acordo com a necessidade contemporânea, possibilitando ao sujeito uma reflexão crítica sobre o pensamento. 
      e) A ideologia é uma expressão histórica e social, que segundo Marx, decorre do modo de produção vigente, sendo um conjunto de representações, imagens e ideias sobre os aspectos da vida humana. 

08- "Há, porém, algo de fundamentalmente novo na maneira como os Gregos puseram a serviço do seu problema último - da origem e essência das coisas - as observações empíricas que receberam do Oriente e enriqueceram com as suas próprias, bem como no modo de submeter ao pensamento teórico e casual o reino dos mitos, fundado na observação das realidades aparentes do mundo sensível: os mitos sobre o nascimento do mundo." 
Fonte: JAEGER, W. Paidéia. Tradução de Artur M. Parreira. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 197. 

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a relação entre mito e filosofia na Grécia, é correto afirmar: 
a) Em que pese ser considerada como criação dos gregos, a filosofia se origina no Oriente sob o influxo da religião e apenas posteriormente chega à Grécia. 
b) A filosofia representa uma ruptura radical em relação aos mitos, representando uma nova forma de pensamento plenamente racional desde as suas origens. 
       c) Apesar de ser pensamento racional, a filosofia se desvincula dos mitos de forma gradual. 
d) Filosofia e mito sempre mantiveram uma relação de interdependência, uma vez que o pensamento filosófico necessita do mito para se expressar. 
e) O mito já era filosofia, uma vez que buscava respostas para problemas que até hoje são objeto da pesquisa filosófica. 
Questão 07 
Na Grécia arcaica, a geração da ordem do mundo é apresentada por mitos que narram a genealogia e a ação de seres sobrenaturais. A filosofia, com a escola jônica, caracteriza-se por explicar a origem do cosmos, recorrendo a elementos ou a processos encontrados na natureza. Assinale o que for correto. 
01) O mito é incapaz de instituir uma realidade social, pois seu caráter fantasioso não possui credibilidade alguma para seus ouvintes. 
02) A transformação de uma representação dominantemente mítica do mundo para uma concepção filosófica expressa, entre os séculos VIII e VI a. C., na antiga Grécia, uma mudança estrutural da sociedade. 
04) Os filósofos da escola jônica realizaram uma ruptura definitiva entre a mitologia e a filosofia; depois deles, não é possível encontrar, no pensamento filosófico, presença alguma de mitos. 
08) O mito de Édipo, encontrado na tragédia de Sófocles, será aproveitado por Sigmund Freud para explicar o complexo de édipo como causa de determinadas neuroses. 
16) Homero foi o primeiro historiador grego. Na Ilíada e na Odisseia, descreve o comportamento de homens heroicos cujas ações não possuem mais componente mitológico algum. 
07-------- 10-------- 02-08 
37 - Sobre as estruturas de um mito é incorreto afirmar: 
a) Mito é uma verdade para a civilização que o desenvolveu. 
b) Na condição de uma explicação, o mito sempre se refere a uma coisa verdadeira, real e existente, apesar de, em si, ser fantasioso e fabulativo. 
c) Mito é uma forma de explicação pré-racional e pré-científico. 
      d) O Mito é manifestado de forma totalmente racional ajudando a explicar o surgimento da filosofia. 

Filosofia
22) "A Filosofia é uma reflexão crítica a respeito do conhecimento e da ação, a partir da análise dos pressupostos do pensar e do agir e, portanto, como fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas." (Fonte: MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio Mais (PCN+EM)). Sobre a reflexão crítica, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A Filosofia indaga sobre o significado e realidade das coisas. 
b) A Filosofia questiona como as coisas e a realidade se estruturam. 
c) A Filosofia pergunta o que são as coisas, suas origens, causas e efeitos. 
d) A Filosofia é um processo de reflexão, um "conhece-te a ti mesmo". 
      e) Para a Filosofia não é necessário compreender nossa capacidade de conhecer. 

18. O interesse pela mentalidade arcaica veio mostrar que o principal aspecto da questão da origem histórica da filosofia reside na compreensão de como se processou a passagem entre a mentalidade mítico-poética e a mentalidade teorizante. A filosofia surge em meados do século VI a.C. e, apesar de não existir consenso sobre os aspectos predominantes para a sua origem, pode-se afirma que 
A) os pré-socráticos estavam desvinculados dos aspectos da mentalidade mítica quando propuseram as suas ideias. 
     B) a lenta transição da mentalidade mítica para a mentalidade totalizante teve nos elementos da linguagem poética seus primeiros indícios. 
C) a mentalidade arcaica e a literatura referente às narrativas das epopeias perdem o significado e a importância com o advento da filosofia. 
D) nem todos os pensadores, como Platão, por exemplo, concebem a importância da literatura arcaica para a filosofia. 
14. As práticas políticas da Grécia, a partir do século VI a.C., se dão em torno da constituição da pólis (Cidade-Estado). As consequências da pólis democrática trazem a perspectiva do modelo de cidadania que se exerce através da participação. Os princípios da isonomia e da isegoria garantem a reciprocidade das relações, pois ambos significam, respectivamente, direito de
A) exercer cargos políticos e vincular-se a uma doutrina religiosa. 
 B) construir moradia na cidade e fazer uso da palavra.
C) viver no ambiente urbano das cidades-Estado e participar das Ekklesias.
      D) tratar todos de forma igualitária perante a lei e expressar as opiniões livremente. 

02. A questão acerca do conhecimento tem sido uma das principais temáticas da filosofia ao longo da história. As posições divergentes sobre esse assunto tem demonstrado que os pensadores, de modo geral, admitem discutir o conhecimento a partir das suas próprias perspectivas histórico-sociais. Tendo em vista a pertinência do tema para a filosofia, pode-se afirmar que 
     A) o conhecimento advém do interesse dos pensadores pré-socráticos em investigar a realidade. 
B) a filosofia moderna corresponde ao período mais favorável para a discussão dos aspectos do conhecimento. 
C) a perspectiva dos sofistas encerra qualquer pretensão de se conter o conhecimento verdadeiro. 
D) o conhecimento, como desvelamento da verdade, refere-se ao caráter não aberto de certas escolas filosóficas antigas. 

03. A democracia ateniense assegurava aos cidadãos o exercício da função legislativa. Segundo os relatos de Platão, Sócrates vivenciou os dois lados do exercício da cidadania, ora como integrante da Ekklesia, ora como réu. Esse aspecto peculiar da vida política ateniense indica que
A) a democracia permitia que as distorções da vida coletiva fossem suprimidas.
      B) os cidadãos podiam e deviam participar da elaboração das leis que regiam os destinos da cidade.
C) o exercício das funções que garantem a manutenção do Estado de Direito, como modelo participativo, cabe a todos na cidade.
D) a filosofia socrática apresenta-se como uma apologia à Democracia. 

Questão 01 
"Dizer que as indagações filosóficas são sistemáticas significa dizer que a Filosofia trabalha com enunciados precisos e rigorosos, busca encadeamentos lógicos entre os enunciados, opera com conceitos ou ideias obtidos por procedimentos de demonstração e prova, exige a fundamentação racional do que é enunciado e pensado." 
(CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13ª ed., São Paulo: Ática, 2008, p. 21). 
Assinale o que for correto. 
01) A concepção de mundo de um povo, de uma cultura, de uma civilização com seu conjunto de ideias, de valores e de práticas pelas quais uma sociedade apreende e compreende o mundo e a si mesma deve ser considerada como filosofia. 
02) Pela fé, a religião aceita princípios indemonstráveis e até mesmo aqueles que podem ser considerados irracionais pelo pensamento, enquanto a filosofia não admite indemonstrabilidade e irracionalidade de coisa alguma. Pelo contrário, o pensamento filosófico procura explicar e compreender mesmo o que parece ser irracional e inquestionável. 
04) Como fundamento teórico e crítico, a filosofia ocupase com os princípios, as causas e as condições do conhecimento que pretende ser racional e verdadeiro, com a origem, a forma e o conteúdo dos valores éticos, políticos, religiosos, artísticos e culturais. 
08) A filosofia é útil, pois permite superar, pela análise e pela reflexão crítica, a ingenuidade e os preconceitos do senso comum e oferece a possibilidade de libertar o homem das ideias despóticas que o subjugam a um poder dominante e ilegítimo. 
16) A filosofia é exclusivamente teórica, isto é, contemplativa, por ser incapaz de incorporar, nos seus procedimentos metodológicos, a observação e a experimentação. 
01-------- 14-------- 02-04-08 

Questão 02 
"Dois vocábulos gregos são empregados para compor as palavras que designam os regimes políticos: arkhé - o que está à frente, o que tem comando - e kratós - o poder ou autoridade suprema. As palavras compostas com arkhé (arquia) designam a quantidade dos que estão no comando. As compostas com kratós (cracia) designam quem está no poder." (CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13ª ed., São Paulo: Ática, 2008, p. 358). 
Assinale o que for correto. 
01) Poliarquia designa um regime político constituído pelo governo de alguns homens. 
02) Anarquia designa um regime político constituído pelo governo de muitos homens. 
04) A autocracia é um regime político em que cada pessoa exerce apenas o poder sobre si mesmo. 
08) A aristocracia é um regime político no qual o poder é exercido por uma elite de homens considerados os melhores. 
16) A oligarquia é um regime político no qual o poder político é exercido por representantes legitimamente eleitos pelo povo. 
02-------- 08-------- 08 
Questão 1 
Vernant conclui em As origens do pensamento grego que: 
A) a jovem ciência dos jônios espelha a razão intemporal que veio encarnar-se no Tempo. 
B) recolocada na história, prova-se que a filosofia reveste-se de um caráter de revelação absoluta. 
     C) é no plano político que a Razão, na Grécia, primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formou-se. 
D) a escola de Mileto fez nascer a própria Razão, que foi aprimorada pela razão experimental. 


32- _____________ rompeu com o aparato conceitual da escolástica medieval para edificar seu próprio sistema, e por isso é considerado um dos fundadores da filosofia moderna. 
    A) René Descartes 
B) Platão 
C) Aristóteles 
D) Demóstenes 
33- Filosofia antiga (Séc. VII ao Séc. II a.C.)
I. Compreende os períodos: pré-socrático, socrático ou clássico e helenístico. 
II. O fato marcante desse período foi a passagem do mundo tribal à polis (cidade-estado grega) determinando uma nova forma de pensar, antes predominantemente mítica. Essa transformação culmina com a figura do cidadão e do filósofo, em um mundo antes marcado pelos desígnios divinos. 
III. Procura de um princípio fundamental (arché) para todas as coisas existentes, de modo que, explicar a Natureza, a Filosofia explica também a origem e as mudanças dos seres humanos. 
IV. Confiança do homem como um ser racional, capaz de conhecer a si mesmo e, portanto, capaz de refletir. 
Assinale a alternativa correta: 
A) Apenas as alternativas I e III estão corretas 
     B) Todas as alternativas estão corretas 
C) Apenas as alternativas I e IV estão corretas 
D) Apenas as alternativas II e IV estão corretas 

Marque "V" verdadeiro..............
ANTIGUIDADE CLÁSSICA
Gregos
Pré-socráticos 
Questão 2 
Na geração do cosmo, a preponderância à terra, ao fogo, à água e ao ar costuma ser atribuída, respectivamente, aos seguintes pensadores pré-socráticos: 
A) Parmênides, Heráclito, Tales e Pitágoras. 
B) Pitágoras, Anaxágoras, Tales e Anaximandro. 
C) Empédocles, Anaximandro, Tales e Parmênides. 
   D) Xenófanes, Heráclito, Tales e Anaxímenes. 

Questão 38 

O problema da contradição-mudança e identidade-permanência dos seres, posto por Heráclito e Parmênides, encontrou resposta na fase de apogeu da filosofia grega, com Platão e Aristóteles. É correto dizer que: 
    A) o mundo inteligível é parmenidiano e o mundo sensível é heraclitiano, para Platão. 
B) a mudança afeta a identidade do ser, segundo Aristóteles. 
C) essências e aparências estão juntas num único mundo, de acordo com Platão. 
D) a realidade está dividida em dois mundos, o das aparências e o das essências, em Aristóteles. 
E) o mundo sensível é composto de seres mutáveis e imutáveis, conforme Platão. 
Questão 36 
O problema dominante na filosofia pré-socrática até os sofistas é o cosmológico. O pensamento filosófico desse período - a cosmologia - é definido como um tipo de saber: 
A) empírico. 
B) dogmático. 
    C) especulativo. 
D) cosmogônico. 
E) metafísico. 
Questão 01 
Heráclito e Parmênides são, costumeiramente, apresentados como filósofos cujos pensamentos se opõem: o primeiro seria o pensador da mudança, da contradição, enquanto o outro seria o precursor da metafísica, na sua defesa da constância, da unicidade e da imobilidade do ser. Contudo, há vários de seus fragmentos que parecem nos trazer o mesmo conteúdo. Assinale quais dos fragmentos a seguir apresentam, respectivamente, as concepções ontológicas de Heráclito e de Parmênides. 
(Tradução dos fragmentos: Gerd Bornheim. Os filósofos pré-socráticos. Ed. Cultrix) 
A) "O mesmo é pensar e o pensamento de que o ser é". / "O pensamento é comum a todos". 
B) "Desta via de investigação eu te afasto; mas também daquela outra, na qual vagueiam os mortais que nada sabem, cabeças duplas. Pois é a ausência de meios que move, em seu peito, seu espírito errante." / "Homens que não sabem escutar nem falar". 
C) "...afasta, portanto, o teu pensamento dessa via de investigação, e nem te deixes arrastar a ela pela múltipla experiência do hábito, nem governar pelo olho sem visão, pelo ouvido ensurdecedor ou pela língua;...". / "Maus testemunhos para os homens são os olhos e os ouvidos, se suas almas são bárbaras". 
      D) "É sábio que os que ouviram, não a mim, mas as minhas palavras, reconheçam que todas as coisas são um" / "... a diversidade das aparências deve revelar uma presença que merece ser recebida, penetrando tudo totalmente". 

Tales de Mileto (625 a.C. - 545 a.C.)
12- "A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: "Tudo é um". A razão citada em primeiro lugar deixa Tales ainda em comunidade com os religiosos e supersticiosos, a segunda o tira dessa sociedade e no-lo mostra como investigador da natureza, mas, em virtude da terceira, Tales se torna o primeiro filósofo grego". 
Fonte: NIETZSCHE, F. Crítica Moderna. In: Os Pré-Socráticos. Tradução de Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 43. 

Com base no texto e nos conhecimentos sobre Tales e o surgimento da filosofia, considere as afirmativas a seguir. 
I. Com a proposição sobre a água, Tales reduz a multiplicidade das coisas e fenômenos a um único princípio do qual todas as coisas e fenômenos derivam. 
II. A proposição de Tales sobre a água compreende a proposição "Tudo é um". 
III. A segunda razão pela qual a proposição sobre a água merece ser levada a sério mostra o aspecto filosófico do pensamento de Tales. 
IV. O Pensamento de Tales gira em torno do problema fundamental da origem da virtude. 

A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: 
      a) I e II 
b) II e III 
c) I e IV 
d) I, II e IV 
e) II, III e IV 

Anaximandro de Mileto (609/610 a.C. - c. 546 a.C.)
QUESTÃO 23 
Princípio dos seres (...) ele disse (que era) o ilimitado (...) Pois donde a geração é para os seres, é para onde também a corrupção se gera segundo o necessário; pois concedem eles mesmos justiça e deferência uns aos outros pela injustiça, segundo a ordenação do tempo. 
Simplício. In: Physicam 24, 17: Anaximandro DK12A9. Coleção Os Pensadores. 

Tendo como referência esse texto, analise as asserções abaixo. 
Para os seres, a corrupção se gera para o ilimitado segundo o necessário, 
porque 
os seres concedem justiça e deferência uns aos outros pela injustiça. 

Acerca dessas asserções, assinale a opção correta. 
       A - As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. 
B - As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. 
C - A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa. 
D - A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é verdadeira. 
E - Ambas as asserções são proposições falsas. 
Anaxímenes de Mileto (585-528 a.C.)
Pitágoras (571/570 a.C. - 497/496 a.C.)
Xenófanes de Cólofon (aprox. 570 a.C. - 460 a.C.)

Heráclito de Éfeso (aprox. 540 a.C. - 470 a.C.)
23. A realidade, para Heráclito, é a harmonia dos contrários, que não cessam de se transformar uns nos outros. (...) Parmênides se colocava na posição oposta à de Heráclito. Dizia que só podemos pensar sobre aquilo que permanece sempre idêntico a si mesmo, isto é, que o pensamento não pode pensar sobre coisas que são e não são, que ora são de um modo e ora de outro, que são contrárias a si mesmas e contraditórias. (Chauí, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 2003, p. 110) 
A divergência entre Heráclito e Parmênides foi solucionada pela metafísica platônica. Essa solução envolveu 
(A) a defesa das contradições heraclitianas como conteúdo essencial da esfera inteligível da realidade. 
(B) a definição do Bem e da verdade acessível ao pensamento como entidade contraditória. 
(C) o estabelecimento de um método relativista e ancorado em contextos históricos para o conhecimento da realidade. 
(D) a valorização das concepções parmenidianas como expressão das aparências do mundo sensível. 
        (E) uma dicotomia entre as propriedades variáveis das coisas sensíveis e o caráter absoluto do mundo inteligível.
Parmênides de Eléia (cerca de 530 a.C. - 460 a.C.)
Questão 3 
"Para defender-nos, teremos de necessariamente discutir a tese de nosso pai Parmênides e demonstrar, pela força de nossos argumentos que, em certo sentido, o não ser é; e que, por sua vez, o ser, de certa forma, não é. (...) Enquanto não houvermos feito esta contestação, nem essa demonstração, não poderemos, de forma alguma, falar nem de discursos falsos nem de opiniões falsas" (Platão, Sofista, 241d-e). 
I. O falso é possível porque 
II. O não ser, em certo sentido, é. 
As afirmações I e II dizem respeito ao trecho citado do Sofista de Platão. A alternativa correta é: 
     A) I é verdadeira e II é verdadeira, e II é condição para I. 
B) I é verdadeira e II é verdadeira, mas II não é condição para I. 
C) I é verdadeira e II é falsa, e II não é condição para I. 
D) I é verdadeira e II é verdadeira, e I é condição para II. 

Anaxágoras de Clazômenas (c. 500 a.C. - 428 a.C.) 
Diógenes de Apolônia (viveu século V a.C.)
Demócrito
QUESTÃO 16 - Pois o que diz Demócrito? Que existem substâncias em número infinito que se chamam átomos, porque eles não podem se dividir (...); impassíveis, que se movem dispersas aqui e ali, no vazio infinito; e quando elas se aproximam uma das outras, ou se associam e combinam, de tais associações um aparece água, o outro o fogo, o outro árvore, o outro homem (...). 
Plutarco. Contra Colotes. 
Leucipo de Eléia (...) aprendeu filosofia diretamente de Parmênides, mas não adotou o pensamento de Parmênides e de Xenófanes sobre as coisas existentes, e seguiu, ao contrário, parece-me, um caminho oposto. Pois - enquanto os dois faziam do todo um ser um, imóvel, não-engendrado e limitado, e concordavam em pensar que não era necessário especular sobre o não-ser -, Leucipo formulou a hipótese de que os átomos são os elementos ilimitados e sempre em movimento (...). Ele diz que a substância dos átomos (...) é o ser, e que ela se desloca no vazio, que ele chamava não-ser (...). 
Simplício. Comentário sobre a física de Aristóteles. 
Tendo como base a doutrina de Parmênides de Eléia e as doxografias de Plutarco e de Simplício sobre Leucipo e Demócrito, julgue os itens a seguir. 
I - Para Leucipo e Demócrito, os átomos podem explicar o devir dos corpos sensíveis. 
II - Os átomos devem sofrer alteração para poder explicar o devir dos corpos sensíveis. 
III - Se os átomos são infinitos em número e sendo o vazio também infinito, então, segundo essa concepção, o universo é infinito. 
IV - Para Parmênides, o não-ser é o vazio, é o nada. 
V - Para Leucipo, o vazio também é ser. 
Estão certos apenas os itens 
A - I e II. 
     B - I e III. 
C - II e III. 
D - III e IV. 
E - IV e V. 

 Pirro 
QUESTÃO 20 - Pirro afirmava que nada é nobre nem vergonhoso, justo ou injusto; e que, da mesma maneira, nada existe do ponto de vista da verdade; que os homens agem apenas segundo a lei e o costume, nada sendo mais isto do que aquilo. 
Ele levou uma vida de acordo com esta doutrina, nada procurando evitar e não se desviando do que quer que fosse, suportando tudo, carroças, por exemplo, precipícios, cães, nada deixando ao arbítrio dos sentidos. 
Diógenes Laércio. Vidas e sentenças dos filósofos ilustres. 
Com base nesse texto, julgue as conclusões propostas nos itens a seguir. 
I - Pirro foi um crítico do relativismo moral. 
II - Os homens agem apenas segundo a lei e o costume. 
III - Pirro não se desviava de nada, porque nada é mais isto que aquilo. 
IV - Pirro levou uma vida de acordo com o arbítrio dos sentidos. 
V - Pirro achava que nada existe do ponto de vista da verdade. 
Estão certos apenas os itens 
A - I, II e IV. 
B - I, III e V. 
C - I, IV e V. 
D - II, III e IV. 
      E - II, III e V. 

Sofistas 

24. Os sofistas, diante da pluraridade e do antagonismo das filosofias anteriores, ou dos conflitos entre as várias ontologias, concluíram que não podemos conhecer o Ser, mas só podemos ter opiniões subjetivas sobre a realidade. Por isso, para se relacionarem com o mundo e com os outros humanos, os homens devem valer-se de um outro instrumento - a linguagem, para persuadir os outros de suas próprias ideias e opiniões. A verdade é uma questão de opinião e de persuasão, e a linguagem é mais importante do que a percepção e o pensamento. (Chauí, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 2003, p. 111) 
Na história da filosofia, a pedagogia sofística foi recepcionada de uma forma peculiar por Platão. Esse contato atribuiu ao método sofístico a qualidade de ser 
      (A) um estilo comunicativo a ser superado pelo método dialético expressado nos diálogos socráticos. 
(B) um lugar privilegiado, uma vez que o relativismo linguístico é uma das bases da metafísica platônica. 
(C) uma diretriz que possibilitou a diferenciação entre a aparência das coisas empíricas e a essência inteligível. 
(D) a definição dos parâmetros mediadores entre os preconceitos da caverna e a unidade do bem e da verdade. 
(E) o caminho para o estabelecimento do estilo retórico do governante-filósofo na república platônica. 
Questão 37 
Os primeiros filósofos do período socrático foram os sofistas, que vieram ao encontro de uma cultura adaptada à educação política das classes. NÃO estão associadas aos sofistas as ideias de: 
A) humanismo e relativismo. 
   B) natureza (physis) e justiça (díke). 
C) cultura (paidéia) e excelência (areté). 
D) opinião (dóxa) e retórica (peithó). 
E) convenção (nomos) e cidade política (polis). 
Protágoras de Abdera (480 a.C. - 410 a.C.)
Górgias de Leontini (480 a.C. - 375 a.C.)
Demócrito de Abdera (cerca de 460 a.C. - 370 a.C.)

Clássicos
Sócrates (470a.C. - 399a.C.)
31- "Só sei que nada sei." Com essas palavras Sócrates reagiu ao pronunciamento do oráculo de Delfos, que o apontara como o mais sábio de todos os homens. O pensador foi o primeiro do grande trio de antigos filósofos gregos, a estabelecer, na Grécia antiga, os fundamentos filosóficos da cultura ocidental. 
A) Platão 
   B) Sócrates 
C) Aristóteles 
D) Sêneca 
36 - Leia o texto: 
SÓCRATES - Figura-te agora o estado da natureza humana, em relação à ciência e à ignorância, sob a forma alegórica que passo a fazer. Imagina os homens encerrados em morada subterrânea e cavernosa que dá entrada livre à luz em toda extensão. Aí, desde a infância, têm os homens o pescoço e as pernas presos de modo que permanecem imóveis e só vêem os objetos que lhes estão diante. Presos pelas cadeias, não podem voltar o rosto. 
Atrás deles, a certa distância e altura, um fogo cuja luz os alumia; entre o fogo e os cativos imagina um caminho escarpado, ao longo do qual um pequeno muro parecido com os tabiques que os pelotiqueiros põem entre si e os espectadores para ocultar-lhes as molas dos bonecos maravilhosos que lhes exibem. 
GLAUCO - Imagino tudo isso. 
SÓCRATES - Supõe ainda homens que passam ao longo deste muro, com figuras e objetos que se elevam acima dele, figuras de homens e animais de toda a espécie, talhados em pedra ou madeira. Entre os que carregam tais objetos, uns se entretêm em conversa, outros guardam em silêncio (...). 
("A República" de Platão. 6ª ed. Editora Atena, 1956, p. 287-291). 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o a Alegoria da Caverna de Platão é correto afirmar: 
I - As sombras da parede são ecos, percepções, reflexos de outras imagens que apresentam o mundo das aparências a realidade rotineira. 
II - Os objetos carregados pela caverna representam as coisas do mundo metafísico, como construções e pessoas. 
III - O sol representa a forma ideal de todo bem. 
IV - O que está fora da caverna representa as formas ideais, a fantasia, os sonhos. 
Assinale a alternativa correta: 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas II e IV são corretas. 
     c) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 

33 - Leia o texto a seguir: 
O ponto central de toda a atuação de Sócrates
 como filósofo estava no fato de que ele não queria propriamente ensinar as pessoas. Para tanto, em suas conversas, Sócrates da à impressão de ele próprio querer aprender com seu interlocutor. Ao "ensinar", ele não assumia a posição de um professor tradicional. Ao contrário, ele dialogava, discutia. 

(GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: romance da história da filosofia; tradução João Azenha Jr. - São Paulo; Companhia das Letras, 1995. p.80.) 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a vida e o pensamento de Sócrates, é correto afirmar: 
a) Sócrates foi o primeiro filósofo realmente nascido em Esparta. Quando tiveram início as Guerras Médicas, ele participou como hoplita (guerreiro) dos exércitos Espartanos. 
      b) Na procura da verdade, Sócrates desenvolveu o método da maiêutica, que significa dar à luz em grego. 
c) Uma das características de Sócrates era não reconhecer a sua própria ignorância. Ele se achava o homem mais sábio do mundo grego. 
d) Sócrates acreditava que primeiro temos que conhecer a natureza antes do próprio homem. 
Questão 19 
Sócrates foi um dos mais importantes filósofos da antiguidade. Para ele, a filosofia não era um simples conjunto de teorias, mas uma maneira de viver. Sobre o pensamento e a vida de Sócrates, assinale o que for correto. 
01) Sócrates acreditava que passar a vida filosofando, isto é, a examinar a si mesmo e a conduta moral das pessoas, era uma missão divina na qual um deus pessoal o auxiliava. 
02) Nas conversações que mantinha nos lugares públicos da Atenas do século V a.C., Sócrates repetia nada saber para, assim, não responder às questões que formulava e motivar seus interlocutores a darem conta de suas opiniões. 
04) Em polêmica com Aristóteles, para quem a cidade nasce de um acordo ou de um contrato social, Sócrates escreveu a República, na qual demonstra ser o homem um animal político. 
08) O exercício da filosofia, para Sócrates, consistia em questionar e em investigar a natureza dos princípios e dos valores que devem governar a vida. Assim se comportando, Sócrates contraiu inimizades de poderosos que o executaram sob a acusação de impiedade e de corromper a juventude. 
16) A maiêutica socrática é a arte de trazer à luz, por meio de perguntas e de respostas, a verdade ou os conhecimentos mais importantes à vida que cada pessoa retém em sua alma. 
19-------- 27-------- 01-02-08-16 

Platão (428 a 347 a.C.)
Marque (v), verdadeiro ...................
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QUESTÃO 11 

O princípio que de entrada estabelecemos que devia observar-se em todas as circunstâncias, quando fundamos a cidade, esse princípio é, segundo me parece, ou ele ou uma das suas formas, a justiça. Ora nós estabelecemos, segundo suponho, e repetimo-lo muitas vezes, se bem te lembras, que cada um deve ocupar-se de uma função na cidade, aquela para a qual a sua natureza é mais adequada. 
Platão. A República. Fundação Calouste Gulbenkian. 

No trecho apresentado acima, faz-se referência à justiça, na concepção platônica. Assinale a opção que contém a proposição verdadeira que sustenta o argumento usado por Platão para definir e justificar tal concepção. 
A - A igualdade natural predispõe o ser humano para a justiça e para o bem comum. 
B - Compartilhar tarefas e habilidades com nossos semelhantes é a base natural de uma cidade justa. 
C - A execução da função própria é uma exigência das convenções políticas como instrumentos jurídicos para a fundação das cidades. 
      D - O ato de cada um fazer o que lhe é mais adequado por natureza é necessário para a formação de uma cidade justa. 
E - O interesse pessoal de cada um conduz naturalmente à implementação da justiça na cidade. 
21. Sócrates - Percebes agora que entendo por segunda divisão do mundo cognoscível aquela que a razão alcança pelo simples poder da dialética, considerando suas hipóteses não princípios, mas simples hipóteses, isto é, pontos de apoio e trampolins para se elevar até o princípio universal que já não admite hipóteses. Atingido esse princípio, ela se apega a todas as consequências que decorrem dele, até chegar à última conclusão, sem recorrer a nenhum dado sensível, mas somente às ideias, pelas quais procede e às quais chega. (Platão. A República. São Paulo, Martin Claret, 2000) 
O trajeto percorrido pela dialética rumo ao estabelecimento da verdade pode ser definido como 
(A) um percurso lógico que busca alcançar a verdade por meio de silogismos. 
       (B) uma configuração crítica que procura dissipar as aparências do mundo sensível. 
(C) um caminho percorrido pelo filósofo em direção às sombras da caverna platônica. 
(D) um método de crítica à universalidade contida na esfera inteligível das ideias. 
(E) um método racional produzido pelos sofistas para o estabelecimento da verdade. 

22. De acordo com a Alegoria da Caverna, a possibilidade de um indivíduo tornar-se justo e virtuoso depende de um processo de transformação pelo qual deve passar. Assim, afasta-se das aparências, rompe com as cadeias de preconceitos e condicionamentos e adquire o verdadeiro conhecimento. Tal processo culmina com a ideia da forma do Bem, representada pela metáfora do Sol. Para Platão, conhecer o Bem significa tornar-se virtuoso. Aquele que conhece a justiça não pode deixar de agir de modo justo. (Marcondes, Danilo. Textos básicos de ética - de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2007, p. 31) 
A importância histórica do método de conhecimento estabelecido na obra de Platão justifica-se 
(A) pela defesa de uma rigorosa separação entre a esfera da política e a esfera da filosofia. 
(B) por definir proposições instrumentais para o agir político, antecipando as estratégias maquiavélicas. 
(C) por identificar as coisas empíricas como sendo em si mesmas dotadas de sua própria verdade. 
     (D) pela definição de uma esfera suprassensível que contém as formas perfeitas, necessárias e universais das coisas. 
(E) por entender os preconceitos e condicionamentos do mundo sensível como esfera virtuosa e justa. 
01- Considere a citação abaixo: 
"Sócrates: Tomemos como princípio que todos os poetas, a começar por Homero, são simples imitadores das aparências da virtude e dos outros assuntos de que tratam, mas que não atingem a verdade. São semelhantes nisso ao pintor de que falávamos há instantes, que desenhará uma aparência de sapateiro, sem nada entender de sapataria, para pessoas que, não percebendo mais do que ele, julgam as coisas segundo a aparência?" 
Glauco - "Sim". 
Fonte: PLATÃO. A República. Tradução de Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural, 1997. p.328. 

Com base no texto acima e nos conhecimentos sobre a mímesis em Platão, assinale a alternativa correta. 

a) Platão critica a pintura e a poesia porque ambas são apenas imitações diretas da realidade. 
b) Para Platão, os poetas e pintores têm um conhecimento válido dos objetos que representam. 
c) Tanto os poetas quanto os pintores estão, segundo a teoria de Platão, afastados dois graus da verdade. 
     d) Platão critica os poetas e pintores porque estes, à medida que conhecem apenas as aparências, não têm nenhum conhecimento válido do que imitam ou representam. 
e) A poesia e a pintura são criticadas por Platão porque são cópias imperfeitas do mundo das idéias. 


Questão 4 
Na República, livro VII, apresenta-se a "alegoria da caverna", em que se diz que, quando o homem sai da caverna, ele vê o sol e esse corresponde à ideia do Bem. 
De acordo com esse texto de Platão, pode-se afirmar que o conhecimento: 
A) está vinculado a uma maneira de viver, mas tal alegoria mostra que não é assim que se encontra a verdade. 
B) não é pensado, na vida dos homens, como vinculado a um modo de vida; a alegoria é apenas ilusória. 
      C) está vinculado a uma maneira de viver, e a educação oferece os meios para a alma voltar-se para o Bem. 
D) não é pensado, na vida dos homens, como vinculado a um modo de vida; a alegoria mostra que o homem pode ser feliz. 

Questão 5 
"Tem presente, portanto, que concordaste que também é justo cometer atos prejudiciais aos governantes e aos mais poderosos, quando os governantes, involuntariamente, tomam determinações inconvenientes para eles - uma vez que declaras ser justo que os súditos executem o que prescreveram os governantes." (Platão, República, 339e) 
Em meio à discussão sobre a justiça, Sócrates sintetiza do modo acima citado a posição de Trasímaco. 
As afirmações de Trasímaco que dão base a essa síntese de Sócrates são: 
A) Justiça é fazer o mal para os mais fracos; os que obedecem devem, às vezes, recusar-se a obedecer aos mais fortes. 
B) Justiça é fingir que se faz o bem geral, visando ao proveito próprio; deve-se fazer os fracos pensarem que as decisões dos fortes os favorecem. 
      C) É justo obedecer àqueles que governam; os governantes são passíveis de cair em erro em suas decisões. 
D) Justiça é aquilo que convém ao mais forte; os governantes nunca se enganam ao intentar tomar decisões que lhes favorecem. 
Questão 6 
Em O banquete (203b-204d; 210a-212d), de Platão, Sócrates apresenta os ensinamentos de Diotima sobre o amor e a beleza. 
Sobre o modo como esses conceitos são compreendidos nesse trecho, pode-se afirmar que: 
     A) o amor aos belos corpos deve abrir o caminho à contemplação da beleza em si. 
B) só os sábios desejam o que é belo, pois os ignorantes não reconhecem a beleza. 
C) o amor pelos belos corpos é suficiente para a contemplação da beleza em si. 
D) Eros, por ser belo, deve ser objeto de contemplação apenas dos filósofos. 
Questão 02 
Pode-se dizer que o conjunto das idéias sofistas (tal como apresentado por Platão) se opõe ao propósito teórico dos pré-socráticos no tocante a que: 
      A) os sofistas não defendem a possibilidade de verdades universais e os pré-socráticos buscam o princípio de todas as coisas. 
B) os sofistas especulam sobre a origem de todas as coisas e os pré-socráticos admitem a possibilidade da verdade. 
C) os sofistas investigam o nomos buscando saber por que tudo é como é e os pré-socráticos voltam-se para a physis ocupando-se com saber como o princípio perpassa o múltiplo. 
D) os sofistas entendem que a linguagem representa a realidade e os pré-socráticos buscam as regras da linguagem. 
Questão 03 
Em sua alegoria da caverna, Platão indica que a última forma (eidos) a ser contemplada no mundo inteligível é a forma do: 
       A) Bem. 
B) Belo. 
C) Ser. 
D) Sol. 
Questão 05 
         A questão apresentada no início do Mênon, de Platão, é: 
A) de que modo a virtude seria adquirida. 
B) como se chega ao conhecimento das formas geométricas. 
C) como se adquire o conhecimento em geral. 
D) se a escravidão deveria ter lugar na cidade ideal. 
32 - Sobre os primeiros filósofos Gregosdenominados pré-socráticos, assinale a alternativa correta: 
a) O campo de investigação filosófica dos pré-socráticos era o da ética. 
b) Os pré-socráticos eram denominados também filósofos químicos ou espaciais. 
      c) Os dois principais conceitos fundamentais da filosofia pré-socrática eram a physis e arché. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na caverna, e a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto à subida à região superior e à contemplação dos seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para a mansão inteligível, não te enganarás quanto à minha idéia, visto que também tu desejas conhecê-la. Só Deus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligível a idéia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas as coisas; no mundo visível ela engendrou a luz e o soberano da luz; no mundo inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública. 
Platão. A República (com adaptações). 
Acerca do texto acima e segundo o pensamento de Platão, julgue os itens subseqüentes. 
80 - É possível reconhecer na alegoria ou mito da caverna uma dimensão política. (V)
82 - A reflexão filosófica é uma condição necessária para a instauração de um estado (polis) justo. (V)
83 - A alma é imortal e, portanto, nasce e renasce muitas vezes. (V)

Questão 27 
[...] Creio que a nossa cidade, se de fato foi bem fundada, é totalmente boa. [...] É, portanto, evidente que é sábia, corajosa, temperante e justa. (PLATÃO. A República. Livro IV, 427e. Fundação Calouste Gulbenkian.) 
[...] os cidadãos devem ser encaminhados para a atividade para que nasceram, e só para ela, a fim de que cada um, cuidando do que lhe diz respeito, não seja múltiplo, mas uno, e deste modo, certamente, a cidade inteira crescerá na unidade, e não na multiplicidade. (Idem, 423d.) 
A partir dos trechos acima e dos conhecimentos sobre a cidade ideal platônica, considere os argumentos. 
I - A cidade é justa na medida em que cada cidadão cumpre sua função de modo apropriado: há os que suprem a cidade, os que a defendem e os que a governam. 
II - A escolha adequada da função social a ser desempenhada pelos membros da cidade tem por base as disposições naturais de cada um, que serão desenvolvidas pela educação. 
III - A melhor forma de governo da cidade justa é a democracia, somente quando os interesses de cada um são satisfeitos a cidade prospera. 
São argumentos pertinentes: 
[A] I e III, apenas. 
[B] II e III, apenas. 
[C] I, II e III. 
    [D] I e II, apenas. 
 
Questão 09 
No Livro I da República, Sócrates refuta as definições e opiniões de Trasímaco sobre a justiça. Essas definições e opiniões refutadas são: 
     A) a justiça é o que está no interesse do mais forte; a injustiça é mais vantajosa do que a justiça. 
B) a justiça consiste em dizer a verdade e restituir o que se tomou; a injustiça é mais vantajosa do que a justiça. 
C) a justiça significa fazer o bem aos amigos e mal aos inimigos; portanto, ela nem sempre é mais vantajosa do que a injustiça. 
D) a justiça significa dar a cada um o que se lhe deve; ela é mais vantajosa do que a injustiça. 

Questão 46 
Platão, Aristóteles e os sofistas desenvolveram concepções distintas acerca da política, é INCORRETO afirmar que: 
A) a alma do indivíduo está ligada à vida política e social, para Platão. 
B) a política tem origem no instinto social do homem, segundo Aristóteles. 
C) as convenções entre os homens fundam a comunidade política, de acordo com os sofistas. 
D) a tirania e o despotismo, segundo Aristóteles, não pertencem à modalidade da política, cujo fim é a felicidade comum. 
     E) a justiça na polis é entendida por Platão como a distribuição igualitária de direitos políticos a todos os cidadãos.

Questão 34 Inteligência, entendimento, fé e suposição. Essa ordem indica, decrescentemente, "graus de clareza" quanto aos objetos de conhecimento para: 
      A) Platão, que relaciona tais graus de clareza ao que seus respectivos objetos têm de verdade. 
B) Tomás de Aquino, pois sem inteligência e entendimento, fé é mera adesão ao testemunho de outro. 
C) Descartes, que considera a clareza e a distinção como critérios para separar verdade e falsidade. 
D) Kant, pois associa fé à opinião, e os objetos da inteligência e do entendimento à razão pura. 
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QUESTÃO 17 
E dir-se-á o mesmo do justo e do injusto, do bom e do mau e de todas as idéias: cada uma, de per si, é uma, mas, devido ao fato de aparecerem em combinação com ações, corpos, e umas com as outras, cada uma delas se manifesta em toda a parte e aparenta ser múltipla. 
Platão, República V. 476a. Fundação Calouste Gulbenkian. 

A partir desse texto, assinale a opção correta. 
        A - Cada idéia é uma, mas aparenta ser múltipla. 
B - Cada uma das idéias em toda a parte manifesta ser uma. 
C - Ações e corpos manifestam-se em combinação uns com os outros. 
D - As aparências combinam-se umas com as outras em toda a parte. 
E - Cada idéia é múltipla, manifestando-se em combinação em toda a parte. 

Aristóteles (384a.C - 322 a.C.)

QUESTÃO 18 
O homem é um princípio motor de ações; ora, a deliberação gira em torno das coisas a serem feitas pelo próprio agente, e as ações têm em vista outra coisa que não elas mesmas. Com efeito, o fim não pode ser objeto de deliberação, mas apenas o meio. 
Aristóteles. Ética a Nicômacos, III3, 1112b. Coleção Os Pensadores. 

A partir desse texto de Aristóteles, assinale a opção correta. 
A - As ações são os fins sobre os quais o homem delibera. 
B - O homem é o fim visado por todas as deliberações. 
       C - As deliberações são sobre as ações enquanto meios. 
D - Meios e fins são visados pelo homem, que delibera sobre as coisas a serem feitas. 
E - É na deliberação entre vários fins possíveis que o homem se mostra como princípio motor de ações. 

QUESTÃO 35 
Julgamos conhecer cientificamente cada coisa, de modo absoluto e, não, à maneira sofística, por acidente, quando julgamos conhecer a causa pela qual a coisa é, que ela é a sua causa e que não pode ser de outra maneira. 
Aristóteles. Segundos Analíticos, I ,2, 71b 9-12 apud Oswaldo Porchat. Ciência e dialética em Aristóteles. 

No que concerne a esse texto à teoria aristotélica da ciência, julgue os itens subseqüentes. 
I - Um conhecimento é qualificado como científico, quando há a presença conjunta de causalidade e necessidade. 
II - A ciência não explica por que as coisas acontecem, mas descreve como acontecem. 
III - A ciência diz respeito aos aspectos contingentes do individual. 
IV - O conhecimento científico é um tipo de saber que se estabelece por meio da demonstração.
V - Há ciência do que é invariante nas coisas cambiantes e nos seus modos de mudança. 

Estão certos apenas os itens 
A - I, II e III. 
B - I, II e IV. 
      C - I, IV e V. 
D - II, III e V. 
E - III, IV e V. 

QUESTÃO 19 - Assim, a virtude é uma disposição para agir de uma maneira deliberada, consistindo numa mediania relativa a nós, a qual é racionalmente determinada e como a determinaria o homem prudente. Mas é uma mediania entre dois vícios, um pelo excesso, outro pela falta. 
Aristóteles. Ética a Nicômaco. 
Com base no trecho acima, julgue as seguintes conclusões formuladas. 
I - A virtude é uma mediania. 
II - A mediania é um vício entre dois vícios. 
III - O homem prudente determina racionalmente a virtude. 
IV - Os vícios são excessos ou faltas. 
V - O homem prudente não reconhece o vício. 
Estão certas apenas as conclusões 
      A - I, III e IV. 
B - I, IV e V. 
C - II, III e IV. 
D - II, III e V. 
E - II, IV e V. 

10- "Todos os homens, por natureza, desejam conhecer. Sinal disso é o prazer que nos proporcionam os nossos sentidos; pois, ainda que não levemos em conta a sua utilidade, são estimados por si mesmos; e, acima de todos os outros, o sentido da visão". Mais adiante, Aristóteles afirma: "Por outro lado, não identificamos nenhum dos sentidos com a Sabedoria, se bem que eles nos proporcionem o conhecimento mais fidedigno do particular. Não nos dizem, contudo, o porquê de coisa alguma". 
Fonte: ARISTÓTELES, Metafísica. Tradução de Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969, p. 36 e 38. 

Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre a metafísica de Aristóteles, considere as afirmativas a seguir. 

I. Para Aristóteles, o desejo de conhecer é inato ao homem. 
II. O desejo de adquirir sabedoria em sentido pleno representa a busca do conhecimento em mais alto grau. 
III. O grau mais alto de conhecimento manifesta-se no prazer que sentimos em utilizar nossos sentidos. 
IV. Para Aristóteles, a sabedoria é a ciência das causas particulares que produzem os eventos. 

A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: 
        a) I e II 
b) II e IV 
c) I, II e III 
d) I, III e IV 
e) II, III e IV 

19- "Ora, nós chamamos aquilo que deve ser buscado por si mesmo mais absoluto do que aquilo que merece ser buscado com vistas em outra coisa, e aquilo que nunca é desejável no interesse de outra coisa mais absoluto do que as coisas desejáveis tanto em si mesmas como no interesse de uma terceira; por isso chamamos de absoluto e incondicional aquilo que é sempre desejável em si mesmo e nunca no interesse de outra coisa". 
Fonte: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São Paulo: Nova Cultural, 1987, 1097b, p. 15. 

De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a ética de Aristóteles, assinale a alternativa correta: 

a) Segundo Aristóteles, para sermos felizes é suficiente sermos virtuosos. 
b) Para Aristóteles, o prazer não é um bem desejado por si mesmo, tampouco é um bem desejado no interesse de outra coisa. 
c) Para Aristóteles, as virtudes não contam entre os bens desejados por si mesmos. 
      d) A felicidade é, para Aristóteles, sempre desejável em si mesma e nunca no interesse de outra coisa. 
e) De acordo com Aristóteles, para sermos felizes não é necessário sermos virtuosos. 


17- "E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo, e que distribui, seja entre si mesmo e um outro, seja entre dois outros, não de maneira a dar mais do que convém a si mesmo e menos ao seu próximo (e inversamente no relativo ao que não convém), mas de maneira a dar o que é igual de acordo com a proporção; e da mesma forma quando se trata de distribuir entre duas outras pessoas". 
Fonte: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 89. 

De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a justiça em Aristóteles, é correto afirmar: 

      a) É possível que um homem aja injustamente sem ser injusto. 
b) A justiça é uma virtude que não pode ser considerada um meio-termo. 
c) A justiça corretiva deve ser feita de acordo com o mérito. 
d) Os partidários da democracia identificam o mérito com a excelência moral . 
e) Os partidários da aristocracia identificam o mérito com a riqueza. 


19. Aristóteles afirma no Livro V da Ética a Nicômaco: "A justiça é a forma perfeita de excelência moral, porque ela é a prática efetiva da excelência moral perfeita. Ela é perfeita porque as pessoas que possuem o sentimento de justiça podem praticá-la não somente em relação a si mesmas como também em relação ao próximo". Tendo em vista o conceito de justiça apresentado acima, é correto afirmar que 
A) a justiça deve ser compreendida nos termos das categorias aristotélicas. 
B) o ato justo implica no aprimoramento da noção de cidadania. 
C) um Estado justo necessita do exercício de atitudes que sejam convenientes a todos. 
      D) a concepção aristotélica de justiça sustenta-se principalmente na noção de alteridade. 

04. Aristóteles converge seu pensamento para a sistematização do conhecimento humano. Para tanto, ele classifica os campos de investigação da filosofia em ciências produtivas, ciências práticas e em ciências teoréticas, contemplativas ou teóricas. Assim, segundo a classificação feita por ele, as ciências teóricas definem-se por serem aquelas que 
A) especulam sobre os valores que definem o modo de agir dos homens. 
B) são pertinentes ao uso da racionalidade como fator que distingue os homens dos demais seres vivos. 
     C) abordam as coisas que existem independentemente dos homens e de suas ações. 
D) possibilitam a adequação do uso da razão com vistas à transformação da realidade. 

01. Aristóteles afirma, na Metafísica, que a sabedoria não deve ser apenas a ciência ou o conhecimento das causas, mas o conhecimento das causas primeiras e mais universais. Nesse contexto, a filosofia surge como um retorno à sabedoria devido ao
A) desejo de expressar verdades científicas que expressem o formalismo da razão.
     B) espanto (pathòs) primitivo acerca do qual se especula sobre a natureza (physis).
C) impulso racionalista que obedece às exigências da vida na pólis.
D) conflito entre a perspectiva mítica e a explicação dos fenômenos a partir da própria natureza.

Questão 7 
Segundo Aristóteles (Metafísica, IV, 1, 1003a20-30), a ciência do ser enquanto ser e as demais ciências consideram, respectivamente: 
A) o ser enquanto ser universalmente - os princípios constitutivos da realidade como um todo. 
B) as características particulares do ser enquanto ser - as características universais do ser. 
    C) o ser enquanto ser universalmente - as características de uma parte do ser. 
D) as características particulares do ser enquanto ser - as características de uma parte do ser. 
Questão 8 
Segundo Aristóteles, "nos tornamos justos praticando atos justos" (Ética a Nicômaco, II, 1103b).
A afirmação que melhor expressa seu pensamento está indicada em: 
A) basta a compreensão do sumo bem para tornar possível a vida moral. 
    B) adquirimos as virtudes ou excelências morais por meio da prática habitual. 
C) somos naturalmente injustos e só realizamos a justiça pela instrução. 
D) é preciso agir contrariamente à natureza para nos tornarmos justos. 

Questão 9 
Aristóteles afirma que a linguagem permite ao homem expressar em comum as noções de desvantajoso e vantajoso, justo ou injusto. 
Essa afirmação leva o autor a concluir que o homem: 
     A) possui naturalmente tais noções éticas e, portanto, pode associar-se em torno delas na família e no Estado (pólis). 
B) não possui naturalmente tais noções éticas, mas pode chegar a um acordo sobre o modo de vivê-las na família e no Estado (pólis). 
C) possui naturalmente tais noções éticas, mas não pode associar-se em nenhuma instância, seja na família ou no Estado (pólis). 
D) não possui naturalmente tais noções éticas, mas a transferência de poder a um governante é o que possibilita a vida no Estado (pólis). 
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Questão 06 
A palavra "ética" tem origem em dois termos gregos que, pela falta de uma letra em língua portuguesa para designar como fonemas distintos o "e" longo e o "e" curto são referidos como "ethos". Os sentidos que mais bem expressam os significados destes termos são: 
A) Finalidade e Dever. 
B) Costumes e Normas. 
C) Bem e Dever. 
     D) Costumes e Caráter. 

Questão 07 
Em relação à ética de Aristóteles, podemos afirmar que: 
A) trata-se de uma deontologia, pois visa à felicidade. 
B) é baseada nas virtudes dianoéticas que dependem do hábito. 
C) tem por finalidade última o exercício da virtude da justiça. 
     D) considera a instrução e o hábito fundamentais para a virtude. 

Questão 08 
Aristóteles, na Ética a Nicômaco, acerca da phronesis, que pode ser traduzida como prudência ou discernimento, afirma que: 
A) é uma qualidade racional que leva à verdade no tocante às ações relacionadas aos bens humanos. 
     B) é uma virtude moral que leva ao meio termo entre duas formas de deficiência moral. 
C) é impossível ser uma virtude intelectual porque não é conhecimento científico nem arte. 
D) é a virtude intelectual que permite contemplar a idéia de bem e aplicá-la às situações humanas.
Questão 10 
Em sua obra Política, Aristóteles afirma que: 
A) os governantes da pólis, cuja finalidade é o bem comum, devem ser virtuosos porque refletem a virtude dos cidadãos. 
B) a linguagem permite ao homem exprimir em comum as noções de bem e mal, justo e injusto. 
C) a comunidade política é anterior às famílias e aldeias, do ponto de vista ontológico, mas, do ponto de vista lógico e cronológico, é posterior. 
D) a aristocracia é a melhor forma de governo por permitir que os melhores homens conduzam a cidade. 

Questão 11 
Na República, Livro X, Platão, ao considerar a relação entre arte, mímese e verdade, afirma que: 
     A) a verdade na arte depende da natureza do objeto imitado. 
B) a arte de imitar está bem longe de produzir a verdade. 
C) o artista que imita a realidade produz o belo e revela a verdade. 
D) a arte é verdade por ser imitação que tem inspiração nas musas. 

Questão 12 
As duas formas de arte comparadas por Aristóteles na obra Poética são: 
A) a epopéia e a tragédia, afirmando o igual valor de ambas. 
B) a comédia e a tragédia, afirmando o caráter mais filosófico da primeira. 
     C) a tragédia e a epopéia, afirmando a superioridade da primeira. 
D) o mito e a comédia, afirmando o caráter mais filosófico do primeiro. 


Marque "V" verdadeiro..............

Toda arte e toda indagação, assim como toda ação e todo propósito visam a algum bem; por isso, foi dito acertadamente que o bem é aquilo a que todas as coisas visam. Mas, nota-se uma certa diversidade entre as finalidades; algumas são atividades, outras são produtos distintos das atividades de que resultam; onde há finalidade distintas das ações, os produtos são por natureza melhores que as atividades. 
Aristóteles. Ética a Nicômacos (com adaptações). 

Considerando o texto acima, julgue os itens subseqüentes de acordo com o pensamento de Aristóteles. 

62 - Toda atividade humana possui caráter teleológico. (V)

64 - A virtude pode ser corretamente definida como a eqüidistância entre dois vícios, um por excesso e outro por falta. (V)

65 O teorema fundamental da teoria aristotélica de movimento, segundo o qual tudo o que se move o faz por alguma coisa, leva à concepção do primeiro motor imóvel do universo, ou seja, de Deus. (V)
_____________________________________ 

35- Assinale abaixo a alternativa referente ao filosofo considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico. 
A) Karl Marx 
    B) Aristóteles 
C) Arthur Schopenhauer 
D) Friedrich Nietzsche 


28 - Leia o texto: Polemizando como a tradicional tese aristotélica, que via na sociedade o resultado de um instinto primordial, Hobbes sustenta que no gênero humano, diferentemente do animal, não existe sociabilidade instintiva. Entre os indivíduos não existe um amor natural, mas somente uma explosiva mistura de temor e necessidade recíprocos que, se não fosse disciplinada pelo Estado, originaria uma incontrolável sucessão de violências e excessos [...]. 
(NICOLAU, Ubaldo. Antologia ilustrada de filosofia: das origens à idade moderna; [Maria Margherita De Luca]. São Paulo: Globo, 2005. p.236.). 
Com base no texto e nos conhecimentos da obra Leviatã de Thomas Hobbes, é correto afirmar: 
a) O homem é um animal naturalmente social. 
b) A agressividade humana depende de condições materiais. 
    c) Somente a sociedade humana conhece a guerra e distingue interesse público de interesse privado. 
d) O pacto em que se baseia a sociedade humana é natural. 

Helênicos
Euclides 360a.C.-295a.C.
Pirro de Elis 360a.C-275a.C.

Epicuro 341a.C-270a.C
_______________________________________
Marque (V), verdadeiro ...........

Quando dizemos, 
então, que o prazer é fim, não queremos referir-nos aos prazeres dos intemperantes ou aos produzidos pela sensualidade, como crêem certos ignorantes, que se encontram em desacordo conosco ou não nos compreendem, mas ao prazer de nos acharmos livres de sofrimentos do corpo e perturbações da alma. 
Epicuro. Antologia de textos (com adaptações). 

Tendo como referência o texto acima, julgue os itens que se seguem na ótica do pensamento epicurista.  
101 - A filosofia tem por finalidade apontar aos homens os meios para atingir a felicidade. (V)
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Aristarco de Samos 310a.C(c.)-230a.C
Arquimedes 287a.C-212 a.C.
Eratóstenes 276a.C-194a.C
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Em rio, não se pode entrar duas vezes no mesmo, segundo Heráclito
, nem substância mortal tocar duas vezes na mesma condição; mas, pela intensidade e rapidez da mudança, dispersa e de novo reúne (ou melhor, nem mesmo de novo nem depois, mas ao mesmo tempo), compõe-se e desiste, aproxima-se e afasta-se. 
Plutarco. De E apud Delphos (com adaptações). 

Plutarco (45-120)
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Marque V, verdeiro ..........
Com base no texto de Plutarco (45-120) acima e nas origens do pensamento filosófico na Grécia antiga, julgue os seguintes itens. 

70 - É correto afirmar que, para Heráclito, a característica fundamental da realidade é a eterna mudança. (V)

71 - Entre os elementos que participam do surgimento da Filosofia, é correto destacar o abandono paulatino de explicações míticas do mundo. (V)
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Sexto Empírico (160 d.C.-210 d.C.)

Sexto Empírico foi um médico efilósofo grego que viveu entre os séculos II e III a.C..
QUESTÃO 19 
Muitos afirmaram ... que Metrodoro tinha abolido o critério [de verdade] porque disse: "não sabemos nada, nem mesmo sabemos isto, que não sabemos nada". 
Sexto Empírico. Contra os professores 7.87. In: G. Giannantoni, Socratis reliquiae. 

A partir desse texto, assinale a opção correta. 
A - O critério de verdade é que não sabemos nada. 
        B - Só não sabemos nada se nem isso sabemos. 
C - Metrodoro sabia que não sabia nada. 
D - Quem afirma que não sabemos nada tem um critério de verdade. 
E - Quem afirma que sabe não pode enganar-se. 



Plotino 205-270
Epiteto 55-135
Ptolomeu 100(c.)-178(c.)
Romanos
Cícero 106a.C-43 a.C.
Sêneca 4a.C(c.)-65
Marco Aurélio 121-180
Boécio 480-524d.c


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