domingo, 5 de janeiro de 2014

Prova de filosofa contemporânea 6

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IDADE CONTEMPORÂNEA
Marque "V" verdadeiro..............
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54. O significado comum do termo romântico, que significa sentimental, deriva de um dos aspectos mais evidentes desse movimento, que é a valorização do sentimento, categoria espiritual que a Antiguidade clássica ignorara ou desprezara e que no romantismo adquiriu valor preponderante. Essa grande valorização do sentimento é a principal herança recebida do movimento sturm and drung, que constitui a tentativa de, através da experiência mística e da fé, superar os limites da razão humana, reconhecidos pelo Iluminismo. (Abbagnano, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo, Martins Fontes, 2007, pp. 660-663. Adaptado) 
Sobre o movimento filosófico apresentado no texto, pode-se dizer que ele 
(A) apresenta evidente continuidade conceitual com a república platônica. 
(B) desvalorizou a importância das emoções na relação com o pensamento. 
      (C) considerou a razão uma força limitada e não absoluta. 
(D) corresponde a uma revalorização da primazia da racionalidade iluminista. 
(E) resgata elementos básicos do mecanicismo newtoniano. 



30) Sobre a Filosofia Contemporânea, quais correntes filosóficas NÃO correspondem a esse período? 
a) Idealismo de Hegel; Positivismo de Comte. 
      b) Racionalismo Cartesiano; Empirismo de Francis Bacon. 
c) Pragmatismo de Charles S. Peirce; Neokantismo de Hermann Cohen. 
d) Fenomenologia de Husserl; Martin Haidegger. 
e) Marxismo de Gramsci; Estruturalismo de Claude Lévi-Strauss. 


38) A Filosofia Contemporânea, formada a partir do século XIX, apresenta novos objetos a serem discutidos. Das alternativas abaixo, qual NÃO corresponde ao período da Filosofia Contemporânea? 
       a) Patrística e Escolástica. 
b) História e progresso. 
c) A cultura. 
d) Ciências e técnicas. 
e) Ideais políticos revolucionários. 

11. No mundo contemporâneo, tem se ressaltado a preocupação com as atitudes do presente e as suas implicações para o futuro. Entretanto, o problema acerca da noção de alteridade já se fazia presente nos diálogos de Platão. Problematizar a relação com o outro torna-se um imperativo por influência do pensamento liberal que, por sua vez, converge para a compreensão de que o limite de toda ação está posto na relação com o direito do outro. Assim, se faz necessário, pensar a dimensão do outro sujeito como
A) interrelação que anula as individualidades, aniquilando o ideal de coletividade.
     B) condição de possibilidade da própria existência do sujeito, pois, no outro, estão as referências para a construção da subjetividade.
C) convivência necessária ao fortalecimento da noção de equidade.
D) instância do discurso divergente que deve ser negado e contraditado. 

Questão 44 
Entre os principais filósofos da ciência estão Gaston Bachelard, Karl Popper e Thomas Kuhn, que teorizaram sobre as mudanças científicas. É correto afirmar que: 
A) a história do conhecimento científico comporta apenas descontinuidades, as quais Bachelard explica com base na expressão "obstáculo epistemológico". 
     B) a reelaboração científica, para Popper, decorre da anulação da verdade considerada numa teoria. 
C) a ciência pode chegar a verdades definitivas e comprováveis, segundo Bachelard e Popper. 
D) as ciências evoluem de maneira contínua, sem saltos ou crises de paradigmas, na visão de Kuhn. 
E) a validade de uma teoria científica depende da sua capacidade de dizer a verdade, de acordo com Popper. 

Filosofia

59. Em outras palavras, a Filosofia se interessa por aquele instante em que a realidade natural (o mundo das coisas) e a histórica (o mundo dos homens) tornam-se estranhas, espantosas, incompreensíveis e enigmáticas, quando o senso comum já não sabe o que pensar e dizer e as ciências e artes ainda não sabem o que pensar e dizer. (Chauí, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 2003, p. 17) 
De acordo com essa definição, a filosofia 
(A) apresenta-se como sabedoria de vida. 
(B) é sinônimo de teologia. 
      (C) identifica-se com a reflexão crítica. 
(D) manifesta-se como ideologia. 
(E) identifica-se com uma certa visão de mundo. 

23) "A identidade pessoal é construída na trama das relações sociais, que permeiam sua existência cotidiana. Assim, há que se esforçar para que as relações entre os indivíduos se caracterizem por atitudes de respeito mútuo, representadas pela valorização de cada pessoa em sua singularidade, ou seja, nas características que a constituem" (ARANHA, Maria Salete Fábio. Educação inclusiva: a fundamentação filosófica. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2004, p. 08). A esse respeito, assinale a alternativa CORRETA. 
        a) A relação recíproca entre indivíduo e sociedade é determinante para a formação da identidade. 
b) A formação da identidade é apenas resultado de um processo subjetivo individual. 
c) O reconhecimento das diversas identidades não se fundamenta no direito à igualdade e respeito às diferenças. 
d) A formação da identidade é direcionada apenas pelo corpo social que molda o sujeito passivo. 
e) O princípio de igualdade é irrelevante para a construção de uma sociedade democrática. 
40) "A reflexão filosófica é o movimento pelo qual o pensamento, examinando o que é pensado por ele, volta-se para si mesmo como fonte desse pensamento" (CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2005, p. 20). A esse respeito assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A reflexão filosófica é radical, isso significa que ela vai à raiz do problema. 
      b) A base da reflexão filosófica encontra-se exclusivamente no mundo objetivo, na realidade exterior dos homens. 
c) Podemos dizer que a reflexão filosófica é o pensamento interrogando a si mesmo. 
d) A reflexão filosófica é questionamento, "por quê?", "o quê?" e "para quê?". 
e) A crítica faz parte do processo de reflexão filosófica. 
Questão 11 
O valor e a utilidade da filosofia têm sido, não raras vezes, postos sob suspeita. Uma visão acerca do filósofo é que ele divaga e perde-se em reflexões sobre questões abstratas que nada têm a ver com o cotidiano das pessoas. 
Em relação à natureza e à finalidade da filosofia, assinale o que for correto. 
01) A filosofia é, em termos gerais, um esforço intelectual para se interpretar o mundo e os eventos que nele se passam, compreender o próprio homem e iluminar o agir que do homem se espera. 
02) O termo filosofia foi utilizado durante vários séculos como nome geral para diferentes ramos do saber, como matemática, geometria, astronomia; isso muda a partir do século XVII com a revolução metodológica iniciada por Galileu e com o estabelecimento das ciências particulares pela delimitação de campos específicos de pesquisa. 
04) Refletir sobre os valores, sobre os conceitos como liberdade e virtude faz parte da atividade do filósofo. 
Nessa medida, a filosofia apresenta-se como uma sabedoria prática que auxilia na orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver. 
08) É consenso entre os cientistas que, porque na investigação filosófica o filósofo não verifica suas hipóteses, baseando-se na observação empírica, a filosofia não contribui para o progresso do conhecimento. 
16) A história da filosofia constitui-se de teorias que se contradizem. Os filósofos discordam de tudo e uns dos outros, de modo que o pensamento crítico próprio da filosofia consiste em pôr em dúvida toda afirmação, jamais chegando a conclusões. 
11-------- 07-------- 01-02-04 
Questão 45 
A Filosofia da Arte estuda as mudanças por que veio passando a arte desde a Antiguidade até os dias de hoje. É correto dizer que: 
       A) a separação entre arte e técnica resultou da distinção entre "artes da utilidade" (medicina, agricultura, arquitetura, culinária) e "artes da beleza" (belas-artes). 
B) a arte é subjetiva e, assim, se distingui da ciência, que está baseada em preceitos, regras e normas, segundo Platão. 
C) a esfera da arte compreende todo o conjunto de atividades práticas, de acordo com Aristóteles. 
D) as artes manuais ou mecânicas foram equiparadas às artes liberais na perspectiva filosófica cristã durante a Idade Média. 
E) a relação entre arte e técnica (distinção entre o belo e o útil) não se modificou no mundo contemporâneo. 
Questão 40 
Apesar de simplificar uma realidade mais complexa, a contraposição entre racionalismo e empirismo fixou-se nos esquemas tradicionais de Filosofia, é INCORRETO afirmar que: 
A) a ideia de que a mente surge já com categorias pré-formadas está de acordo com os preceitos do racionalismo. 
B) o verdadeiro conhecimento é uma espécie de intuição intelectual, de acordo com o racionalismo. 
     C) o empirismo nega a possibilidade de a razão ter acesso ao conhecimento, mesmo quando usa os materiais fornecidos pelos sentidos. 
D) o racionalismo consiste na atitude de quem sustenta o conhecimento de verdades necessárias e a infalibilidade da razão. 
E) o modelo empirista é antiespeculativo e antimetafísico. 
Questão 38 
No contexto da discussão ontológica, as seguintes frases referem-se ao ser humano: 

I) A existência precede a essência. 
II) A essência reside em sua existência. 
III) A essência precede a existência. 
Essas frases podem ser relacionadas, respectivamente, ao pensamento de: 
A) Sartre; Merleau-Ponty; Aristóteles. 
B) Camus; Sartre; Descartes. 
     C) Sartre; Heidegger; Platão. 
D) Merleau-Ponty; Heidegger; Aristóteles. 
Questão 37 
A respeito do ensino da Filosofia, considere os textos a seguir. 
Texto 1: 

Caso se supusesse que a filosofia é essencialmente crítica de supostos, não se poderia admitir sem revisão os pressupostos didáticos que seu ensino ou transmissão trariam consigo. Se se considerasse que o próprio da filosofia é uma habilidade argumentativa, ou uma atitude diante do mundo, ou uma escolha de vida etc., seu ensino também seria muito diferente. (CERLETTI, A. O ensino de filosofia como problema filosófico. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.) 
Texto 2: 
Diante de um estudante que não possui as qualificações requeridas para a apropriação do saber filosófico compete ao professor produzir mediações pedagógicas capazes de reduzir a distância entre o precário universo cultural do aluno de nível médio e as exigências de reflexão filosófica. A tarefa do professor consiste em ser, não o produtor de um discurso filosófico originário, embora ele também possa sê-lo, e sim o intermediário entre um saber especializado ? Filosofia - e os sujeitos que devem ter acesso a ele. (RODRIGO, L. M. Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o ensino médio. Campinas: Autores Associados, 2009.) 
Sobre os textos, assinale a afirmativa correta. 
       [A] O autor do texto 1 mostra que os pressupostos didáticos devem ter uma relação direta com a concepção de filosofia adotada pelo professor, enquanto o texto 2 afirma que o professor deve ser capaz de produzir mediações pedagógicas. 
[B] O autor do texto 1 mostra que o ensino de Filosofia não necessariamente deve ter uma didática, o que importa é a coerência entre as habilidades argumentativas e os conteúdos. 
[C] O autor do texto 1 afirma que o próprio, ou essencial da Filosofia, é a crítica dos pressupostos combinada com a habilidade argumentativa e concorda com a autora do texto 2 quanto às mediações pedagógicas. 
[D] Os autores mostram, cada um a seu modo, que conforme a definição de filosofia que adotarmos, devemos deliberar, em seguida, sobre a necessidade de adotar ou não uma didática. 
Questão 31 
A atitude filosófica indaga: 
o que é? como é? por que é? para que é?, dirigindo-se ao mundo que nos rodeia e aos seres humanos que nele vivem e que com ele se relacionam. [...] A reflexão filosófica, ou o "conhece-te a ti mesmo", dirige-se ao pensamento, à linguagem e à ação, ou seja, volta-se para os seres humanos. Suas questões se referem à capacidade e à finalidade de conhecer, falar e agir, próprias dos humanos. 
(CHAUI, M. Boas-vindas à Filosofia. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010, p. 23.) 
A partir do texto acima e dos conhecimentos sobre as características do conhecimento filosófico, analise as afirmativas. 
I - A atitude filosófica é negativa ao distanciar-se das crenças e das certezas, e é positiva na medida em que passa a investigá-las. 
II - A reflexão filosófica se volta para a realidade interior, dirige-se ao pensamento, à linguagem, levantando perguntas sobre o motivo, o sentido e a intenção de algo. 
III - A atitude filosófica se volta para a realidade exterior, levantando perguntas sobre a estrutura, a origem e a finalidade de algo. 
São afirmativas pertinentes: 
[A] I e III, apenas. 
     [B] I, II e III. 
[C] II e III, apenas. 
[D] I e II, apenas. 

38 - Sobre os conceitos de Filosofia é incorreto afirmar: 
a) Filosofia é um questionamento. O ser, os valores, as nossas ações, a capacidade de conhecimento e as possibilidades de atingir ou não uma verdade fazem parte destas indagações. 
b) A palavra filosofia vem do grego e significa amor à sabedoria. Por isso temos que gostar de indagar, refletir e satisfazer nossa curiosidade. 
       c) A filosofia tem a mesma função que as ciências. Ela tem utilidade prática. Por meio dela, se aprende a pensar sobre as questões que as ciências abordam. 
d) A Filosofia não quer atingir um conhecimento certo, indubitável, válido para todas as épocas e todos os lugares. 

26- A _________ ___________ possibilitou nova dimensão à técnica reflexiva da filosofia. Tudo que pode ser motivo do pensamento científico recai desde que se integre na estrutura de uma teoria, sob o domínio da axiomática e, portanto, da matemática. É que toda a teoria, segundo ele, é edificada sobre os indemonstráveis (axiomas). 
     A) axiomática hilbertiana 
B) axiomática hegeliana 
C) axiomática mística 
D) axiomática sistemática 

29- É a denominação genérica dada a doutrinas que se caracterizam pela busca de um conhecimento de Deus e das coisas divinas a partir do aprofundamento da vida interior. Pretende obter tal conhecimento por via diferente daquela empregada pelos métodos racionalistas ou experimentais. 
Como sistema de pensamento sincrético reúne, com base no hinduísmo e budismo, todas as religiões, a filosofia e as ciências, mas sem desprezar as aspirações místicas que se estendem pelas ciências ocultas. 
A) Alienação 
B) Misticismo 
C) Agnosticismo 
     D) Teosofia 

Ética


60. Do ponto de vista dos valores, a ética
 exprime a maneira como a cultura e a sociedade definem para si mesmas o que julgam ser a violência e o crime, o mal e o vício e, como contrapartida, o que consideram ser o bem e a virtude. Por realizar-se como relação intersubjetiva e social, a ética não é alheia ou indiferente às condições históricas e políticas, econômicas e culturais da ação moral. (Chauí, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 2003, p. 17) 
Com base nessa definição, pode-se afirmar que a ética 
(A) tem como pressuposto fundamental o relativismo dos valores. 
(B) subordina-se necessariamente a valores religiosos. 
(C) apresenta conotações que independem das relações humanas. 
       (D) apresenta pretensões universais do ponto de vista da sociedade que a institui. 
(E) subordina-se a parâmetros científicos e cartesianos de conhecimento. 


47. Para Max Weber, nenhuma ética do mundo pode fugir ao fato de que em numerosos casos a consecução de fins bons está limitada ao fato de que devemos estar dispostos a pagar o preço de usar meios moralmente dúbios, ou pelo menos perigosos ? e enfrentar a possibilidade, ou mesmo a probabilidade, de ramificações daninhas. Nenhuma ética no mundo nos proporciona uma base para concluir quando, e em que proporções, a finalidade eticamente boa justifica os meios eticamente perigosos e suas ramificações. (Marcondes, Danilo. Textos básicos de ética - de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2007, p. 125) 
Segundo a concepção de Weber, 
(A) os fins sempre justificam os meios. 
(B) bem e mal são valores absolutos. 
(C) a relação entre ética e política é harmoniosa. 
      (D) a relação entre meios e fins é conflituosa. 
(E) uma ética válida deve ter fundamentação metafísica. 

48. Podemos rejeitar a existência de uma capacidade original, por assim dizer natural de distinguir o bom do mau. O que é mau frequentemente não é de modo algum o que é prejudicial ou perigoso ao ego; pelo contrário, pode ser algo desejável pelo ego e prazeroso para ele. De uma vez que os próprios sentimentos de uma pessoa não a conduziriam ao longo desse caminho, ela deve ter um motivo para submeter-se a essa influência estranha. Esse motivo é facilmente descoberto no desamparo e na dependência dela em relação a outras pessoas, e pode ser bem mais designado como medo da perda de amor. 
(Marcondes, Danilo. Textos básicos de ética - de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2007, p. 128) 
Considerando a explicação psicanalítica para a questão moral analisada no texto, as concepções de bom e de mau (A) são categorias metafísicas e por isso transcendentes em relação ao homem. 
      (B) estão relacionadas à vida emocional na relação com outras pessoas. 
(C) derivam do exame racional da realidade por parte da consciência. 
(D) dependem do grau de rigor na aplicação de punições dadas pela justiça. 
(E) contém conteúdo inato, estabelecido previamente por leis naturais. 


35. Na Fundamentação da metafísica dos costumes, Kant formula seu célebre princípio do imperativo categórico: age somente de acordo com aquela máxima pela qual possas ao mesmo tempo querer que ela se torne uma lei universal. (Marcondes, Danilo. Textos básicos de ética ? de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2007, p. 31) 
O imperativo categórico caracteriza-se por 
(A) defender a relativização da ação moral, de acordo com contextos sociais. 
(B) definir a ação moral de acordo com princípios pragmáticos. 
(C) definir fundamentos dialéticos para as ações éticas e morais. 
      (D) determinar que a ação moral é aquela que pode ser universalizada. 
(E) atribuir fundamentos teológicos para as ações éticas e morais. 


31) "Moral (mos, moris, "costume"): conjunto de normas livre e conscientemente adotadas que visam a organizar as relações das pessoas na sociedade, tendo em vista o bem e o mal; conjunto dos costumes e valores de uma sociedade, com caráter normativo (regras do comportamento das pessoas em grupo)". 
(ARANHA, Maria L. de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003). Sobre a moral, é CORRETO afirmar que: 
a) o estudo da moral deixa de ser uma questão de cunho filosófico passando a ser objeto de estudo da teologia. 
b) a moral não estabelece regras para a vivência em sociedade. 
c) a moral se reduz a um conjunto de normas, regras e valores que são adquiridas através da herança e recebidas pela tradição. 
      d) através da reflexão crítica, o sujeito tende a colocar a moral e os valores vigentes em questão, questionando-os e criticando-os. 
e) não é possível compreender a moral através do seu caráter histórico e social, pois a ideia de moral sempre foi a mesma ao longo do tempo histórico. 

32) "Ética (ethos, "costume"): parte da Filosofia que se ocupa com a reflexão a respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral" (ARANHA, Maria L. de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003). De acordo com Aranha, sobre os conceitos de ética e moral é INCORRETO afirmar que: 
a) a moral se refere às regras de comportamento aceitas em determinada época, sendo o sujeito moral aquele que age bem ou mal, na medida em que ataca e transgride as regras morais. 
b) apesar de serem usados como sinônimos, os conceitos de moral e ética são diferentes. 
c) a ética se preocupa com a reflexão sobre os princípios e noções que alicerçam a vida moral. 
d) a ética também é conhecida como filosofia moral. 
      e) os conceitos de moral e ética dizem respeito à mesma ideia, pois não apresentam nenhuma diferença. 

39) Sobre as concepções éticas, é INCORRETO afirmar que: 
       a) a moral iluminista defendia a formação de uma moral religiosa. 
b) para Kant, o agir moralmente se funda na razão. 
c) para Karl Marx, apenas em sociedades fraternas é possível o surgimento de uma moral autêntica. 
d) Nietzsche critica toda a moral fundada pela razão. 
e) com os iluministas, a moral se torna laica, secularizada. 


07- "Desde suas origens entre os filósofos da antiga Grécia, a Ética é um tipo de saber normativo, isto é, um saber que pretende orientar as ações dos seres humanos". 
Fonte: CORTINA, A.; MARTÍNEZ, E. Ética. Tradução de Silvana Cobucci Leite. São Paulo: Edições Loyola, 2000, p. 9. 

Com base no texto e na compreensão da ética aristotélica, é correto afirmar que a ética: 

a) Orienta-se pelo procedimento formal de regras universalizáveis, como meio de verificar a correção ética das normas de ação. 
b) Adota a situação ideal de fala como condição para a fixação de princípios éticos básicos, a partir da negociação discursiva de regras a serem seguidas pelos envolvidos. 
      c) Pauta-se pela teleologia, indicando que o bem supremo do homem consiste em atividades que lhe sejam peculiares, buscando a sua realização de maneira excelente. 
d) Contempla o hedonismo, indicando que o bem supremo a ser alcançado pelo homem reside na felicidade e esta consiste na realização plena dos prazeres. 
e) Baseada no emotivismo, busca justificar a atitude ou o juízo ético mediante o recurso dos próprios sentimentos dos agentes, de forma a influir nas demais pessoas. 

Questão 12 
"Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda (...) Conservarei imaculada minha vida e minha arte (...) Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário..." 
(Juramento de Hipócrates. In: Filosofia Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba: SEED-PR, 2006, p. 260). 
Assinale o que for correto. 
01) A medicina de Hipócrates pesquisou a influência dos elementos naturais sobre a saúde humana, tais como o clima, os ventos, a qualidade da água e a alimentação. 
02) Chama-se Bioética o ramo da ética que lida com as implicações morais decorrentes das práticas médicas, das descobertas das ciências biológicas e das relações do homem com o meio ambiente. 
04) Até o começo do Renascimento, no século XVI, a Igreja Católica proibia a exumação e a dissecação de cadáveres fundamentada na ética do juramento hipocrático. 
08) Na filosofia socrática, a arte maiêutica significa a arte de parir o conhecimento; Sócrates fundamentou seu método na prática obstetra da medicina hipocrática. 
16) Hipócrates buscou, na Ética a Nicômaco, de Aristóteles, os fundamentos da deontologia médica. 
12-------- 03-------- 01-02

Questão 20 
"A ética ou filosofia moral é a parte da filosofia que se ocupa com a reflexão a respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral." (ARANHA, Maria L. de Arruda e MARTINS, Maria H. Pires. Filosofando: introdução à Filosofia. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2003, p. 301). 
A ética nasce quando a indagação formula duas questões: primeiro, de onde vêm e o que valem os costumes; segundo, o que é o caráter de cada pessoa, isto é, seu senso e consciência moral. Assinale o que for correto. 
01) Para Nietzsche, a ética institui um "dever ser" moral, os princípios e os valores que ela dita são universais, portanto válidos para todos os homens, independentemente do tempo e do espaço. 
02) As perguntas dirigidas por Sócrates aos atenienses sobre o que eram os valores nos quais acreditavam e que respeitavam ao agir inauguram a filosofia moral, porque definem o campo no qual valores e obrigações morais podem ser estabelecidos pela determinação do seu ponto de partida, isto é, a consciência do agente moral. 
04) Para Aristóteles, a ética fundamenta-se em princípios ascéticos, em uma moral da abnegação, como condições indispensáveis para impor aos homens um "dever ser" capaz de conter o caráter perverso dos seus instintos e paixões. 
08) A ética não se confunde com a política, todavia elas mantêm entre si uma relação necessária, pois a formação ética é, ao sobrepor os interesses coletivos aos individuais, importante para o exercício da cidadania. 
16) Para Kant, não existe bondade natural. Por natureza, o homem é egoísta, ambicioso, destrutivo, ávido de prazeres que nunca o saciam e pelos quais mata, mente, rouba; é a razão pela qual precisa do dever para se tornar um ser moral. 
20-------- 26-------- 02-08-16
Questão 32 
"A única versão defensável da doutrina do caráter sagrado da vida humana era o que poderíamos chamar de "doutrina do caráter sagrado da vida pessoal". Sugeri que, se a vida humana tem mesmo um valor especial ou um direito especial a ser protegida, ela os tem na medida em que a maior parte dos seres humanos são pessoas." (Singer, Peter. Ética prática, capítulo 5). 
Baseado nessa versão da "doutrina do caráter sagrado da vida humana", Peter Singer afirma que, se alguns animais são pessoas, então a vida desses animais: 
      A) deve ter o mesmo valor especial, ou o mesmo direito à proteção que a dos seres humanos que são pessoas. 
B) deve ter o mesmo valor especial, mas não o mesmo direito à proteção que a dos seres humanos que são pessoas. 
C) não tem nenhum valor especial, mas tem o mesmo direito à proteção que a dos seres humanos que são pessoas. 
D) não tem nenhum valor especial, nem o mesmo direito à proteção que a dos seres humanos que são pessoas. 
22- Segundo o Prof. Dr. Ernesto Jacob Keim autor do trabalho "Ética e bem viver na educação e ensino de filosofia", (Universidade Regional de Blumenau - FURB) argumenta que a ética é apresentada nesse texto como meio referencial para a educação na medida em que contribui para o entendimento de qual é o ETHOS de cada pessoa no contexto da vida planetária. Moral e ética apesar de serem diferenciadas estão intimamente vinculadas à vida humana e por isso devem ser analisadas e debatidas quanto aos seus pressupostos e fundamentos que lhes dão visibilidade e as tornam compreensíveis. 
Assim se pode dizer que tanto a ética quanto a moral são vinculadas diretamente pela cultura que permeia o cotidiano das pessoas e esse texto propõe que sejam debatidas e refletidas a partir de quatro aspectos: 
      A) Poder, saber, ser e viver 
B) Respeitar, venerar, subjugar e viver 
C) Cultuar, dominar, apoiar e viver 
D) Saber, venerar, respeitar e viver 

Dialética 

38. Com base na documentação histórica correspondente, é possível chegar a uma caracterização bastante genérica da Dialética, que de algum modo resuma todas as outras. Pode-se dizer, por exemplo, que a Dialética é o processo em que há um adversário a ser combatido ou uma tese a ser refutada, e que supõe, portanto, duas teses em conflito; ou então que é um processo resultante do conflito ou da oposição entre dois princípios, dois momentos ou duas atividades quaisquer. (Abbagnano, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo, Martins Fontes, 2007, pp. 660-663. Adaptado) 
Com base nessa síntese, pode-se dizer que, genericamente, a Dialética 
(A) é um método de conhecimento amparado na lógica aristotélica. 
(B) originou-se da contestação do método adotado nos diálogos socráticos. 
(C) originou-se como parâmetro básico do método cartesiano. 
(D) pressupõe a impossibilidade de alcançar a verdade filosófica. 
       (E) pressupõe a existência de conflitos ou de contradições na realidade objetiva.


Lógica

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QUESTÃO 11 - Suponha que um jornalista econômico tenha escrito o seguinte comentário: "O ministro afirma que a economia vai bem, apesar da crise política. Mas ele não é um economista e, além do mais, tem interesse em apresentar uma imagem positiva do país aos investidores. Logo, não é verdade que a economia vai bem". 
Julgue os itens abaixo, relativos ao raciocínio apresentado pelo jornalista. 
I - É um exemplo de generalização apressada. 
II - É um argumento inválido. 
III - É uma falácia, não um argumento. 
IV - É um argumento ad hominem. 
V - É um exemplo de apelo à autoridade. 
Estão certos apenas os itens 
A - I e III. 
    B - II e IV. 
C - II e V. 
D - III e IV. 
E - IV e V. 

QUESTÃO 12 - A partir da premissa "é verdade que algum pássaro não voa", obtém-se, por inferência imediata, a conclusão que se segue. 
"É falso que todo pássaro voe" 
porque 
a premissa afirma a verdade de uma proposição particular negativa, e a conclusão expressa que a respectiva contrária é falsa, o que está de acordo com as leis do quadro de oposições. 
Considerando as leis do quadro de oposição entre proposições categóricas e as inferências imediatas autorizadas por esse quadro, assinale a opção correta a respeito dessas asserções. 
A - As duas asserções são verdadeiras, sendo a segunda uma justificativa da primeira. 
B - As duas asserções são verdadeiras, e a segunda não é justificativa da primeira. 
    C - A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa. 
D - A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira. 
E - Tanto a primeira asserção quanto a segunda são proposições falsas. 

QUESTÃO 13 - Nas opções abaixo, "®" representa o condicional material (se...então...), "Ú" representa a disjunção (ou um, ou outro, ou ambos) e "Ø" representa a negação (não). Com o auxílio de tabelas veritativas, examine a seguinte fórmula: "(p ® q) Ú (Øq Ú p)" e, a seguir, assinale a opção correta. 
A - A fórmula é uma contingência, e "¬q Ú p" só é falsa na 3.ª linha, de cima para baixo. 
      B - A fórmula é uma tautologia, e "p ÷ q" só é falsa na 2.ª linha, de cima para baixo. 
C - A fórmula é uma disjunção tautológica cujos membros são ambos tautológicos. 
D - A fórmula é uma contradição. 
E - A fórmula é mal formada. 

QUESTÃO 14 - Considerando-se que, no cálculo de predicados, as funções proposicionais não têm valor de verdade, uma função proposicional pode ser transformada em proposição por meio de 
I - tradução da função proposicional em linguagem de primeira ordem. 
II - substituição das variáveis livres por constantes. 
III - substituição das constantes por variáveis livres. 
IV - quantificação das variáveis livres. 
V - eliminação dos quantificadores universais. 
Estão certos apenas os itens 
A - I e II. 
B - I e III. 
C - II e III. 
      D - II e IV. 
E - III e V. 

QUESTÃO 15 - Considerando-se conhecimentos de lógica e de história da filosofia, analise os itens seguintes. 
(i) Todos os médicos são mortais. 
(ii) Platão, autor da República, é mortal. 
(iii) Platão é um médico. 
É correto afirmar que o item (iii), no contexto acima, é 
         A - uma proposição falsa. 
B - um argumento silogístico. 
C - um argumento válido. 
D - uma proposição inválida. 
E - um sofisma. 

QUESTÃO 17 - Que responda esse honrado homem que não acredita que algo seja belo em si, nem exista nenhuma idéia de um belo em si, sempre idêntica a si mesma, mas que reconhece muitas coisas belas - esse amante dos espetáculos - que não aceita que lhe digam que o belo é um só, e o justo, e do mesmo modo as outras realidades. Ora, dentre estas coisas, diremos que, das muitas que são belas, acaso haverá alguma que não pareça feia? E das justas, uma que não pareça injusta? E, das santas, uma que não pareça ímpia? 
- Não, é forçoso que as mesmas coisas pareçam belas e feias, tal como as outras de que falas. 
Platão. República. (com adaptações). 
Com base nesse texto de Platão, analise as asserções a seguir. 
As coisas parecem ser o que são e o seu contrário 
porque 
as muitas coisas são idênticas a si mesmas. 
Assinale a opção correta a respeito dessa afirmação. 
A - As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. 
B - As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. 
      C - A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa. 
D - A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é verdadeira. 
E - As duas asserções são proposições falsas. 

QUESTÃO 18 - Demos ao homem de bem e ao mau o poder de fazerem o que quiserem. Sigamo-los e vejamos aonde a paixão os vai conduzir. Vamos surpreender o homem de bem avançando na mesma estrada que o outro, conduzido pelo desejo de ter cada vez mais, desejo que qualquer natureza segue como um bem, mas que a lei constrange pela força ao respeito pela igualdade. 
Platão. República. 
Tendo como referência o texto acima, analise as asserções abaixo. 
O homem de bem não faz o mesmo que o mau 
porque 
a lei constrange pela força o homem de bem a seguir a igualdade. 
Acerca desse enunciado, assinale a opção correta. 
       A - As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. 
B - As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. 
C - A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa. 
D - A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é verdadeira. 
E - As duas asserções são proposições falsas. 


Questão 17 
Na lógica clássica, três princípios lógicos (as três leis do pensamento), a saber, os princípios de identidade, de não contradição e do terceiro excluído, condicionam o valor de verdade de todo pensamento e de todo discurso. 
Assinale o que for correto. 
01) O princípio de identidade afirma que cada coisa é aquilo que é; uma proposição verdadeira é então verdadeira. 
02) O princípio de não contradição estabelece que não se pode afirmar e negar o mesmo predicado do mesmo sujeito, ao mesmo tempo e na mesma relação. 
04) De acordo com o princípio de não contradição, é possível que proposições contraditórias possam ser ambas verdadeiras, mas jamais falsas. 
08) O princípio do terceiro excluído afirma que uma proposição é verdadeira ou é falsa, vale dizer, que é verdadeira a disjunção p ou não-p. 
16) De acordo com o princípio do terceiro excluído, há casos em que uma proposição é parcialmente verdadeira ou incompletamente falsa. 
17-------- 11-------- 01-02-08 
Questão 40 No "método de analogia lógica", utilizado para determinar e um argumento silogístico é válido ou não, substituem-se algumas palavras por outras, cujo sentido conhecemos, mantendo a forma do argumento. Se, então, depara-se com premissas verdadeiras e conclusão falsa, sabe-se que o argumento é inválido. 
A característica do silogismo que torna possível esse método está expressa em: 
     A) A premissa maior tem extensão lógica maior do que a premissa menor. 
B) A validade ou a invalidade de um silogismo é uma questão puramente formal. 
C) A validade ou a invalidade de um silogismo depende de seu conteúdo específico. 
D) A conclusão tem extensão lógica menor do que as premissas. 


 Epistemologia
27- Reflexões sobre o conhecimento científico (princípios, métodos, modelos, conceitos, etc). Questões compreendidas: O que é a verdade? As verdades científicas são infalíveis? Qual o papel do erro na ciência? Assinale a alternativa correta: 
A) Antropologia 
B) Ética 
     C) Epistemologia 
D) Teoria do Conhecimento 

Fenomenologia
Questão 14 

O postulado básico da fenomenologia é a noção de intencionalidade, pela qual toda consciência é intencional, isto é, visa a algo fora de si; a consciência é sempre consciência de alguma coisa. Assinale o que for correto. 
01) Um dos princípios da teoria do conhecimento da fenomenologia é que a verdade do mundo objetivo pode ser conhecida com segurança, pois os fenômenos naturais apresentam-se à consciência do sujeito como dados empíricos. 
02) A fenomenologia constrói seus princípios tendo como fundamento a filosofia positiva, acredita, como Auguste Comte, que a observação objetiva é a condição necessária para a formação do conhecimento. 
04) A fenomenologia é inatista e idealista, pois acredita que o homem, ao nascer, já possui, na sua mente, todas as ideias necessárias para o conhecimento da realidade objetiva e subjetiva. 
08) A realidade, para a fenomenologia, é um conjunto de significações ou de sentidos que são produzidos pela consciência ou pela razão, portanto, para a fenomenologia, não há objeto em si, já que o objeto é sempre para um sujeito que lhe confere significados. 
16) À crença na possibilidade de um conhecimento neutro, a fenomenologia contrapõe uma ciência que estabelece uma nova relação entre sujeito e objeto, o ser humano e o mundo, concebidos como polos inseparáveis. 
14-------- 24-------- 08-16 

Estética
Questão 16 
O significado etimológico da palavra estética traduz a ideia de uma percepção totalizante e compreensão sensorial do mundo; como disciplina da filosofia, a estética estuda as teorias da criação e da percepção artística. Assinale o que for correto. 
01) Considerando que a obra de arte não entende o mundo por meio do pensamento lógico, podemos afirmar que é incapaz de traduzir a realidade e fica, portanto, condenada ao âmbito da ilusão. 
02) Aristóteles concebeu a arte como sendo expressão de um mundo ideal, a arte jamais deve imitar a realidade, pois, ao fazê-lo, degrada-se. 
04) A arte pode ser realizada com uma função pedagógica; o pensamento estético de esquerda atribui à arte uma tarefa de crítica social e política, a arte deve ser engajada, isto é, comprometida com o processo de mudança capaz de libertar e de emancipar o homem. 
08) Schiller acredita que, na prática de uma cultura estética, a humanidade pode reconciliar os impulsos sensuais e intelectivos, harmonizando-os; essa reconciliação se dá por um novo modelo de sociedade em que a arte, com seu poder de criatividade, pode libertar o homem do trabalho alienante, do sensualismo limitante, do prazer puramente físico e de um intelectualismo abstrato por teorias incompreensíveis. 
16) A arte é um caso privilegiado de entendimento intuitivo do mundo, tanto para o artista que cria obras concretas e singulares quanto para o apreciador que se entrega a elas para penetrar-lhes o sentido. 
16-------- 28-------- 04-08-16

Industria Cultural

Questão 28 "Muito embora o planejamento do mecanismo pelos organizadores dos dados, isto é, pela indústria cultural, seja imposto a esta pelo peso da sociedade que permanece irracional apesar de toda racionalização, essa tendência fatal é transformada em sua passagem pelas agências do capital de modo a aparecer como o sábio desígnio dessas agências. Para o consumidor, não há nada mais a classificar que não tenha sido antecipado no esquematismo da produção. A arte sem sonho destinada ao povo realiza aquele idealismo sonhador que ia longe demais para o idealismo crítico." (Dialética do esclarecimento, "A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas") 
A partir do trecho acima e de acordo com a concepção de Adorno e Horkheimer sobre a indústria cultural, pode-se afirmar que: 
A) a "arte sem sonho" destinada às grandes massas é mais realista, e por isso capaz de superar o idealismo crítico. 
B) os artistas, individual e coletivamente, são capazes de estabelecer os fins da produção cultural de forma autônoma. 
C) a indústria, ao realizar o esquematismo para os sujeitos-clientes, realiza a formação dos sujeitos autônomos. 
     D) a racionalidade técnica dominante na indústria não é suficiente para a criação de uma sociedade racional. 


Questão 50 Segundo a análise da indústria cultural realizada por Adorno e Horkheimer, pode-se afirmar que: 
A) a abolição do privilégio educacional pela venda de produtos culturais promove uma formação ampla, porém incompleta. 
B) a promessa de felicidade da arte autônoma não pode se realizar por sua incapacidade de conquistar o mercado. 
C) a arte séria deve ser transformada em seus fundamentos concretos para tornar-se arte revolucionária. 
      D) a indústria cultural dissolve a oposição tradicional entre alta cultura e cultura popular e cria uma barbárie estilizada. 



56. Horkheimer qualificava de subjetiva, por isso mesmo instrumental, a razão predominante na sociedade moderna, porque servia para encontrar os meios apropriados aos fins que, em última análise, visavam à autoconservação do sujeito. Para Horkheimer, a razão objetiva, e por isso mesmo autônoma, caracterizava-se pelo fato de conhecer fins mais amplos do que a simples autoconservação e se considerar competente para julgar o caráter razoável de tais fins. (Wiggershaus, Rolf. A Escola de Frankfurt - história, desenvolvimento teórico, significação política. Rio de Janeiro, Difel, 2002, p. 376) 
Segundo a concepção de Horkheimer, a razão 
(A) é necessariamente instrumental e indiferente às finalidades das ações humanas. 
(B) está subordinada somente ao domínio da natureza pela espécie humana. 
(C) instrumental é aquela que realiza julgamentos éticos sobre as ações humanas. 
(D) é uma faculdade humana unitária, não apresentando tensões ou contradições internas. 
       (E) se presta tanto a fins de autoconservação quanto a finalidades emancipadoras. 

58. O diagnóstico de Marcuse sobre a dialética da civilização era o seguinte: o conjunto da evolução da civilização até aqui caracterizou-se pelo fato de que a criação dos meios necessários para viver não era organizada com objetivo de satisfazer ao máximo as necessidades crescentes dos indivíduos, mas de tal forma que a vitória muito progressiva sobre a miséria misturava-se indissoluvelmente com os interesses da dominação, e deixava-se moldar por eles. (Wiggershaus, Rolf. A Escola de Frankfurt - história, desenvolvimento teórico, significação política. Rio de Janeiro, Difel, 2002, p. 535) 
Segundo a tese de Marcuse, a civilização 
(A) identifica-se com um processo contínuo de progresso não-contraditório. 
(B) está relacionada com o aumento da felicidade e expansão dos valores éticos. 
(C) expressa-se como domínio da natureza não relacionado à luta de classes. 
      (D) apresenta tensões internas relacionadas com o conflito entre necessidade e liberdade. 
(E) é um processo conduzido por uma racionalidade de natureza libertadora. 


14- "Em suma, o que é a aura? É uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja. Observar, em repouso, numa tarde de verão, uma cadeia de montanhas no horizonte, ou um galho, que projeta sua sombra sobre nós, significa respirar a aura dessas montanhas, desse galho. Graças a essa definição, é fácil identificar os fatores sociais específicos que condicionam o declínio atual da aura. Ele deriva de duas circunstâncias, estreitamente ligadas à crescente difusão e intensidade dos movimentos de massas. Fazer as coisas "ficarem mais próximas" é uma preocupação tão apaixonada das massas modernas como sua tendência a superar o caráter único de todos os fatos através da sua reprodutibilidade". 
Fonte: BENJAMIN, W. "A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica". In: Magia e Técnica, Arte e Política. Obras Escolhidas. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 170. 

Com base no texto e nos conhecimentos sobre Benjamin, assinale a alternativa correta: 

a) Ao passar do campo religioso ao estético, a obra de arte perdeu sua aura. 
b) Ao se tornarem autônomas, as obras de arte perderam sua qualidade aurática. 
       c) O declínio da aura decorre do desejo de diminuir a distância e a transcendência dos objetos artísticos. 
d) O valor de culto de uma obra de arte suscita a reprodutibilidade técnica. 
e) O declínio da aura não tem relação com as transformações contemporâneas. 


---------------------
Marque V, Verdadeiro...............

 Escola de Frankfurt. 



57. As características 
fundamentais do caráter fascista mostravam, pois, um apego muito rígido aos valores convencionais da classe média; o comportamento e a aparência exteriormente corretos, o ardor pelo trabalho, a limpeza, o sucesso, tudo isso associado a uma antropologia pessimista, que desprezava o homem, e com a tendência em acreditar em movimentos selvagens por todo o mundo e para temer por toda parte os excessos sexuais; um pensamento e uma sensibilidade preocupados, antes de mais nada, com a hierarquia, combinados a uma submissão às autoridades idealizadas de seu próprio grupo e ao desprezo por grupos externos desviantes, discriminados, fracos. (Wiggershaus, Rolf. A Escola de Frankfurt - história, desenvolvimento teórico, significação política. Rio de Janeiro, Difel, 2002, p. 449) 
Segundo essa definição, o fascismo 
       (A) é um fenômeno político indicativo de vulnerabilidade emocional a influências preconceituosas e agressivas. 
(B) é um fenômeno histórico datado e ultrapassado, identificando-se com um contexto determinado histórico. 
(C) é uma ideologia política relacionada a uma certa visão de mundo, sendo independente de inclinações emocionais. 
(D) está associado a traços indicadores de autonomia intelectual e emocional bem como à exaltação da democracia. 
(E) expressa modos de comportamento de respeito a diferenças de natureza étnica, de gênero e de nacionalidade. 

Marque V, Verdadeiro...............
Enquanto a ciência, em primeiro lugar, deve defender o nível de objetividade de suas formulações contra a pressão dos interesses particulares, engana-se quanto ao interesse fundamental, que se constitui não somente na razão do impulso, mas também na condição de uma objetividade possível. 
Jürgen Habermas. Conhecimento e interesse (com adaptações). 
Considerando o texto acima, julgue os itens subseqüentes de acordo com o pensamento da chamada Escola de Frankfurt. 
73 - Para Horkheimer
, a teoria crítica não se reduz a descrições da situação concreta da classe dominada, mas leva-a a buscar transformações. (V)
74 - O filósofo Theodor W. Adorno está incluído entre os principais representantes da chamada Escola de Frankfurt. (V)

Questão 42 
Os membros da Escola de Frankfurt, como Adorno e Horkheimer, enfatizam que a "industrial cultural" (cinema, televisão, música popular, rádio, jornais e revistas) havia se tornado padronizada e dominada pelo desejo de lucrar. De acordo com essa perspectiva é INCORRETO afirmar que: 
A) as diferenças culturais foram niveladas nas sociedades de massa, onde os produtos culturais são voltados para amplo público. 
      B) os meios de comunicação de massa modernos não enfraquecem a possibilidade de pensamento crítico, já que propiciam muitas formas de informações. 
C) a cultura é substituída pelo simples entretenimento. 
D) a "indústria do lazer" era usada para incutir valores. 
E) a crítica da cultura de massa está relacionada à defesa da alta cultura (música clássica, ópera, pintura). 
Questão 39 A um determinado conjunto de práticas, ideias e pesquisas sociais durante o século XX convencionou-se chamar de Escola de Frankfurt. A respeito do que fizeram e produziram seus principais autores, é correto afirmar: 
[A] Inspirados nos ideais iluministas, criaram conceitos como os de alienação, reprodutibilidade técnica, indústria cultural e teoria da cultura; com base na leitura de autores neopositivistas como Karnap e Schlick, ao mesmo tempo faziam a proposta de revisão crítica do marxismo. 
      [B] Inspirados nos ideais do Iluminismo - ainda, segundo eles, não totalmente realizados - criaram conceitos como o de indústria cultural; partindo da leitura da obra de autores como Kant e Schopenhauer, criticaram o neopositivismo e procederam à releitura crítica do marxismo. 
[C] Inspirados pela releitura de Kant - revisão do Iluminismo numa nova forma - e pelas leituras de Schopenhauer e Nietzsche, criaram conceitos como os de teoria crítica e de alienação; partiram da ideia de cultura de massa criticando a evidente oposição entre marxistas e neomarxistas. 
[D] Criaram conceitos como o de cultura de massa, reprodutibilidade social e teoria social, partindo de uma revisão crítica da obra de neopositivistas como Ernest Bloch e outros; baseados nos percalços da Revolução Russa, criticaram tanto posturas neopositivistas quanto neomarxistas. 


Raciocínio Logico QUESTÃO 27 
Considere a seguinte frase: Se todo homem é mortal e Sócrates é homem, então Sócrates é mortal. 
Essa frase é 

I - um argumento com premissas e conclusão verdadeiras. 
II - uma proposição com antecedente e conseqüente. 
III - um argumento condicional verdadeiro. 
IV - uma proposição condicional verdadeira. 
V - um argumento categórico verdadeiro. 

Estão certos apenas os itens 

A - I e III. 
B - I e IV. 
     C - II e IV. 
D - II e V. 
E - III e V. 



QUESTÃO 31 
Considere o seguinte argumento: 
  1. A esmeralda E1 é verde. 
  2. A esmeralda E2 é verde. 
  3.  A esmeralda En é verde. 
  4. Logo, a esmeralda En+1 é verde. 
Esse argumento é 
I - uma dedução, cujas premissas têm como conseqüência uma conclusão verdadeira. 
II - uma abdução, cuja conclusão explica aquilo que está enunciado nas premissas. 
III - uma indução, cujas premissas podem ser verdadeiras e a conclusão pode ser falsa. 
IV - um argumento cuja conclusão sempre preserva a suposta verdade das premissas. 
V - um argumento cuja conclusão não preserva a suposta verdade das premissas. 
Estão certos apenas os itens 
A - I e III. 
B - I e IV. 
C - II e IV. 
D - II e V. 
     E - III e V. 



Hannah Arendt

50. No contexto da Revolução Científica dos séculos XIV a XVII, "a antiga dicotomia entre a Terra e o céu foi abolida e uma unificação do universo foi levada a cabo, de modo que, daí por diante, nada do que ocorresse na natureza era tido como um mero evento terreno. Todos os eventos passaram a ser vistos como sujeitos a uma lei universalmente válida, entre outras coisas, além do alcance da experiência sensorial do homem, (...) válida além do alcance da memória humana e do aparecimento da humanidade na Terra, válida inclusive além do surgimento da vida orgânica e da própria terra." (Arendt, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro, Forense universitária, 2010, pp. 327-328) 
Considerando o texto sobre a Revolução Científica, pode-se afirmar que 
(A) houve um fortalecimento das perspectivas metafísicas que postulavam o antropocentrismo. 
(B) ocorreu a comprovação empírica de diversas hipóteses cosmológicas formuladas na Antiguidade. 
(C) suas descobertas e invenções estabeleceram as bases para um conhecimento escolástico renovado. 
(D) ocorreu uma desvalorização dos métodos empiristas de conhecimento da realidade objetiva.
      (E) a perspectiva mecanicista de conhecimento da realidade objetiva passou a ser hegemônica. 

Questão 36 
Com base em conhecimentos sobre o conceito de poder na obra de Hannah Arendt, assinale a afirmativa correta. 
[A] Poder e violência são coisas distintas, mas uma não pode existir sem a outra. 
[B] O que provoca a extinção da comunidade política é a perda da capacidade de exercer a violência legítima. 
[C] Ter poder é impor a própria vontade à vontade alheia em um contexto público de interação humana. 
      [D] O poder é legitimado pelo espaço público livre da violência e com a comunicação eficiente. 


Freud 

49. A obra O mal-estar na civilização de Freud discute o conceito de civilização como resultado do controle sobre os instintos agressivos do ser humano e do conflito entre duas características da natureza humana: Eros, a força que leva à integração entre os homens, à formação da família e da sociedade, e Tânatos, o instinto de morte, que explica a agressividade e a destruição provocadas pelo homem. A culpa, portanto, é um dos instrumentos fundamentais pelos quais a civilização se constitui e funciona de modo a reprimir os impulsos agressivos do ser humano. (Marcondes, Danilo. Textos básicos de ética - de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2007, p. 127) 
Segundo a tese freudiana, a origem dos impulsos violentos e agressivos é 
(A) social, em uma perspectiva análoga àquela postulada pelo filósofo Rousseau. 
(B) material, dependendo do grau de desigualdade social em determinada sociedade. 
       (C) é inata, e a existência da vida social pressupõe a repressão de tais impulsos. 
(D) estabelecida pelo pecado original, no sentido definido pelo filósofo Santo Agostinho. 
(E) aleatória, sujeita às características e disposições psicológicas de cada ser humano. 

Hegel, Georg Wilhelm Friedrich (1770-1831)


QUESTÃO 13 
Considerar um existente qualquer segundo o modo como está no Absoluto consiste aqui somente em dizer que se falou dele nessa instância como de um "algo", mas que no Absoluto, para o qual A=A, esse "algo" no entanto não existe, pois aí tudo é uno. A ingenuidade do vazio no conhecimento consiste em opor esse saber uno, segundo o qual no Absoluto tudo é igual, ao conhecimento que distingue e que ou já é pleno ou busca a plenitude, ou então consiste em oferecer seu Absoluto como se fosse a noite na qual, como se costuma dizer, todas as vacas são pretas. 
Hegel. Fenomenologia do espírito (prefácio). Abril Cultural. 
Com base no texto acima, analise as asserções a seguir. 
Para Hegel, a expressão "A=A" indica que a identidade e a unidade, quando absolutas, levam ao vazio no conhecimento, 
porque 
se encontra ausente, nessa perspectiva, a diversidade estabelecida (formalmente) pelo intelecto. 
Considerando as asserções acima, assinale a opção correta. 
A - As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. 
B - As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. 
    C - A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa. 
D - A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira. 
E - Tanto a primeira como a segunda asserções são proposições falsas. 


40. Para Hegel, a dialética é a própria natureza do pensamento, visto ser a resolução das contradições em que se enreda a realidade finita, que como tal é objeto do intelecto. A dialética é a resolução imanente na qual a unilateralidade e a limitação das determinações intelectuais se expressam como são, ou seja, como sua negação. Todo finito tem a característica de suprimir-se a si mesmo. (...) De fato, pela identidade entre racional e real, a dialética é não só a lei do pensamento, mas a lei da realidade. (Abbagnano, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo, Martins Fontes, 2007, pp. 660-663. Adaptado) 
Partindo dessa definição, a dialética hegeliana 
      (A) pressupõe que as contradições não se situam somente na atividade intelectiva, mas na própria realidade. 
(B) estabelece teses, antíteses e sínteses que se destinam ao conhecimento de uma realidade idêntica a si mesma. 
(C) fundamenta-se em uma rígida separação entre sujeito cognoscente e objeto da experiência. 
(D) é um sistema de pensamento que pressupõe a existência de contradições exclusivamente materiais na realidade. 
(E) entende a contradição como erro epistemológico da atividade intelectiva, passível de superação por meio da razão.  



15. Na fenomenologia do espírito, Hegel entendia a chamada sociedade civil como uma instância distinta da vida ética da família e do universo político dos Estados nacionais. A sociedade civil seria dessa forma, uma etapa intermediária entre o mundo puramente econômico da vida familiar e as instâncias legais, administrativas e políticas que assegurariam o funcionamento corrente do Estado Nacional. Assumindo o pressuposto de que Hegel distinguiu, de modo claro e abrangente, sociedade civil e Estado, é correto pensar que
      A) só é possível compreender mais claramente a distinção entre Sociedade Civil e Estado, na época de Hegel, tendo em vista o advento de Estados revolucionários centralizados, cujo funcionamento era claramente distinto da vida de seus súditos.
B) já se entendia, mesmo na Grécia antiga, a vida econômica como claramente distinta da vida familiar, como já preconizava Aristóteles, o que impedia uma leitura mais clara das separações entre os aspectos econômicos e sociais.
C) muitos teóricos anteriores a Hegel, como os contratualistas, não conseguiram entender as distinções entre o econômico, o político e o social, justamente porque não defendiam, como Hegel, que a finalidade do Estado fosse apenas o de facilitar as relações comerciais. 
 D) não haveria distinção, para Hegel, entre o econômico e o político, mas sim entre o social e o econômico, tendo em vista que as esferas da vida familiar (essencialmente econômica) estariam amplamente conectadas com a sociedade civil, formando as bases da sociedade burguesa do século XIX. 

20. Este método é aplicado não só na lógica, mas também em todas as obras sistemáticas de Hegel. Em Fenomenologia do Espírito, por exemplo, procede de modo semelhante, passando da família à sociedade civil e desta para o Estado. Mas a dialética não é apenas uma característica de conceitos; é também de coisas e processos reais. Um ácido e um álcali, por exemplo, (1) estão inicialmente separados e são distintos; (2) dissolvem-se um no outro e perdem suas propriedades individuais quando são reunidos; e (3) resultam num sal neutro, com novas propriedades..
O texto acima sobre a Dialética de Hegel indica que
A) a dialética de Hegel, como a dialética de Platão, envolve sempre uma estrutura progressiva de diálogo entre dois ou mais pensadores, de modo a permitir que os sujeitos do conhecimento evoluam em direção às formas puras do pensamento.
B) a dialética em seus aspectos lógicos são suficientes para dar conta do método proposto por Hegel na fenomenologia do espírito.
C) a dialética hegeliana consiste em um método de verificação ontológica do valor de verdade de proposições que dizem respeito ao mundo, ao pensamento e ao próprio sujeito do conhecimento.
       D) a dialética não é apenas um método, no sentido de um procedimento que um determinado pensador aplica a seu próprio objeto de conhecimento, mas, fundamentalmente, a estrutura e o desenvolvimento intrínsecos do próprio objeto. 
Questão 03 
Opondo-se ao idealismo de Hegel, para quem a história narra o movimento temporal do Espírito, Marx e Engels afirmam que a história constitui-se nas lutas reais dos seres humanos reais, que produzem e reproduzem suas condições materiais de existência, isto é, produzem e reproduzem as relações sociais dentro de antagonismos de classe. Assinale o que for correto. 
01) Para Hegel, o movimento do Espírito é um movimento dialético constituído de uma tese, de uma antítese e de uma síntese, é nesse movimento dialético que o Espírito se manifesta na realidade. 
02) O materialismo histórico é dialético, pois afirma que o processo histórico é movido por contradições sociais, sendo a principal a contradição entre o desenvolvimento das forças produtivas e a forma de propriedade dos meios de produção. 
04) Marx afirma que os homens fazem sua própria história, mas não a fazem em condições escolhidas por eles, pois são historicamente determinados pelas condições em que produzem sua vida. 
08) A filosofia política hegeliana preconiza o fim do Estado, pois acredita que, com a extinção do Estado, a violência será eliminada da história e o Espírito encontrará, no quietismo, a paz. 
16) Para Marx, o poder político é a maneira legal e jurídica pela qual a classe economicamente dominante de uma sociedade mantém seu domínio sobre as outras classes sociais. 
03-------- 23-------- 01-02-04-16 
Questão 22 
"O saber que é o nosso objeto em primeiro lugar e imediatamente, não pode ser senão aquele que é, ele próprio, saber imediato, saber do imediato ou do existente. Igualmente devemos nos comportar de modo imediato e receptivo e, portanto, não mudando nele coisa alguma com relação ao modo como se oferece e mantendo afastada da nossa apreensão a atividade de conceber." (Hegel. Fenomenologia do espírito.) 
A passagem citada acima refere-se à: 

A) pré-consciência, quando a consciência não iniciou sua formação. 
     B) certeza sensível, que desconsidera qualquer mediação. 
C) percepção, pois ser receptivo e ser perceptivo são o mesmo. 
D) consciência de si, pois o modo como ela se oferece não muda. 


Questão 42 Segundo Hegel, a eticidade (Sittlichkeit), que se distingue da moralidade (Moralität), define-se por: 
A) ser a concordância de uma ação em relação à lei moral, considerando o móvel da ação. 
    B) ser a realização do bem em instituições históricas que o garantam. 
C) ser a vontade subjetiva, que visa ao bem individual. 
D) assumir, como móvel da ação, a idéia de dever. 
Questão 36 No começo da Ciência da Lógica, Hegel contrapõe "ser" e "nada", definindo-os como indeterminados. Sendo assim, afirma que: 
A) como absolutos, encontram-se separados, sem relação entre si. 
     B) são o mesmo. 
C) o nada é o não-ser de alguma coisa. 
D) são incompatíveis entre si, mas encontram-se em relação dialética. 
Questão 37 
Indique qual das alternativas a seguir NÃO é compatível com o pensamento de Hegel, tal como exposto na Fenomenologia do Espírito. 
A) O conteúdo concreto da certeza sensível faz com que ela apareça imediatamente como o conhecimento mais rico, e mesmo como um conhecimento de infinita riqueza para o qual nenhum limite pode ser encontrado. 
B) A linguagem possui a natureza divina de inverter a opinião, de torná-la outra coisa e de impedi-la de aceder à palavra. 
C) Nesse Verdadeiro interior, como no Absoluto-Universal ? que expurgado da oposição entre universal e singular veio-a-ser para o entendimento ?, agora, pela primeira vez, descerra-se sobre o mundo sensível como o mundo aparente, um mundo supra-sensível como o verdadeiro. 
      D) A passagem para o estoicismo como figura da consciência só é possível porque a dialética entre o senhor e o escravo faz triunfar a moral do senhor, restando assim à consciência servil a fuga do mundo expressada na consciência estóica. 
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Marque (V), verdadeiro ...........
O que é racional é real e o que é real é racional. 

Hegel. Filosofia do direito. 

Em relação à afirmação acima, julgue os itens seguintes segundo o pensamento de Hegel. 

105 - Existe uma identidade necessária e total entre a razão e a realidade. (V)

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Mill, James (1773-1836)

Schopenhauer, Arthur (1788-1860)
Husserl
Questão 24 
São constitutivos da fenomenologia de Husserl: 

A) método da crítica do conhecimento, doutrina universal das essências, círculo hermenêutico. 
B) pressuposição da realidade dada, suspensão do juízo da atitude natural, método indutivo. 
C) doutrina particular das essências, suspensão do juízo da atitude natural, método experimental. 
    D) suspensão do juízo da atitude natural, intencionalidade, doutrina universal das essências. 

Comte, Auguste (1798-1857)

Marque V, Verdadeiro...............
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Quanto ao pensamento de Auguste Comte, principal representante do positivismo, julgue os itens que se seguem. 
67 - Para Augusto Comte, cada ramo do conhecimento humano passa sucessivamente por três estados diferentes: o teológico, o metafísico e o positivo. (v)


Questão 24 
[...] o sistema comteano estruturou-se em torno de três temas básicos. Em primeiro lugar, uma filosofia da história com o objetivo de mostrar as razões pelas quais uma certa maneira de pensar [...] deve imperar entre os homens. Em segundo lugar, uma fundamentação e classificação das ciências baseadas na filosofia positiva. Finalmente, uma sociologia que, determinando a estrutura e os processos de modificação da sociedade, permitisse a reforma prática das instituições. 
(GIANNOTTI, J. A. Comte Vida e obra. In Comte. São Paulo: Abril Cultural, 1983. p. X.) 
A partir do texto acima e dos conhecimentos sobre a filosofia de Comte, analise os argumentos. 
I - A filosofia da história trata das três fases do desenvolvimento das ciências e do próprio homem: a teológica, a metafísica, a positiva. 
II - Cada ciência exige um método específico de investigação e deve buscar conhecer as irregularidades presentes nos objetos de estudo. 
III - O estado positivo pode ser caracterizado pela valorização da observação e não redução dos fenômenos naturais a um único princípio. 
São argumentos pertinentes: 
[A] I, II e III. 
[B] II e III, apenas. 
     [C] I e III, apenas. 
[D] I e II, apenas. 



55. As teses fundamentais do Positivismo são as seguintes: 1. A ciência é o único conhecimento possível e o único válido. (...) 2. O método da ciência é puramente descritivo, no sentido de descrever os fatos e mostrar as relações constantes entre os fatos. (...) 3. o método da ciência, por ser o único válido, deve ser estendido a todos os campos de indagação e da atividade humana; toda a vida humana, individual ou social, deve ser guiada por ele. (Abbagnano, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo, Martins Fontes, 2007, pp. 660-663. Adaptado) 
De acordo com as concepções positivistas, o conhecimento válido é aquele que 
(A) apresenta caráter privado, tal como ocorria nas modalidades alquimistas de saber. 
(B) baseia-se em pressupostos metafísicos tal como os concebiam os escolásticos. 
(C) significou uma ruptura radical em relação aos postulados mecanicistas cartesianos. 
       (D) pressupõe a existência do progresso em um sentido linear e acumulativo. 
(E) entende a ciência como integração entre concepções racionais e místicas. 

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Mill, John Stuart (1806-1873)
Questão 36 
A respeito da reflexão filosófica sobre a moral, pode-se afirmar que, segundo: 

A) Hume, de fatos podem se deduzir normas, por isso a ética deve ser derivada da ciência. 
B) Kant, o dever é a imposição da lei moral dada pelas inclinações e necessidades humanas. 
C) Nietzsche, todos os valores absolutos devem ser acolhidos a partir da perspectiva da vida. 
       D) Mill, a utilidade é a capacidade de promover a maior felicidade para o maior número. 

Marx, Karl (1818-1883)

51. A súbita e espetacular ascensão do trabalho, da mais baixa e desprezível posição à mais alta categoria, como a mais estimada de todas as atividades humanas, começou quando Locke descobriu que o trabalho é a fonte de toda propriedade. Prosseguiu quando Adam Smith afirmou que o trabalho era fonte de toda riqueza e atingiu o clímax no sistema de trabalho de Marx, no qual o trabalho passou a ser a fonte de toda a produtividade e a expressão da própria humanidade do homem. (Arendt, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro, Forense universitária, 2010, p. 125) 
Sobre os pensadores citados no texto de Hannah Arendt e suas concepções sobre o trabalho, pode-se afirmar que 
       (A) apresentam uma valorização que é típica da era moderna. 
(B) aos três é comum uma valorização de natureza metafísica. 
(C) eles enaltecem o trabalho sob o ponto de vista da ética protestante. 
(D) nos três casos o trabalho é abordado sob um ponto de vista liberal. 
(E) eles apresentam o trabalho sob uma ótica medieval, como tripalium. 

52. Marx - em um dos muitos apartes que testificam seu eminente senso histórico ? observou certa vez que a definição do homem por Benjamim Franklin como um fazedor de instrumentos é tão típica da era moderna quanto a definição do homem como um animal político o era na Antiguidade. A verdade dessa observação reside no fato de que a era moderna estava tão decidida a excluir o homem político, ou seja, o homem que fala e age, quanto a Antiguidade estava decidida a excluir o homo faber. (Arendt, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro, Forense universitária, 2010, p. 198) 
Acerca dos diferentes modos da condição humana entre a Antiguidade e a era moderna, é correto afirmar que 
(A) em ambas o trabalho era considerado expressão da essência humana. 
(B) a exclusão do homem político na era moderna pode ser atribuída ao socialismo. 
(C) a desvalorização do homem político na modernidade favoreceu sua emancipação. 
      (D) o contraste entre ambas explica-se em virtude de transformações históricas. 
(E) nos dois contextos prevaleceu uma concepção de autonomia intelectual do sujeito. 

53. Essa corrente socialista vê a classe trabalhadora como despossuída, oprimida e geradora da riqueza social sem dela desfrutar. Para elas, os teóricos imaginam uma nova sociedade onde não existam a propriedade privada, o lucro dos capitalistas, a exploração do trabalho e a desigualdade econômica, social e política. (Chauí, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 2003, p. 408) 
De acordo com as concepções do socialismo utópico, as desigualdades sociais 
(A) originam-se de diferenças naturais. 
      (B) são consequência da propriedade privada e do lucro. 
(C) são fruto da vontade de Deus. 
(D) são uma condição absoluta entre os homens. 
(E) são geradas por diferenças entre os indivíduos. 


37) "Como o próprio nome indica, as teorias socialistas são aquelas que se fundam nas relações sociais e nas ações sociais, isto é, que se recusam a separação liberal entre sociedade e Estado e procuram na atividade social os fundamentos do poder e ação políticos" (CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2005, p. 20). Sobre as teorias socialistas, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Ao trocar o direito à liberdade pelo ideal de posse, o homem passou a aceitar a servidão voluntária. 
b) Saint-Simon e Owen são representantes do socialismo utópico. 
      c) As principais correntes socialistas modernas são: socialismo utópico, anarquismo, liberalismo e socialismo científico. 
d) O pensamento de Karl Marx ficou conhecido como socialismo científico. 
e) O comunismo ou socialismo científico criticava tanto o Estado liberal, bem como o socialismo utópico e o anarquismo. 
10. Peter Medawar ressalta em Os Limites das Ciências as dificuldades que a ciência tem apresentado tanto para encaminhar quanto para responder as questões postas a ela ao longo da história. Medawar enfatiza que a articulação entre a política e a ciência tem demonstrado que as políticas de Estado interferem decisivamente no percurso do desenvolvimento científico. A partir disso, é correto afirmar que
      A) as decisões de Estado são deliberações que representam demandas ideológicas e, por isso, podem conter intencionalidades distantes do ideal científico.
B) as políticas de Estado referentes ao desenvolvimento científico visam instaurar o bem estar da sociedade.
C) o desenvolvimento de pesquisas científicas não reconhece fronteiras (Estados), posto que se destina a favorecer toda a humanidade.
D) o contexto do mundo contemporâneo tem fortalecido o vínculo da ciência com os projetos de Estado, distanciando as pesquisas científicas dos interesses do mercado. 
Questão 08 
Em sentido filosófico, o trabalho é uma forma de o ser humano se autoproduzir; pelo trabalho, o homem desenvolve suas habilidades, conhece a natureza para dela fazer melhor uso. Porém essa concepção positiva desaparece quando se considera a condição das pessoas obrigadas ao trabalho alienado. Em relação ao trabalho no sistema de produção capitalista, assinale o que for correto. 
01) O surgimento do proletariado é concomitante ao nascimento das fábricas; no sistema fabril, os trabalhadores, desprovidos dos meios de produção, vendem sua força de trabalho ao empresário, que, por sua vez, visando ao lucro, vende os produtos da atividade dos proletários. 
02) Uma característica do sistema fabril é a dicotomia concepção-execução do trabalho, ou seja, o processo no qual um pequeno grupo de pessoas é responsável por conceber ou inventar um produto, enquanto outro grupo executa o trabalho de produção, o qual é sempre parcelado. 
04) A partir da segunda metade do século XX, a implantação de tecnologias avançadas modificou os padrões de produtividade; o trabalho em equipe, o maior poder de decisão dos empregados, a mão-deobra melhor qualificada representam uma evolução nas condições de trabalho nas sociedades capitalistas. 
08) A chamada sociedade pós-industrial é marcada pela ampliação dos serviços, dos quais dependem as próprias atividades industriais e agrícolas; o enfoque antes dado à produção passa à informação e ao consumo; modos mais flexíveis de trabalho se desenvolvem favorecidos pela tecnologia da informação. 
16) O sistema de produção capitalista atinge seu objetivo de gerar mais riqueza com o desenvolvimento das forças produtivas. 
08-------- 31-------- 01-02-04-08-16 
Questão 23 A alternativa que corresponde mais adequadamente ao materialismo de Marx é: 
A) O ser não determina a consciência, isto é, a subjetividade humana determina a vida material.
    B) A sensibilidade e o objeto devem ser apreendidos como atividade prática, humana e sensível.
C) O idealismo concebe a atividade de modo concreto, ao reconhecê-la como real e sensível. 
D) As forças produtivas sociais equivalem ao sujeito, e as relações de produção equivalem ao objeto. 

Questão 41 
O método criado por Karl Marx e Friedrich Engels para identificar as leis do desenvolvimento histórico é denominado de materialismo histórico e dialético. 
Está de acordo com o materialismo de Marx e Engels a ideia de que: 
     A) a história é feita a partir da satisfação das necessidades humanas. 
B) o homem precisa libertar-se da religião para adquirir direitos de cidadão. 
C) as relações legais, as formas políticas e de pensamento são provenientes do desenvolvimento da razão humana. 
D) o fato da produção das ideias e das representações incide sobre a vida material dos homens mais do que o inverso. 
E) a consciência do homem é livre e autodeterminada, porém se acha reprimida por instituições políticas autocráticas. 
Questão 49 
As doutrinas políticas de G. W. F. Hegel e Karl Marx traçam o destino histórico da humanidade sem, contudo, convergirem acerca da origem e natureza do Estado, é INCORRETO dizer que: 
     A) o Estado é a instituição jurídica que visa à equidade e à segurança dos cidadãos,em Marx. 
B) a soberania do Estado é depositária do interesse universal do todo social, em Hegel. 
 C) o Estado, na visão de Hegel, tem como papel o arbítrio dos conflitos da sociedade civil, que é também a esfera do mercado. 
D) o "fim da história" é o momento da realização do Espírito Absoluto por meio da obra do Estado, em Hegel. 
E) a sociedade civil, entendida como o conjunto das relações econômicas, funda o Estado, e não o contrário, na visão de Marx. 
Questão 43 Sobre o conceito de trabalho, em Marx, pode-se afirmar: 
A) O valor de troca de uma mercadoria distingue-se de seu valor, pois este é a satisfação de necessidades humanas imediatas proporcionada pelo trabalho útil. 
B) O trabalho abstrato é o que distingue os homens dos animais, por consistir na capacidade de elaborar mentalmente uma ação antes de realizá-la. 
    C) O trabalho criador de valor de uso é condição de existência do homem, independente das formas de sociedade que se desenvolvem historicamente. 
D) A força de trabalho e a tecnologia são as únicas mercadorias capazes de criar valor, sendo pressupostos da apropriação de mais-valia. 
Questão 44 O modo como Marx compreende as relações entre homem e sociedade permite afirmar que: 
A) a essência humana é concebida como o conjunto das relações sociais, portanto, externa à natureza. 
      B) as leis que regem a produção modificam-se com o desenvolvimento das diferentes formas sociais, em um processo natural e histórico. 
C) as leis que regem a produção nas diferentes sociedades não se alteram, enquanto não for superada a sociedade de classes. 
D) o conflito entre forças produtivas e relações de produção deve ser visto como uma forma de conflito entre indivíduo e sociedade. 
Questão 40 Nas primeiras linhas do Manifesto do Partido Comunista, Marx e Engels afirmam: "Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestres e companheiros, numa palavra, opressores e oprimidos, sempre estiveram em constante oposição uns com os outros..." Nessa mesma obra, no capítulo intitulado "Burgueses e proletários", e também no Livro I de O Capital, os autores se referem a um tipo específico de trabalhadores como o "lumpemproletariado". 
Assinale a alternativa que apresenta o sentido correto do termo lumpemproletariado. 
[A] Operários com alguma especialização, trabalhadores que, dadas as suas próprias condições de especialistas, encontravam-se socialmente em melhores condições. 
[B] Trabalhadores recém-chegados dos campos, sobretudo os de idade mais avançada, que por esse motivo recebiam menor salário pelas mesmas horas trabalhadas. 
[C] Trabalhadores estrangeiros, sobretudo na Alemanha, que, por dificuldades com a língua, entre outras, não conseguiam equiparação salarial com os demais. 
      [D] Operários de reserva, trabalhadores ocasionais, desempregados de plantão, cuja condição social era ainda mais baixa que a dos assalariados regulares. 

Nietzsche, Friedrich (1844-1900)

46. Nietzsche
 mostra que os conceitos e valores tradicionais da moral não são universais nem estabelecidos objetivamente. Têm suas origens em um momento histórico determinado, em uma cultura específica, e servem a certos interesses e propósitos que, no desenvolvimento da tradição, acabam por ficar esquecidos. O método genealógico busca recuperar essas origens e desmascarar a aparente objetividade dos valores e conceitos, o que acontece em casos como o da moral do rebanho da tradição judaico-cristã, que impõe valores como compaixão e submissão aos fortes como forma de dominá-los. (Marcondes, Danilo. Textos básicos de ética - de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2007, p. 107) 
Acerca da crítica de Nietzsche sobre a moralidade, é possível afirmar que 
      (A) realiza uma análise crítica dos elementos subjacentes à tradição moral hegemônica no Ocidente. 
(B) recupera os elementos básicos da oposição entre mundo sensível e mundo inteligível da filosofia platônica. 
(C) trata-se de uma releitura e atualização da ética elaborada pelos escolásticos, em especial por Santo Agostinho. 
(D) influenciada pelo romantismo, procurou estabelecer uma nova fundamentação para o imperativo categórico. 
(E) resgata o caráter negativo da dialética hegeliana para fundar os princípios de uma nova moral. 


17. No início de sua carreira intelectual, Nietzsche empreendeu estudos sobre o trágico. Esses estudos levaram-no a compor uma teoria sobre o nascimento da tragédia a partir dos rituais de Dionísio. Neste sentido, Nietzsche acabou por construir a história do nascimento e morte do espírito trágico entre os gregos. Sendo assim, é correto afirmar que o 
      A) o desaparecimento do coro e a transformação da música em diálogo seriam as marcas de uma ruptura com um padrão estético de existência e o mergulho em um modelo epistêmico calcado na verdade filosófica. 
B) o domínio de formas apolíneas de arte, baseadas na canção poética em detrimento das formas teatrais, teria produzido uma ruptura epistêmica que teria dado origem aos diálogos filosóficos e a figura de Sócrates como grande assassino do mundo trágico. 
C) surgimento da música em meio as tragédias antigas teria desestabilizado o diálogo teatral e produzido um abandono das formas dramáticas, levando então ao surgimento de uma prosa filosófica de modelo aristotélico. 
D) surgimento da vida urbana e da pólis clássica teria judicializado as tragédias, forçando um abandono do dionisismo original e aproximando os rituais trágicos de formas clássicas apolíneas, proporcionais e melódicas. 
Questão 37 O desejo é uma noção próxima de outras, como apetite, paixões, inclinações e refere-se, de modo geral, a impulsos ou tendências que não são guiados pela razão. 
Sobre algumas formas mais clássicas de se conceber o desejo, pode-se afirmar que, de acordo com: 
A) Aristóteles, as paixões humanas estão relacionadas ao saber prático, e excluem quaisquer relações com o saber teorético. 
B) Maquiavel, o príncipe, para conservar seu poder e sua respeitabilidade, sempre deve satisfazer os desejos dos súditos. 
     C) Nietzsche, grande parte do pensamento consciente de um filósofo é secretamente guiado por seus instintos. 
D) Freud, a consciência moral é senhora dos desejos inconscientes, causadores da neurose em indivíduos imorais. 
Questão 39 
A tragédia é uma forma de arte abordada por diferentes pensadores, que a consideraram um dos grandes gêneros artísticos. 
De acordo com Aristóteles e Nietzsche, respectivamente, a tragédia envolve: 

     A) a imitação de ações de caráter elevado através das quais o herói é levado a um destino de infortúnio - a articulação entre os impulsos artísticos da figuração plástica e da música. 
B) a imitação de ações de caráter elevado que provocam o êxito do herói - a predominância do impulso dionisíaco sobre o apolíneo a ponto de excluí-lo totalmente. 
C) a imitação de ações de caráter baixo que provocam o êxito do herói - a predominância do impulso apolíneo sobre as manifestações dionisíacas a ponto de excluí-las totalmente. 
D) a imitação de ações de caráter baixo que provocam a decadência do herói - a destruição mútua dos impulsos artísticos da figuração plástica e da música. 

Questão 35 
Na filosofia contemporânea, pode-se afirmar que a verdade, de acordo com: 
A) Marx, é realizada na práxis, isto é, a teoria deve ser completamente abandonada em favor da prática. 
     B) Nietzsche, é um conjunto de ilusões que parece canônico após longo uso, por se ter esquecido seu caráter metafórico. 
C) Heidegger, é, em sentido originário (alétheia), uma propriedade primordialmente atribuída às proposições. 
D) Wittgenstein, é a correspondência específica com os fatos realizada na figuração dos jogos de linguagem. 


Questão 46 De acordo com a discussão que Nietzsche realiza sobre a origem dos valores morais, pode-se afirmar que: 
A) na avaliação reativa, os fracos primeiro avaliam a si mesmos como bons e daí decorre a avaliação do outro, o forte, como mau. 
B) os gestos úteis foram inicialmente valorados como bons, tendo se tornado hábito passar a considerá-los como bons em si. 
C) a moral escrava tem sua origem no cristianismo, religião na qual a oposição entre bem e mal foi primeiramente constituída. 
      D) a filologia mostra que as palavras usadas para designar a nobreza social adquiriram progressivamente o sentido de nobreza de espírito. 

Questão 49 Já na primeira obra de Nietzsche, O Nascimento da Tragédia, é possível identificar a discussão sobre a ciência, a arte e a moral. Com relação a essa discussão, pode-se afirmar que: 
A) Nietzsche tenta pela primeira vez ver a arte com a ótica da ciência, e a ciência com a ótica da vida. 
B) a arte e a moral, diferentemente da ciência, seriam as duas atividades propriamente metafísicas do homem. 
      C) o socratismo estético, segundo o qual "tudo deve ser inteligível para ser belo", foi causa de decadência da tragédia grega. 
D) a tragédia foi inicialmente uma manifestação do pessimismo, superado pela adesão de Eurípedes a um otimismo racional. 


Bergson, Henri (1859-1941)

Dewey, John (1859-1952)
Russell, Bertrand (1872-1970)


Marque (V), verdadeiro ...........
Deve pertencer à índole própria da filosofia esta carência de reconhecimento unânime de qualquer das suas formas, pela qual diverge das ciências. O modo da certeza que nela se pode alcançar não é científico, ou seja, idêntico para todos os entendimentos; é o de uma certificação que só é bem sucedida se o homem na sua totalidade nela cooperar. Ao passo que os conhecimentos científicos se referem a objetos particulares que não estão necessariamente ao alcance do conhecimento de todos, a filosofia refere-se à totalidade do ser, que importa a todo o homem enquanto homem, procura uma verdade que, onde quer que fulgure, comove mais profundamente do que qualquer conhecimento científico. 
A estas situações fundamentais da nossa existência damos o nome de situações-limite. Quer isto dizer que são situações que não podemos transpor nem alterar. A tomada de consciência destas situações-limite é, após o espanto e a dúvida, a origem mais profunda da filosofia. 
Karl Jasper. Isniciação filosófica (com adaptações). 
Com base no texto acima e na filosofia de Jaspers, julgue os itens subseqüentes. 
104 - Morte e culpa podem ser corretamente consideradas situações-limite. (V) 
________________________________________ 
Bachelard, Gaston (1884-1962)
Marque (V), Verdadeioro ...............
A imagem poética não está submetida a um impulso. Não é o eco de um passado. É antes o inverso: pela explosão de uma imagem, o passado longínquo ressoa em ecos e não se vê mais em que profundidade esses ecos vão repercutir e cessar. Por sua novidade, por sua atividade, a imagem poética tem um ser próprio, um dinamismo próprio. 
Gaston Bachelard. A poética do espaço. 
Julgue os itens que se seguem, tendo em conta o exposto no texto acima e no pensamento de Bachelard. 
78 - A imagem poética é algo inesperado, puro, impossível de ser traduzido em outra linguagem que não a linguagem poética. (V)

___________________
Questão 05 
"(...) para Bachelard, a história das mudanças científicas é feita de descontinuidades (novas teorias, novos modelos, novas tecnologias que rompem com os antigos) mas também comporta continuidades, quando se considera que o novo foi suscitado pelo antigo e que parte deste é incorporado por aquele." (CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13ª ed., São Paulo: Ática, 2008, p. 223). 
Assinale o que for correto. 
01) Para Bachelard, a ciência não pode admitir o erro, pois ele representa um obstáculo definitivo para o progresso da ciência. 
02) A ciência, diz Bachelard, não pode ser questionada nos seus princípios e fundamentos, pois isso gera insegurança na pesquisa e conduz a razão a duvidar de si mesma. 
04) Bachelard escreveu A Filosofia do Não, obra profundamente cética, na qual afirma que todo conhecimento é ilusório devido à impossibilidade de o homem poder alcançar uma verdade absoluta. 
08) A ruptura epistemológica acontece, segundo Bachelard, quando um conjunto de métodos, de conceitos, de teorias, de instrumentos e de procedimentos não alcança os resultados esperados ou não dá conta dos problemas propostos. 
16) Diversamente de Bachelard, Thomas Kuhn considera que a história da ciência é feita de descontinuidades e rupturas radicais que ele denomina de revolução científica. 
05-------- 24-------- 08-16 

Wittgenstein, Ludwig (1889-1951)

JUSTIFIQUE cada uma de suas respostas.

05. Com base na ideia de "jogos de linguagem" explorado por Ludwig Wittgenstein, analise os enunciados que seguem.
I - O significado de uma palavra é determinado pelas regras que governam seu uso em contextos linguísticos específicos.
II - A linguagem espelha o mundo, pois ela funciona como uma moldura da realidade.
III - Os jogos de linguagem estão imersos em formas de vida. Palavras só possuem significado no fluxo da vida.
Com relação aos itens anteriores, é correto afirmar que as afirmativas
A) II e III dizem respeito à ideia de Jogos de Linguagem de Wittgenstein.
B) I e II dizem respeito à teoria da figuração de Wittgenstein.
       C) I e III dizem respeito à ideia de jogos de linguagem de Wittgenstein.
D) II e III dizem respeito, respectivamente, à ideia de Jogos de Linguagem e da teoria da figuração. 
________________________________________ 

Marque (V), verdadeiro ...........
Tendo em conta o pensamento de Ludwig Wittgenstein, julgue o item abaixo. 
115 - Em suas Investigações Filosóficas, Wittgenstein procura abandonar a perspectiva logicista do Tractatus Lógico-Philosophicus e introduz, entre outros, o conceito de jogos de linguagem. (V)
________________________________________ 


Questão 41 
O que é correto afirmar sobre as diferentes teorias da linguagem elaboradas por Ludwig Wittgenstein em suas obras Tratactus Logico-Philosophicus e Investigações Filosóficas? 
A) No Tratactus, considera-se que a forma lógica da linguagem corresponde à sua forma gramatical, mas na teoria dos jogos de linguagem não. 
    B) De acordo com a teoria figurativa do significado, as únicas proposições com sentido são as proposições da ciência natural. 
C) Nas Investigações Filosóficas, a filosofia é concebida como a atividade de elucidar a linguagem, mas no Tratactus ela é uma teoria lógica. 
D) A teoria figurativa do significado afirma a existência dos jogos de linguagem, enquanto a abordagem pragmática refere-se apenas a atos performativos.

Questão 33 
Alguns filósofos criticaram a metafísica e o pensamento filosófico tradicional. 

Sobre essas críticas, pode-se afirmar que, segundo: 
A) Kant, a metafísica não é possível como ciência porque o fenômeno só pode ser apreendido por uma intuição intelectual. 
B) Nietzsche, as teorias metafísicas realizam uma integração completa entre valores absolutos que devem, ao contrário, ser opostos. 
C) Heidegger, são dois os preconceitos que perpassam a pergunta pelo ser: o ser é o conceito mais universal e o ser é o imediato indeterminado. 
     D) Wittgenstein, nas Investigações filosóficas, a filosofia não pode fundamentar nem deduzir, mas apenas descrever o uso da linguagem. 

Questão 34 Inteligência, entendimento, fé e suposição. Essa ordem indica, decrescentemente, "graus de clareza" quanto aos objetos de conhecimento para: 
      A) Platão, que relaciona tais graus de clareza ao que seus respectivos objetos têm de verdade. 
B) Tomás de Aquino, pois sem inteligência e entendimento, fé é mera adesão ao testemunho de outro. 
C) Descartes, que considera a clareza e a distinção como critérios para separar verdade e falsidade. 
D) Kant, pois associa fé à opinião, e os objetos da inteligência e do entendimento à razão pura. 
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Heidegger, Martin (1889-1976)

QUESTÃO 16 
Já antes de suas respostas à questão do ente enquanto tal, a metafísica representou o ser. Ela expressa necessariamente o ser e, por isso mesmo, o faz constantemente. Mas a metafísica não leva o ser mesmo a falar, porque não considera o ser em sua verdade e a verdade como o desvelamento e este em sua essência. A essência da verdade sempre aparece à metafísica apenas na forma derivada da verdade do conhecimento e da enunciação. O desvelamento, porém, poderia ser algo mais originário que a verdade no sentido da veritas. Alétheia talvez fosse a palavra que dá o aceno ainda não experimentado para a essência impensada do esse. 
M. Heidegger. Que é metafísica? Introdução (1949).Coleção Os Pensadores. 

Considerando o trecho acima e a crítica à metafísica de Heidegger, assinale a opção correta. 

A - A verdade compreendida como veritas possibilita o desvelamento do ente e leva o ser mesmo a falar, respondendo à questão da verdade do ser. 
B - O conceito de alétheia responde à questão da verdade do ser ao nomear o ente, pois pensa o ser como representação do ente enquanto ente. 
C - A metafísica tradicional não leva o ser mesmo a falar, não considerando o ser em sua verdade, concebendo a verdade em seu sentido antepredicativo. 
       D - Alétheia é compreendida como a verdade antepredicativa que possibilita o desvelamento do ente em seu sentido originário de transcendentalidade. 
E - A diferença estabelecida entre os conceitos de veritas e alétheia é puramente circunstancial, já que ambos visam responder à questão da verdade do ser. 

Marque (V), verdadeiro ...........
Quando filosofamos nós? Manifestamente apenas então quando entramos em diálogo com os filósofos. Disto faz parte que discutamos com eles aquilo de que falam. Este debate em comum sobre aquilo que sempre de novo, enquanto o mesmo, é tarefa específica dos filósofos, é o falar, o legein no sentido de dialegesthai, o falar como diálogo. 
Uma coisa é verificar opiniões de filósofos e descrevêlas. Outra coisa bem diferente é debater com eles aquilo que dizem, e isto quer dizer, do que falam. 
Martin Heidegger

1o - a filosofia? (com adaptações). 
A partir do exposto no texto acima, julgue os itens que se seguem segundo o pensamento de Heidegger. 
94 - A temporalidade constitui a dimensão fundamental da existência humana. (V)
96 - A fenomenologia, desenvolvida por Edmund Husserl, abriu caminho para diversas reflexões filosóficas de Martin Heidegger. (V)
___________

09. Em suas obras sobre a questão da técnica, Heidegger 
A) propõe uma ecologia humanista, que foque no humano em detrimento ao meramente natural.
B) antecipa a ideia de um desenvolvimento sustentável, propondo que o crescimento econômico da economia de mercado possa se harmonizar com a preservação do meio ambiente.
     C) antecipa aspectos de uma crítica à sociedade tecnológica que deram sustentação à chamada deep ecology (ecologia profunda) nos anos sessenta e setenta.
D) postula que não há como falar filosoficamente sobre a técnica, tendo em vista ser esta um tópico da ciência, que não faz parte do humanismo filosófico defendido pelo próprio Heidegger. 
12. A concepção que Heidegger apresentava sobre a metafísica leva a pensar que
A) a investigação metafísica busca fundamentalmente a contemplação da natureza do ser primordial, Deus ou o primeiro motor imóvel.
B) a metafísica é uma ferramenta que pode ser utilizada como um mecanismo ontológico de ascensão contemplativa, da opinião em direção ao conhecimento teorético de todas as coisas.
C) a metafísica se preocupa com as causas fundamentais dos entes particulares, de maneira a fornecer uma visão sistemática sobre cada um dos entes, classificados taxionomicamente a partir dessas mesmas causas do Ser.
     D) aquele que questiona, na investigação metafísica, está envolvido com a questão de modo que pode ser surpreendido, pois ele é um ente em meio aos entes e implicitamente transcende os entes como um todo. 

Questão 39 Na Introdução de Ser e Tempo, Heidegger afirma que, no tratamento dado pela metafísica à questão do ser, têm raízes três "preconceitos" que "constante e renovadamente, plantam e nutrem a desnecessidade de uma pergunta pelo ser". Estes preconceitos são: 
A) 1º - "O "ser" é o conceito mais universal."; 2º - "O "ser" é o conceito compreensível por si mesmo."; 
3º - "O "ser" se diz de diversos modos.". 
B) 1º - "O "ser" é o conceito mais universal."; 2º - "O conceito "ser" é indefinível."; 3º - "O "ser"
é o "imediato indeterminado"." 
       C) 1º - "O "ser" é o conceito mais universal."; 2º - "O conceito "ser" é indefinível."; 3º - "O 
"ser" é o conceito compreensível por si mesmo." 
D) 1º - "O "ser" é o conceito mais universal."; 2º - "O "ser" é o "imediato indeterminado"."; 3º - "O "ser" 
se diz de diversos modos.". 

Questão 40 Marque a afirmação correta segundo Ser e tempo, obra de Heidegger (os termos entre parênteses são do original em alemão). 
A) A disposição (Befindlichkeit) é o existencial que mantém o mundo aberto numa estrutura prévia. 
B) O discurso (Rede) é necessariamente proposicional e articula os outros existenciais. 
C) A interpretação (Auslegung) é um modo derivado da proposição (Aussage). 
       D) A angústia (Angst) é uma disposição privilegiada porque ela singulariza o ser-aí (Dasein, também traduzido como "presença"). 

Questão 25 Em "Que é metafísica?", Heidegger afirma que são características de toda questão metafísica e de sua formulação, respectivamente: 
     A) abarcar a totalidade da metafísica - quem interroga é, enquanto tal, problematizado na questão. 
B) abarcar a totalidade da metafísica - a ciência é, enquanto tal, sempre colocada em questão. 
C) basear-se em pesquisas históricas - quem interroga é, enquanto tal, problematizado na questão. 
D) basear-se em pesquisas históricas - a ciência é, enquanto tal, sempre colocada em questão. 
Questão 26 
"Toda interpretação que se coloca no movimento de compreender já deve ter compreendido o que se quer interpretar" (Ser e tempo, § 32). 
Nesse trecho, Heidegger caracteriza o conceito de: 
A) disposição afetiva. 
     B) círculo hermenêutico. 
C) circularidade lógica. 
D) primado ontológico. 
Marcuse, Herbert (1889-1979)

Popper, Karl (1902-1994)

15- Karl Popper, em "A lógica da investigação científica", se opõe aos métodos indutivos das ciências empíricas. Em relação a esse tema, diz Popper: "Ora, de um ponto de vista lógico, está longe de ser óbvio que estejamos justificados ao inferir enunciados universais a partir dos singulares, por mais elevado que seja o número destes últimos". 
Fonte: POPPER, K. R. A lógica da investigação científica. Tradução de Pablo Rubén Mariconda. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p.3. 

Com base no texto e nos conhecimentos sobre Popper, assinale a alternativa correta: 

a) Para Popper, qualquer conclusão obtida por inferência indutiva é verdadeira. 
       b) De acordo com Popper, o princípio da indução não tem base lógica porque a verdade das premissas não garante a verdade da conclusão. 
c) Uma inferência indutiva é aquela que, a partir de enunciados universais, infere enunciados singulares. 
d) A observação de mil cisnes brancos justifica, segundo Popper, a conclusão de que todos os cisnes são brancos. 
e) Para Popper, a solução para o problema do princípio da indução seria passar a considerá-lo não como verdadeiro, mas apenas como provável. 

Questão 29 Em A lógica da pesquisa científica, Popper defende que as teorias científicas devem: 
    A) ser constituídas por enunciados universais passíveis de falseamento. 
B) ser constituídas por inferência de enunciados universais a partir de singulares. 
C) fundamentar os enunciados científicos pela verificação dos fatos. 
D) fundamentar a explicação dos fatos pelo método indutivo. 

28- Um dos filósofos mais influentes do século XX, o pensador britânico de origem austríaca acreditava que o conhecimento, em especial o conhecimento científico, decorre da experiência individual e, assim, não pode ser verificado por meio do raciocínio indutivo. 
    A) Karl Popper 
B) Orígenes 
C) Nicolau Copérnico 
D) Karl Jaspers 

Sartre, Jean-Paul (1905-1980)
Marque(V) verdadeiro ........
____________________
QUESTÃO 28 
O existencialista não tem pejo em declarar que o homem é angústia. Significa isso: o homem ligado por um compromisso e que se dá conta de que não é apenas aquele que escolhe ser, mas de que é também um legislador pronto a escolher, ao mesmo tempo que a si mesmo, a humanidade inteira, não poderia escapar do sentimento da sua total e profunda responsabilidade". 
Jean-Paul Sartre. O existencialismo é um humanismo. Coleção Os Pensadores. 

Tendo como referência esse texto, analise as asserções seguintes. 
Para Sartre, dando-se conta de que suas escolhas repercutem além de si mesmo, envolvendo a humanidade inteira, o homem sente angústia, 
porque 
tem diante de si um compromisso que vai além de sua capacidade, pois nem mesmo suas escolhas individuais são livres, já que as contingências da vida determinam sua existência e sua essência. 

Com base nas afirmativas acima, assinale a opção correta. 

A - As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. 
B - As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. 
     C - A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa. 
D - A primeira asserção é uma preposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira. 
E - Tanto a primeira como a segunda asserções são proposições falsas. 
QUESTÃO 34 - Uma das mais famosas frases de Sartre é "estamos condenados à liberdade". 
De acordo com o dito sartriano, 
I - o ser humano é fruto do acaso. 
II - não se pode fugir à necessidade de deliberar sobre as próprias ações. 
III - não se pode agir livremente. 
IV - no universo do humano está a medida das ações e da responsabilidade do homem. 
V - o homem é o lobo do homem. 
Estão certos apenas os itens 
A - I e II. 
B - I e III. 
C - I e IV. 
      D - II e IV. 
E - IV e V. 
Questão 27 Em O existencialismo é um humanismo, Sartre cita Dostoievski: "Se Deus não existe, tudo é permitido". 
A interpretação de Sartre sobre essa sentença está indicada de modo mais adequado em: 
     A) Deus não existe e não há essência humana anterior à sua existência; o homem, condenado à liberdade e lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz. 
B) Ou a moral não tem um fundamento absoluto (Deus), ou não há moral possível; como essa fundamentação moral é necessária, Deus tem de, necessariamente, existir. 
C) Deus não existe e não há essência humana anterior à sua existência; é necessário então afirmar o relativismo moral para toda e qualquer ação humana. 
D) Deus não existe e não há essência humana anterior à sua existência; no entanto, é necessário considerar certos valores como existindo a priori. 

O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo: é esse o primeiro princípio do existencialismo. 
Jean Paul Sartre. O existencialismo é um humanismo. 

De acordo com o exposto no texto acima e com o pensamento de Sartre, julgue os itens subseqüentes. 
87 - O homem está condenado a inventar o homem a cada instante. (V)
90 - O corpo não é algo que se liga exteriormente à consciência, mas, sim, uma estrutura permanente que torna possível a consciência. (V)


Não existe realização do imaginário, quando muito poder-se-ia falar da sua objetivação. Cada toque de pincel não foi dado para si próprio nem mesmo para constituir um conjunto real coerente (no sentido em que se poderia dizer que determinada alavanca numa máquina foi concebida para o conjunto e não para si própria). Foi dado em ligação com um conjunto sintético irreal e o fim do artista era constituir um conjunto de tons reais que permitissem a esse irreal manifestar-se. Assim, o quadro deve ser concebido como uma coisa material e visitada de tempos em tempos (cada vez que o espectador assume a atitude imageante) por um irreal que é precisamente o objeto pintado. 
Jean Paul Sartre. O imaginário (com adaptações). 


114 - A consciência do objeto artístico é imageante, isto é, realiza o objeto na imaginação ou irrealiza o objeto, que é verdadeiramente visado por meio da materialidade dos elementos da obra, por exemplo, das cores. (V)
Questão 35 
É verdade que numa sociedade cada vez mais alienada 
em que "o capital aparece cada vez mais como um poder social do qual o capitalista é o funcionário", os fins manifestos podem disfarçar a necessidade profunda de uma evolução ou de um mecanismo montado. Mas, mesmo então, o fim como projeto vivido de um homem ou de um grupo de homens permanece real, na própria medida em que, como diz Hegel, a aparência enquanto aparência possui uma realidade. 
A partir do texto acima e da recepção da obra de Marx na filosofia do século XX, assinale a afirmativa correta. 
[A] T. Adorno refere-se à forma mais perversa da alienação capitalista em que os meios e os fins são disfarçados. 
        [B] J. P. Sartre trata do excesso de positivismo que estaria, segundo ele, impregnando o marxismo de sua época. 
[C] M. Horkheimer discute a alienação do capital de modo a tornar a existência humana uma forma de aparência real. 
[D] W. Benjamin discorda do conceito de alienação de Hegel, mas concorda quanto à questão da realidade da aparência. 
39 - As Moiras gregas eram três irmãs chamadas Cloto, Láquesis e Átropos, consideradas Deusas e que determinavam o destino dos mortais, especialmente a duração da vida de cada pessoa e seu quinhão de atribulações e sofrimentos. Elas viviam no Céu, numa caverna ao pé do lago cuja água branca jorrava da mesma caverna: clara imagem do luar. O nome delas, a palavra moira, significa "parte". Alguns diziam serem filhas do Deus Caos, de Érebo ou ainda de Têmis e Zeus. Outros diziam serem as filhas de Nix (a noite). As Moiras eram representadas como três anciãs que teciam, em forma de fio, o viver dos homens. Também eram tidas como as Deusas fiandeiras da vida, as que regulavam o destino de cada um [...]. 
(Disponível em: < http://www.recantodasletras.com.br redacoes/3106792 > Acesso em: 14 maio. 2012.). 
Sobre o exercício da Liberdade em Jean-Paul Sartre é correto afirmar: 
        a) O homem está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si mesmo; e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado ao mundo, é responsável por tudo o que faz. 
b) Só nos momentos em que não exercemos a liberdade é que somos plenamente nós mesmos. Assim será o indivíduo autêntico, autônomo, determinado. 
c) O ser humano não pode ser livre, pois, somos seres totalmente determinados. Não podemos fazer tudo o que queremos a hora que temos vontade. 
d) Todas as afirmativas estão incorretas. 


Kuhn, Thomas (1922-1996)

QUESTÃO 20 

Neste ensaio, "ciência normal" significa a pesquisa firmemente baseada em uma ou mais realizações científicas passadas. Essas realizações são reconhecidas durante algum tempo por alguma comunidade científica específica como proporcionando os fundamentos para sua prática posterior. (...) Suponhamos que as crises são uma pré-condição necessária para a emergência de novas teorias e perguntemos então como os cientistas respondem à sua existência. (...) De modo especial, a discussão precedente indicou que consideraremos revoluções científicas aqueles episódios de desenvolvimento não cumulativo nos quais um paradigma mais antigo é total ou parcialmente substituído por um novo, incompatível com o anterior. 
T. Kuhn. A estrutura das revoluções científicas. Editora Perspectiva. 

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a filosofia da ciência de Thomas Kuhn, assinale a opção incorreta. 
A - A assunção de um paradigma ocorre depois que o fracasso persistente na resolução de um problema dá origem a uma crise. 
B - A atividade científica madura desenvolve-se por meio de fases de ciência normal (paradigma), crise, revolução e novo paradigma. 
       C - A ciência normal é o período em que se desenvolve uma atividade científica com base em um novo paradigma. 
D - Paradigma é uma concepção teórica associada a aplicações-padrão que são objetos de consenso em uma comunidade científica. 
E - As revoluções científicas produzem efeitos desintegradores na tradição à qual a atividade da ciência normal está ligada. 

QUESTÃO 30 - Uma vez encontrado um primeiro paradigma com o qual conceber a Natureza, já não se pode mais falar em pesquisa sem qualquer paradigma. Rejeitar um paradigma sem simultaneamente substituí-lo por outro é rejeitar a própria ciência. 
O resultado final de uma seqüência de tais seleções revolucionárias, separadas por períodos de pesquisa normal, é o conjunto de instrumentos notavelmente ajustados que chamamos de conhecimento científico. 
Estágios sucessivos desse processo de desenvolvimento são marcados por um aumento de articulação e especialização do saber científico. Todo esse processo pode ter ocorrido, como no caso da evolução biológica, sem o benefício de um objetivo preestabelecido, sem uma verdade científica permanentemente fixada, da qual cada estágio do desenvolvimento científico seria um exemplar mais aprimorado. 
Thomas Kuhn. A Estrutura das Revoluções Científicas. 
Tendo o texto acima como referência e considerando a filosofia da ciência de Thomas Kuhn, julgue os itens que se seguem. 
I - Para Kuhn, os paradigmas, em grande medida, governam algum estágio das ciências. 
II - Em períodos de ciência normal, a ciência pode dispensar os paradigmas. 
III - Identifica-se, no segundo parágrafo, uma definição kuhniana de conhecimento científico. 
IV - Kuhn sugere um modelo evolucionista para descrever a dinâmica do saber científico; isso não é incompatível com alguma noção de progresso nas ciências. 
V - O modelo evolucionista adotado por Kuhn é contraditório, pois, se não há uma verdade fixada, não pode haver ciência. 
Estão certos apenas os itens 
A - I, II e IV. 
B - I, II e V. 
    C - I, III e IV. 
D - II, III e IV. 
E - III, IV e V. 
Questão 30 Em A estrutura das revoluções científicas, Kuhn tem por objetivo: 
A) estabelecer uma separação nítida entre ciência, religião e metafísica. 
B) apresentar um modelo que justifique a ciência como concepção de mundo atemporal. 
C) mostrar que a ciência se desenvolve apenas pela acumulação de descobertas. 
      D) esboçar um conceito de ciência diverso do estereótipo a-histórico que se atribui a ela. 

Questão 30 
[...] Quando os membros da profissão não podem mais esquivar-se das anomalias que subvertem a tradição existente da prática científica ? então começam as investigações extraordinárias que finalmente conduzem a profissão a um novo conjunto de compromissos, a uma nova base para a prática da ciência. 
(KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1975, p. 25.) 
A partir do texto acima e dos conhecimentos sobre as concepções de Thomas Kuhn acerca do desenvolvimento da ciência, assinale a afirmativa correta. 
[A] A ciência normal é o período de desenvolvimento da ciência no qual vários paradigmas teóricos concorrentes são testados. 
[B] A escolha de um entre os paradigmas científicos em competição, tal como nas revoluções políticas atuais, é realizada democraticamente pelos cientistas. 
      [C] As revoluções científicas são os episódios em que a ciência normal sofre abalos desintegradores da tradição na qual a prática científica rotineira está alicerçada. 
[D] Nos períodos de ciência normal, a educação profissional volta-se para os episódios revolucionários constantes dos protocolos. 

Deleuze, Gilles (1925-1995)

Foucault, Michel (1926-1984)
QUESTÃO 35 - Em sua obra filosófica, Foucault desenvolve uma genealogia das relações humanas de forma a evidenciar mecanismos de poder que permaneceram à margem da história oficial da humanidade. De acordo com essa perspectiva, o ser humano não será capaz de mudar a sociedade enquanto não puder interferir nos mecanismos de poder que atuam à margem do Estado, na microestrutura das relações sociais. 
De acordo com o texto acima, analise as asserções a seguir. 
Há formas de opressão que não podem ser subsumidas aos mecanismos de coerção do aparelho do Estado 
porque 
só há no mundo real microrrelações de poder. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
A - As duas asserções são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. 
B - As duas asserções são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. 
     C - A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa. 
D - A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira. 
E - Tanto a primeira como a segunda asserções são proposições falsas. 
Questão 31 Acerca da investigação sobre o poder realizada por Foucault em Vigiar e punir, é mais adequado afirmar que: 
A) não se encontra ainda a elaboração de uma microfísica do poder, pois se trata de realizar a genealogia das grandes instituições penitenciárias. 
      B) poder e saber estão diretamente implicados: as relações de poder constituem sempre campos de saber; e saber sempre supõe e constitui relações de poder. 
C) a constituição do sujeito livre e capaz de conhecimento é o requisito fundamental para a análise e compreensão dos mecanismos do poder. 
D) a descoberta do poder disciplinar como inspirador do Panopticon é a realização que permite compreender o poder como apropriação. 
Questão 47 Michel Foucault, ao tematizar a questão do poder, em sua análise da soberania, afirma como prioritário: 
A) saber como se forma essa alma do corpo político unificado que é a soberania. 
     B) investigar como se constituem os sujeitos pelos efeitos do poder. 
C) compreender as motivações histórico-políticas que levaram à soberania. 
D) avaliar a multiplicidade de subdivisões de poder que antecederam à soberania. 
Questão 48 
Através dos princípios de justiça, como concebidos por John Rawls, deve ser: 
     A) efetivada a distribuição equitativa de bens básicos para todas as pessoas, independentemente dos projetos pessoais de vida e suas concepções de bem. 
B) enfatizado o conjunto dos bens primários, que consistem exclusivamente em: liberdade básica, renda, educação e saúde. 
C) reconhecida uma distribuição não eqüitativa de bens básicos para todas as pessoas, mas apenas dos bens primários que são o auto-respeito e a auto-estima. 
D) implementada a distribuição eqüitativa de bens básicos para todas as pessoas, os quais dependem dos projetos pessoais de vida, mas não das concepções de bem. 


Habermas, Jürgen (1929)
QUESTÃO 33 - Ao argumentar a favor de sua Ética do Discurso, Apel e Habermas confrontam o cético moral com o que chamam uma contradição performativa. Segundo os autores, o interlocutor cético que procurar defender sua perspectiva perante os demais já estará comprometendo-se com os princípios da ética do discurso. 
Com base na afirmação acima, julgue os itens subseqüentes, a respeito dos princípios da ética do discurso. 
I - São pressupostos de todo e qualquer discurso. 
II - Exprimem regras semânticas da linguagem. 
III - Exprimem pressupostos do discurso de fundamentação racional. 
IV - Tipificam uma forma de ceticismo moral. 
V - Tornam possível o estabelecimento de uma situação de fala ideal. 
Estão certos apenas os itens 
A - I e II. 
B - II e III. 
C - III e IV. 
      D - III e V. 
E - IV e V. 

04- "De acordo com a ética do Discurso, uma norma só deve pretender validez quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um Discurso prático, a um acordo quanto à validez dessa norma". 
Fonte: Habermas, J. Consciência moral e agir comunicativo. Tradução de Guido A. de Almeida. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989, p.86. 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a Ética do Discurso de Habermas, assinale a alternativa correta: 

a) O princípio possibilitador do consenso deve assegurar que somente sejam aceitas como válidas as normas que exprimem um desejo particular. 
b) Nas argumentações morais basta que um indivíduo reflita se poderia dar seu assentimento a uma norma. 
c) Os problemas que devem ser resolvidos em argumentações morais podem ser superados apenas monologicamente. 
d) O princípio que norteia a ética do discurso de Habermas expressa-se, literalmente, nos mesmos termos do imperativo categórico kantiano. 
      e) Uma norma só poderá ser considerada correta se todos os envolvidos estiverem de acordo em dar-lhe o seu consentimento. 

Alexander Baumgarten,
Questão 34 Alexander Baumgarten, no século XVIII, empregou pela primeira vez o termo "Estética" referindo-se à disciplina filosófica que tem como foco de estudo: 
     A) a essência do belo. 
B) a questão do corpo. 
C) a análise das obras de arte. 
D) a contemplação da natureza. 

 Kierkegaard
26) Sobre o existencialismo, marque a alternativa CORRETA. 
a) Para os existencialistas, existir é sinônimo de ser. 
        b) Soren A. Kierkegaard foi responsável por fundar as bases do pensamento existencialista. 
c) Segundo Sartre, o ser humano não tem liberdade suficiente para fazer escolhas e tomar decisões. 
d) Os existencialistas aceitam as normas que lhes são impostas de fora. 
e) Para Kierkegaard, só é possível compreender a existência humana com o auxílio da razão. 
____________________________________ 
Outros

Marque (V), Verdadeioro ...............
(...) a função da ideologia é a de apagar diferenças e fornecer aos membros da sociedade o sentimento da identidade social, encontrando certos referenciais identificadores de todos e para todos, como, por exemplo, a Humanidade, a Liberdade, a Igualdade, a Nação, o Estado. 
Marilena de Souza Chauí. O que é ideologia (com adaptações). 
Considerando o texto acima, é correto afirmar que, para a sua autora, 
86 - a ideologia tem por função assegurar a coesão dos membros da sociedade, enquanto oculta a realidade como, por exemplo, das diferenças de classe. (V)


24- "A Sociedade, o Indivíduo e a Educação que Temos e Queremos". 
(Por Rodiney Marcelo Braga dos Santos - Colunista Brasil Escola) 
I. Nossa perspectiva em relação à sociedade é estarmos inserida em uma sociedade mundial que não necessita mais de fronteiras, na qual todas as pessoas possam se deslocar livremente e existir em qualquer lugar o direito de permanência universal. 
II. Na Comunidade Primitiva, relacionando-se com a terra, com a natureza entre si as pessoas se educavam e educavam as novas gerações; não havia escola. Na Antiguidade, com o aparecimento de uma classe social ociosa, surge uma educação diferenciada, surge a escola. Só tinham acesso à escola as classes sociais ociosas, a maioria que produzia continuava se educando no próprio processo de produção e da vida. 
III. É na sociedade moderna que se forma a ideia de educação para formar cidadãos, escolarização universal, gratuita e leiga, que deve ser estendida a todos; a escola passa a ser a forma predominante da educação. 
IV. A superação dessa sociedade visa à formulação de um projeto emancipatório que pretende construir uma nova sociedade que vá além do valor, do dinheiro, da mercadoria, do trabalho, do Estado e da política. 
Assinale a alternativa correta: 
A) Apenas as alternativas I e III estão corretas 
      B) Todas as alternativas estão corretas 
C) Todas as alternativas estão incorretas 
D) Apenas as alternativas II e IV estão corretas 


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Questão 29 
A respeito das competências e habilidades a serem desenvolvidas pela disciplina Filosofia, conforme as Orientações Curriculares para o Ensino Médio da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (2006), marque V para as verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Ler de modo filosófico textos de variadas estruturas. 
( ) Conhecer toda a história da filosofia, articulando cronologicamente as correntes e as doutrinas. 
( ) Articular conhecimentos filosóficos com a realidade social, política e cultural. 
( ) Apreender integralmente os períodos filosóficos, assimilando-os segundo as ideologias correntes. 
Assinale a sequência correta. 
      [A] V, F, V, F 
[B] F, V, V, F 
[C] V, F, F, V 
[D] F, V, F, V 

Questão 50 
As ciências humanas surgiram depois que as ciências naturais estavam constituídas e já haviam definido a ideia de cientificidade, é INCORRETO afirmar que: 
A) as ciências humanas, assim como as ciências naturais, para nascerem, tiveram que se libertar da esfera da metafísica. 
      B) o historicismo estuda os fatos humanos com base no método da observação-experimentação, usado nas ciências naturais. 
C) as ciências naturais e as ciências humanas, no século XIX, tiveram como fonte científica comum a teoria evolucionista (darwinismo). 
D) as ciências sociais (Antropologia e Sociologia), ao surgirem, apoiaram-se nas teorias naturais para os estudos dos fatos humanos. 
E) a separação entre sujeito e objeto do conhecimento é a base da ideia de objetividade, tanto nas ciências naturais, como nas ciências humanas. 

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